Quatro Estações escrita por Tais Oliveira


Capítulo 11
Uma prova de amor


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde, gurias. ♥ Vim aqui com um capítulo fresquinho, nesta tarde de Domingo... Espero que gostem desse meu pequeno surto de inspiração, escrevi esse capítulo em 24 horas, hoje de tarde só finalizei a última cena, o restante já estava pronto ontem.
Não me matem, por favor. Vocês precisam de mim para terminar essa história. Estejam preparadas para que seus corações quebrem no meio do capítulo...
Por favor, escutem as músicas nos momentos específicos. Principalmente, a da Adele, não essa do começo, mas a próxima, ela me inspirou muito enquanto eu escrevia esse capítulo, combina super com o momento, tem a letra da música, e vocês vão ver como ela retrata o capítulo. (Todos os links disponíveis nas notas finais.)
Atualizando a fic hoje,pois ela completa dois meses. ♥
Enfim, boa leitura! ♥



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                               “ Se você ama alguma coisa ou alguém, deixe que

                                parta. Se voltar, é porque é seu, se não, é porque

                                                           jamais seria. ”

 

                                                                                  -William Shakespeare

 

 

 

                                                               Regina

 

 

                                         ( Adele – Make you feel my love )

 

 

  Assassina. Assassina. Assassina. É isso que consta no papel amassado em minha frente depositado sob a mesa de centro. As chamas da lareira estalam na medida em que meu olhar encara o fogo. Acendi a mesma com o intuito de queimar essa folha, porém, a verdade que essa palavra que ela traz consigo me limita. É uma punição, tenho certeza. Eu destruí a vida de uma pessoa, e agora querem acabar com a minha, não importa o quanto eu fuja ou onde esteja. Querem se vingar de mim.

Minhas mãos não param de tremer. A vontade de beber é incontrolável.

Vislumbrar a garrafa de vinho tinto ao lado daquela carta é angustiante. Eu não vou beber. Eu não vou beber. Eu não vou beber. Meu consciente repetia, uma tentativa falha de conter meu desejo.

Estou sentada nesse sofá há horas, sequer percebi anoitecer. Só quando a escuridão tomou conta da sala, notei que o dia havia findado. Controlei minhas emoções e liguei para Robin. Avisei que ocorreu um problema e nosso jantar teria que ficar para outro dia – bebi, na garrafa mesmo – ele nem se importou. Claro, por que se preocuparia com os meus problemas, não é mesmo? –o amargor do vinho percorreu minha garganta, sorri.

A bebida me destrói, mas não me fere. Não machuca meus sentimentos, seus danos são apenas colaterais. Fere o corpo, não a alma. A vida se encarrega disso.

Muitas vezes começo com goles pequenos, e quando vejo, já sorvi a garrafa inteira, bebo outra, depois outra... E assim decorre. Mas, hoje não. Eu preciso de poucas doses. Apenas para criar coragem, e fazer algo que já devia ter sido realizado há muito tempo. Antes de toda essa loucura em que me meti. Evitaria toda essa dor que sinto aqui dentro, a mesma que nem a bebida pode diminuir.

Quanto a essa carta... esta é um enigma. Um problema que eu não posso resolver agora, na verdade, não sei por onde começar. Eu não posso culpar quem me enviou ela. Afinal, me considero de fato uma assassina. Matei minha mãe por esse vício que nunca aprendi a controlar, e além dela, tirei a vida de uma gestante. Porque estava bêbada, não completamente, mas havia bebido naquela noite. Devido aos meus problemas... fui egoísta! Desde aquela madrugada, jurei a mim mesma que jamais seria assim, é por isso que tomei uma decisão.

Eu estou cansada de errar como ser humano. Eu quero ser boa. Gostei de quem eu me tornei aqui –olhei ao meu redor- neste lugar. Na vida dessas pessoas que eu convivo, e amo com tanta intensidade. –Meus olhos fitaram o porta retrato que moldava Robin e eu. O peguei.

Eu vou liberar você – sorri, contradizendo as lágrimas que se apossam de mim. Acariciei o rosto dele na fotografia –para ela.

O amor traz isso; abdicação. Entretanto, alguns se limitam a frequentar determinados lugares, outros, certas roupas, alguns mudam de atitude. E, eu... eu abdico de minha própria felicidade.

Suspirei.

Encarei meu apartamento tomado pela escuridão, peguei meu casaco e fui embora. Havia algo que devia ser feito.

                                                         Robin

 

 

  Por que será que Regina desmarcou nosso compromisso? Sinto algo estranho em meu peito. Será que ela precisa de mim?

Por motivos não aparentes, a figura de Regina invade meus pensamentos a todo momento, desde que beijei Marian. Acredito que seja pelo fato de manter contato com ela, tentando recobrar memórias das quais eu já perdi a esperança de recuperar. Não foi certo o que eu fiz a Regina, não devia ter beijado Marian. Eu preciso tomar uma decisão.

Minha mente escolheu minha ex-mulher. Todavia, algo me impede de terminar o que eu tenho com Regina. Não faço ideia do que seja. Arrisco dizer que sinto pena. Talvez culpa por não retribuir os sentimentos dela.

Afinal, posso ter esquecido seis anos de minha vida, mas sei que esse sentimento eu nunca senti antes. Nem mesmo no tempo que me lembro.

 São pouco mais de vinte e três horas. Meu corpo está cansado e eu sonolento. Mas, me limito a dormir ainda. Meus pesadelos estão cada vez piores. Certa noite, achei que não acordaria mais.

Estou perdido em páginas de um livro. No entanto, a concentração para realizar uma boa leitura não habita em mim neste momento.

Ouço batidas na porta. O que é estranho, não espero por ninguém. Ao abrir, sou surpreendido por uma figura que parecia aflita.

—Regina? –pergunto, sem conter o espanto que senti. Nos encaramos por alguns segundos. –Entre. –convidei, deixando-a passar. –Você está bem? –questionei, enquanto juntava alguns exemplares de livros que tinham pela sala. Eu estou nervoso. Não encontro nenhuma explicação para isso.

  Percebi que havia algo de errado com ela, desde que a vi na entrada. Sua expressão, que sempre fora doce e suave, está amarga e fria nesta noite. Seus olhos estão fundos e avermelhados, insinuando que lágrimas haviam sido derramadas.

—Na medida do possível. –ela respondeu, não parecia muito convincente.

—Você quer beber algo? Água, chá, café... –ofereci.

—Não, obrigada. –ela respondeu.

Eu colocava o último livro sobre os demais na mesa de centro. Notei que ela me encarava de soslaio.

—Fiz algo de errado? –inquiri, ela parecia querer me repreender.

—Não...nada –ela olhava os livros sob a pequena mesa –você costumava ser mais organizado. –disse, por fim.

Nervoso com aquele comentário, acabei tropeçando na mesa, antes de me sentar no sofá. Consequentemente, metade da pilha de livros caiu no chão.

Regina soltou um riso reprimido, demonstrando um pequeno sorriso. Não é tão radiante quanto outros que eu já vi, mas belo, como sempre.

—E não era tão desastrado. –Ela comentou, com escárnio.

—Me desculpe por isso. –pedi com um breve sorriso. Juntei os livros rapidamente. Assim que depositei ambos em cima da mesa novamente. Percebi que ela me observava com um olhar diferente. Posso ver a dor que eles emitem.

Ficamos perdidos no olhar um do outro por um período de tempo que eu não consigo distinguir.

—Você já resolveu seu problema? Quando será nosso jantar? –perguntei, quebrando o silêncio que havia sido gerado.

A resposta não veio, um suspiro foi o que eu ouvi.

                   

( A Great Big World and Christina Aguilera - Say Something )

 

—Não terá mais jantar, Robin, não comigo. –corrigiu. Sua voz era carregada de uma tristeza, a que eu vislumbrava em seus olhos.

—Por que? –estava atônito.

Outro suspiro.

—Não é a mim que você quer... –ela disse, pude sentir a magoa que Regina tinha, ao proferir aquelas palavras. Antes que eu pudesse dizer algo, ela continua –Eu vi você e Marian hoje. O beijo...

Ouvir a confissão dela fora doloroso. Eu sabia o quanto aquilo a machucava.

—Eu sinto muito. Me desculpe. Não devia ter acontecido. Temos um compromisso juntos, perdão. –disse ofegante. Embora soubesse que nenhuma palavra fosse capaz de me justificar. Quero construir uma vida ao lado de Marian novamente. Mas, nisso não está incluso ferir Regina.

—Não precisa se desculpar. A culpa é toda minha. Não devia ter colocado você em toda essa loucura de “recuperar” –enfatizou - suas memórias. Eu que peço desculpas.

—Regina, nós podemos continuar tentando. –sugeri, para minha própria surpresa.

—Eu gostaria... –ela sorriu, mas não conseguiu conter as lágrimas que começavam a escorrer pelo seu rosto –Mas, eu vi a forma que você olha para ela, Robin. Não é mais assim que você me vê. –Fungou. Eu queria conter as lágrimas dela, certamente eu não gostava de vê-la chorar. –Está preso nas memórias de seis anos atrás. Sequer sabe quais foram as razões que fizeram você se apaixonar por mim. E eu não posso mais conviver com isso. As memórias que você esqueceu foram o meu refúgio quando você não estava aqui. Seria um prazer dividi-las contigo... –ela secou suas lágrimas –Se fosse nos meus braços que quisesse estar.

A voz dela embargou. Não saber o que fazer para cessar o pranto dela, me enlouquece.

—Eu sei que você se penaliza por tudo que está acontecendo, e isso o impede de fazer o que realmente deseja. É por isso que estou aqui, para facilitar essa situação para você.

Regina colocou a mão no bolso do casaco, deste, ela tirou uma pequena caixinha preta aveludada. Ao abri-la, vislumbro um belo anel de noivado.

Neste instante, sei exatamente o que ela irá fazer. Romperá a nossa união. Meu coração saltava do peito, senti que o mesmo enlaçava um próprio nó. O olhar dela, suas palavras, suas lágrimas, mexiam comigo. Não achava que poderia me sentir mais confuso, mas agora sei que posso.

—Eu vim aqui... para terminar o que eu não sei direito que temos. Liberá-lo deste compromisso. A partir de agora, você é um homem livre.

                                                           Regina

 

 

  Eu já havia me acostumado a ver aquela expressão de confusão resplandecer nos olhares de Robin. Todavia, agora era diferente. Indecifrável. Talvez ele aprecie meu gesto.

Dizer a ele como me sinto é doloroso. A cada confissão morro por dentro. Sinto a dor de cada sentimento que confesso. Porém, alivia minha consciência e minha alma. Preciso ser franca. Mesmo que isso me machuque. É assim que tudo termina.

Não consigo mais encará-lo, o apego com aquele olhar me atrai tanto. Meu coração acelera.

Me encaminhei até a janela, onde pude ver a rua vazia a minha frente.

                                                 ( Adele – All  I Ask )

—Eu perdi você há muito tempo... –confessei.

—Regina...

—Não me interrompa mais, por favor. Isto não está sendo fácil.

Após um suspiro continuo.

—Nesse ano que passou –levei a mão ao coração –você esteve aqui. Me aquecendo com a sua presença... –abracei meu corpo, como costumava fazer no ano que passara. –Responsável pelas batidas no meu coração. Mas, agora... –o encarei, com os olhos tomados por mais lágrimas. –Você está me machucando. Essa confusão que seus olhos emitem, estão me matando.

Ouvi os passos dele, estava próximo de mim. Vislumbrei de soslaio que suas mãos estavam beiravam meu ombro. Seria um ato afetuoso, se ele não perdesse a coragem de efetua-lo.

Quebrei o silêncio que nos cercava.

—Eu já devia ter aceitado que o perdi para aquela guerra –funguei- ela destruiu minha felicidade. Se não foi quando eu pensava que você estivesse morto, é agora que não pode se lembrar de mim. Eu te perdi em todas as vezes. Mas, todas essas fatalidades, não permitiram que diminuísse o meu amor por você. É por esse amor que estou aqui.

—Me desculpe por fazê-la se sentir assim. Você não merecia passar por isso. Você é única, Regina. –ele comentou, aproximando-se de mim.

—Não há o que desculpar. Eu só peço a você que jamais duvide de meu amor. –Pedi. –É justamente porque te amo, que te deixo livre. Para que você possa ser feliz com ela – acariciei o rosto dele, forçando um sorriso acompanhando por lágrimas –isso me deixará contente. Mesmo que eu não faça parte.

Robin secou as lágrimas que escorriam pelo meu rosto.

—Você é uma mulher especial, Regina. Eu sinto muito não poder corresponder seus sentimentos. Se houver algo que eu possa fazer, me peça. Eu não hesitarei.

Eu via a sinceridade no olhar dele. Se ao menos essa versão de Robin fosse a pior, mas eu sei que é a melhor. Mesmo que essa não me ame.

A emoção sobressaltava em meu peito.

—Eu não posso fazer com que me ame. Não posso obrigar o seu coração a sentir o mesmo que o meu. –sorri fraco –Eu posso amar por nós dois, mas isso não seria justo conosco. Você não sentiria as pernas cambalearem, o estomago embrulhar, o coração acelerar. Não comigo. As suas memórias não existem mais, mas as minhas, sim. Eu só peço que...–hesitei - me dê uma última lembrança. Me beije.

Ele consentiu. Sem oposição.

 Roçou meu lábio ao dele suavemente. Naquele momento selávamos o beijo de uma história de amor que não pertence mais a mim. Eu não tinha pressa para que o ato terminasse, e para minha surpresa, Robin também não.

Ele aprofundou o beijo, no instante em que senti sua língua encontrar a minha. O beijo era lento, mas não contido. Me aquecia, meu corpo, e principalmente, minha alma. Seu gosto era de saudade. Eu aguardei por ele durante muito tempo. Não importa quantos meses se passaram desde a última vez que selamos nossos lábios, nossos beijos sempre eram perfeitos. Feitos um para o outro, como eu achei durante muito tempo.

 Em uma menção de segundos que eu não consigo mensurar, ele tornou-se mais cálido. Mas, ainda havia aquele carinho afetuoso, o romantismo que emaranhava meu coração tão machucado.

Robin levou sua mão máscula até a minha cintura, unindo ainda mais nossos corpos, a mão esquerda acariciava minha nuca. Gestos singelos que ele não precisava ter, não pedi nada mais que a união de nossos lábios. Todavia, não impedi, afinal, essa é a última vez que beijo meu amado.

Durante esta dádiva, me sinto de volta ao passado, feliz e completa. Esse beijo sela minha prova de amor. Amanhã não será a minha boca que ele beijará. Mas, este beijo será a minha nova lembrança, que me aquecerá e acalmará meu coração nas noites frias de inverno.

O amor que repasso neste ato é o mesmo que me fere quando Robin diz que se esqueceu de mim, é o mesmo que me fez imensuravelmente feliz, e é o mesmo que me permite deixa-lo livre.

O ar começa a ser escasso. O beijo se aproxima do fim. Não. Não. Não. Minha mente gritava. Esta sempre consciente. No entanto, meu coração, este ainda encantado com o beijo apaixonado de minha parte.

Para meu desespero, minha última lembrança acabou de terminar. Não só ela, acabei de findar nosso compromisso. A partir de agora, ele tem o livro arbítrio.

 Nossos olhos ainda estavam fechados, ambas respirações falhas. As testas roçavam uma na outra. Meus olhos castanhos abriram lentamente, junto com eles vieram lágrimas que eu não posso controlar.

—O meu amor jamais será egoísta. –murmurei. Beijei a maçã do rosto dele, o pranto descomedido que banhava minha face salientou sob a dele.

—Se cuide.

Proferi, por fim. Virei de costas e me encaminhei até a saída. Deixando-o para trás. Nossa história havia terminado. Mas, as minhas emoções e o meu amor ainda afloravam, seria impossível esquecê-lo. Meu coração batia acelerado, como se quisesse ficar no recinto. Talvez ele tenha ficado, no momento em que cruzei a porta.

                                  “ Deixe essa ser a nossa lição de amor

                                Deixe ser a forma a qual nos lembraremos

                                    Eu não quero ser cruel ou vingativa

                                                Tudo que eu peço é

                            Se esta é a minha última noite com você

                            Me abrace mais do que se abraça um amigo

                             Me dê uma lembrança que eu possa usar

                           Me guie enquanto fazemos coisas de amantes

                                          Importa como isso termina

                               Por que e se eu nunca amar novamente? “

                                                                               All I Ask -Adele

                                                       Robin

 

 

   Estagnado. É como estou. Regina me surpreendeu de uma maneira inimaginável. Uma parte de mim não queria que ela partisse, a outra pedia para que eu a deixasse ir.

 Perdido em meus devaneios, sequer percebi que ela já havia partido. Sinto um vazio que me aflige mais que a perda de minhas memórias. Corro até a janela, onde posso observá-la. Caminhava em passos lentos, ainda poderia alcançá-la, pedir para que continuasse lutando por mim.

Eu poderia continuar tentando... Me contive. Isso a machucava. Agora eu posso enfim voltar a viver com a minha família. Sem martírios.

Atento, a cuido se afastar por entre a neblina. Ela foi embora da minha vida. E, eu permiti que isso acontecesse. Como ela disse; eu não lembro as razões que fizeram eu me apaixonar por ela. Mas, começo a compreendê-las.

Regina tem o coração puritano, moldado de sentimentos verdadeiros. Não imaginava que alguém pudesse amar tanto outra pessoa. Eu nunca me senti assim por ninguém, nem por Marian. Não consigo amar uma pessoa da forma que Regina me ama.

Não senti esse amor somente em suas palavras, ou no seu olhar entristecido. Pude senti-lo no nosso beijo, o que ela fez questão de me adocicar. Por instantes, estive fora de órbita. Divaguei por dentre seus lábios. O beijo dela era diferente dos demais.

Doce e árduo na mesma proporção.

Eu não queria que ele terminasse, mas nós precisávamos de ar. Eu tinha a necessidade de tocar aquele lábio novamente. Entretanto, quando me dei por conta, ela já havia partido. Levando nossas memórias com ela.

Eu deveria estar feliz, poderia reconstruir a minha vida e ter a família que o meu outro eu perdeu.

Contudo, ainda estou intrigado com a atitude de Regina. Afinal, as pessoas costumam machucar umas ás outras. Todavia, com ela é o contrário. Regina feriu seu próprio coração para que o meu cicatrizasse.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Link Adele (Make you feel my love) : https://www.youtube.com/watch?v=0put0_a--Ng

Say something : https://www.youtube.com/watch?v=-2U0Ivkn2Ds

Adele, All I Ask : https://www.youtube.com/watch?v=1UL9fP2Vgug

E aí o que acharam? Sobreviveram? Gostaram do "primeiro beijo"? ♥ Aii gente eu to bem nervosa... postei uns spoilers desse capítulo, e vi os surtos de vocês... fiquei com medo de desapontar. Espero que tenham gostado. :)
Como puderam ver, a fanfic será escrita em primeira pessoa a partir de agora, agradeço a todas que votaram na enquete.
Então, será que o Robin está apaixonado pela Regina? Me deixem com as suas opiniões... sobre a próxima atualização... eu ainda não tenho ideia, mas espero que seja breve. ♥ :)
Beijoss.