Irmã ou Amor? escrita por Starsmiss
Visão na 3° pessoa...
Um casal estava caminhando pela rua junto com os seus dois filhos gêmeos, Armin e Alexy que teem 10 anos. Eles andavam tranquilamente até que passaram do lado de umas latas de lixo com sacos de lixo e papelões no lado. Eles iriam passar reto, mas alguma coisa se mexeu em baixo de uma papelão, e curiosos, pararam de andar em olharam para as latas de lixo.
—O que foi isso? -perguntou a mulher.
—Deve ter sido um gato de rua... -disse o homem.
Os filhos só observavam tudo curiosos com o que poderia ser. O papelão se mexeu novamente, a mulher se aproximou lentamente e puxou o papelão, fazendo-a ficar surpresa com o que viu. Uma garotinha que aparenta ter aparentamesma idade que seus filhos, de longos cabelos negros e olhos verdes esmeralda, usava uma blusa listrada rasgada e suja e um shortinho velho surrado, estava descalça e seu rosto, suas pernas e seus braços estavam sujos e cheios de machucados. A menina assustada se sentou e se encolheu com medo.
A família estava espantada. Quem deixaria uma garotinha indefesa sozinha na rua? Com tantos perigos e pessoas más por aí? O homem se aproximou sendo seguido pelos filhos e tentou encostar na garotinha que se afastou ainda assustada e morrendo de medo.
—Onde estão os seus pais? -perguntou a mulher pra menina.
A menina abaixou a cabeça triste fazendo seu cabelo cair em seu rosto.
—Eu não tenho família... -ela disse baixinho receosa.
Eles se entreolharam, com pena da pobre garotinha indefesa. Eles repararam que a menina estava toda machucada e ficaram com mais pena ainda. Dessa vez a mulher tentou tocar na menina, e a mesma novamente se esquivou.
—Não se preocupe, não vamos te machucar... -a mulher disse tentando acalmar a garota.
A pequena menina se acalmou um pouco, mas ainda assim estava com medo. Armin e Alexy começaram à conversar com ela, e e ela timidamente os respondia. A mulher foi conversar com o seu marido.
—O que você acha? -ela perguntou.
—Não sei, mas eu tive uma idéia... -ele respondeu.
—Eu não vou conseguir deixar ela aqui. Podemos leva-la pra casa, e adotarmos ela como nossa filha... -ela sugeriu praticamente implorando pra que o seu marido aceitasse.
—Eu concordo. Ela é tão pequena e indefesa, precisa de cuidados...
Eles tomaram a sua decisão e voltaram pra perto das crianças.
—Qual é o seu nome pequena? -perguntou a mulher gentilmente.
—Isabella... -respondeu a menininha tímida.
Ela se virou para os filhos, se abaixou pra ficar na altura deles e perguntou:
—Meninos, o que acham de terem a Isabella como irmã?
Os meninos sorriram e concordaram, e pelas expressões eles gostaram da idéia. O homem se aproximou da menina e se abaixou.
—Está com fome? -perguntou.
A garota assentiu.
—Qual foi a última vez que comeu? -a mulher também se aproximou dela e se abaixou.
—A última vez foi à dois meses...
O casal se entreolhou. A mulher pegou gentilmente na pequena mão da menina, que estava tremendo por conta do frio que estava e disse:
—Venha, vamos leva-la pra nossa casa... Você será nossa filha agora...
A menina deu um sorrisinho, e com a ajuda da mulher se levantou do chão. O homem lhe deu seu casaco para que ela se agasalhasse e pegou na outra mão dela.
O casal também segurou as mãos dos filhos e eles saíram andando. Passaram em uma loja de roupas e compraram algumas para a pequena Isabella. E fora pra casa, onde a menina tomou um banho quente, se vestiu e comeu um pequeno lanche junto com a sua mais nova família.
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