Be Mine - Terminada escrita por Miss Malfoy


Capítulo 21
What Goes Around Comes Around...


Notas iniciais do capítulo

Em primeiro lugar devo MIL desculpas a voce^s por ter ficado um MÊS sem postar nada! É que vocês tem que entender que de vez em quando a gente faz besteirinhas e fica de castigo do computador por um mês...
Mas tirando minhas estripulias, vamos para a história, e para o novo capítulo.
Enquanto eu estava de castigo, escrevi e reescrevi esse cap. umas trezentas vezes, tentando fazer ele ficar extremamente perfeito, reparem que eu disse tentando, então não fiquem muito animadas... =)

Só posso adiantar, que vai ser intenso, porque é um reconcilhiação, e quis tentar demostrar todo o amor que eles sentem um pelo outro, tentei deixar esse capítulo suuuper cheio de emoção, então tomara que gostem.


Boa Leitura!



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Justin me pressionava contra a parede ao mesmo tempo em que me beijava com todo o desejo estocado em seu corpo por dezesseis anos.  Eu queria pela primeira vez em nosso relacionamento passar de só beijos, eu queria mais.

-Justin... – gemi baixinho, sem forças para falar o resto.

Nossos corpos estavam unidos e eu não sentia o frio da água da chuva, sentia apenas o calor corporal, o toque de suas mãos, que passeavam por tudo, e seus lábios, incrivelmente macios.

Cada vez que seus dedos passavam por meu corpo eu sentia um arrepio percorrendo todo meu corpo.

Justin jogou a mochila que carregava nas costas em algum canto da sala e me carregou até o andar de cima, onde tateou a parede a procura da porta de meu quarto. Chegando no mesmo, ignoramos o escuro e nos jogamos na cama, inconscientes do que estávamos fazendo: Nos deixando levar pelo desejo.

Eu arranquei a camiseta dele, e abrindo os olhos pela primeira vez desde que tínhamos começado com aquilo, cheguei no paraíso. Ele não era super malhado como muitas garotas poderiam preferir, ele não era bronzeado, ele não era o tipo de todas, mas ele era perfeito para mim. A pele branca, toda molhada por causa da chuva, sem músculos definidos, os cabelos perfeitos grudados a testa, a respiração ofegante e nos olhos tinha algo selvagem, algo feroz. Então meu olhar encontrou o seu, os olhos castanhos encararam meus olhos verdes numa parada repentina de movimentos, onde dizíamos tudo o que estava preso na garganta mesmo sem emitir um único som. Eu amava aquele garoto, e todo o esforço que tinha feito para esquecê-lo ia pelo ralo naqueles minutos imortais que teríamos de prazer mútuo e incondicional.

Ele estava deitado sobre mim, encaixado no meio de minhas pernas, e sustentava meu corpo pela minha cintura, que ele segurava como se eu pudesse ser algum tipo de alucinação ou algo assim. Justin grudou sua testa na minha, e eu pude sentir o ritmo de sua respiração e o hálito fresco batendo na superfície de meu rosto.

-Prometa que nunca mais vai me deixar? Que nunca mais vai fugir de mim? – ele falou baixo.

-Só se prometer que nunca mais vai ferir meu coração.

-Eu prometo, prometo que vou fazer de tudo para ser perfeito. – dei uma risadinha.

-Mais perfeito? Pensei que fosse impossível.

-Não sou perfeito. Tenho mais defeitos do que você pensa.

-Não tem não. Você é perfeito. – ele fechou os olhos e deu um sorriso. – Para mim. – acrescentei.

-Por isso te amo. Porque somos perfeitos um para o outro.

Ele me beijou de novo, e eu delirei ao sentir aqueles lábios macios que tanto conhecia, e que tanto tinha sentido falta, as mãos dele voltaram a passear por minhas pernas e pelas laterais de meu corpo. Logo o beijo se tornou cheio de desejo novamente, e estávamos completamente dominados por aquele sentimento.

Ele beijava meu pescoço freneticamente, enquanto minha respiração se acelerava a cada segundo me fazendo gemer por sentir o prazer que aquilo me proporcionava. Ele arrancou minha blusa e continuou o caminho de seus beijos até minha barriga, sempre acariciando minhas pernas. Justin subiu sua cabeça para meu pescoço novamente, e abriu o fecho de meu sutiã branco de renda devagar, fazendo com que meus seios literalmente pulassem para fora, onde ele os segurou. Parecia que tinham sido feitos para se encaixarem ali, cabiam perfeitamente ali em suas mãos.

Ele beijou meus lábios novamente, ainda massageando meus seios enquanto eu, com muito esforço, descia minhas mãos trêmulas para tirar sua calça jeans. Abri o botão da calça com dificuldade, e a deslizei por suas pernas deixando a boxer preta extremamente colada aparecer.

Ele se livrou da calça que estava em seus calcanhares, e voltou a se encaixar entre minhas pernas, beijando meus seios desta vez. Calafrios intensos percorriam meu corpo, como se eu estivesse com frio, mas eu sentia algo muito melhor do que frio, sentia algo irrefreável e insaciável, porque precisava que ele me saciasse. Justin Bieber tinha que me mostrar do que era capaz.

Eu gemia quando os movimentos eram intercalados por beijos ou chupões, e curtia cada segundo daquilo. Agora a água da chuva se mesclava com as gotículas de suor que começavam a aparecer por nosso corpo, e minhas calças estavam deslizando para fora da cama e de nosso alcance também.

Agora ele agarrava minhas coxas me trazendo para mais juntos dele, me lembrando que estávamos separados pelo fino tecido das roupas de baixo. E o que em minutos atrás me satisfazia se tornava banal agora, porque eu queria muito mais, queria tudo o que ele podia me dar, queria que ele nunca fosse embora e que ficássemos ali para sempre, nos amando e sentindo aquele maravilhoso desejo e prazer. Porque eu desejava aquele garoto, e mais do que nunca eu sentia que aquelas três palavras tinham um efeito imenso em mim. Eu o amava. Mais do que já amei.

-Eu te amo... Te amo muito... – eu falava, entre uma puxada de ar e outra.

-Eu também... Te amo muito... – ele falava entre um beijo e outro.

-Por favor, chega dessa tortura... – gemi incontrolável. – Por favor, me tenha... Agora.

Ele me puxou mais para perto de si, pressionando nossos corpos novamente, juntamente nossas partes íntimas, fazendo cada parte do meu corpo gritar em protesto, querendo que aquilo acontecesse logo. Ainda beijando toda a extensão de meu pescoço, ele deslizou suas mãos para a última parte de roupa que nos cobria, e tirou minha roupa de baixo devagar, ao mesmo tempo em que eu tirava sua boxer.

Ele roçou de leve sua parte íntima na minha, me fazendo dar um gemido de desespero, provocando uma risadinha rouca e sexy da parte dele.

-Eu nunca mais vou te deixar. Prometo. Porque você é a garota da minha vida Jacque Mason.

Ele me possuiu por completo naquele momento, e senti algo que nunca senti antes. Tudo o que eu já tinha vivido não se comparava a aquilo. Sorvei da mais incrível sensação, sentindo o prazer mais intenso de todos, arranhando as costas dele sem o mínimo de pudor.

Justin começou a se movimentar dentro de mim, os olhos fechados com força, e meu prazer só aumentava junto com a minha respiração que estava completamente descontrolada. Ele ia para trás e para frente, e eu usufruía da maravilhosa sensação de arranha-lo e ver que ele estava sentindo tanto prazer quanto eu.

-Justin...

Eu experimentei mais uma sensação maravilhosa. Um alívio repentino tomou conta do meu corpo, e eu relaxei todos os nervos ficando completamente mole. Justin saiu de dentro de mim, e se jogou ao meu lado na cama ofegante. Ele passou a mão pela minha cintura, e me puxou para seu abraço. Eu não podia estar mais realizada que aquilo.

-Eu... Te... Amo. – ele falou.

-Era tudo o que eu precisava. – levantei a cabeça de seu peitoral suado, e fitei seus olhos. – Justin eu te amo. Te amo muito. E não me importo com mais nada, não posso mais deixar de ficar com você.

Ele me olhou pensativo.

-Você não precisa jogar tudo pro alto por minha causa Jacque. Eu também te amo muito, mas não quero que acabe com a sua vida por mim...

-Olha o que você fez hoje. Por mim. Ninguém nunca fez isso por mim. E eu não vou estar acabando com a minha vida, vou estar seguindo com ela, porque você é minha vida agora.

-Sou? – ele falou com um meio sorriso.

-É. Você é minha vida.

-E você é a minha.

Deitei minha cabeça em seu peito novamente, e fechei meus olhos. Eu me sentia amada. Me sentia de um jeito que nunca me senti antes, porque eu só ficava assim quando estava com ele, esquecia de tudo e simplesmente curtia minha vida. Sabe quando você joga os problemas para o alto por uma noite? Eu jogava tudo para o alto quando estava com ele. Eu vivia em uma realidade alternativa, em um mundo que não era meu, mas que eu fazia de tudo para que fosse.

-É melhor a gente se trocar. – disse de repente, recobrando o juízo. – Minha mãe pode chegar a qualquer momento, e...

Eu comecei a me levantar, mas ele me puxou para si de novo, e me abraçou mais forte do que antes.

-Não... Vamos ficar aqui mais um pouco. Ainda são dez horas, sua mãe com certeza não vai chegar as dez horas, vai?

-Não, ela foi num casamento, mas...

-Jacque, relaxe um pouco. Fica comigo.

-Eu... Eu... Ok, mas só mais um pouco Bieber.

Eu percebi ele sorrir sob o beijo que deu na minha bochecha, e relaxei um pouco. Ficamos abraçados por um tempo indefinido, apenas usufruindo da sensação de estarmos juntos novamente, que era aonde sempre devíamos estar um ao lado do outro.

Então eu estava no escuro. E eu olhava para os lados sem saber para onde ir, sem saber aonde estava. Estava ficando desesperada.

-Justin?! – eu chamava no além.

Ninguém me respondia.

-Justin?!

Novo silêncio. O que eu estava fazendo ali? Que lugar era aquele? De repente ouvi passos, o medo crescendo em meu peito, e alguém começou a se materializar no escuro... Era ele.

-Justin!

Corri ao seu encontro, pronta para pular em seus braços, mas eu o atravessei e cai de bunda no chão. Ele não era sólido. Era um fantasma.

-Justin... Por que... Porque você...O que você é?

Ele não me respondia. Era como se não escutasse nenhuma palavra que eu dizia. Estava pálido, e seu rosto demonstrava uma tristeza sem fim. Porque ele estava triste? Porque ele não me escutava? Que lugar era aquele? Eu continuava ali sentada no chão, sem reação para o que estava acontecendo. Então ele começou a caminhar até mim, quando chegou do meu lado, estendeu a mão pálida para mim. Não pensei duas vezes em aceita-la e ela era sólida. Ele me levantou e me encaixou em seu abraço.

-Justin... O que é isso? – perguntei.

Mais uma vez, ele não me respondeu.

-Justin, por favor fale comigo. Eu... Preciso de você.

Ele não dizia nada. Parecia que não tinha voz, ou como eu tinha deduzido antes não me escutava. Porque?

-Jacque?

Abri meus olhos vagarosamente, e me encontrei no escuro novamente. Ainda estávamos no meu quarto, ainda podia sentir cada parte do corpo dele colada no meu, ainda podia sentir o calor e o suor... Tinha sido um sonho.

-Amor, tudo bem? - ele perguntou, levantando-se e me analisando melhor.

Eu me sentei, e escondi o rosto com as mãos tentando fazer com que ele não visse o meu repentino ataque de choro. Eu tinha medo que ele sumisse, tinha medo que aquilo fosse apenas uma miragem mas aquilo era ridículo. Senti os braços molhados e quentes dele enlaçarem a minha cintura, e antes que pudesse impedir me joguei em seu ombro e chorei. Chorei tudo o que já devia ter chorado antes, chorei todo o medo que tinha, porque Justin Bieber era mais do que só um caso de amor para mim. Pode parecer uma coisa boba quando se ouve de fora, porque temos apenas 16 anos, mas se você nunca amou ninguém de verdade, não sabe como é.

-Hey, hey, Jacque... O que foi? O que você sonhou? Foi tão ruin assim? - ele pegou meu rosto, e me obrigou a olhar para seu rosto perfeito. - Você ficava sussurrando meu nome... Com agonia.

-Eu... Sonhei que... Você não era você. Você estava lá, mas não estava! Eu estou com medo Justin, com medo de te perder.

Ele afagou meus cabelos com um sorriso doce em sua face.

-Eu te amo. E não vou deixá-la esquecer isso nunca mais.

Me aconcheguei nele, e ainda de olhos fechados fiz uma pergunta infantil, inocente, porém cheia de significado:

-Você promete que nunca mais vai me deixar... Sozinha?

-Eu prometo meu amor, prometo que nunca mais vamos ficar separados.

-Então tudo bem. - disse rindo.

Enxuguei as lágrimas no dorso da mão, e me levantei, ainda tentando enxergar sob a penumbra do quarto. Avistei nossas roupas, espalhadas por todos os cantos, completamente molhadas. Isso sim era um problema em desenvolvimento.

-Precisamo tomar um banho... Você tem roupas secas?

-Sim, lá embaixo na mochila.

-Então, pega ela e sobe, eu vou primeiro.

-Hey, como assim primeiro? Pensei que tinha dito que não queria mais ficar sozinha...

Eu ri de leve, de um jeito juvenil, e caminhei para o banheiro. Quando a água quente entrou em contato com meu corpo cada músculo se relaxou. Fechei meus olhos e tentei reviver cada momento daquela noite. Eu amava aquele garoto. Amava mais que tudo, e estava disposta a correr todos os riscos para manter um relacionamento com ele. Fiz um coração com os dedos no azuleijo embaçado pelo vapor da água.

-É pra mim? - a voz dele me perguntou.

-Pra quem mais seria?

Senti seus braços envolverem minha cintura, e seu corpo se colar ao meu. Enquanto ele estivesse ao meu lado, tudo estaria bem.


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Notas finais do capítulo

Gostaaaaaram????????????
Olha, me digam se ficou muito meloso, me digam se ficou muito clichê!
Ou se vocês amaram! (Olha eu aqui alimentando esperanças...)


Beijõooes doces pra vocês!
( Gente, mas alguém aqui acha o Xavier Samuel MARA? Só uma perguntinha pra tentar descontrair... hehehe! )



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