Minha Outra Metade escrita por Aquariana Doida


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

E ae povo! o/

Bom, estou de férias (uhuuu), mas estou indo para casa de mamis passar o natal, e lá não tenho internet :(... mas irei aproveitar para escrever e terminar a história, para postá-la semana que vem quando volto o/

Feliz Natal a todos! E semana que vem estou de volta! Vamos para o capítulo! o/



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O sol despontava por trás das montanhas. O dia ia amanhecendo lentamente. As pessoas aos poucos começavam seus afazeres. Os primeiros raios de sol entravam através da cortina, levemente iluminando o recinto. Nanuki estava estirado em um grande e macio tapete no chão, perto da cama. A medida que os raios de sol invadiam o quarto, conseguia distinguir algumas coisas. Roupas estavam espalhadas pelo chão. Na cama, pernas estavam entrelaçadas. Braços se encontravam ao redor de outro corpo. Regina dormia tranquilamente sobre o peito de Emma. Apenas um lençol cobria o quadril das duas mulheres. Seus corpos nus pareciam apenas uma peça. A noite não fora longa, mas fora prazerosa o suficiente para ambas as mulheres saciarem momentaneamente a saudade que sentiam uma da outra.

Emma lentamente foi acordando, sentindo leves beijos em seu ombro direito. O qual havia servido de travesseiro para sua morena – Humm... – apenas gemeu inconsciente a loira. Regina sorriu feliz, deu mais alguns beijos no ombro e foi deixando um rastro de beijos até chegar ao pescoço da loira, e depositar mais alguns beijos ali. Então enterrou seu rosto no pescoço de Emma e suspirou contente.

— Como eu senti falta disso tudo... – veio a abafada voz rouca de Regina, e como resposta, sentiu a mão de Emma deslizar pelas suas costas em uma carícia – Senti falta de seu abraço... – apertou mais a loira – Senti falta de seu cheiro... Do seu calor... Da sua presença... Senti tanto sua falta.

Emma apenas ouvia, e dava leves beijos na cabeleira morena. Aspirava profundamente, relembrando o cheiro do xampu de maçã que tanto sentiu saudades... Saudades daquela pele macia que sua mão calejada estava tocando, da pressão do corpo de Regina contra o seu enquanto dormiam, dos beijos de sua morena... Saudades de tê-la em seus braços como agora... Saudades da tranquilidade e serenidade que a presença dela lhe trazia... Saudades de estar em casa – Eu também senti muito a sua falta... Até em meus delírios devido a febre alta eu chamava por você... – comentou Emma fracamente.

— Eu te amo. – disse Regina assim que levantou seu rosto de se esconderijo e olhou profundamente nos verdes olhos de sua loira.

— Eu também te amo, e muito. – respondeu Emma e selou seus lábios com de sua morena. Elas não aprofundaram o beijo, pois sabiam que o dia ia ser longo e precisam se levantar. Minutos mais tarde e devidamente prontas, Regina havia ido até a cozinha pegar comida para ela, Emma e claro Nanuki, que assim que escutou as duas mulheres se levantarem também estava de pé as cumprimentando.

Elas estavam quase terminando o café da manhã, quando vieram leves batidas em porta. Regina se apressou em verificar quem era.

— Regina... – veio a voz de Mulan. Sem dizer nada, a morena abriu a porta do quarto, dando espaço para a mulher entrar – Bom dia! – cumprimentou Mulan ao entrar, e Nanuki veio ao seu encontro feliz – Olá para você também meu rapaz. – e fez um carinho em sua cabeça.

— Bom dia! – disse Emma se levantando.

— Regina, David já chegou e está na sala do trono juntamente com Merlin, Anna e Mérida... – começou a mulher do outro reino – E falou que só conversa com os três perante sua presença.

— Ai como ele é cabeça dura... – resmungou Emma – Tudo bem... Vão vocês lá para a sala e me esperem que questão de minutos estarei lá.

— Tudo bem... – concordou Regina – Então vamos! – saíram do quarto e caminharam para a sala do trono.

—SQ-

As duas mulheres caminhavam tranquilamente pelos corredores, indo em direção a sala do trono quando ouviram uma voz atrás delas.

— Regina!

Pesadamente a morena soltou uma longa respiração frustrada, e Mulan apenas a olhou. Pararam e se viraram, quando Mulan viu quem estava chamando a rainha, inconscientemente seus olhos se reviraram. Essa foi uma mania que “herdou” de Emma e de Regina - Está muito cedo para isso. – murmurou Regina entediada, apenas para Mulan escutar.

— Regina! – falou Daniel assim que se aproximou – Que bom encontrá-la casualmente a essa hora da manhã.

— Creio que casualmente não se encaixa no seu vocabulário. – respondeu a morena rispidamente.

— Como você queira pensar... – disse e se virou para a outra mulher – Daniel, rei de Cavalos Galopantes. – estendeu sua mão.

— Você está um pouco longe, não? – respondeu Mulan, sem nenhuma intenção de apertar a mão estendida – Ah perdoe-me meus modos... Mulan, Comandante da Armada do reino Floresta Adormecida. – se apresentou com um meneio militar, e ignorando completamente a mão estendida.

— Floresta Adormecida? – disse ele, retirando, sem graça, sua mão estendida – E o que faz aqui? – perguntou fingindo curiosidade.

— Desculpe-me, mas creio que isso não seja da sua conta. – respondeu Mulan, endurecendo sua postura – Meus assuntos não são para o seu conhecimento. - Daniel apenas ergueu suas mãos ao alto, em sinal de rendição.

— Com licença, mas tenho assuntos a tratar. – disse Regina, tentando se livrar daquela situação chata.

— Sem problema... – disse o homem – Mas quero que saiba que minha paciência está começando a se esgotar... E eu creio que você não está muito preocupada com isso.

— Você pode contar com isso! – disparou quando Regina voltou a caminhar, seguida por Mulan, virando o corredor.

— Ai que sujeito mais cretino. – falou entre os dentes a morena.

— Eu acrescentaria muito entrão também. – comentou Mulan.

Continuaram o caminho em silêncio até que finalmente chegarem as portas da sala do trono – Guardas! – chamou a rainha – Quero dois homens aqui na porta, e mais dois em cada entrada desse corredor, e não deixe ninguém entrar, a não ser a armada especial. – ordenou, e o homem apenas concordou com a cabeça, indo chamar mais cinco guardas para ficarem ali com ele, como a rainha ordenou.

 -SQ-

— Bom dia! – cumprimentou Regina assim que adentrou a sala e fechou a porta atrás de si, e caminhando até onde estavam os outros já reunidos – O que está acontecendo David, para que você peça minha presença?

— Bom dia, Regina. – cumprimentou o loiro – Eles me pediram urgência para conversar comigo e achei meio suspeito isso.

— E? – ela perguntou elevando uma sobrancelha.

David passou a mão na parte de trás do pescoço, nervoso – Ah Regina, depois de tudo que vem acontecendo, acho que devemos tomar precauções.

A morena soltou uma respiração profunda, tentando acalmar seus nervos, pois o encontro com Daniel não estava programado para aquela manhã, e a ameaça dele apenas a deixou mais irritada – Olá, sou Regina Mills, rainha de Maçã Escarlate. – se apresentou as três pessoas – Desculpem por não tê-los recepcionados ontem a noite, mas achei por bem acomodá-los, pois acho que fizeram uma longa viagem, e agora devidamente descansados e alimentados, podemos conversar melhor... Espero que as acomodações estavam a seus agrados.

— Olá majestade! – começou o homem – Eu sou Merlin... – apontou a mulher ruiva a sua esquerda – Essa é Mérida. – e apontou para a mulher a sua direita – E essa é Anna. – fez uma pausa – Não temos do que nos queixarmos das acomodações. E quanto ontem a noite, entendo sua preocupação para com as nossas pessoas, e eu agradeço... Sim, agora descansados a conversa fluirá melhor.

— E do que se trata essa conversa? – perguntou David ressabiado.

—Emma nos mandou aqui, para conversarmos com você. – falou Anna.

— Vocês estão de brincadeira conosco? - disse o homem loiro exaltado – Se for não tem graça.

— Por que você acha que estamos brincando? – questionou Anna confusa.

— Porque Emma está morta! – bradou ele.

— Você tem certeza disso? – veio uma voz ao fundo da sala, chamando a atenção de todos – Eu acho que suas informações não são compatíveis com os fatos. – Emma vinha caminhando de trás de uma cortina ao fundo da sala, ali havia uma passagem secreta possibilitando o traslado da loira dentro do castelo sem ser percebida.

David arregalou os olhos não acreditando no que estava vendo. Passou as mãos nos olhos, limpando-os e a olhando novamente – Não pode ser... – soltou ao perceber que seus olhos estavam vendo aquilo mesmo.

— O que? Eu não ganho um abraço? – brincou Emma se aproximando.

— Emma... – saiu correndo para abraçar fortemente sua amiga – Você está viva! Como isso é possível?

— Eu sou dura na queda. – brincou novamente assim que soltou seu amigo – Na realidade devo isso a aqueles três ali, eles me resgataram e cuidaram de mim quando precisei.

— Mas como? – ainda estava incrédulo.

— Resumo: fui emboscada, então amarrada e colocada sobre um cavalo, Daniel achou que me matou, fiquei boiando rio abaixo até que eles me acharam e me salvaram. E agora estou de volta e pronta para chutar a bunda dele.

— E nós vamos ajudá-la. – disse Mulan.

— Vocês sabiam que ela estava viva? – apontou para Mulan e Regina.

— Eu sabia devido a Mérida, que apareceu lá no castelo com um recado de Emma. – respondeu a mulher asiática – Mas eu não podia falar que ela estava viva. – acrescentou.

— Eu fiquei sabendo ontem, quando ela apareceu no quarto. – disse Regina.

— Bom o que importa é que estou de volta e vamos chutar Daniel e seus homens para fora de nosso reino de uma vez por todas. – comentou a loira com raiva – Vamos nos sentar e vamos planejar nossas estratégias, e vocês irão me atualizar sobre tudo.

Sentaram a mesa e todos estavam envolvidos no planejamento, e por fim decidiram que continuaria agindo discretamente eliminando os homens de Daniel com a ajuda dos guardas do castelo, Emma continuaria escondida até que sua presença fosse necessária, e ninguém mais poderia saber. David mandaria ordens para proibir a entrada das pessoas vindas de Cavalos Galopantes. Regina continuaria agindo como vem agindo com o homem. Mulan disse que seus homens já haviam eliminado mais cinco durante a noite, e também haviam dito que Daniel havia se encontrado com um de seus homens no jardim, logo que ela havia chegado ao castelo ontem. A intenção era que quando Daniel descobrisse que estava sem homens, ele estaria sozinho e cercado pelos homens do castelo, não tendo nenhuma escapatória. Continuaram ali conversando e armando o plano nos mínimos detalhes para que Daniel e seus homens não tivesse nenhuma chance contra eles. Tudo isso aconteceria sempre deixando Daniel achar que era senhor da situação.

—SQ-

Os dias foram se passando lentamente, e aos poucos os homens de Daniel foram diminuindo seu número. Daniel ainda tentava vez ou outra jogar seu charme para cima de Regina, mas sempre sem sucesso.

— Lady Cora. – chamou Daniel ao ver a mulher lendo seu livro, sentada no banco em um dos jardins do castelo.

— Oh Daniel, como vai? – disse assim que a mulher levantou seus olhos e viu o homem se aproximando – Que devo a honra de sua companhia?

— Vou bem... Mas poderia estar melhor. – respondeu ele pedindo permissão para sentar, que foi concedida prontamente.

— Por quê? – perguntou a mulher curiosa.

— Veja bem... – começou ele com cara de coitado – Eu estou mostrando a Lady Regina que tenho interesse em me casar com ela, mas ela declina qualquer pedido ou qualquer cortejo que eu faço. – suspirou tristemente.

— Oh meu bom moço... – disse Cora – Eu tive uma conversa séria com minha... E acho que você é uma ótima opção para ela, mas ela não me ouve.

— Mas você é a mãe dela, talvez se conversasse novamente com ela, quem sabe agora ela não te escutaria. – comentou ele - Sabe, eu só quero o melhor para ela.

— Eu também quero o melhor para ela... – suspirou profundamente a mulher mais velha – Ela herdou essa teimosice de seu pai... Ele era outro cabeça dura, não escutava ninguém, e só fazia o que achava que estava certo.

— Olhe, eu gostaria de saber se posso contar com sua ajuda para poder convencer Lady Regina que eu sou a melhor opção para que ela se case novamente. – pediu Daniel.

— Eu também acho que essa fase de luto da minha filha já está durando muito, tem o que? Uns dois meses, mais ou menos, desde que recebemos a notícia que sua esposa faleceu? – falou Cora, e Daniel afirmou com a cabeça – Na idade jovem dela, isso é muito tempo para parar a vida por causa de um amor que não voltará mais... Eu só não me casei novamente depois que meu marido morreu, por que meu tempo já passou...

— Imagine Lady Cora, acho que você deveria voltar a viver também, pois você também merece. – agradou o homem.

— Mas não estamos falando da minha pessoa, mas sim de minha filha que tem uma vida inteira pela frente ainda. – fez uma pausa – Eu irei conversar novamente com minha filha, ver se consigo colocar um pouco senso dentro de sua cabeça... Você pode contar comigo para conseguir convencê-la a se casarem.

— Fico muito feliz que você irá me ajudar, Lady Cora. – agradeceu o homem sorrindo feliz – Serei imensamente agradecido.

— Eu que ficarei feliz, ao ver minha filha retomando sua vida. – disse a mulher se levantando – Agora se me der licença, tenho alguns afazeres para realizar. – saiu sem esperar a resposta do homem.

Daniel ficou ali, e um imenso sorriso surgiu em seu rosto. Inclinou-se para trás, apoiando suas costas no encosto do banco, e cruzando seus dedos atrás da cabeça, olhando para o céu, também cruzou suas pernas estendidas, soltou um longo suspiro de contentamento – Ah Regina, você será minha... Não falta muito, você será minha e eu terei seu reino.

—SQ-

— Regina? – chamou Cora assim que bateu a porta do quarto da filha – Posso conversar com você um minuto?

— Claro mãe, só um minuto. – veio a resposta abafada de dentro do quarto. Regina, muito a contragosto se soltou dos braços da sua loira, pois estavam deitadas e conversavam baixo e tranquilamente, arrumou sua roupa e foi para a porta. Assim que saiu, passou a chave na porta, por precaução. Ela e Emma haviam decidido toda vez que a morena precisasse sair, ela passaria a chave na porta como medida de segurança. Se Emma precisasse sair, que até agora fora uma única vez, a loira que ficaria com a chave do quarto.

— Por que você trancou o seu quarto. – perguntou a mulher curiosa.

— Porque agora eu tenho um filhote de lobo comigo, e fecho a porta para que ninguém a abra e deixe-o sair, por ser muito pequeno, não o quero perambulando pelo castelo ainda, quando ele estiver um pouco maior, começarei a sair mais com ele. Vamos até a sala de jantar para conversarmos enquanto tomamos um chá.

Assim que estavam acomodadas, e com suas xícaras de chá em mãos. A morena mais nova esperava que sua mãe começasse a conversa.

— Minha filha, estou preocupada com você. – finalmente iniciou a conversa Cora, depois que depositou sua xícara na mesa – De uns tempos para cá, você está cada vez mais enclausurada naquele quarto... Sai muito pouco. O que está acontecendo?

— Não está acontecendo nada, mamãe... – respondeu Regina passando a ponta do dedo sobre a borda da xícara e olhando fixamente o objeto - Apenas quero ficar sozinha...

— Sei que essa fase é difícil... – disse a mulher mais velha – Mas você precisa sair e ver mais pessoas... Daniel veio conversar comigo...

— Minha mãe não me diga que você deu ouvidos as lamúrias daquele homem. – exasperou levemente Regina.

— Regina... – suspirou a mulher mais velha – Sabe, eu concordo com ele... Você deveria dar uma chance a ele.

— Sabia que havia escutado as ladainhas dele... – fez uma pausa - Quantas vezes eu terei que lhe dizer que não vou dar chance para ninguém, muito menos a Daniel.

— Mas Regina... Você precisa se conformar que Emma nunca mais voltará. – Cora estava começando a perder a paciência – E para ajudar você ainda arrumou um lobo! – exasperou de vez – Quem em sã consciência arruma um lobo como animal de estimação?

— Eu nunca vou me conformar!! – levantou-se subitamente a morena mais nova – Eu ainda tenho esperança que Emma entre pela porta principal do castelo! Eu irei esperá-la não importa quanto tempo passe! – fez uma pausa tentando se acalmar, mas com pouco sucesso – E aconselho você a se afastar de Daniel, e principalmente a parar de se intrometer na minha vida. – saiu da sala de jantar em direção ao seu quarto.

Nem havia chegado ao meio de seu caminho para o quarto, assim que virou o corredor deu de cara com Daniel – Ah não... – murmurou frustrada a morena.

— Regina, eu poderia ter um minuto de sua atenção para conversarmos? – perguntou Daniel todo animado – Gostaria muito em lhe acompanhar em uma caminhada pelos jardins, está um dia muito esplendoroso.

— Não! Eu não poderei dar um minuto, uma hora, um dia ou uma semana do meu tempo para você! – respondeu rispidamente e continuou sua caminhada – Agora não tenho tempo para seus galanteios, e muito menos para ficar andando pelos jardins em sua companhia... Chame uma servente já que você quer companhia e me esqueça! – sem esperar por uma resposta, virou o corredor e sumiu da frente do homem, que ficou ali parado surpreso e indignado com o comportamento da mulher.

—SQ-

Rumple observava tudo ao longe – Ah senhor dos cavalos, se você não foi tão incompetente, talvez... Eu disse talvez tivesse conseguido o que tanto desejava... – riu sacanamente – Mas você achou que era melhor que todos e isso será um dos motivos de sua ruína... – outra risada sacana – Seu castelo de cartas de baralho está quase ruindo... Agora quanto a Primeira Regente e sua Guerreira, depois que saírem dessa situação, elas estarão mais fortalecidas do nunca, e assim irão ficar até que a vida finde de seus corpos... É senhor dos cavalos, você mexeu com quem estava quieto, então agora aguente as consequências de seus atos medíocres. – outra risada sacana – Longa vida ao casal de belas damas, que se unam mais e mais a cada ressurgimento de situações adversas, e que seu reino prospere e que essa era que se inicia seja longa... – então sem dizer mais nada ele se virou e se retirou do local, satisfeito com as deduções de suas visões.

—SQ-

— Ai que ódio da minha mãe. – disse Regina entrando no quarto e passando a chave na porta para não serem incomodadas.

— O que aconteceu minha vida? – perguntou Emma saindo do banheiro, vendo sua esposa ser a frustração em pessoa.

— Minha mãe e sua mania de se intrometer na minha vida.

— Mas ela não havia parado? – perguntou confusa.

Regina suspirou profundamente tentando se acalmar – Havia... Até recebermos a notícia de sua suposta morte e ela resolver bancar a casamenteira e tentar me casar com Daniel.

Nanuki, que estava deitado na cama, escondeu seu rosto debaixo das suas patas dianteiras – Eu compartilho de sua opinião, meu amigo. – comentou Emma se aproximando de sua morena e abraçando. Trouxe Regina para descansar sobre seu peito, e suas mãos instantaneamente começaram a subir e descer pelas costas da morena, que imediatamente Regina começou a relaxar – Minha vida, não ligue para sua mãe... Logo acabaremos com Daniel e mostrarei a todos que estou viva e espantarei qualquer um que apareça com pretensão de ocupar o meu lugar ao seu lado. – falou dando pequenos beijos no pescoço da mulher em seus braços – Venha que vou lhe fazer uma massagem relaxante. – foram para o banheiro, a loira encheu a banheira e entraram com Emma as costas da morena. Ficaram ali, Emma fez uma deliciosa massagem na morena, elas namoraram um pouco, depois saíram e foram se deitar na cama, fazendo companhia ao pequeno lobo, que nesses dias havia crescido um pouco.

—SQ-

Estava todos reunidos na sala do trono, o mesmo esquema de vigilância ao redor da sala, pois ali dentro estava Emma e queria saber como estava indo o andamento do plano.

— Emma, meus homens conseguiram eliminar mais homens de Daniel... – disse Mulan comentando o que lhe fora passado por seus guardas – Ainda falta uma boa quantidade, mas nada que mais alguns dias não consigam zerar.

— Ótimo! David?

— No cinturão de defesa, os guardas não estão deixando ninguém vindo dos lados de Cavalos Galopantes... Quem consegue se infiltrar é detido antes mesmo de chegar às proximidades do castelo.

— Muito bom também! E quanto a Daniel?

— Ele ainda fica jogando seus galanteios para cima de mim... Vez ou outra ainda faz alguma ameaça contra o reino. – disse Regina – Mas ele aparentemente ainda não percebeu que seus homens estão diminuindo...

— E vai continuar assim... Mas precisamos começar a apressar um pouco as coisas, sei que falei que talvez levasse mais tempo, mas temos que estar preparados caso ele resolva colocar em ação suas ameaças... – explicou Emma – Mesmo que tenhamos um plano extra, caso isso aconteça.

— Pode deixar que pedirei para os guardas avançarem um pouco mais sobre os homens de Daniel, mas claro ainda mantendo a discrição.

— Fora os jardins, Daniel não se encontra em nenhum outro lugar com seus homens, mas já detectamos dois lugares que Arthur se reúne com seus homens para passar seus comandos e instruções. – explicou Mulan – Um deles é perto da área de comércio, por ser movimentada, as pessoas não percebem que eles ficam ali conversando, acabam achando que são apenas pessoas comuns. – fez uma pausa – E o outro lugar é perto do lago, pois também devido ao grande fluxo de pessoas ali.

— Certo! – disse Emma pensando – Então reforce os nossos homens nesses dois pontos, e não deixem passar nada. Vamos começar a fechar o cerco para cima de Daniel, estamos dando muita folga para eles. Vamos mostrar com quem eles estão mexendo.

— Passe as instruções para Killian e Ruby...

— Emma, eles estão desconfiados. – disse David – Pois eles sempre participaram das reuniões e agora eu chego com as ordens... Acho melhor você se mostrar a eles. – sugeriu o loiro.

Emma parou por um instante para pensar sobre, realmente era injusto eles ficarem de fora de um momento tão importante como esse – Tudo bem! – concordou ela por fim – Na próxima reunião os tragam também, afinal eles fazem parte dessa família, e merecem estar aqui.

— E quanto a nós? – perguntou Mérida, ávida por ação.

— A ajuda de vocês para reconhecermos a maioria dos homens de Daniel foi primordial, e acho que no momento vocês poderão ficar observando o andamento das coisas e nos informando como vem fazendo. – disse a loira – E garanto que quando chegar o momento certo, todos terão contribuído para a derrubada de Daniel. – fez uma pausa – Algo a mais que queiram acrescentar ou comentar? – perguntou e todos negaram com a cabeça – Ótimo! Nos encontraremos aqui amanhã novamente no mesmo horário, juntamente com Ruby e Killian. – disse Emma e foi para a passagem secreta atrás da cortina, ao fundo da sala.

— Não vejo a hora de acabar de vez com aquele idiota. – disse David.

— Não só você meu amigo, todos aqui nesta sala não vê a hora disso acontecer. – comentou Regina abrindo a porta e saindo da sala seguida pelos outros ocupantes.


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Notas finais do capítulo

As coisas estão começando a se apressarem... o cerco ao Daniel está começando a se fechar... E essa Cora, juro que não a entendo kkkkkk

No próximo capitulo as coisas começam a se movimentar e teremos mais ações, brigas e batalhas huhuhu

Até a próxima!! o/



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