Doctor Who: A Doença dos Anjos escrita por Bacci


Capítulo 1
Capítulo 1 - Capital da República




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— Que lugar mais incrível!! — disse Rose entrando na TARDIS.

— Devíamos voltar aqui mais vezes! — disse o Doutor, fechando a porta da cabine.

 Por baixo de seu terno azul marinho havia, em vez de uma camisa social e gravata, uma camiseta escrito “I Love...” e o desenho de um animal bizarro, uma espécie de cachorro sem focinho.

— Eu disse que Barcelona era um planeta brilhante!! Na última vez que estive aqui voltei para a TARDIS seminu... Bem, mas isso não importa!! — disse rapidamente mexendo nos controles da TARDIS — Agora... — olhou para Rose lentamente —, vou nos levar para um lugar onde você nunca esteve; um passado distante, em um lugar decerto longe...

— Ok... — Rose estava claramente insegura —  E qual o nível de perigo? — pela entonação do Doutor, ficou um pouco amedrontada, da última vez que isso aconteceu ela teve que usar um caminhão para salvar o Doutor, e isso quase custou a vida deles (e a do universo inteiro).

— Eu não faço a menor idéia... — disse ele lentamente, abrindo um sorriso enorme — Allons-y!!!

 O Doutor puxou a alavanca com um leve choque que jogou Rose para trás, fazendo-a se segurar na cabine, eles zarparam de Barcelona, do Sistema de Apsylon, e daquela galáxia.

— Quando tempo até chegarmos? — disse Rose subindo a escada e deitando no “corredor” do lado a porta.

— Bem.. Essa é uma viagem diferente da convencional, digamos.. — disse ele olhando fixamente par ao painel da TARDIS — provavelmente uns 15 minutos....

 Rose sentou na “plataforma” e virou-se para o Doutor:

— Para onde, exatamente, nós estamos indo?

— Bem... Espero ajustar a época certa, se não estaremos lá em plena guerra.

— Guerra? — Rose soava contraiada — uma guerra que você vai impedir, certo?

 Receioso, o Doutor nada disse, porém ele sentou no chão e começou a falar:

— Essa guerra é entre a república Galáctica e os Separatistas. A república, que está do lado que... Digamos que seria o “certo”, ganha a guerra, mas infelizmente, após um golpe do Supremo Chanceler, que estava fingindo ser do lado da república, essa tal “República” se torna um Império, sanguináro e impiedoso, do qual os Rebeldes lutam para destruir. — ele fez uma pequena pausa e se levantou — eu os ajudei a destruir a primeira estação bélica imperial, inclusive! — o Doutor abriu um sorriso e, após um barulho nada sutil, ele correu para os controles da TARDIS

— Mas isso, Rose Tyler! — disse ele enquanto apertava alguns botões —, é algo que você NÃO pode contar à ninguém quando chegarmos lá! E infelizmente, não há nada que eu possa fazer para parar essa guerra.

 Rose desceu de onde estava e, após a TARDIS pousar, ela saiu da cabine: O lugar era como uma enorme metrópole, mas, diferentes das da Terra (e de qualquer outra cidade Alien que estivera antes); Eram prédios enormes, mas enormes mesmo. A TARDIS estava estacionada em um, e os veículos flutuavam, havía várias linhas imaginárias onde os veículos trafegavam. Os prédios eram tão altos que mal se podia ver o chão, eles estavam em uma espécie de “cobertura”.  

— Rose Tyler... — disse o Doutor fechando a porta da TARDIS e se pondo lado à lado com Rose —, Bem Vinda à Coruscant!

 O lugar era lindo, o Sol estava se pondo haviam algumas luzes acesas em certos prédios, tudo parecia muito técnológico.

— Coruscant é o coração da galáxia, Rose. Sem dúvida o planeta mais rico e mais desenvolvido tecnológicamente. Também o centro do Governo para a República galáctica... E também onde fica o Templo Jedi, a sede do conselho Jedi — essa última frase do Doutor sussurou, Rose não entendeu o porquê.

— E o que esse lugar nos traz de bom? — perguntou Rose.

— Não faço a menor ideia, mas eu costumava vir aqui quando usava cachecol, eles têm os melhores Jelly Babies do universo! Então, vamos descer e ver o que encontramos!

 Eles pegaram um elevador, que se acionou quando o Doutor colocou seu papel psiquico nele. Só havia Rose e o Doutor no Elevador (que era panoramico), a vista era realmente linda. Até que um Homem meio ruivo com um cabelo grande, uma franja curiosa e uma barba decerto espessa entrou no elevador. Usava uma vestimenta marrom claro, com um "sobretudo" esvoaçante com uma touca, uma bota vinho e algo que parecia ser um "cinto de utilidades"

— Desce — disse o Doutor, despreocupado.

— Eu já sabia disso — disse o homem, com certo sarcasmo.

 Rose olhou para o Doutor imediatamente para ver sua reação, mas ele já parecia ter prevido a atitude do homem.
 Ele entrou no elevador e os três continuaram descendo.

— Vocês são novos por aqui, certo? — pergunou o homem.

— É, pode-se dizer que sim. Eu sou o Doutor — disse estendendo a mão para cumprimentar o homem

— Muito prazer, me chamo Obi-Wan Kenobi.


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