Bohémienne escrita por Ananda Ayira


Capítulo 6
Je te le donne pour mari mais certes pas pour amant


Notas iniciais do capítulo

Título: "Eu te o dou por marido, mas não por amante." Pela terceira(?) vez da música "La Cour des Miracles" de Notre-Dame de paris. Mas juro que é a última vez que o título saí dessa música. ^^
Eiii, demorei? Um pouquinho, né? Mas é porque, além do capítulo caprichado que eu tava fazendo pra vocês, eu fiz... ~pausa dramática que eu gosto~ UM TRAILER PRA ESSA FIC!!! Mas vou deixar o link nas notas finais pra você assistirem depois de ler e lembrarem de colocar o que acharam nos reviews!

Boa leitura, mes amours!! ♥



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Clopin desceu o cadafalso junto dos recém noivos. E assim que chegaram ao chão, ordenou que desmontassem a forca. Virou-se para o gadjê e, com a própria adaga, cortou a corda que atava seus pulsos. Descontando nela a raiva que sentia pelo que estava a acontecer.

E, como formara-se um buraco na multidão ao redor deles, os olhares das pessoas intercalavam-se ora para os jovens desconcertados, ora para a expressão consternada de Clopin.

A mesma expressão estampava o rosto de Rosalie que, junto de Aimée, tentava colocar-se nas cercanias dos três. E quando viu que traziam a bilha de barro, lutou para destacar-se da aglomeração de pessoas.

— Clopin, não pode fazer isso! – Disse sobre o ombro do homem.

— Eu não tenho escolha, Rosa. – Falou entredentes. – Se não cumprir a Lei da Boêmia, os anciãos se virarão contra mim.

— Então, nos dê algum tempo. Case-os depois. Sabe o que pode acontecer se ela se casar. Deixe-me prepara-la. Precisamos ter certeza se o destino dela foi alterado, depois de todos esses anos. Não podemos correr esse risco, Clopin. – Suplicou a mulher. – Nós fizemos uma promessa.

Clopin apertou a mandíbula. A promessa. Olhou de relance para Luce. Que só conseguia manter os olhos fixos no chão. Porém, seu rosto era sereno como sempre fora.

A serenidade de Luce escondia seu tormento. Não queria olhar para Clopin, nem para a multidão e, muito menos, para o rapaz à sua frente. Não era capaz de raciocinar de que maneira deveria agir.

Clopin inspirou fortemente. E antes de receber a bilha de barro, ordenou silêncio à multidão.

— Chegou até mim um pedido para que seja concedido um tempo para preparar os noivos para sua nova vida. – Anunciou para a multidão.

Fitou os anciãos. E esperou uma manifestação contrária. Que não veio. Portanto, continuou:

 – Irão casar-se na primeira hora da noite. E haverá festa por toda a noite em vossa honra.

Falou logo em seguida dando às costas e puxando pelo braço o gadjê. Enquanto Rosalie puxou Luce.

A mulher conduziu Luce às pressas pela multidão e depois pelas tendas. Até entrarem na tenda de Rosalie, onde havia forte cheiro de pétalas e folhas de flores e plantas secas e queimadas.

— Enlouqueceste Luce?! O que estava pensando? – Questionou-a.

— Devia deixá-lo morrer?! – Rebateu ela. – A corda é um destino cruel, Rosalie. Não há pecado que justifique isso.

— Não cabe a você julgar, menina. – Suspirou a cigana.

Luce baixou o olhar. Compreendendo o ponto de vista da mulher. Não atreveu-se a imaginar o ponto de vista de Clopin sobre sua atitude.

— Espere-me aqui. – Disse Rosalie deixando a tenda.

Sozinha, Luce sentou-se sobre um dos bancos de madeira diante da mesa de Rosalie, cheia de flores e ervas as quais ela mesma cultivava e extraia unguentos.

Desde que lembrava-se, e não tinha certeza de quando era isso, os dois ciganos a haviam protegido. De tudo e todos. Quaisquer medos, inseguranças que tivesse corria à um dos dois. Que a guardavam com zelo. Mesmo após confrontar Clopin, ele permitiu que tivesse tempo para preparar-se. E Rosalie cuidaria disso.

Afundou a cabeça entre as mãos e girou o pescoço, tentando relaxar-se. Ao sentir o cordão em volta de seu pescoço puxou-o para fora da blusa. Não lembrava-se de quem o dera ou como o conseguira. Lembrava-se apenas de tê-lo em volta do pescoço.

Admirando as cores que dançavam em meio ao azul. Entregava sua proteção nas mãos da qualquer divindade que a ouvisse. Não entendia por completo o porquê do medo que a forca lhe provocara. Tamanho medo que a fez oferecer-se em casamento à alguém, cujas intenções também lhe punham medo.

— Viemos preparar a noiva. – Anunciou Rosalie. Entrando na tenda com um sorriso pouco animado no rosto.

Aimée entrou em seguida. Olhando para Luce com um misto de alegria e preocupação e trazendo nos braços roupas e lenços que logo pôs de lado para abraça-la.

— Eu seria capaz de matá-la pelo que fez.  – Disse-lhe ao pé do ouvido. E segurou-lhe os braços quando separam-se. – Não acredito que vai casar-se com aquele gadjê.

— Eu estou sob nossas leis, Aimée. E a ideia foi minha. Eu achava injusto que ele não pudesse defender-se. É justo que eu pague a conta. – Falou Luce. – Obrigada por clamar a Lei da Boêmia por mim. Com certeza Gahel detestou.

Aimée riu. Enquanto Rosalie abria as roupas para conferir se estavam em boas condições.

— Agora que passou sua raiva dele. Entenda-se com ele. O próximo casamento deveria ser o seu. – Falou apertando as mãos de Aimée.

— No casamento de Aimée teremos mais tempo para prepara-la. Agora temos que fazer tudo às pressas pra você. – Irrompeu Rosalie. – Agora, vá se lavar. O tempo que temos não é muito. Vamos logo.

Luce fez um gesto na intenção de retirar o cordão de seu pescoço, mas Rosalie impediu-a.  E ajudou-a a despir-se e a banhar-se com a água dos jarros de barro que Rosalie tinha em sua tenda enquanto Luce esfregava-se com um trapo. Quando esgotou-se a água dos recipientes. Aimée envolveu Luce em um lençol que apesar de velho, cobriu-lhe inteira.

Enquanto Luce tentava enxugar-se, Rosalie amassou algumas pétalas de flores em um pequeno pote. E, em seguida, apanhou algumas das pétalas maceradas e esfregou-as contra o pescoço e os ombros de Luce.

Depois de seca, Aimée deu à Luce um vestido branco, embora não chegava a ser alvo, de tecido fino e mangas longas que ficaram um pouco largas nos pulsos. E Rosalie vestiu-a, por cima, com outro vestido, mais pesado, vermelho e escuro, como sangue sob uma camada de poeira.

— Erga os braços. – Falou Aimée. Amarrando um lenço marrom e de longas franjas ao redor dos quadris de Luce e outro, bem mais fino, mas do mesmo tom de vermelho do vestido e cheio de penduricalhos que insistiam em permanecer falsamente dourados.

— Você está linda. – Disse Aimée com admiração.

Luce tentou sorrir. Mas não conseguia manter-se sorrindo por mais que alguns poucos instantes.

— Luce. – Chamou Rosalie. Fazendo-a erguer os olhos. – Eu sei que você não acredita e que não gosta que eu leia a sorte. Mas deixe-me ler a sua, como meu presente de casamento?

— Eu não vejo isso como um presente. – Disse Luce.

Porém estendeu-lhe a mão direita.

Rosalie sorriu para Luce. Então pôs-se a concentrar-se totalmente na garota. Observando minuciosamente os padrões das linhas, a dispersão nas formas, as bifurcações e terminações.

Seu rosto fechou-se num instante. Enquanto lia e relia. A mesma coisa entre as linhas da mão de Luce.

— Rosalie? – Chamou Luce ao perceber a expressão da cigana. – Rosa, você está me assustando. O que está vendo?

A egípcia piscou várias vezes para voltar a si. E olhou para Luce, disfarçando seu desconcerto. Sorriu.

— Serás feliz, minha menina. – Falou Rosalie afagando o rosto de Luce. – Agora, com licença, acho que já está na hora de chamar Clopin para que ele te leve até o Pátio.

Rosalie beijou Luce no alto da cabeça antes de sair pela porta de tecido. E puxou o xale de lã vermelha sobre o peito.

A cigana cruzou o Pátio dos Milagres o mais rápido que pôde. Com sua aflição a bater-lhe no peito.

— Clopin. – Chamou já adentrando sua tenda.

Encontrando-o apoiado sobre a mesa de madeira, com o rosto enfiado entre as mãos.

— Rosalie. – Ralhou o homem. – Da próxima vez, anuncie-se e depois entre. Podia achar-me em maus trapos.

— Como se tivesse algum bom. – Retrucou ela. – Perdoe-me. Mas é urgente. E sobre alguém com quem muito nos preocupamos. – Disse-lhe.

— O que houve com Luce? – Perguntou examinando o semblante aflito de Rosalie. – Você leu a mão dela!? O que você viu?

A cigana respirou profundamente. Oprimindo sua vontade de chorar por Luce.

— Nada mudou. – Ela fez uma pausa dolorosa. – As linhas traçam um destino muito semelhante ao de...

— Eu não quero ouvir o nome dela. – Disse Clopin.

— As bifurcações, os caminhos, serão diferentes. Mas levam ao mesmo destino.

— Não! – Ele gritou novamente. E socou com força a mesa de madeira. - Sabemos muito bem como isso termina. Não podemos deixar acontecer com ela!

A cigana calou-se empurrando o cabelo cacheado para trás da flor vermelha sobre sua orelha.

— Não, não podemos deixar acontecer com ela. – Disse pondo a mão no ombro de Clopin. – Mas não é tarde demais para salvá-la desse destino, Clopin.

— Eles tem que casar-se, Rosa. É a lei. – Falou Clopin com desesperança.

— O casamento pode acontecer, sim. Só não deve ser consumado. Eles são muito jovens, os anciãos irão dar-te razão quanto à isso. E ela terá para sempre o amuleto da Pedra da Lua.

— Eu espero que você esteja certa. E que Luce me obedeça. Essa última vai ser difícil. – Retrucou o cigano. – Ela já está pronta?

— Está a sua espera na minha tenda. – Falou Rosalie.

— Reze aos deuses. – Pediu Clopin. Virando-se para a porta.

Clopin cruzou o Pátio ainda mais rapidamente que Rosalie. E parou alguns instantes diante da porta de Rosalie. Inspirando o aroma de folhas queimadas antes de entrar.

— Está a mais bela que já vi. – Saudou-a quando a viu.

Ela sorriu timidamente. Aimée apertou-lhe a mão uma última vez antes de sair enquanto Clopin entrava.

— Ainda está bravo comigo por ter feito isso? – Perguntou-lhe.

— Sim. – Respondeu. Tentando juntar forças o suficientes para serenar seu rosto. – Mas também estou orgulhoso de você por enfrentar-me. – Disse tomando as mãos da menina nas suas e beijando-a na fronte.

— Mas quero que prometa-me uma coisa...

— O que? – Indagou ela.

Clopin puxou o pingente azul e translúcido, porém sem retirá-lo de Luce.

— Jamais separe-se disso.

— Acho que eu já prometi isso para você, não? – Riu.

— Não custa-lhe renovar a promessa.

— Então eu prometo. – Falou tomando a mão de Clopin nas suas e beijou-a.

 E ele fez o mesmo pelas da garota na sua.

— Agora, vamos, jolie. -  Disse dando-lhe o braço.

O cigano guiou Luce por todo o caminho até a praça no meio do Pátio. Havia ali montado, de novo ou ainda, o cadafalso. Porém, sem a estrutura da forca. Agora era somente um palanque. E sobre ele dois banquinhos de madeira e uma bilha de barro.

Vindo do outro lado do Pátio, Gahel subia o palanque, empurrando os ombros do gadjê, à sua frente e o pôs sentado sobre um dos bancos. Ainda usava as mesmas roupas, grosseiras, de tons esverdeados e, em ambas as mãos, usava munhequeiras escuras. Luce via-o de cima, olhando-a cortar a multidão ao lado Clopin.

A veste vermelha e os cabelos alaranjados da garota uniam-se para fazê-la parecer uma chama de fogueira. Que, porém, andava de cabeça baixa entre a multidão e subia ao palanque. Porém, o azul frio de seus olhos e do pingente em torno de seu pescoço resistiam, em meio as cores quentes.

Clopin soltou-lhe o braço, indicando-a para sentar-se no outro banco. Frente ao rapaz. Olhou rapidamente para os olhos verdes dele e, depois, tornou a fitar o chão.

Não tomaram tempo, os ciganos e párias que quisessem ver já estavam ali, observando. Clopin pegou a bilha do chão e, em seguida, estendeu o recipiente para Luce.

Ela tomou-a com as duas mãos e apresentou-a ao gadjê, inspirando fundamente para fita-lo de maneira mais aberta.

— Atirai-a ao chão! – Disse-lhe ela.

Assim que ele o fez. A bilha quebrou-se em quatro pedaços. Luce encolheu os pés ao molharem-se, olhando de relance para o falso chão e percebendo que estavam os dois descalços.

Ergueu novamente o olhar para o gadjê que, por sua vez, fitava-a incessantemente. E Clopin impôs-lhes as mãos sobre a testa.

— Irmão, - Falou olhando para o rapaz. – essa é tua mulher. Irmã, - Olhou para Luce. – esse é teu marido. Agora, vão. Celebrem! – Gritou do alto e afastou-se.

Após alguns momentos, completamente desconcertantes. O gadjê estendeu a mão à Luce.

A garota hesitou, mas aceitou-lhe a mão. E juntos levantaram-se e desceram o tablado.

O iniciar da música e os gritos enérgicos, fizeram Luce sorrir, embora, acanhada, e as batidas dos instrumentos impeliram párias e ciganos à aglomerar-se.

Colocaram os recém-casados ao centro da roda.

Allez! Dancem! – Gritou uma mulher.

E outros gritaram o mesmo em seguida.

Luce sentiu-se esquentar de timidez. Involuntariamente apertou a mão do rapaz na sua e fitou-o com nervosismo.

Ele, porém, riu. E, como se por prazer em vê-la corar do tom de seu vestido, puxou Luce pela cintura. Girando-a até estarem frente à frente e há poucos centímetros um do outro.

Em seguida, tomou-lhe novamente a mão. Unindo à dele pelas palmas, abertas. Andou ao redor de Luce, fazendo-a girar. Olhava-a como se ainda quisesse rir de seu receio em dançar junto dele. Depois pegou-lhe a outra mão, e girou-a novamente. Entrelaçando-lhes os braços, de modo que Luce ficara presa entre seus braços.

Luce, desvirou-se para soltar-se. Agitando a saia para disfarçar seu desconforto com o movimento. Bateu os pés no chão no ritmo da música e ergueu os braços fazendo movimentos ondulados e girando os pulsos. Olhando-o com reprovação.

Mas, novamente, ele riu. Vindo até ela, rondou-a como um lobo que cerca a lebre. Correndo a mão pela cintura da garota.

— Confie em mim. – Sussurrou quando passou perto do ouvido de Luce.

Pardonnez-moi. — Respondeu-lhe, e dessa vez ela o rodeou, enquanto dançava. – Mas se tem uma coisa que não pretendo fazer, é confiar em você. – Falou girando para fora.

— Então, só deixe-me dançar com você. – Disse ele aproximando-se novamente. – Para todos os efeitos, somos casados. E bom manter as aparências.

Luce não respondeu. Mas foi dançar mais perto do rapaz. Floreou suas mãos entorno do rosto do rapaz e depois afastou enquanto balançava os quadris, jogando-os com força para os lados, tilintavam os penduricalhos e pulavam as franjas dos lenços sobre seu vestido. Dançava incessantemente. Com o riso frouxo, incansável, em seu rosto e conseguia olhar o gadjê com certa alegria.

Algumas vezes erguia os cabelos, desgrudando-os do suor em sua nuca, enquanto jogava os quadris e sentia o ar frio sussurrar em seus ouvidos e envolve-la. Sem sentir o passar do tempo, ao findar as altas horas da noite, as danças, as músicas e as pessoas iam amortecendo.

Já havia certa calmaria, quando Clopin interceptou Luce:

— Uma tenda foi armada para vocês dois, do outro lado da torre. – Ele fez uma pausa, engolindo a raiva com as palavras. – Apenas lembre-se: que eu vos dei por marido e mulher. Não por amantes.

E afastou-se.

Luce novamente sentiu o rosto esquentar com seu desconcerto. Olhando de relance para o rapaz, voltou a baixar o olhar quando disse-lhe a notícia dada por Clopin.

— Está cansada? – Perguntou-lhe o gadjê.

— Sim. – Respondeu seca.

Ele ofereceu-lhe de novo a mão para que ela andasse ao seu lado. Porém, Luce ignorou-o e pôs-se a andar, mais rápida do que ele, na direção do lado da torre.

Momentos depois, viram-se num espaço fechado e quente. Luce parou por um momento ao reparar que havia certa mobília na tenda.

Uma mesa, com dois bancos. Recipientes de barro com água. E um colchão, maior e mais grosso que o que dividia com Aimée. De um dos lados, havia um pequeno baú com seus pertences que costumava ficar em sua antiga tenda. Ela correu até ele, abaixou-se e começou a desamarrar os lenços de sua cintura e quadril, dobrá-los e guardá-los. Em silêncio.

Quando abriu o baú para guarda-los viu que havia, por cima de suas coisas, um par de botas masculinas.

Pegou-as e virou-se para ele que fitava-a um pouco afastado.

— Acho que isso é seu. – Falou estendendo-as para o rapaz.

Ele apanhou-as, mas as deixou de lado para sentar-se sobre a outra extremidade do colchão.

— Agora poderei saber a quem tenho a honra de ter por marido? - Perguntou enquanto retirava o cordão com a pedra azul do pescoço.

O rapaz cravou-lhe o olhar. Os olhos dela cintilaram, ainda mais azul-cinzentos e brilhantes que se lembrava de tê-los visto anteriormente. Enquanto hesitava na resposta:

— Peter Pan.

Bonsoir, Peter Pan. – Ela riu de como o nome soava como um jogral. E cerrou os olhos antes de jogar-se de costas para o colchão.

— Não me diz o seu nome, em troca? – Questionou-lhe ele.

— É Luce. – Respondeu. – E, como aviso de alguém que não vai salvar sua vida novamente, não ouse tentar encostar um dedo em mim enquanto durmo. – Ameaçou enquanto ela virou-se abruptamente de costas para ele.

— Não planejava tentar. – Falou-lhe e, por fim, também estirou-se sobre o colchão.


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Notas finais do capítulo

UM CAPÍTULO DESSES, BICHO... Vão deixar passar sem review? Espero que não!
Aqui tá o link do trailer *--* : https://www.youtube.com/watch?v=fflB76qHdng
É a primeira vez que faço um. Então, se tiverem críticas, peguem leve. ><
Um beijo de paçoquinha e até breve!! ♥



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