Nova Iorque, 19 de setembro de 1996. O capitão Sherman Thursday dono do navio M4 Thursday apresenta-se para a missão Bermuda, proposta pelo governo dos EUA como reconhecimento do Triangulo das Bermudas, localizada entre as ilhas Bermudas,Porto Rico e Fort Lauderdale, na Florida.
O capitão Sherman lutou durante a Segunda Guerra Mundial ao lado dos EUA pela marinha e foi reconhecido como capitão a cerca de 13 anos. Durante seu periodo como capitão nunca havia sentido tanto medo de entrar em seu proprio navio, porém, não sabia o porquê desse medo. Ignorando esse incompriencivel problema Sherman embarca em seu navio com sua tripulação e poem-se em seu rumo.
Encaminhando-se ao Triangulo das Bermudas, Sherman tremia em segredo, suava enquanto olhava as aguas azuis e calmas daquele imenso oceano, perplexo por estar proximo a seu destino, aparentava febre alta apesar de saber que o problema era maior que isso. Sherman sabia que ninguém havia voltado de lá e estava com o pressentimento de que também não voltaria.
O triangulo das Bermudas estava a cada segundo mais proximo e o terror que Sherman sentia aumentava ao mesmo ritmo. Começou a ouvir vozes sussurantes em seu ouvido, mensagens as quais não conseguia compreender; Sherman sentia-se louco. Sua tripulação ao primeiro contato com seu capitão foi capaz de notar seu estranhamento, o que de forma alguma era normal para quem já estava a dezenas de anos no mesmo oficio.
Sua tripulação estava confusa, nunca antes o vira da mesma forma, e foi Douglas, um simples marujo, que se propos a abordar o capitão. Douglas em um conjunto de insegurança e medo dirijiu-se a Sherman:
— Capitão! - Pondo-se em posição de sentido.
— Descansar! - Disse Sherman, com um olhar lamentoso - o que deseja marujo?
— Desculpe a intromissão Senhor, mas, eu e o resto da tripulação estamos preocupados com o estado em que o senhor se encontra.
— Não há nada de errado comigo Douglas, diga para que não se preocupem. - disse Sherman em pé na proa frente ao leme - e faça-me um favor, avise a tripulação que ja estamos adentrando o nosso destino.
Apesar do que o Capitão disse, Douglas e os outros membros da tripulação sabiam que ele não estava normal, de qualquer forma, ignoraram esse fato, visto que o Capitão nada diria a respeito, e apesar de também não compreenderem, suas pernas também tremiam de medo.
Sherman ao adentrar o triangulo das bermudas ouvia as vozes mais altas e e gritantes, e, mesmo sem entender o que dizia, sentia que estava proximo ao... ele não sabia ao que, só sentia medo e proceguia.
Um grito ensurdecedor atingiu a cabeça de Sherman ao mesmo tempo em que uma tempestade furiosa surgia partindo do barulho estrondoso de trovões, em um reflexo a dor do grito, sherman segurou os ouvidos, fechou os olhos com força e abaixou a cabeça. Com alivio Sherman olhou para frente, pois as vozes e o medo haviam desaparecido, foi quando outro susto o paralisou. As aguas a sua frente estavam escuras, como uma sombra que subia do mar, porém, cobria tudo o que Sherman podia ver a sua frente.
As aguas escuras a sua frente começaram a se mover brutalmente, e só se pode ouvir os gritos desesperados da tripulação vendo a tempestade forte e gigantesca onda que vinha em suas direções, cobrindo por completo a visão a frente do navio. Ela não podia ser natural, algo tinha de causa-la, era como se algo imensuravel emergisse meio as aguas.
A primeira ação que Sherman pode realizar após essa cena foi a simples ordem em um grito para que saltassem do navio para o oceano, mesmo que perigoso, era mais seguro que ali dentro.
Sherman então pulou, e ao adentrar a agua não ouvia nenhum ruido se quer, parecia ter entrato em outro mundo, como se estivesse flutuando no infito. Ao abrir os olhos ele pôde ver o que parecia um gigantesco par de pernas, de tonalidade verde, escamosas com aspecto elástico e prodigiosas garras nas patas, como se alguma criatura diferente de qualquer outra coisa que ele ja viu estivesse em pé frente a ele. Sherman então compreendeu o que aquelas vozes diziam, sentindo o mais puro momento de serenidade, foi esse o momento de iluminação, ele soube a verdade, o que estava diante dele, ele sabia que aquele era o fim. Tudo fez sentido, cada letra, cada palavra e a simples frase que a ti tanto foi dita:
"Ph'nglui mglw'nafh Cthulhu R'lyeh wgah'naglfhtagn"