Por Trás da Gravata escrita por Larissa Fér


Capítulo 6
Passado


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas, como vão?

Venho aqui já nas notas iniciais me desculpar com vocês.

Como sabem (ou não), eu escrevo pelo Wattpad, daí eu tenho que copiar e postar aqui também. E advinha só quem esqueceu? Pois é, mas vamos lá pessoinhas, aqui estão três capítulos levemente atrasados pra vocês, mas que foram feitos com muito amor! Ksksksksks

Nos encontramos nas notas finais, hein!



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Tudo havia começado quando Hanna entrou na famosa escolinha, um inferno para pequenos diabinhos, o jardim de infância.

Ela era uma criança fofa e adorável, que se dava bem com todo mundo, e que compartilhava as canetinhas e massinhas com o menininho mais bonitinho de lá.

Aquele loirinho era de fato, seu primeiro crush, seguido pelo Goku, de Dragon Ball.

Naquela época, Hanna nem entendia o motivo, mas Ambre implicava muito com ela. Perseguindo-a e tentando deixá-la mal na frente do loirinho. Mas de alguma forma, não surtia efeito nele, já que ele dizia a Ambre que aquilo era feio, e ela o ouvia.

Depois disso, veio o ensino fundamental, e por coincidência do destino, ela foi parar no mesmo fim de mundo que Ambre, onde novamente elas se estranharam. 

Ambre namorava um garoto mais velho, que era bem bonito e simpático. Hanna nunca fez qualquer coisa para que isso acontecesse, porém, ele se apaixonou por ela, o que levou a uma intriga maior ainda.

Ele terminou com Ambre, e a deixou completamente chocada. Como ele poderia trocá-la por uma garota tão sem sal?

Aquilo tornou-se pior no momento em que ele passou a ficar mais próximo de Hanna. E o que era pra ser algo que não deveria acontecer, virou algo que ela não se arrependeria. E no fim, Julian havia se tornado um ótimo amigo. Alguém que a moça já não poderia mais viver sem.

Contudo, naquela momento, a situação era bastante diferente. Hanna não era mais uma criança. E teria que aturá-la, já que a loira, ou criatura maligna de satanás, como ela gostava de dizer, estava envolvida com Castiel, e, algo dizia em sua mente que ele era o que ela precisava para sair dali. Mesmo que tivesse que conquistá-lo para isso.

***

Hanna arrastou Íris para sua cabana, a fim de lhe explicar tudo, além de ter uma desculpa para não mais ir a aula. A ruiva ficou boquiaberta. Como se não bastasse as garrafas e mais garrafas de bebida alcoólica que havia em cima de uma mesinha, a loira ainda possuía um gato, algo que daria muito transtorno caso a diretora soubesse.

Mas, aquilo não seria suficiente para que Hanna fosse expulsa. Apenas a deixaria sem as bebidas e sem Lua.

Íris ainda não acreditava no que havia presenciado. Estava claro que Ambre, além de tudo, possuía inveja da loira, algo que ela nunca imaginou ver na esnobe garota. Ela tinha de tudo. O que poderia invejar em Hanna?

Antes que anoitecesse, a loira contatou o ruivo para que o encontro deles fosse no jardim. Íris havia passado o contato dele, e assim, eles puderam conversar.

Ela chegou mais cedo e assim teve que esperá-lo. Seus devaneios eram tão intensos que ela nem mesmo o viu chegar, apenas sentiu que alguém havia sentado-se ao seu lado.

— Boa tarde para você também, Castiel.

Ela sorriu, vendo-o logo se assentar ao seu lado, enquanto suspirava.

O ruivo nunca imaginou que faria o que estava prestes a fazer. Ele iria pedir ajuda. Estava agindo mesmo corretamente?

O que você se tornou, Castiel? Ele balançou a cabeça, irritado.

— Não acho que essa tarde esteja sendo boa - Tornou a suspirar, fitando o céu - Preciso falar algo sério com você.

Hanna estreitou os olhos curiosa. Aquele era mesmo o Castiel que ela conhecia? Por que ele parecia estar tão irritado?

— Pode dizer.

— Eu gostaria de lhe propor uma aliança.

Disse por fim, já se arrependendo. O rapaz nunca fora de ter amizades ou até mesmo aliados. O fato era que, depois daquilo, ele passou a não confiar em ninguém. Nem nele mesmo.

— Aliança?

— Nós dois queremos a mesma coisa, que é sair daqui. Quero que se junte a mim para que finalmente consigamos ser expulsos desse lugar.

O ruivo disse seriamente, olhando-a nos olhos. Ele já havia cogitado nessa hipótese desse seu encontro desastroso com ela na quadra, e os acontecimentos da noite anterior lhe fizeram ter a certeza de que aquilo poderia dar certo.

Mesmo de um jeito incomum, Hanna o havia ajudado. Com apenas alguns goles, ele havia pensado em coisas que já não pensava a muito tempo.

Além disso, era fato que se eles possuíam o mesmo objetivo, unir-se seria uma ótima escolha. Mas, ela nunca imaginou que ele viria até ela. Aquela poderia ser a sua chance de saber mais sobre ele. Ela estava empolgada.

— Então, se quer ser meu parceiro, tem que me dizer o motivo de querer sair de Sweet Amoris. É necessário que eu saiba no que estou me metendo.

Hanna o encarou com um sorriso no rosto. Castiel não viria procurá-la caso não estivesse desesperado. E isso significava que ele precisava dela. Ou seja, ele não possuía escapatória. Ele teria que se abrir, mesmo que não quisesse.

Eu já deveria imaginar que ela diria isso.

— Eu...

Castiel hesitou. Ele nem mesmo a conhecia, deveria dar a ela um voto de confiança?

Por um breve momento sua mente viajou.

Seus olhos estavam mirando sua face, ela era realmente muito bonita.

Seus cabelos, longos, combinavam com ela de uma forma excepcional. E sua tatuagem entrava em contraposição à sua personalidade, mas ele bem sabia o significado daquelas belas borboletas.

Liberdade.

Debrah era livre, e talvez seja por isso que ela tenha partido. A liberdade da moça era tanta, que ela não podia ficar presa a ninguém. Nem a seu próprio filho.

Hanna percebeu a mudança no comportamento do ruivo. Ele parecia distante. Ela sabia que aquilo não era de seu feitio, talvez ele realmente estivesse precisando de ajuda, de modo que teve que apelar para medidas desesperadoras.

Talvez eu tenha sido dura demais. O quão insensível você é Hanna?

— Ei, sei que deve estar pensativo imaginando se deveria ou não me dizer algo tão pessoal, mas se isso te alivia, eu posso contar o meu motivo - Ela suspirou, passando a encarar o céu - Minha mãe morreu quando eu tinha nove anos. Meu pai, que já não era muito presente, ficou ainda menos. Era somente eu e os empregados. Eles se tornaram a minha família. Com o passar dos anos eu quis fazer algo por mim mesma, algo que não envolvesse Bruce. A empresa de moda de minha mãe estava indo de mal a pior, e eu resolvi ajudar, e próximo dos meus quinze anos, eu consegui iniciar um novo projeto, e assim, ela foi se reerguendo.

Hanna fez uma pausa para fitar o ruivo, que estava surpreso. Ele nunca imaginaria que ela havia passado por tanta coisa, e ainda mais cuidar de algo sendo tão nova. A cada dia mais aquela garota o deixava intrigado. E mesmo que ele não gostasse de admitir, ele estava se simpatizando com ela.

— E o que te trouxe aqui afinal?

Ele indagou, esperando por sua resposta. Hanna suspirou e voltou seu olhar ao céu. Pensar naquilo lhe trazia más recordações.

— Bruce, meu pai, vem tentando se reconciliar comigo há algumas semanas, e eu estava até achando engraçado, até ele vir com algo que eu não esperava. Eu deixei meus estudos há uns meses, e acabei não terminando o ensino médio. Algo que eu achei completamente desnecessário já que eu já tinha algo mais importante para fazer. Ele me disse para vir pra cá terminar meus estudos, e eu não aceitei, é claro. Mas ele veio com sua jogada. Se eu não viesse para cá, ele tiraria a empresa de mim, já que eu nem tenho dezoito anos para comandá-la.

— Então é obrigada a ficar no inferno, devido a sua empresa?

— Exatamente, mas eu pretendo sair daqui assim que meus advogados conseguirem a minha emancipação

— Se você for como eu, nem assim estará livre.

Castiel suspirou, nem percebendo o que havia acabado de falar. Hanna o encarou curiosa. Íris havia lhe dito algo parecido. Poderia ser esse o motivo?

— Esse é o seu motivo de ainda estar aqui?

Por um segundo, Castiel se estagnou. Todos sabiam que ele havia se emancipado, mas ninguém sabia o real motivo. Nem mesmo seus pais. Era uma conversa apenas dele. Dele e da assistente social.

— Castiel? - Hanna tornou a chamá-lo. Ele nada respondeu - O que houve com você?

— Ei, o que houve com você?

Debrah o encarou, irritada. O ruivo ainda não havia digerido aquela informação. Ela estava grávida? E estava indo para uma turnê fora do país?

— O que está dizendo? Você vai mesmo aceitar essa proposta?

Castiel estava sem entender. Ela iria deixá—lo, mesmo com um filho dele na barriga. Ela podia mesmo fazer isso?

— Claro que vou, não irei desperdiçar o meu futuro por causa de uma criança. Eu sou livre docinho, e sempre serei. Não há nada que eu preze mais que a minha liberdade.

A moça sorriu, deixando-o sem palavras. Aquilo havia acontecido pouco tempo depois do escândalo com Nathaniel. Castiel não conseguia aceitar. Ele estava a perdendo.

— E o que fará com o nosso filho?

— Não existe nosso filho, bom, não existirá mais quando eu o abortar.

— Você não pode fazer isso - Ele se aproximou dela, acariciando seu rosto - Eu sei que isso não é nem um pouco planejado, mas não podemos nos desfazer de uma criança que não tem nada a ver com isso. Eu já tenho dezessete anos Debby, só mais um ano para que eu possa ser de maior. Nós iremos cuidar dele. Juntos.

Debrah soltou um riso. Ele estaria mesmo achando que ela queria construir algo do tipo família?

Para ela , era uma enorme oportunidade. Cantar fora do país, em Nova York. Ela não poderia perder aquilo.

A moça se separou do abraço, rindo. Castiel a encarou confuso. Isso era um sim?

— Isso não vai acontecer querido. Não irei ter esse filho, e não é algo que eu possa revogar.

Hanna já não entendia. Castiel estava mesmo distante, era como se estivesse se lembrando de algo triste. Ela apenas tornou a olhar o céu, suspirando.

Se ele não quisesse se abrir, ela não iria mais insistir. Ela bem sabia o que era ser forçada a fazer algo que não queria. E mesmo sem saber, entendia que talvez os motivos do ruivo fossem ajuda mais concretos que os dela.

— Eu sinto muito.

Castiel sibilou. Hanna passou a olhá-lo. Ela podia ver uma lágrima em seu rosto, ele estava prestes a desabar.

— Quer saber Castiel, estou com muita fome, e acho que vou procurar algo para devorar na cozinha - Ela se levantou, limpando suas roupas e sorrindo - Seremos uma dupla então, acho que assim logo estaremos livres desse lugar. 

A loira se virou, para sair dali. Ela não se virou para encará-lo novamente, mas pode ver, de relance, as lágrimas escorrerem sobre o rosto dele.

— Obrigada.

Ele sibilou, mesmo que soubesse que ela não iria ouvir. Mas a loira havia ouvido, e se sentia muito mal por tê-lo feito pensar em tudo aquilo.

Eu sinto muito.

***

Hanna deixou Castiel sozinho e se dirigiu ao prédio central. As salas estavam vazias, e ali seria um ótimo lugar para pensar.

Ela não queria ir pra casa, talvez com tantas bebidas ela iria se jogar nelas como sempre fez, mas aquele dia era diferente. Ela não queria beber.

Assim que entrou em uma das salas, viu uma luz passar no corredor. Ela se abaixou, praguejando. Poderia ser um dos guardas. E se ele a pegasse ali, seria muito trabalhoso para ela explicar o que está de fato acontecendo.

— Eu sei pai, estou trabalhando nisso.

Ela ouviu uma voz, era Nathaniel. Ele parecia falar com alguém. Hanna presumiu que fosse no telefone, já que a esse momento, não havia ninguém além deles ali.

O que faz aqui loiro?

— Eu sinto muito, vou me empenhar mais.

Por algum motivo, Hanna estava curiosa para saber com quem ele estava falando. Desse modo, se remexeu até a porta, mas um descuido a fez cair e se chocar com as cadeiras, fazendo barulho.

— Mas que merda.

— Tem alguém aí? - Nathaniel parou, olhando pelo vidro na porta da sala - Desculpe pai, nos falamos quando eu chegar em casa.

Isso Hanna, faz o Nathaniel te dar uma bronca de novo.

O loiro continuou a olhar dentro da sala, mas não via nada. Segundos depois, reparou que havia um brilho ali dentro. Como de uma lanterna.

Ele abriu a porta, deparando-se com a loira cerrando os dentes. Ela sabia que estava encrencada.

— O que faz aqui mocinha?

Indagou, ajudando-a a se levantar. Hanna suspirou. Não poderia nem mesmo relaxar sozinha?

— Digamos que não quero voltar pra minha cabana.

— Você? - Nathaniel se surpreendeu - Logo você que mata todas as aulas possíveis para poder dormir?

Ele estreitou os olhos, Hanna deu de ombros.

— Sou um livro de surpresas, não?

Ela sorriu, retirando-se da sala. Ela imaginou que seu lugar de conforto já estava corrompido, e dessa forma, voltar para o seu quarto era a melhor opção. 

Nathaniel soltou um riso. O que aquela garota tinha que o intrigava tanto?

— Acho que é melhor você voltar para lá, está tarde para perambular por aí.

— Certo, certo. Não vou incomodá-lo mais, até amanhã.

E ela saiu dali, deixando-o sozinho. Nathaniel suspirou aliviado. Ela não havia ouvido nada importante. Caso contrário, seria um problema. Um problema que ele não queria ter.

***

O sol já havia raiado, mas a loira não queria ir para a aula. Naquele momento, ela se lembrou da conversa que havia tido com Castiel. Ela queria ajudá-lo, queria sair de Sweet Amoris junto a ele. Entretanto, ela deveria mesmo seguir adiante com aquilo? 

Mesmo a contragosto, ela saiu mais cedo da cabana naquele dia. Combinou com Íris, e assim antes da aula começar, as duas iriam se encontrar na cantina.

Hanna estava precisando de um croissant e um copo de cappuccino bem forte. Pela primeira vez não estava com ressaca, mas sim, com dores de cabeça já que havia passado a noite pensando em modos alternativos de matar uma pessoa e como iria sair dali, já que Nathaniel havia a tirado de seu lugar relaxante. Além de não conseguir esquecer a cena do ruivo chorando.

Após estar com seu pedido em mãos, ela logo viu pessoas conhecidas, que se aproximaram dela animados. E, antes que pudesse perceber, ela já estava contando a eles o ocorrido.

Alexy e Armin começaram a chamá-la de deusa, enquanto o albino a aconselhou ser mais pacífica.

Hanna o olhou curiosa. Como ele poderia ser tão calmo mediante àquela situação?

— Qual é gente, não tem como eu ser legalzinha com ela, a peste sempre encheu meu saco.

— Mas você terá que aturar, ela é irmã gêmea do nosso representante de turma, ou seja, a autoridade vigente.

Porra Lys, precisava me lembrar disso?

— Ahh, nem me fale, e olha que o Nath é tão amorzinho, não entra na minha linda cabecinha que os dois têm algum vínculo sanguíneo. Vai que a Ambre é adotada, roubada do hospital, achada no lixo, bastarda, sei lá, tudo faz mais sentido do que isso.

Ela suspira, se perguntando o motivo de Bruce tê-la colocado ali. Poderia ser em tantos lugares. Mas, por que justo Sweet Amoris?

— Realmente - Rosalya começa a falar - Ela não parece nem um pouco com o Nathaniel.

— Mas terei que aturá-la, ou Bruce irá me deixar na falência!

— Não se preocupe, estaremos aqui para aliviar esse processo.

Lysandre sorri gentilmente, fazendo-a a corar. Por um momento, Hanna imaginou como ele poderia ser por baixo de tanta roupa chique. Seria ele malhado, ou mais magrinho?

— Hanna? Hanna?

Tenho que parar de ter esses pensamentos.

— O que é?

Ela sorri, na tentativa de disfarçar seu pequeno pensamento. Apesar de ter concluído que ele era no mínimo malhado, já que seus braços eram de fato, definidos.

— Estamos pensando em fazer uma festa do pijama.

— Ebaa! Nós vamos!

Alexy exclama, fazendo-a olhá-lo desconfiada. Algo lhe dizia que aquilo não iria prestar.

— Caham, falamos com a Hanna, algodão doce.

Rosalya argumentou e Hanna logo começou a rir. Ela nunca havia pensado que aquilo realmente combinava com ele, e apesar de tudo, ainda era fofo.

Enquanto Armin, Lysandre e Íris também riem, Alexy fazia língua pra eles de um jeito bem brincalhão e fofo.

— É apenas de garotas!

— Ahh Rosa.

Lysandre retruca baixinho, como se fizesse um bico.

Era notável que por mais que a albina quisesse algo apenas entre meninas, os meninos não deixariam que isso acontecesse tão facilmente.

— Você poderia reconsiderar isso Rosalya.

Armin tenta argumentar, fraco, já que Rosalya e Iris permaneciam inabaláveis, rindo da tentativa falha deles.

— Sem problemas meninas, eu posso ser uma garota se vocês quiserem.

Alexy faz uma voz fina, que não combina nada com ele. Todos tornam a rir, enquanto ele fazia gestos femininos e Armin o acompanhava.

Onde fui me meter?

— Depois dessa conseguiram! - Rosalya diz sem interromper o riso - Mas só se você algodão doce colocar um vestido beeem sensual.

— Coloco até dois.

Ele sorri.

— Eu quero usar sainha.

Armin de sainha?

— E eu um vestido longo, rodado e com rendas.

Lysandre lançou um olhar para a loira, sorrindo para ela logo depois. Hanna estremeceu. De alguma forma, aquele estranho cara conseguia mexer com ela.

Esqueça isso Hanna, não vai ficar de pegação nesse lugarzinho.

***

A conversa continuou até o momento que o sinal bateu. Hanna encarou a todos imaginando se ela poderia fugir dali. Mas, ela sabia, que eles não a deixariam matar aula mais uma vez.

— Temos que ir, a aula de matemática está prestes a começar.

Lysandre disse sendo o primeiro a se levantar, enquanto andava lentamente rumo à sala.

Hanna via o semblante de todos caírem. Mais uma daquelas aulas horríveis que a deixava sonolenta estava prestes a começar. Ela suspirou.

— Ahhh. Eu não quero ir.

Alexy bufou, sendo acompanhado por Íris.

— Eu não quero ir também algodão doce, mas precisamos ir.

Por um momento a loira percebeu que Rosalya estava certa, e se ela fosse rapidamente, logo poderia voltar. Então, ela se levantou da grama na qual estava sentada e segurou a mão de Alexy, erguendo-o, indo até Lysandre logo a frente o segurando com a mão que restava.

— Já que não há escapatória, vamos rápido! E vocês dois - Encarou Alexy e Lysandre - Vocês são lentos demais.

— Ahh, por que só segurou os dois?

Armin resmungou também se levantando.

Hanna estreitou os olhos. Aquilo era ciúme?

— Vou te segurar como? Agarrando seu pescoço com o pé? Sua anta! Anda logo!

Rosalya e Íris se levantaram rindo. Hanna riu junto delas, Armin era realmente um ciumento. E antes que ela pudesse responder, ele saiu a frente bufando.

— Ela prefere os dois Armin.

Rosalya o provocou.

— Eles são melhores.

Íris diz rindo. Hanna solta os garotos e caminha até Armin, dando-lhe um soco na cabeça.

— Anda anta, o que estamos esperando? Temos uma maravilhosa aula de matemática nos aguardando.

Mas antes que pudessem continuar, algo fez com que ela parasse. Ela viu ali, a sua frente, alguém familiar. Ela se aproximou dele, surpresa.

Esse é mesmo ele? Desde quando você é tão gostoso?

— Olha se não é a Hanna. Veio destilar seu veneno aqui? Já não temos uma menina malvada suficiente?

Ele disse, sorrindo. Hanna não acreditava. O menino que era apaixonado por ela desde o jardim de infância, Kentin Shane, estava a sua frente. E parecia odiá-la.

— Ah Kentin - Ela sorriu - Há quanto tempo. É um prazer revê-lo.

— Gostaria de lhe dizer o mesmo.

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

Olá novamente!

Bom, explicando o que eu deveria ter explicado há vinte dias atrás (quando tecnicamente terminei esse capítulo), sim, eu sumi. E por muito tempo.

Mas digamos que, aconteceu tanta coisa, que eu nem consegui escrever em outra coisa que não fosse A Princesa e o Dragão.

Gente, eu terminei A Princesa e o Dragão, dps de exatos quatro anos escrevendo ela, e digamos, que tive que escolher qual dos meus babes inacabados eu iria retomar, e cá estou eu, em Por Trás da Gravata.

Sei que repararam na capa nova, e isso é meio que um marco de um novo recomeço.

Iremos continuar de onde paramos, e espero que gostemmmm
Bjos e até o próximo :*

PS.: Se eu demorar demais para atualizar, podem comentar me lembrando de postar aqui, já que infelizmente, isso é algo bastante recorrente, já que minha memória é do tamanho de um caroço de feijão ksksksksks



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