I Can Feel escrita por Cihh


Capítulo 21
Capítulo 21 - Sexta à Noite


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Capítulo novo para vocês. Eu queria fazer um comunicado legal: estou trabalhando em mais duas fics agora. Talvez eu poste elas, então fiquem atentos. Bem, boa leitura e beijinhos.



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Nós poderíamos estar juntos

Mudar o mundo para sempre

Fazer tudo isso juntos

Eles estão sempre me dando aquela olhada

    (Friday Night)

 

POV Thomas  

Abro a porta da casa de Isa e vejo Sarah de olhos fechados sentada no sofá. Ela abre um dos olhos e sorri para mim. 

—Oi Thomas! Estou tentando meditar. Isa está lá em cima. –Ela volta a fechar os olhos e faz um barulho estranho com a boca. Decido deixá-la para lá e subo as escadas em direção ao quarto de Isa. No caminho, passo em frente ao quarto de Lucas. A porta está aberta e consigo vê-lo deitado na cama, olhando para o teto. Faço uma carranca quando ele olha para mim. Ele me imita. 

—O que você quer? –Ele pergunta, levantando o pescoço. 

—Nada com você. 

Sigo meu caminho, mas paro ao me lembrar de que nunca estive no quarto de Isa. Não sei nem qual dos quartos do segundo andar é o quarto dela. 

—É o ultimo do corredor. –Ouço a voz de Lucas vindo do primeiro quarto. –Nunca veio aqui? –Ele pergunta, cínico.  

Ignoro a pergunta e vou até o último quarto. Bato na porta e espero por uma resposta. 

—Pode entrar! –Ouço Isa gritar e abro a porta, olhando pra os lados. Isa sai do banheiro enrolada em uma toalha roxa e solta os cabelos, que caem completamente lisos por suas costas. Encaro-a enquanto fecho lentamente a porta do quarto. Ela fica levemente vermelha e eu sorrio. 

—Pare se me olhar assim... –Ela desvia o olhar e meu sorriso aumenta um tanto. 

—Está com vergonha? –Caminho para mais perto dela e seguro seus braços, prendendo-os ao redor do meu quadril. Lhe dou um beijo demorado enquanto passo a mão por seu cabelo impecável.  

—Não... –Ela se afasta de mim, segurando a toalha firmemente contra o corpo. Levanto os braços e me viro de costas. 

—Tudo bem. Não vou olhar. 

Olho para baixo e ela fica alguns instantes parada, mas ouço a toalha caindo no chão do quarto e me esforço para não me virar. 

—Pronta? –Pergunto. Ela emite um ruído em resposta e eu interpreto isso positivamente. Quando me viro ela está terminando de colocar uma blusinha preta, já vestida. Faço uma cara de desapontamento.

—O que?  

—Achei que ia conseguir ver alguma coisa. –Falo, brincando. Ela revira os olhos, mas reconheço um brilho de divertimento em seu olhar. 

—Pode deitar na cama. Eu tenho que me maquiar ainda. 

Sorrio e olho para a cama arrumada na minha frente. É uma cama de casal, com um edredom rosa e preto por cima. Parece fofinho. Sento-me na cama e tiro os tênis no tapete que rodeia a mesma. Olho para ela, inclinada sobre um espelho iluminado enquanto passa um líquido no rosto. Deito-me e prendo as mãos atrás da cabeça, relaxando um pouco. O quarto de Isa transpira riqueza, mas é confortável. As cores são agradáveis, não muito pesadas, e não há muita mobília, apesar de ser um quarto bem grande. Fico deitado por um tempo, até começar a me sentir entediado. 

—Ei, Isa. Venha aqui. Não quer fazer alguma coisa mais divertida?  

Ela se olha no espelho mais uma vez e se vira para mim. Bem, sinto-me feliz por Alex ter escolhido uma garota tão bonita para essa aposta. 

—Tipo?  

—Vem aqui que eu te mostro. –Faço um sinal com o dedo para ela se aproximar. Ela morde o lábio, mas vem até mim, pulando ao meu lado na cama. Puxo ela para perto do meu corpo e começo a beijá-la. Ela se solta de mim depois de alguns instantes.

—A sua única opção de divertimento é beijar?

Levanto as sobrancelhas. –Bem, sim. Não é culpa minha. Estou caidinho por você.

—E você diz isso para todas as garotas, imagino. –Ela se deita ao meu lado, me olhando.

—Na verdade não. Quem costuma cair por mim são elas.

Ela revira os olhos. –Convencido! Parece até Luke...

Fecho a cara e olho para cima. –Não me compare a ele.

—Tudo bem. –Ela se levanta e pega dois sapatos de salto alto pretos e coloca-os nos pés. –Acho que é melhor nós irmos.

Me levanto também e me espreguiço, levantando os braços. Coloco meus tênis de volta e ela para na minha frente. Isa prendeu o cabelo em um rabo de cavalo alto e está com um batom vermelho matador. Estreito os olhos.

—Eu não devia te deixar sair de casa assim.

—Vamos logo! –Ela pega a bolsa e começa a sair do quarto, mas eu a puxo para mais um beijo.

—Vamos então. –Eu digo depois que a solto, sorrindo.

 

A casa de Vanessa é grande. Não tão grande quanto a de Isa, mas é grande. E está lotada.

—Ela convidou a escola inteira? –Alex pergunta, abraçando Evey. Nós nos sentamos e uma das mesas improvisadas na parte de trás da casa, perto da piscina. Marcos chega trazendo algumas bebidas e as deixa em cima da mesa.

—Onde estão Isa e Luke? –Evey fala, tentando se fazer ouvir através da música alta.

—Ele viu uns amigos e foi cumprimentá-los assim que a gente chegou. Isa foi com ele, mas ela disse que ia achar a gente.

Nath também abraça Marcos e pega uma lata de cerveja.

—Você bebe? –Evey pergunta para ela, apontando para a latinha em sua mão.

—Eu sim. Não sou eu quem dirige mesmo. –Ela dá de ombros e abre a lata, tomando um gole em seguida.

—É por isso que eu não dirijo, docinho. –Alex pisca para Evey e também pega uma lata da mesa.

—Ah! Eles estão ali! –Isa aparece segurando Lucas pelo braço e eu franzo a testa. Eles chegam perto de nós. –Gente, esse é Luke. Ele é um amigo meu e de Evey. Esses são Alex, Marcos e Nath.

Evey se solta de Alex e joga os braços ao redor do pescoço e as pernas no quadril de Luke. Eles ficam assim alguns segundos até ele tirar ela de cima dele.

—Você é irmã de Fernanda? –Luke pergunta para Nath, que acena com a cabeça. –Ah, você se parece com ela. Eu sou amigo de Léo.

—Prazer. Ela ficou tão triste quando ele voltou para Campinas... Mas ela daqui a pouco vai para a França também.

Ele concorda com a cabeça e cumprimenta Alex, que no começo parecia carrancudo pela demonstração de afeto de Evey, mas já parece mais calmo. Evey volta a se sentar ao lado de Alex, sorridente por rever o amigo. Então Luke se volta para Marcos e o encara por alguns instantes, como se o conhecesse de algum lugar.

—Você é Marcos Ward? –Ele pergunta e Marcos faz que sim e sorri.

—Nós nos conhecemos? –Marcos pergunta, estreitando os olhos quando estende a mão para ele apertar.

—Eu sou Lucas Galoni. Acho que não nos conhecemos, mas eu já fui na sua casa. –Ele dá uma risada. –Seu pai é advogado da empresa dos meus pais.

—Ah! Você é o filho dos Galoni... Eles estão na Itália, não é?

—Sim. Foram visitar a família.

Ele se senta em uma das cadeiras da nossa mesa e fica conversando com Marcos.

—Nossa, acho que nós temos a maior roda dos futuros ricaços da cidade. –Nath sussurra para Alex, que faz cara de interrogação junto com Evey.

—Por que? –A ruiva pergunta, olhando em volta.

—O pai de Marcos é dono do maior escritório de advocacia do país. Lucas é herdeiro dos Galoni, Isa é filha dos Ferrarz e de todo o império comercial deles e Thomas é o futuro (ou não) dono de uma das maiores construtoras do país. Incrível.

—É isso que dá estudar em uma escola de riquinho. Fala sério! –Evey cruza os braços e Alex afaga seu braço.

—Meu pai é contador. –Ele diz, rindo.

—Construtora? –Lucas para de falar com Marcos por um minuto e dirige seu olhar para mim. –Ei, qual é o seu nome?

—Thomas Menezes. –Falo sem olhar para ele. Ele franze a testa e Isa suspira, mas não diz nada.

—Esse não é o seu nome inteiro. –Nath diz e eu faço uma careta para ela. Nath sempre diz que eu não devia ter vergonha do meu nome nem do meu pai. Mas idiotas como Lucas não merecem saber. 

Franzo os lábios e cerro o punho sobre a mesa. Alex puxa o cabelo para cobrir o rosto, sinal de que está nervoso.

—Thomas e o pai não são muito próximos. –Isa fala, pousando a mão sobre a minha.

—Ah, sim. Sinto muito. –Ele volta a falar com Marcos. Evey olha de um jeito estranho para mim, depois para Alex e para Isa.

—Ei! Ninguém falou isso para mim! Ninguém me conta nada...

Alex dá uma risada e beija o alto da cabeça de Evey. Desvio meu olhar para a piscina e vejo algumas pessoas passarem por nós, nos olhando com curiosidade. Passo meu braço ao redor da cadeira de Isa e me inclino para beijá-la.

—Ah, pelo amor de Deus. Façam isso em outro lugar. –Evey chuta minha perna embaixo da mesa e eu sorrio e pisco para Alex. Ele a puxa para um beijo também e ela fica calada. Acho que isso bastará para nós sermos o novo assunto mais falado na escola. É isso mesmo que vocês estão vendo. Thomas e Alex, os maiores partidos do ensino médio estão namorando agora. Sinto muito, meninas.

Infelizmente, essa pequena demonstração de carinho atrai um enxame de... Vacas. Na verdade um enxame de uma só.

—O que está acontecendo? –Vanessa pergunta irritada, perto da piscina. Me afasto um pouco de Isa e olho para Vanessa com meu pior olhar.

—Tem regras na casa que impeçam casais de trocar um pouco de saliva? –Pergunto o mais cinicamente possível. Alex solta Evey e puxa o cabelo preto de leve.

Vanessa respira pesadamente e eu paro para observá-la um pouco melhor. Ela está com saltos vermelhos altíssimos e um vestido curto da mesma cor. O cabelo loiro está liso e solto e ela usa várias joias nos braços e pescoços.

 -Você está mesmo com essa garota? –Ela pergunta, em um misto de irritação e mágoa. Reviro os olhos e sinto a mão de Isa em meu braço e sei que ela vai começar a falar, mas a voz de Evey começa primeiro.

—Sério, garota. Você é tão irritante. –Evey diz, enrolando os cabelos ruivos. –Por que você não desiste? Thomas não te quer mais. Vai procurar outro garoto para... Fazer coisas de Vanessa. –Ela dá de ombros, como se as coisas de puta em questão não a interessassem.

—Essa casa é minha e eu posso expulsá-los quando eu quiser. –Vanessa diz, estreitando os olhos.

—Opa, opa. Vamos acalmar os ânimos. –Luke diz, se levantando da cadeira. Ele é um pouco maior que eu, provavelmente beirando os um metro e oitenta e cinco. Ele pisca para Vanessa de forma sedutora. –Nós não vamos causar mais nada. Nós todos vamos ficar aqui de boa, curtindo a música e as bebidas. –Ele ergue as sobrancelhas para Vanessa. –A senhorita não precisa se preocupar conosco. Eu mesmo cuidarei para que nada aconteça.

Vanessa parece ter se esquecido completamente que o que a atraiu para nosso grupo foi meu beijo molhado com Isa, e não qualquer baboseira que Lucas está querendo evitar, pois ela apenas faz que sim com a cabeça e sorri docemente. Esse é o efeito que ele causa nas vacas de plantão?

 *****

POV Isa

Vanessa foi embora de dar um pouco em cima de Luke e todos ficaram satisfeitos. Após vários minutos entediantes de musica ruim e de conversas chatas, eu me voluntario para pegar mais algumas bebidas na cozinha, afinal, Alex, Nath e Luke estavam tomando todas que estavam na mesa. Luke ainda não foi para sua casa (ele mora na cidade vizinha) pegar seu carro, e ele deve estar feliz por não ter feito isso, pois ainda pode beber livremente. Bem, não tão livremente, porque acredito que se ele resolver vomitar no carro de Thomas... Ele vai se arrepender amargamente de todos os goles que deu. No caminho vejo Matt conversando com um garoto perto da escada. Vou até eles e dou um abraço em Matt.

—Oi.  Que horas chegou? –Pergunto para ele, olhando de relance para o garoto ao seu lado. É aquele loirinho fofoqueiro amigo de Matt. Eu sinceramente não sei porque os dois são amigos.

—Agora há pouco. Já ia procurar vocês. –Ele diz. Está bonito hoje. Passou gel no cabelo, deixando um topetinho na parte da frente. Está sem os óculos e os olhos castanhos estão brilhando.

—A gente tá na parte de trás da casa, em uma mesa perto da piscina. Eu vou pegar umas bebidas. Vem comigo?

—Certo. –Ele se despede do loirinho e me segue de perto. Andamos em silêncio, passando por algumas pessoas dançando no meio da sala que se tronou uma pista de dança. Quando chegamos no lugar onde estão as bebidas, vou pegando todas as que pediram e passando para ele segurá-las.

—Ei, eu quero te contar uma coisa. –Ele diz, lutando para segurar todas as latinhas nos braços. Pego mais uma garrafa de chá gelado para mim e olho para ele. Recomeço a andar em direção à mesa do lado de fora.

—O que é? –Olho ao redor e vejo Luke falando com um grupo de garotos que não conheço. Vou até ele. –Espere um pouco, Matt.

—Aquele é Luke?

—Sim! –Chego perto do grupinho e entro no meio. Todos eles olham para mim e Matt. –Oi gente.

—Ah. Pessoal, essa é minha amiga, Isadora. –Luke me apresenta para os garotos. São três no total, garotos diferentes dos que eu conheci no começo da festa. –Esses são meus amigos.

—Olá. –Um garoto ruivo com muitas sardas no rosto sorri para mim de um jeito sedutor.

—Ei, eu conheço você. –Outro garoto fala e eu me viro para olhá-lo. É o garoto que nos serviu hambúrguer no shopping. Ele está vestindo somente roupas pretas com correntes, e a sobrancelha com um piercing está levantada para mim.

—Eu me lembro de você. Max, não é? –Pergunto, sorrindo ao lembrar o quanto Thomas ficou desconfortável aquele dia. Se ele souber que ele está aqui...

—Isso mesmo. –Ele sorri também. O sorriso dele é bonito. O garoto ruivo bufa.

—Porra Max. Você sempre dá sorte...

Alguém pigarreia atrás de mim e me lembro de Matt. –Ah! Luke, aquele é Matt. Lembra? Eu falei dele pra você.

Luke olha por cima do meu ombro e acena para Matt, que tenta fazer o mesmo, mas não consegue devido as latinhas de cerveja então se contenta em mexer a cabeça.

—Bem, foi ótimo conhecer vocês. Tome. –Deixo a garrafa de chá nos braços de Luke, que me olha com um olhar de interrogação. –Leve isso para mim. –Vou pegando as latinhas dos braços de Matt e as deixando com Luke. Quando ele fica cheio, dou duas para Max e duas para o ruivo.

—O que é isso? –Max pergunta, olhando para as latinhas em suas mãos. Um outro garoto de cabelos compridos pega uma lata de cerveja das mãos de Luke e a abre.

—Levem isso para meus amigos lá fora, por favor? –Eu falo para eles, que dão de ombros.

—Tudo bem. Só porque você é uma gracinha. –O garoto ruivo diz, piscando para mim.

—Para com isso, mané. Olha a cara dela. –Luke dá um chute no ruivo, mas começa a rir.

—Tudo bem. Se você é a garota de Luke, eu vou respeitar isso. –Ruivo diz se virando com os outros para levar as latas. Max pisca mais uma vez para mim antes de seguir os outros amigos.

—Eu não sou a garota de Luke. –Eu falo, mas eles já não me ouvem. Me viro para Matt e o puxo para um murinho do lado de fora de casa, perto da entrada. Aqui é refrescante e a música não é tão alta, então é um bom lugar para conversarmos.

—Sobre o que você quer falar? –Pergunto para ele, que fica um pouco vermelho. Do jeito que conheço Matt, eu diria que é sobre garotas.

—Bem, é que eu acho que estou gostando de alguém. –Na mosca!

—Sério? De quem?

—Da Mia. Do B. Sabe?

Tento me lembrar. Mia McGrath é uma garota australiana que se mudou para o Brasil com uns doze anos. Ela está na sala de Thomas, mas acho que nunca falei com ela na vida. Lembro-me que seus cabelos escuros são curtos, um pouco abaixo das orelhas, seus olhos são grandes e azuis e ela tem um bronzeado bonito. 

—Sei quem é. Como vocês se conhecem?

—Eu estou dando aulas particulares de matemática para ela... E ela é tão linda. –Ele parece sonhador ao falar e eu sorrio, feliz por ele ter finalmente me superado.

—E você já tentou falar com ela sobre isso?

—Não. Eu sou um pouco tímido.

—Você acha que eu não sei? Ela vai vir hoje?

—Se os pais dela deixarem, sim. Eles são um pouco rígidos. Mas acho que gostam de mim.

Bem, não é difícil acreditar nisso. Matt é bem do jeito que as mães imaginam o namorado das filhas: é ligeiramente alto, bonitinho, inteligente, educado e vem de uma boa família.

—Que bom Matt! Se precisar de alguma ajuda, sei lá, pode me perguntar.

Ele sorri. –Estou feliz de ter começado a gostar de outra garota agora. Acho que nós dois não era mesmo para ser... E o seu namoro com Thomas?

—Nós ainda não estamos namorando de verdade.

—Ah não? Eu ouvi várias pessoas aqui na festa comentando sobre o namoro de vocês dois e de Alex e Evey. Muitas menininhas desiludidas, principalmente uma em especial chamada Vanessa.

—Acho que eles podem pensar o que quiserem. Mas eu gosto dele. E acho que ele também gosta de mim.

—Espero...


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