FÉRIAS DE VERÃO escrita por Denise Reis


Capítulo 13
Cinco Crianças


Notas iniciais do capítulo

Primeiro quero me desculpar porque o capítulo ficou imenso e vi que não podia dividir.
Não me canso de dizer como estou amando a presença de vocês aqui. Também não me canso de agradecer a vocês, que estão me prestigiando com seus comentários maravilhosos que tanto me ajudam, não só a escrever, como também a me guiar para o caminho certo. Obrigada!! Obrigada também a “lovemorelove” e “Cleo Tavares”, “LahAlves”, “maria”, “lenisoldes”, “Bethlopes”, “Aline Freitas” e “Luana CastleAlways”, “rebecadededi”, “Talita Beckett”, “ivann”, “Nina Brasil”, “Debbie KB” e “Fran Sousa” que favoritaram.
Vou ser repetitiva: Uma coisa é certa: A família é a base de tudo e com amor, carinho e boa vontade, sempre dá para encontrar um jeito de dar certo. E não é somente na vida real. Isso também se aplica na ficção, inclusive e principalmente na vida desta família por quem eu sou mega mega mega apaixonada. A família CASKETT.
Gente, vocês podem até pensar que eu sou maluca, mas eu adoro o Castle e a Kate. Adoro CASKETT. Adoro toda a família CASKETT. Adoro mesmo. Amo como se eles fossem pessoas conhecidas minhas, tipo, como se estivessem comigo na minha casa... Como se fizessem parte do meu dia a dia. Então, quando escrevo sobre eles, eu viajo mesmo no mundo da minha imaginação e, como sempre, convido a vocês a fazerem a mesma viagem e fiquem tranquilos, porque cabe todo mundo. Kkkk
Chega, né? Já falei muito.
Ah, faltou eu dizer uma coisinha: Eu mudei a classificação etária da fic, porque vi necessidade da Kate e o Rick terem momentos de amor mais íntimo, enteeeende???? Ou seja, um sexo gostoso (sem detalhes) regado a muito, muito, muito amor e romance. Rsrsrs Espero que gostem.
Bjinhos e boa leitura.
OBSERVAÇÃO: Todas as montagens de fotos eu fiz com fotos que se encontram livremente disponíveis no Google e, como esta fic não tem fins lucrativos, me senti confortável um utilizá-las.



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Exatamente ao meio dia, Castle e Kate pegaram as crianças e deixam com a Alexis todos os dados do hotel para ela e o marido ficarem cientes onde os filhos estarão hospedados. Normal. Castle fizera a reserva antes de começarem a fazer as malas.

O voo durou o tempo previsto.

As crianças, como esperado, estavam excitadas desde que estavam ainda em Nova York e, segundo Alexis, pularam de alegria quando souberam que todos os cinco iriam juntos à Disney. Durante todo o trajeto do aeroporto até a chegada ao hotel não foi diferente.

Estavam animados e conversaram durante toda a viagem. Castle, Kate, as cinco crianças e a babá viajavam na primeira classe e ali o espaço era ideal para eles ficarem bem à vontade.

Kate e Rick escolheram o melhor hotel da Disneylândia e por estar dentro do parque temático, ficava muito mais fácil se locomoverem para os passeios, inclusive para encontrar os personagens da Disney, para tirar fotografias, tanto daqueles dos contos e fadas, quanto aqueles dos filmes mais atuais. Muito fácil também para visitar os castelos das princesas e dos príncipes, assistir aos desfiles emocionantes com todos os personagens Disney, desde a sua criação até a atualidade, fazer compras, fazer refeições e ainda ir aos locais mais desejados por eles, ou seja, os brinquedos, tais como simuladores de voo incrivelmente realísticos, montanha-russa de todo jeito e de todo tamanho, tanto as aéreas quanto aquelas que terminam na água, simuladores de voo das naves espaciais, baseado na saga Star Wars, passeios mais tranquilos do parque Animal, onde o visitante embarca em um ônibus e passeia por um safári onde é possível ver animais selvagens como leões, girafas, elefantes e zebras e muitas e muitas outras centenas de diversões fascinantes, enfim, todas as atrações disponíveis da Disneylândia. Pena que só teriam uma semana, ou seja, não daria tempo para fazer tudo. Teriam que voltar outras vezes.

Além de ficar no melhor hotel, a família Castle ficou em um dos melhores quartos, que, aliás, era quase um apartamento, pois havia três suítes, sendo uma máster para o casal e outras duas menores, com conforto e tamanho suficiente para a todos. Lily e Emilly dormiriam sozinhas em uma suíte e a outra suíte, um pouco maior, havia quatro camas, uma para Jake, outra para Reece, outra para o Thomas e a última para a babá que ficaria no quarto com os sapequinhas, caso precisassem de apoio durante a noite, pois eram muito pequenos. Havia ainda uma imensa sala com cozinha contígua, estilo aberto, no entanto, como sempre, a família não faria as refeições ali, porque, segundo o casal, férias, são férias, inclusive da cozinha.

.........................

A semana voou.

A estada deles na Disneylândia foi intensa, pois Castle e Kate proporcionaram aos filhos e aos netos tudo o quando foi possível, a exemplo de parques temáticos e parques aquáticos, no entanto, ninguém reclamou da grande quantidade de atividades, pois, apesar de movimentada, a semana foi muito animada.

Todos usavam camiseta básica ou camisa polo, ou seja, roupas e calçados confortáveis. As crianças de bermudas ou shorts e tênis. Castle, de calça jeans ou bermudões jeans, tênis ou sapatênis. Kate, de calça legging, shorts ou bermuda, mas sempre de Keds e a babá sempre com calça legging, tênis ou keds.

Diante de tantos brinquedos, tantos passeios e diversão, à noite, conforme previsto por Castle, as crianças já estavam tão cansadas que às vezes o sono não permitia assistir aos desfiles noturnos que, além dos personagens Disney, havia também muitos fogos de artifícios que davam um brilho especial ao evento.

No primeiro e no segundo dia as crianças ainda estavam muito entusiasmadas e ansiosas pelas novidades, portanto assistiram aos tais desfiles e amaram tudo o que viam, contudo, do terceiro dia em diante, os dias e as tardes eram tão movimentadas e se divertiam e brincavam tanto que à noite, após o jantar, voltavam para o hotel e após o banho, eles desabavam na cama, só acordando no dia seguinte, ou seja, com as cinco crianças dormindo, em face da exaustão do corpo, Kate e Rick tinham a noite só para eles.

Após constatarem que os filhos e os netos dormiam a sono profundo, sob a guarda da babá, o casal saía como um casal de namorados.

Por vezes caminhavam de mãos dadas pelo parque temático, ficavam apreciando o movimento ou mesmo algum espetáculo multicolorido e outras vezes apreciavam um bom vinho sob as estrelas ou no piano bar do hotel, mas sempre juntinhos e apaixonados. Kate e Castle estavam juntos há quase doze anos , mas para eles, o encanto, a paixão e o amor não esfriavam.

Apesar da viagem à Disneylândia ter sido escolhida para agradar as cinco crianças, o casal estava tirando o máximo de proveito dela, não só porque queriam ver seus filhos e netos felizes, mas também porque eles próprios sempre encontravam momentos para trocarem carinhos e selinhos.

Durante os passeios diurnos, os adultos ficavam grudados nas crianças ou mesmo de olho nelas para que não se perdessem, mas nada estressante. Tudo estava muito tranquilo. Então com exceção desses momentos, Kate e Rick não se desgrudavam, aliás, até nesses momentos eles trocavam olhares e sempre estavam em sintonia e à noite se divertiam, sem roteiro preestabelecido e essa falta de planejamento deixava tudo muito natural e espontâneo. Nada de hora marcada, nada de pressão. Se desse tempo eles iam e se não desse tempo, eles procuravam outra atração. Fácil assim, afinal de contas férias eram para relaxar e não para se estressar.

Nestas noites em que saiam sozinhos eles bebiam vinho, dançavam, andavam livremente, sem compromisso com horário ou mesmo apenas apreciavam a noite.

Mais apaixonados do que nunca, Rick, era só cuidados e atenção com Kate e ela, por sua vez, era só sorrisos.

A família iria embora no sábado pela manhã, então Kate e Castle queriam aproveitar bem ao passeio noturno da sexta-feira, ou seja, a última noite em que ficariam na Disney e esta começou de forma muito agradável para o casal.

Castle vestia uma calça jeans escuro, uma camisa polo azul e uma jaqueta preta e nos pés, usava um Sapatênis em couro. Kate, como não iria a nenhum brinquedo à noite, usava um vestido soltinho branco com abertura frontal com botões e cintura marcada, com comprimento no meio da coxa, deixando as pernas torneadas à mostra e por cima usava uma jaqueta jeans e calçava um keds Red wine color.

Fizeram um passeio delicioso pelos largos calçadões e após meia hora de caminhada, escolheram um local privilegiado para assistir a queima de fogos de artifícios.

Apesar de estarem no verão, o clima estava agradável, o que deixava a noite maravilhosa.

Assim que terminou o show pirotécnico, o casal decidiu voltar ao hotel e dar uma olhadinha no piano-bar. De mãos dadas se encaminharam até lá e por sorte encontraram a última mesa vazia, próxima à pista de dança, onde alguns casais deslizavam no ritmo da baladas românticas. Eles degustavam vinho e a conversa fluía animada. Estavam lá um pouco mais de meia hora quando os primeiros acordes de In My Veins” começou a tocar. Imediatamente pararam de falar e olharam-se. Rick foi o primeiro a levantar e estendeu a mão convidando Kate para dançar e, sem precisar falar nada, ela aceitou a mão do marido e seguiram para a pista e dançaram ao som da música deles, executada por um pianista excepcional que conseguia fazer das notas uma melodia ainda mais doce que embalava não só o amor e a paixão, mas a vida deles.

Dançavam em silêncio. Kate recostava sua cabeça no ombro do marido e se deixava levar por ele, que acariciava suas costas, conduzindo-a nos passos. Podiam ter mais de onze anos juntos, mas a emoção da música deixava os corações de ambos acelerados, como se estivessem no primeiro encontro.

Colada ao corpo do marido, Kate comenta — Você foi discreto, eihm, amor. – ela sorriu — Nem vi o momento em que você pediu ao pianista para tocar a nossa música...— mas logo em seguida o olha nos olhos e indaga — Quer dizer..., Foi você quem pediu, não foi?

— Oh, amor, sinto informar, mas não foi eu quem pediu para tocar a nossa música.— ele torceu a boca como quem achava que infelizmente não fora ele a fazer o pedido da música — Foi coincidência.

— Então, melhor ainda... Esta coincidência marcou nossa noite.

Ele a apertou mais nos braços e continuaram a dança.

Assim que o pianista finalizou a canção, Kate, apaixonada, ergueu as vistas para o marido e comentou baixinho— Nossa viagem não poderia terminar melhor, né, amor?

Castle deu um selinho em Kate e em um tom misterioso comenta – Concordo em parte, amor... — recebendo um olhar curioso da esposa diante do seu comentário, ele explica — Que tal irmos para o nosso quarto para aí, sim, finalizar com chave de ouro nossa viagem à Disney.

Animada com a sugestão, Kate o provoca — Hey, Bonitão, estamos esperando o que, então?

Castle faz uma varredura visual do espaço à procura do garçom e assim que o encontrou, fez um sinal de que já estava indo embora, então deixou sobre a mesa uma cédula que, com certeza, cobria a despesa.

Assim que entram no elevador, Kate já se encosta sensualmente em Rick, passa os braços pelo pescoço dele e fica nas pontas dos pés e o beija. Um beijo longo e apaixonado, até que a cabine dá um solavanco e para. Eles interrompem o beijo e consultam o painel e constatam que aquele ainda não era o andar deles. Desfazem o abraço e ele cola as costas dela no seu peito, contorna a cintura dela com seus braços e ambos ficam de frente à porta do elevador e quando esta abre, entra um casal com dois filhos adolescentes.

Após os cumprimentos de praxe, o silêncio sepulcral toma conta do elevador até que Kate e Rick chegam ao andar deles. Saem em direção ao apartamento e, com o fogo do mundo todo, peculiar deles, param à porta e continuam o beijo.

Muito rapidamente Castle procura a chave e ao encontra-la abre a porta e assim que entram, mal esperam fechá-la e os braços de ambos já se procuram. O beijo recomeça e as carícias já eram mais ousadas.

Olhos fechados, entregues completamente ao beijo, quando Kate sente um repuxão na barra do seu vestido e antes mesmo dela olhar para ver o que era, ela ouve uma voz infantil sonolenta em tom choroso — Vovó eu estava te procurando.

Tanto Kate quanto Rick ficam meio que sobressaltados com a presença do Thomas ali na sala, aquela hora. Ele estava de pijaminha azul, tinha os olhinhos e o nariz vermelhos e com a face molhada, indicando que estivera chorando.

— Hey, garotão! Venha aqui com o vovô.— Rick se abaixa, carrega o neto e o abraça apertado, passando segurança. Assim que se vê nos braços do avô, o garotinho agarra o pescoço de Castle.

Enquanto isso, Kate olha em volta, não querendo acreditar que seu bebê estivesse sozinho, até que a babá se aproxima — Sra. Castle eu acordei com ele choramingando. Eu tentei consolá-lo, mas ele só queria a senhora e quando ele ouviu o som da porta se abrindo ele correu até aqui porque sabia que seria a senhora.— a moça explicou e depois, quase cochichando para o garotinho não ouvir, ela complementa — Creio que ele teve um pesadelo.

— Porque você não nos telefonou?— Com educação, Rick quis saber.

— Eu tentei, Sr. Castle, mas a ligação não completava nem no celular do senhor nem no da Sra. Castle.

Kate pegou tanto o seu celular quanto o do marido nos bolsos da calça dele e viu várias ligações perdidas.

— Querido!!???...

— Eu não senti os aparelhos vibrarem, amor.— Ele estava com a aparência sentida e ao consultar novamente os aparelhos ela informou os horários das ligações — Foram há menos de cinco minutos.

Os dois se entreolham e se lembram que no horário da ligação estavam aos beijos e abraços no elevador.

Kate dirige sua atenção para a babá — Pode deixar ele com a gente. Pode ir dormir.  Obrigada, querida.

Assim que a babá se retirou, Kate se aproximou do marido e ficou acariciando o garotinho e passando os dedos para limpar as lágrimas do seu bebê — Hey, meu amor. Tá tudo bem. O vovô e a vovó estão aqui com você.

O garotinho se jogou para os braços de Kate e apertou o pescoço dela — Eu tava com saudade, vovó!

— O que foi meu anjinho? Conta para a vovó e para o vovô. O que foi que aconteceu, eihm?

Ele tirou o rosto do pescoço de Kate e olhou para ela e para o avô — Foi um sonho mau, vovó.

Alimentando a conversa para que ele contasse tudo, Kate continuou — Ah, um sonho mau, foi? Conta aí para a vovó e para o vovô o que foi que teve no sonho mau.

Kate foi até o sofá e se sentou com seu bebê no colo e Rick ficou ao seu lado.

— Conte o que foi que teve no sonho, meu bebê.

Mesmo com beicinho ainda tristinho e assustado ele contesta— Eu não sou um bebê, vovó. Eu já sou grande.

— Ah, tá. – ela deu um cheiro nos cabelos macios do garotinho. -Então, tá. Mas diga aí, meu bem, o que teve no seu sonho.

— E sonhei com a Bruxa da Branca de Neve.

— Ah, meu amorzinho, aquela Bruxa da Branca de Neve não exis... — foi interrompida pelo marido.

— A Bruxa da Branca de Neve mora no castelo e está bem longe daqui. Nós estamos neste hotel e eu e a sua avó estamos cuidando de você.— Castle interrompeu a esposa quando percebeu que ela ia falar que bruxas não existem e isso ele era contra, pois tirava o encanto e a esperança das fantasias infantis. Ele queria que tanto os filhos quanto os netos ainda acreditassem em fantasias, Papai Noel, Duendes, Coelhinho da Páscoa, Pote de ouro no final do Arco-íris e outras coisas mais.

Neste momento ele recebeu um olhar ameaçador de Kate, pois o garoto iria continuar assustado.

Sentada no sofá, Kate acarinhava e embalava o corpinho de Thomas, de modo a fazê-lo dormir.

Após aproximadamente cinco minutos, sentindo-se seguro, Tom dorme, mas ela ainda não levantou para que o sono ficasse mais profundo e quando percebeu que ele já estava a sono solto, ela se levantou para coloca-lo na cama, no entanto, assim que põe o garoto na colchão, ele despertou assustado, procurando consolo nos olhos de Kate.

— Hey, meu amor. O que foi?— Kate sussurrava e dava beijinhos na cabeça do neto.

O garoto agarrou novamente no pescoço de Kate e ela o leva novamente para a sala. 

Thomas estava assustado — Vovó, eu também tô com medo do fantasma.

— Fantasma?

Ao ouvir o comentário do neto, Castle tentou pegar o menino, mas Kate não permitiu, pois queria saber que história de fantasma era essa.

— Sim, vovó, o fantasma daquele trem...

— Que trem, meu amorzinho?

— Aquele trem que o vovô levou a gente. O trem entra em um buraco escuro, vovó... Lá dentro era tudo escuro e tinha um monte de fantasmas e monstros.

Aquela notícia era novidade para Kate — Ah, foi? – ela olhou chateada para o marido — O seu avô levou você para aquele trem, foi?— ela continuou olhando indignada para Castle e perguntou ao neto — Aquele mesmo trem que a vovó disse que vocês não podiam ir?

— Foi, vovó. Ele me levou com o Jake e o Reece.— o garoto, sem malícia, entregou o segredo deles — Foi quando você entrou na fila com a Emy e a Lily para tirar fotografias com a Cinderela, então o vovô disse que faríamos coisas de menino.

— E porque você não me contou que foram nesse trem?

— Porque o vovô disse que era o nosso segredo. Segredos de meninos.  – ele entregava o avô sem nenhuma malícia do que fazia— Ele disse que você, Lily, Emy e a babá estavam na fila de meninas e eu, ele, Reece e Jake teríamos segredos de meninos.

— Ah, então foi por isso que você não quis que a babá ficasse te ajudando com os meninos, não foi?— Kate perguntou para o marido.

Com cara de quem sabia que tinha feito coisa errada, Castle admitiu, já em tom de quem queria se justificar — Ah, amor...

Acariciando o neto, Kate falou bem doce— Meu amor, eu vou te colocar na sua cama e vou ficar com você até você dormir.

O garoto se agitou — Não, vovó. Eu vou dormir com você e com o vovô.

Neste momento Castle ficou alarmado, pois queria fazer amor com Kate e se o neto dormisse com eles, não poderiam fazer nada. – Venha com o vovô, garotão. Eu vou te colocar para dormir na sua caminha.

Tom se agarrou no pescoço da avó — Não!— e começou a choramingar.

Caminhando em direção à suíte máster com o garoto no colo, Kate o acalmava — Tudo bem, meu amor, você vai dormir com a vovó e com o vovô.

Kate colocou o Thomas na cama e o cobriu com edredom e ele foi se ajeitando até encontrar uma posição confortável, mas aí ele notou que Kate ainda não havia deitado— Vovó, você não vem ficar comigo?

— Eu vou, meu bem. A vovó vai vestir o pijama.

O garoto assentiu, ficou quietinho e Kate foi até o sanitário para vestir o baby doll e o marido foi atrás dela.

Castle ficou apreensivo — Kate! Sério!?

Chegando ao ouvido do marido ela sussurrou — É, querido. Seríssimo! Você agora está vendo que a sua ideia de levar os meninos ao trem fantasma não foi tão boa assim, né?

— Mas o Jake e o Reece estão numa boa! Então eu pensei...

— Os gêmeos já estão acostumados com suas brincadeiras extravagantes, Castle e o Tom é mais frágil, porque o pai e a mãe dele ficam fora de casa mais de vinte e quatro horas nos dias de plantão e eles ficam entregues à babá. A babá, eu conheço, é uma moça excelente. Ela ama aquelas crianças. Ela é dedicada e muito carinhosa com eles, mas ela não é obrigada a formar a personalidade das crianças, porque  isso é tarefa dos pais. Eu trabalho fora, mas desde que meus filhos nasceram, eu chego do trabalho e fico o tempo todo com eles. Eu fico brincando, vendo filminhos, contando histórias e ouvindo as coisas que eles falam, as perguntas que eles fazem e sempre esclarecendo as dúvidas deles, mostrando o que é certo, o que é errado. Eu faço isso até eles dormirem e você os acompanha ainda mais de perto, porque trabalha em casa, fica com eles quase o tempo todo, mesmo quando está escrevendo e atualmente você vai pouco ao distrito. Ou seja, eles se sentem mais seguros e já se familiarizaram com os jogos, filminhos e suas brincadeiras excêntricas que eles adoram.

Ela terminara de vestir um baby doll sensual com alcinhas fininhas, ficou nas pontas dos pés e deu um selinho no marido, provocando-o.

Vamos dormir, Bonitão.— e depois soletrou — D O R M I R.

Kate ia saindo do banheiro na direção da cama, quando Castle, envolvente, a impede, abraçando-a por trás, agarrando-a sensualmente pelos seios, colando suas costas ao peito dele, começando a beijá-la no pescoço e, tentando retirar a parte de cima do baby doll, aprofundando as carícias nos seios e Kate não o repele, muito pelo contrário, abrasada, levanta a mão esquerda em direção ao rosto do marido que ainda se encontrava atrás dela.

As carícias esquentam e ele gira o corpo da esposa para que fique de frente a ele e a beija com paixão e ela corresponde na mesma intensidade. Kate levanta a perna esquerda e ele a ergue facilmente, quando ela, excitada, agora com as duas pernas envolvendo os quadris do marido, o abraça e o beija com paixão.

— Eu quero você, Kate. – excitado, ele fala rouco— Agora.

Impetuoso, ele abre o zíper da sua calça jeans, afasta um pouco a cueca boxer e retira seu membro vigoroso e, entusiasmado, afasta a parte baixa da calcinha da mulher e, com pressa, sem cerimônia e sem parar os beijos, começa a se introduzir. — Kate, você é deliciosa!

— Vovó, cadê você? Vem dormir comigo, vem.

Assim que ouve o chamado do neto, ela volta à realidade, porém, Castle não desanima, não perde ritmo e acelera seus movimentos e bombeia com vigor. — Kate, você é deliciosa! Não saia! Eu preciso de você. – ele não usava de violência.

Kate faz menção de se soltar, mas ele não para e continua com energia, cada vez com mais paixão.

— Vovó Kate!— eles ouvem a voz do garotinho se aproximar, então, muito rapidamente e sem escolha, ela se solta do marido, deixando-os a ver navios.

Do jeito que Rick se encontrava, não estava conseguindo se recompor. O jeito foi pegar uma toalha próxima e colocar na frente da calça, para impedir que o garoto visse o estado de excitação em que ele se encontrava.

Trêmula de desejo, Kate ajeita sua calcinha e vai até a pia, abre a torneira de água fria e molha seu rosto e seu pescoço, com o intuito de desafoguear.

O guri entra no banheiro com a carinha sonolenta e vai até a avó e, sem nenhuma malícia, não percebe o estado em que seus avós se encontravam.

Ao chegar ao lado de Kate, ele a chama novamente e ergue a mão para que ela desse a mão para ele.

— Um momento, meu anjo – Kate pega a toalha de rosto e seca levemente o rosto e o pescoço e, de mãos dadas com o neto, vai saindo lentamente do banheiro e assim que passa pelo marido, ele se queixa, pesaroso.

— Ah, Kate, - ele choraminga — não era bem isso que eu tinha em mente para nossa última noite aqui. – ele estava visivelmente pesaroso.

— Eu também, Bonitão, pode acreditar.— ela foi sincera — Pena que você levou os meninos para o “Trem Fantasma”! Da próxima vez, quem sabe, você me escuta, né?— mesmo lamentando a interrupção do sexo, ela ainda consegue brincar com o marido.

Kate e Thomas chegam à cama e se deitam. Ela ajeita o neto bem no centro da imensa cama king size. Arruma o travesseiro sob a cabeça do garoto e o cobre com o edredom, deitando ao seu lado, fazendo carinho nos finos cabelinhos dele. Amorosa, ela o abraça e, ambos sobre o edredom, ele se enrosca no conforto dos braços da avó.

— Eu te amo, vovó.— Thomas fala com a voz rouca de sono.

— Eu também te amo, meu anjinho. A vovó vai ficar aqui com você, querido.

— Não vá embora, não, viu, vovó.

— Tá certo, meu amor. A vovó não vai embora.— em seguida Kate pergunta bem baixinho — Vamos rezar, meu amorzinho?

— Não, vó. – ele responde sonolento, porém sincero.

Com doçura, Kate informa— Vamos rezar sim, meu anjinho, para o Papai do Céu abençoar seu sono e você não ter mais sonhos maus.— sem esperar a aprovação do neto, ela começa a recitar a oração bem lentamente e com um tom de voz bem suave "Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador. Se a ti me confiou a piedade Divina, sempre me rege, me guarde, me governe, me ilumine. Amém!".

Antes mesmo de terminar a curta oração, Kate percebe que a respiração do menino já estava estabilizada e ele já dormia. Ela dá um suave beijo na testa dele e mesmo sabendo que ele não iria ouvir, ela fala baixinho Boa noite, amor e Deus te abençoe.

Em seguida, sob o grosso edredom, Kate se acomoda na cama e põe seu braço sobre o tronco da criança, como forma de proteção.

Castle retornara do banheiro já vestido do pijama e assistia a tudo.

Ele estava acostumado com aquela cena que via em casa todos os dias quando colocavam os filhos para dormir, no entanto, ficou a analisar que há quinze anos, aquilo talvez fosse quase impossível de acontecer, porque Kate era cética e só acreditava no que via e no que tocava. Ele sorriu de alegria e felicidade e seu coração era só amor.                              

“- Deus! Como eu amo esta mulher.”.— Castle pensava.

Mesmo comovido com tal cena, ele ainda estava excitado e queria fazer amor com a esposa. Ele a queria, pois no banheiro, nenhum dos dois chegou ao orgasmo, já que o neto quebrara o clima.

Sentou-se na cama ao lado dela. Ergueu o edredom o bastante para descobrir somente o corpo da mulher e, com mãos fortes, passou a acariciá-la nas pernas e ia subindo, pelas nádegas, tronco, braço, barriga, costas, seios e pescoço, massageando de forma erótica e deixando um rastro quente por onde passava. E isso fazia o sangue de ambos ficar em ebulição.

De frente para o netinho e de costas para o marido, ela gira um pouquinho a cabeça para tentar encontrar os olhos dele— Castle! Cuidado para você não acordar o Tom.— mesmo adorando aquela situação, ela o repreendeu, aos sussurros, para não despertar o garoto. — Assim eu também não não vou conseguir dormir!

Ele abaixou seu rosto ao encontro do dela, dá uma mordiscada na pontinha da orelha e cochicha — Mas essa é justamente a minha intenção, amor.  Eu não quero mesmo que você durma. Eu quero você acordada. Aliás, bem acordada.

A cama era bem larga, estilo king size e como Kate estava grudada no neto que, por sua vez, estava no centro da cama, então Castle arrodeou a cama e com muita cautela arrastou o neto para ficar no centro da outra metade da cama e retornou ao lado da mulher, deitando-se ao lado dela e cobriu a ambos com o edredom. Encostou seu peito nas costas dela, não por falta de espaço, mas sim porque queria ficar grudado nela para que ela literalmente sentisse o tamanho do seu desejo, evidenciando o quanto ele a queria.

Colado à mulher, Castle afastou os cabelos dela do pescoço e dos ombros e ficou a arranhá-la levemente com os dentes. Dava pequenas mordidas, beijinhos, inclusive na orelha. Com a mão livre ele continuava apalpando-a indicando que estava com fome dela.

Com muito cuidado para não acordar o menino, Kate gira o corpo e fica de frente para o marido. Sem nem mesmo trocar nenhuma palavra, ambos já sabiam o que queriam, pois assim que os olhos se encontram, impossível seria negar o amor, carregado de paixão e de tesão, três elementos fundamentais para encontro de corpos e de almas.

Castle a trouxe mais para perto, ventre com ventre e voltou a acariciá-la quase com violência, tamanha era a vontade de tê-la e esta atitude dele fazia com que ela ficasse ainda mais inflamada. O beijo aconteceu naturalmente. Um beijo quente e apaixonado. Havia ali um duelar faminto de línguas. Fome um do outro. Fome de carinho, fome de aventura, fome de amor e de sexo. Fome de prazer.

Sem interromper os beijos, Castle continua o passeio erótico das suas mãos sobre o corpo de Kate e naquele momento, ele aperta suas nádegas, deixando-a arrepiada e prossegue o roteiro. Ao alcançar o ventre plano ele, enfia a ponta do dedo no orifício do umbigo, local sensível e uma poderosa zona erógena. Depois disso, sua mão desce um pouco e ultrapassa a barreira do elástico do coes da calcinha e desce até encontrar a área mais sensível da mulher e, naquele exato momento, completamente molhada, evidenciando sua vontade de tê-lo.

Após explorar cada centímetro da parte externa do cento do prazer de Kate, ele agora queria mergulhar na parte interna e, sem aviso prévio ele introduz o dedo médio para logo em seguida inserir também o dedo indicador, movimentando-os com energia.

Mesmo adorando estar ali, ela se mostrou preocupada com o neto ao lado deles e tentando ser forte, o adverte— Amor, eu também quero muito, mas aqui não. Não assim. O Tom vai acordar e isto não está certo. Nunca fizemos nada parecido ao lado dos nossos filhos.— ela fez menção de tirar os dedos dele de dentro dela, mas ele a impediu.

— Pssssiii!! – ele pedia silêncio e aos sussurros ele aconselhou - Relaxe, amor. Relaxe! Estamos debaixo do edredom e o Tom está dormindo pesado.

Entusiasmados e excitados, eles voltam ao beijo e ele acelera as investidas, agora com três dedos — Pense somente em você, em mim, em nós. — mordendo o pescoço dela, ele dizia o que estava fazendo com ela, descrevendo cada detalhe, dizendo ainda o que queria fazer depois e isso a deixava mais ardente e exigente.

— Rick, mais forte, mais forte— ela pedia.

Ele a atendia — Eu quero ver você gozar, Kate. Goze prá mim, amor.

Kate estava completamente entregue ao momento e após alguns minutos, ela alcançou um orgasmo incrível, o que a deixou mais molhada.

Castle retirou seus dedos de dentro dela e os levou a boca, se deliciando um a um — Kate, cada dia que passa você fica mais gostosa.

— Você quem me deixa assim, Rick.— Ela avança sobre ele e o beija apaixonadamente. — Hey, Bonitão!— ela lambe os lábios dele — Eu quero mais.

Ambos sorriam, excitados e felizes — Coincidência! – ele confessou.

Muito rapidamente e com muita delicadeza para o neto não acordar, eles saem da cama e correm para o banheiro e se trancam lá dentro, mas antes ele abre um dos armários do hotel e pega quatro edredons grossos.

A primeira coisa que Rick faz com a ajuda da esposa é estender os quatro edredons no chão do banheiro, um sobre o outro e logo depois ele tira a camisola dela e assim que o faz, ele abocanha um seio e o suga, apalpando o outro, deixando-a em brasa.

A seguir eles se deitam sobre o edredom e lá o amor regado a muito sexo acontece de todas as formas, sem restrições e sem falsos pudores. O amor deles era mágico e imenso e um sabia como satisfazer o outro e a cada dia eles se reinventavam.

Uma hora mais tarde eles já estavam de volta à cama. Tinham tomado banho e os quatro edredons que usaram no banheiro como colchão, eles largaram nas poltronas que ficavam próximas a cama. No dia seguinte a Camareira daria um jeito neles.

Constataram que o neto dormia tranquilo.

— Você quer botar o Tom aqui no meio, Kate?

— Não precisa, amor. Ele já está grandinho.— Ela constatou que o garoto ainda estava aonde Castle o deixou, então ela e o marido poderiam dormir juntinhos.

Kate e Castle ditaram de lado, um de frente ao outro, com as pernas entrelaçadas.

Ele fazia carinho no rosto e nos cabelos da mulher— Kate, parece loucura, mas cada dia que passa eu te amo mais... A melhor coisa que eu fiz na vida foi saber esperar quatro longos anos por você.— eles conversavam sussurrando, porque não queriam acordar o neto.

Ela contestou — Ah, não! Eu acho que você deveria ter me levado no papo, me abraçado, me beijado e me levado para cama, ou mesmo no sofá, bem antes, em uma daquelas vezes que você aparecia lá no meu apartamento sem ser convidado – ele riu diante daquela resposta da mulher e ela prosseguiu — ou, para ser mais ousada, Escritor, você podia ter me surpreendido e no final do expediente, quando às vezes eu ficava sozinha fazendo meu relatório e você, ao invés de ficar alí do meu lado me importunando, você deveria era ter usado seu charme e inventado uma desculpa qualquer para me levar para uma daquelas salas na delegacia que você, como era enxerido, sabia muito bem que ninguém entrava. Daí, meu querido, você me agarrava e bingo!

— Ah, tá.— ele ironiza — Em qualquer uma destas oportunidades você não iria nem mesmo me ameaçar; você iria logo é atirar em mim.

Ela ri diante do exagero dele— Ia nada, bobo. Eu acho que, inconscientemente, eu estava era louca era para você me agarrar e me encher de beijo e fazer amor comigo de um modo alucinante que só você sabe fazer.

— Beckett, você fala isso agora, mas há doze, treze, quatorze ou quinze anos, você, com certeza me mataria. Eu não tenho a menor dúvida.

Torcendo a boca em sinal de que nada iria mudar o passado, ela comenta — Na verdade, eu também deveria ser menos boba e amedrontada e me insinuado mais para você. Talvez estivéssemos felizes há mais tempo.

— Ou não! – ele completou — E se eu tivesse te agarrado em um daqueles momentos em que ficamos presos e perdidos, eihm?

— Com o tigre ou dentro da câmara frigorífica?— ela ironizou.

— Não! – Castle demonstrou estar avaliando alguma coisa, então ele falou — Pensando bem, nestes dois momentos nós já poderíamos ser um casal. Particularmente naquele quarto trancado com o tigre, Kate, se já fossemos um casal, garanto que não teríamos brigado tanto. Era muita paixão reprimida que atrapalhava até o nosso raciocínio, porque discutíamos por qualquer coisinha. Disputávamos tudo. Um horror! Kate, nós gastávamos energia discutindo ao invés de usar a energia para tentar escapar vivos.

— Concordo. E no frigorífico, eihm, Rick? Se já estivéssemos juntos naquela época? Qual a sua avaliação?

— Deixe-me pensar... Bem, antes de mais nada, nós sabemos que naquele dia fomos salvos por milagre. Isso é óbvio. Mas se já fossemos um casal naquela época, eu não te deixaria sentar no chão gelado. Nunca! Naquele dia, apesar de eu também estar congelando, tudo o que eu mais queria era te colocar no meu colo. Eu queria te apertar bem forte para te esquentar até o quanto eu pudesse. Eu nem estou falando de sexo. Eu queria era te proteger. Ali eu vi a morte de perto, e tudo o que eu pensava é que morreríamos nos braços um do outro como amigos e não como um casal. Eu sei que morrer não é bom em qualquer situação, mas se já estivéssemos juntos, seria menos pior.

— Deixe eu te confessar uma coisa, Rick. Eu nunca te contei...— ele tinha a atenção concentrada na esposa — Naquele dia, mesmo com o corpo congelando, tudo o que eu também queria era estar no seu colo sendo abraçada por você. Rick, naquele momento em que você me pediu desculpas por achar que você era culpado por ter me metido naquilo, eu decidi que deveria me declarar para você. Eu vi que era a última chance e não queria morrer sem dizer que te amava, então eu tentei te dizer. Eu me lembro perfeitamente que eu tentava fazer carinho no seu rosto, Rick, mas eu só consegui tocar seu queixo, porque meu braço estava pesado. Eu estava congelando.

Kate continuou — Eu também me lembro que eu te agradeci por estar ali comigo e depois quis te dizer o quanto eu te amava, mas não consegui terminar de te contar, pois eu senti minha vida se esvair. Eu tentava reagir, mas não conseguia. Eu tentava abrir os olhos, mas não conseguia. Minhas pálpebras estavam pesadas. Foi uma sensação pior do que desmaiar.

Pra mim também foi igual. Foi a mesma coisa. E o pior é que quando despertei, eu tive o desprazer de encontrar aquele médico... Que nem gosto de pensar no nome dele, quanto mais falar!— Ele apertou a esposa nos braços ao se lembrar do Josh. – E para piorar, assim que encerramos o caso eu estava te convidando para sair, mas o cara voltou e daí, quando eu o vi, eu desconversei, mudei de assunto e fui embora, deixando você lá nos braços dele.

Ao ouvir aquele protesto, ela se aconchegou nele toda manhosa – Ah, amor, assim eu fico triste e até com raiva de mim, porque eu fui uma idiota! Naquele dia tivemos tantas chances de falarmos sobre o nosso amor, mas não deu certo. Verdade seja dita, eu tinha que ser mais adulta e parar de me envolver com homens que eu não amava e parar também com aquele medo e um monte de sentimentos negativos que me fizeram ficar longe de você. Eu sempre fui sua, amor— Ela fez um carinho no rosto dele -, mesmo que eu estivesse fisicamente com outro, eu nunca estava efetivamente com ele, pois minha cabeça só pensava em você e meu coração só batia por você. O que me faltava era coragem de assumir prá mim mesma que eu te amava e também, claro, faltava também a coragem de dizer isso, mas daí, você já sabe, no dia em que eu levei um tiro no peito e você falou que me amava, o medo eu acho que aumentou, mas eu decidi que não ia ficar com mais ninguém e passei um ano inteiro tomando coragem.  Mas finalmente no dia em que você falou que me amava, nós brigamos feio e você se irritou e disse que não queria mais me ver e foi embora. Foi preciso eu quase morrer para eu finalmente criar coragem de me oferecer para você, literalmente, independentemente do que fosse acontecer com a gente, pois eu só queria você. Naquele dia em que eu bati à porta do loft e me joguei nos seus braços, eu arrisquei tudo e graças a Deus você não me rejeitou.

— Ah, Kate, você sabe, por mais que eu estivesse muito aborrecido com você e com todas as coisas que você aprontava por conta do seu medo e seus traumas, eu nunca seria capaz de te rejeitar. Só se eu fosse louco, né?

— Rick, desde o dia em que eu assumi que te amava e que não queria outro homem que não fosse você, minha mente e meu coração só tinham espaço para três homens além de você – ele a afastou um pouco e fez uma cara de aflito, mas aí ela completou sorridente — Os outros homens da minha vida são Jake, Reece e o Thomas. Meu pai não entra nesta conta porque ele já existia antes de você.

— Ah, Kate – Rick sorriu feliz diante do comentário dela— E eu sou o homem mais feliz do mundo por ter contribuído de alguma forma para você ter estes tais outros homens na sua vida.

— Quando você diz “de alguma forma”, você, na verdade, queria dizer “de todas as formas”, né, Castle? – Kate o provocou. — Ou você pensa que eu fiz aqueles meninos sozinha, eihm, Bonitão? – (risos) — Meio a meio, meu bem. Meio a meio em todos os sentidos.— (risos) — E com relação ao Tom, eu diria que sua contribuição também é grande, porque, apesar da Meredith ter gerado, a Alexis é o que é somente por você, então...— Kate piscou para o marido.

— Mas eu sou o máximo mesmo! – Castle continuava zoando.

Kate revirou os olhos diante da falta de modéstia do marido, mesmo reconhecendo que ele apenas estava zoando — Que Deus me ajude! – ela lamentou, na mesma sintonia dele. — Depois dessa pérola, que tal a gente dormir, eihm, porque amanhã nosso dia vai começar cedo. Vamos arrumar todas as malas, ir para o aeroporto e enfrentar quase quatro horas de voo com cinco crianças sapecas. Eu já estou com sono mesmo.— ela se aconchegou nos braços dele – Olha, e temos que acordar cedo para arrumar tudo para a viagem, porque o nosso voo sai um pouquinho antes do meio dia. Ainda bem que você escolheu um voo direto para Nova York, sem escalas e vamos chegar um pouquinho depois das duas horas da tarde, porque voo longo durante o dia, com criança, é cansativo para eles, e mesmo com a ajuda da babá, temos que ficar de olho nas cinco.

A família dormiu tranquila a noite toda e o casal levantou antes mesmo das crianças e arrumou e preparou tudo para a viagem.

 

Continua...

 

 


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Notas finais do capítulo

Eu amo a família CASKETT. Fato!!! Eu também amo ver a Kate e a Alexis em uma ralação de mãe e filha, tipo, mais do que madrasta, entende??? Em outras fics eu fiz isso e nesta eu coloquei uma relação de muito amor, carinho, respeito e amizade entre elas que, com os filhos da ruiva, a relação se aprofundou tanto a ponto de Kate ser tão amada pelos filhos da ruiva, a ponto deles a chamarem e a consideraram a avó deles.
O que acharam do capítulo? Gostaram??
Comentem, favoritem e recomendem. Eu vou adorar e já agradeço. Bjssss



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