Alívio escrita por Chibimancer


Capítulo 1
Alívio


Notas iniciais do capítulo

Simplesmente me deu vontade de escrever um fic dando insight no que pode ter passado pela cabeça do Natsu durante todo esses últimos capítulos do mangá. Diga-se pode, porque o próprio Mashima já disse que nem ele sabe direito o que se passa na cabeça do Natsu.
Sem mais delongas, boa leitura a todos!



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Natsu não era mais capaz de sentir nada. Sua mente estava perdida na visão repetitiva daquela cena: uma Lucy imóvel, lágrimas caindo e a agonia. Ah, a agonia que o atormentava. Ele havia prometido a Igneel que viveria, mas... ele não conseguiria. Não sem ela.

            E mais uma vez a letargia de perder o que fazia sua vontade para viver se abateu sobre Natsu. As palavras de Zeref ecoavam em seus ouvidos. O futuro já estava perdido para ele. Talvez fosse o momento de terminar tudo de uma vez por todas.

            Mas Gray tinha que aparecer e ficar em seu caminho. Ele não tinha tempo, e muito menos estava disposto a lidar com a Princesa do Gelo naquele exato momento. O quanto antes ele chegasse a Zeref, mais cedo ele o mataria e terminaria a guerra.

(— E mais cedo ele se juntaria a Lucy. — seus pensamentos confusos sussurravam).

            Ele não consegue se lembrar por que ou quando havia começado a atacar Gray, ele apenas dá ouvidos aos seus instintos quando eles lhe dizem para desviar, atacar com chamas e socos e chutes na esperança de se livrar do estorvo em seu caminho.

(— Desde quando Gray havia se tornado um estorvo? Eles eram amigos! — Uma pequena, sufocada e fraca voz gritava em sua mente).

            O vulto escarlate entrou no caminho deles. Erza. Chorando. Sua mente não compreendia. Erza nunca chorava! Então, por que ela estava agora?!

            Seu corpo travou, sua mente apagou por um momento. E um par de braços familiares segurou seu corpo, como se ele fosse a coisa mais preciosa existente no mundo.

            Natsu podia ouvir Happy chorando e a culpa, mais uma vez, o atingiu. Ele olhou para trás só para ter certeza de que não estava imaginando aqueles braços familiares o segurando. Ele podia vê-la, ele podia senti-la. Seu futuro não estava perdido!

(— Ainda. — A voz pessimista o alertou).

O alívio tomou conta dele.

E finalmente, ele desabou nos braços de Lucy. São e salvo no abraço dela.


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