Dark Paradise escrita por Sky


Capítulo 5
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigado pelos comentários de vocês! Me motivam muito a escrever ♥ ♥
Sexta-feira vai ter outro capitulo e espero que gostem!



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Depois de uma semana e meia naquele acampamento eu tinha instalado a energia no laboratório o que causou uma boa impressão minha para todos ali que agora não me olhavam tão estranho assim.
Fazia us dias que eu não via Negan direito, mas quando via, não conseguia explicar os olhares que nós trocávamos, era algo extremamente físico e eu estava tentando que essa fase não atrapalhasse na minha moradia ali e que eu me focasse apenas no que eu tento me interessas ali.
— O que está acontecendo entre você o Negan? – Paul perguntou com um sorriso malicioso no rosto.
Nós viramos bastante amigos desde que eu vim pra cá e ele vem me ajudado bastante.
— O que? Nada! Nada mesmo – eu não estava mentindo.
— Serio? Ele fica te olhando, você fica olhando pra ele.
— Serio, não tem nada rolando, eu mal vejo ele.
Ele apenas riu e eu o empurrei.
— Babaca – me levantei rindo e ligando os computadores.
— Luz elétrica, como senti sua falta – ele sussurrou se jogando no sofá.
— Falando em Negan, preciso falar com ele – Paul me olhou e sorriu maliciosamente – Não é nada disso, eu apenas... Preciso de um zumbi.
Ele riu achando que estava brincando, mas quando olhou minha cara de seria parou.
— Ta falando serio? Ta louca?
Eu revirei os olhos.
— Como você acha que eu vou usar essas maquinas?
Ele abriu a boca e fechou.
— Fique ai, ou você vai falar com Negan comigo? – perguntei.
— Vou junto, se ele tentar te matar posso te ajudar – ele brincou e eu apenas revirei os olhos e fomos a caminho ao escritório dele.
— Lucy.
Olhei para trás e lá estava ele.
— Negan... Estava indo atrás de você – disse passando a mão no cabelo.
Ele olhou para Paul e para mim.
— Precisa de algo de fora?
Respirei fundo e concordei.
— Do que? – ele perguntou e Paul se remexeu ao meu lado.
Tinha poucas pessoas passando por ali, mas cheguei mais perto para que outras pessoas não ouçam.
— Sei que é estranho e perigoso, mas... Preciso de um zumbi.
Ele apenas ficou parado me olhando.
— Sei que é loucura, mas...
— Como você espera que isso de certo e ele não morda ninguém? – perguntou me olhando como se eu fosse louca.
Droga.
Droga.
Porra.
— Apenas eu e ele dentro do laboratório...
— Sem chance! Você não vai correr esse perigo – ele alterou um pouco a voz o que causou um pouco de olhares.
— Ele ficaria acorrentado, sem braços e nem dentes. Por favor, é importante pra eu ter as respostas que eu quero.
Ele não respondeu, novamente ficou me olhando e bufou saindo dali e chamando alguns homens.


— Como você vai começar? – Paul perguntou deitado no sofá.
— Do mesmo lugar onde parei – disse abrindo um livro que eu estava lendo.
— Ainda com os livros?
— Sim, até o Negan chegar com o errante.
Um grunhido e algumas vozes ecoou do lado de fora e eu larguei o livro e Paul se colocou em pé.
— Não preciso mais do livro.
Corremos até o lado de fora onde estava Negan com seus homens. Simon segurava o zumbi com um ferro e uma corda amarrada em seu pescoço.
— O que pensa em fazer com ele? Isso é perigoso! – Simon esbravejou e eu o ignorei.
— Pode me emprestar? – perguntei para um dos homens que estava com um facão na mão e ele olhou para Negan antes de me entregar.
Peguei o facão em suas mãos e como estava bem afiado, arrancou cada braço do errante em minha frente.
— O que está fazendo? – Simon voltou a falar.
— Deixe ela fazer o que quiser – Negan mandou para os homens que já iam querer me parar.
— Paul – o chamei e ele se pôs ao meu lado. – Preciso tirar os dentes dele.
Paul não esperou e deu uma rasteira no zumbi que caiu no chão e eu ajoelhei ao lado de sua cabeça. Um par de botas que não eram de Paul, seguraram a cabeça do zumbi e eu não olhei para cima pra ver quem era. Com o mesmo facão arranquei desde sua mandíbula até o céu de sua boca.
Olhei para cima percebendo as botas ser de Negan.
— Se precisar de ajuda, pode pedir pra mim – ele disse baixinho para apenas eu escutar.
Eu não respondi apenas franzi o cenho em duvida e ele se virou para seus homens e pediu para levarem o zumbi para dentro.
Entrei no laboratório sendo seguida por Negan e já estavam acorrentando o zumbi.
— Obrigado gente – agradeci quando terminaram e eles foram embora restando apenas eu, Negan e Paul.
— Vai precisar de mim? – perguntou Paul e Negan cruzou os braços se encostando à parede.
— Não, Paul. Muito obrigado – ele balançou a cabeça positivamente.
— Se precisar, só chamar.
Ele saiu e eu comecei a me preparar.
Peguei uma seringa e tirei sangue do zumbi que não parava de se mexer e despejei em um vidro colocando em um microscópio.
Peguei o jaleco que eu havia arrumado no caso de eu me sujar e pus meus óculos de grau.
— Não entendi muito bem o que você falou ali fora – disse querendo entender.
— Você ouviu bem sim – ele parou do meu lado e eu fiquei de frente para ele.
— Ouvi eu realmente ouvi, mas eu não entendi.
Ele soltou uma pequena risada e me olhou de cima a baixo e eu poderia ver desejo em seus olhos.
— Não precisa ficar sempre pedindo ajuda de Jesus e aqueles outros homens, pode pedir para mim também.
Eu queria rir, mas sabia se o fizesse ele iria ficar muito puto.
— Você é um homem ocupado, Negan. Não posso ficar te alugando o dia todo. E você mesmo disse que eu poderia arranjar alguém para que me ajudasse – tentei me explicar sem o alfinetar com a pequena cena de possível ciúmes.
Negan provavelmente tem costume de ficar com todas as mulheres que pisam aqui, o que não são muitas mesmo, mas as 15estão no arem dele.
— É, eu disse – admitiu com arrependimento escondido em suas palavras.
Mordi meu lábio, ato que não saiu despercebido por ele e me virei abrindo um pacote de seringa.
— Já que está aqui e disse que pode ajudar, posso pegar um pouco do seu sangue?
Ele sem mais delongas logo tratou de tirar sua jaqueta o que me fez olhar para seus músculos que estavam por baixo de uma camisa branca de manga curta, mas logo trantei de olhar para outro lado e pegar um elástico.
— Pode se sentar na cadeira.
Ele se sentou e eu fui até ele, passando o elástico em volta de seus bíceps.
— Por que o Paul? Ele parece gostar muito de você.
Eu não entendia onde ele queria chegar com isso, mas sabia que ele estava incomodado com meu recém amigo.
— Ele me parece confiável e alem do mais está tentando se redimir por aquele dia.
— Redimir? Ele lhe fez algo? – perguntou travando o braço, o que dificultou em achar sua veia.
— Relaxe o braço um pouco, por favor – pedi e ele o fez – Ele não fez, mas acha que fez por não ter impedido Cameron no começo.
— E você acha que é só por isso que ele te ajuda? Sem reclamar e a hora que você quiser? – eu o olhei e sorri. Ele realmente estava muito incomodado.
— Sim, tenho certeza e também por que agora somos amigos.
— Amigos? – perguntou um pouco sarcástico.
Espetei a agulha em sua veia e puxei o tubo vendo o liquido vermelho escuro encher a seringa.
— Sim, amigos.
Terei a agulho e com um pedaço de algodão prensei no local para que não sai mais sangue. Ele colocou sua jaqueta e eu despejei o seu sangue em um vidro colocando no pequeno frigobar.
— Mas por que dessas...
Olhei para trás e não havia mais ele ali.
— Mas que porra!
Por que ele fez isso? Pedi explicações e some do nada. Ele é louco ou o que?!
Bufei voltando a fazer o que estava fazendo, mas ainda sim com a cabeça no episodio que aconteceu. Acabei por optando ir para casa e desliguei tudo, tranquei o laboratório e fui a caminho de minha tal casa.
Olhei para trás e Paul vinha correndo até mim.
— O que está fazendo? – perguntei curiosa olhando para em sua mão.
— Vamos sair para buscar mais suprimentos e eu devo voltar em dois dias.
Torci minha boca em um bico decepcionada.
— Então vou perder meu ajudante por dois dias?
Ele riu e balançou a cabeça.
— Kanon vai ficar, pode pedir ajuda para ele.
Pelo menos alguém que eu conheço, então
— Ótimo, agora tenho dois ajudando para esses dois dias.
Ele franziu o cenho em duvida.
— Como assim?
Chacoalhei minhas mãos e balancei minha cabeça negativamente.
— Depois nós falamos.
Ele estava com um olhar desconfiado.
— Ficou tudo bem entre você e o Negan lá?
Eu acabei rindo o que fez Paul ficar mais confuso ainda.
— Sim, estava tudo bem. Mas ai me virei e ele não estava mais.
— Como assim?
— Sumiu. Saiu de lá sem falar nada.
— Ah... – ele parecia que sabia de algo.
— O que foi? – perguntei e ele se fez de sonso – Fala agora, Paul.
— Nada de mais, só que... Eu vi ele saindo do laboratório e foi direto para o... Arem.
Fiquei olhando para ele e comecei a rir.
— Agora entendi por que ele saiu do nada.
Paul também riu e o grupo que estava preparado para sair o assobiou.
— Bom, deixa eu ir para casa, e você também tem que ir – me despedi dele com um abraço – Tome cuidado.
— Eu vou. Você também.
— Eu vou.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do pequeno ciumes do Negan? Isso não é nada pro que está pra aparecer na fanfic.



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