Matrioska escrita por Lady Luna Riddle
Notas iniciais do capítulo
Baseado no episódio 1x06, 1x07 e 1x08 da serie :) para melhor entendimento temporal ahuahauhau
“ As vezes precisamos perder as coisas que gostamos, para percebermos o valor que elas têm para nós…” Dr.Martin, Lucífer
Mais um drink, mais uma música, mais um giro, era uma rotina de diversão que não terminava, a detective já tinha saído á um tempo, ele ficara olhando o vazio em sua frente na Lux, depois de todos terem saído.
O siléncio só era interrompido pelo barulho de Maze acabando de fechar a porta do Pub, despedindo-se dele.
Aquele silêncio o incomodava, enquanto havia agitação e barulho, ele não pensava , não reflectia e ele gostava de viver assim a vida em geral.
Subira o elevador que dava acesso ao seu quarto, ainda estava de noite mas não devia de ser por muito mais tempo, a madrugada já ia alta.
Mas agora, que fora forçado a encarar o vazio que estava aquele lugar e não só ele, engolira em seco, pegando um drink no bar novamente e voltando a sentar-se ao piano.
Ele havia queimado as asas, quem ele era agora?
Continuaria a ser o mesmo Lucífer, o anjo caído de Deus, um de seus filhos que renegou tudo que ele sempre ensinara? Ou seria uma pessoa diferente? Outra que ele ainda não descobrira o que era?
Essa era uma sensação que ele não sabia definir ainda.
Tocara o “Dó” no piano, era incrivelmente …assustador pensar nisso, afinal ele havia queimado as asas num ato de ira e raiva por ter sido manipulado, mas… o que ele havia dito a Amenadiel era certo, ele não havia queimado-as porque era um vínculo com a antiga vida que o Pai tinha escolhido para ele.
Mas ele queria mesmo ter chegado naquele limite? Era permanente a sua solução, ele havia decidido num impulso que queria ficar na Terra.
Abanando a cabeça e fazendo o que fazia melhor, começara a tocar uma melodia meio melancólica para os seus termos.
E olhando o baú que ele tinha dentro do conteiner, ele estava aberto e mostrava em sua perfeição, perfeitas matrioskas vermelhas que escondiam a sua família dentro, em perfeitas réplicas de si mesmas, até chegar no mais pequeno e diferente de cor preta chamado “Ka”.
Ele tinha uma afeição especial por aquelas bonecas, em especial pelo pequeno “Ka”, considerado do mal e que não podia ter mais nenhuma réplica além dele, segundo a lenda.
Ele podia dizer que aquelas bonecas tinham uma importante lição, nada na vida vem sem sacríficio, um dia tudo volta para te cobrar e fora isso que acontecera.
Ele deixara a antiga vida para trás, conforme havia dito para a detetive havia evoluido para coisas melhores.
Levantando-se do piano, ele fechara o baú, olhando para fora e vendo despontar no céu, o Sol que em sua grande glória iluminava a cidade de Los Angeles.
E com um leve sorriso, Lucífer olhava a manhã que formava-se lá fora, e tal como o astro rei, ele poderia renascer, não é mesmo?
E pegando no celular, acordando uma brava Maze, começara a dizer para ela contratar DJ’s e novo Staff para a festa de aniversário que iria fazer esta noite que viria.
Era tempo de recomeçar.
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