No Olho da Tempestade Reboot! escrita por P r i s c a


Capítulo 6
Um Submundo Compartilhado


Notas iniciais do capítulo

Okok, direto pra história e depois uns avisos!!!

ENJOY!



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bzz, bzzz…!


...Queria dormir.


bzz, bzzz…!


...Queria TANTO… ter dormido…


Deitada em sua cama, pegou o celular apoiado estrategicamente em cima de sua cara, leu e recomeçou a responder.


A noite inteira aquele cabeça-de-polvo sem-noção a estava enchendo de perguntas e informações que, por mais seja uma situação urgente, quando se percebe o sol começa a despontar pela janela, o fato de ter prova e a certeza de que ele não levara a menor fé em seu nível de absorção, batia um desespero…


Para ser justa com Gokudera, a verdade era que não podia jogar toda a culpa nele pela noite passada em claro… Os botões como silenciar, bloquear e deixar mudo estão aí pra isso. Haru só não lembrava de usá-los porque… bem…


Estava gostando da conversa! O que era um absurdo já que, em algum ponto de extrema franqueza que não lembrava exatamente qual, Haru tivera CERTEZA de que dissera a maior bobagem de sua vida! Chegara a tentar deletar a mensagem enquanto carregava e, pra sua sorte, não conseguiu.


...Qual fora mesmo…? Tinha a ver com Tsuna-san, será…?


Enquanto Gokudera digitava (ele era do tipo que manda longos textos revisados ao invés de várias frases picadas... era irritante do começo, mas agora havia se acostumado) a morena aproveitava para voltar no início da conversa.


Vejamos, vejamos… Falavam das novas boxes, dos novos anéis, dos treinos, e de toda uma noção de passado/presente/futuro que a morena jamais conseguiria reproduzir com uma colega de escola... Sua noção de “mundo” era agora (e talvez até antes de Tsuna, quem sabe já não tinha uma tendência?) completamente incompatível com a das pessoas comuns.


Ela ainda gostava das banalidades… de falar de moda, meninos, carreira… Mas (e isso era parte do que verdadeiramente movia sua amizade com Kyoko, Hana e Chrome) uma hora ou outra todos esses assuntos vão convergir para o submundo.


Não era apenas uma questão de saberem da existência dessas loucuras… Mas de vivê-las! De gostar de vivê-las…!


E se havia uma coisa no universo que tinha em comum com Bakadera, era como se empolgavam com isso.


bzz, bzzz…!


Oh, lá estava! Bem na hora que o rapaz responde, Haru encontrara a parte da conversa que mais a surpreendera.


“Pra ser bem sincera, quando Haru percebeu que as meninas eram Yakuza… me senti feliz…”


Sim. Essa parte. A relação das máfias japonesa e italiana é algo tão delicado que no momento que Haru percebeu o que acabara de confessar… e pra quem confessara, teve certeza de que sua noite seria um inferno!


Mas... não foi assim…


“HE! Dá uma sensação de alívio, não dá?!”


E o próximo recado fora o primeiro dos longos textos que viria a perceber serem os mais característicos do Guardião:


“Quando era um moleque, na primeira vez que sai de casa, eu achei que estivesse fugindo da Máfia. Agora imagina: inteligente, educado, na minha cabeça não tinha chance de eu não ser acolhido. E não estava errado! Mas não importava quantos lares e famílias eu conhecesse…”


“Aquele mundo simples, rotineiro e ignorante... era INSUPORTÁVEL.”


“Pior que quando FINALMENTE aprendi a identificar membros do submundo, NINGUÉM me queria e por quê?! POR QUÊ!? PORQUE ACHAVAM QUE ERA ERA SÓ UM MÚSICO! UM MALDITO DE UM CIVIL.”


Ah, sim, o detalhe: apesar da boa ortografia, ele digita do jeito que fala. Quase todo mundo de sua idade faz isso, claro…


Mas não deixou de se sentir surpresa ao praticamente ouvi-lo gritar em sua mente só de ler a mensagem.


“Detesto admitir… mas não fosse Shamal aceitando me tutelar, eu não sei quanto tempo ia suportar viver sabendo o que sei no meio de tanta gente alienada.”


E era isso. Ele entendia… Haru não estava louca, ele realmente entendia!
Podia ser um mundo hostil… podia ser perigoso e sem sossego… Mas era real, e perceber outros que tinham noção disso era quase maravilhoso!


Parte de si percebera que perder Tsuna tinha muito mais a ver com o mundo em que eles viviam do que o sentimento não correspondido em si… Não se tratava de um mero coração partido, mas de uma realidade quebrada.


Ou que achara ter quebrado.


Lá embaixo, no último recado que recebera, uma resposta à suas reclamações quanto à falta de descanso, Gokudera escrevera:


“OE, Mulher… o sono derreteu sua capacidade de raciocínio ou você nunca o teve?!?”


Grosso.


“Se você já fechou sua nota e ainda não tem como encarar as Senpais, FALTA. Se eu pedir Shamal vai cobrar dinheiro, mas é só você falar com aquele diabo que consegue um atestado na hora. Eu vou passar aí daqui a pouco e preciso trazer Uri comigo… vocês têm enlatados?”


Touchè. Podia ser uma boa ideia… Na verdade…


“HAGI, seu Estúpido…-” ia escrever, mas apagou. Teve uma ideia e começar a discutir iria atrasá-los sem necessidade “HAGI! Gokudera pode aproveitar e fazer teste de chama na Haru?! Quero saber qual meu tipo desu~~~!!!”


~Bakadera está digitando...


“Não, não... to indo apenas pra dar de comer pro gato.”

...


“CLARO QUE VOU FAZER A DROGA DO TESTE, QUE OUTRO MOTIVO EU TERIA PRA DESLOCAR MEU SER ATÉ SEU COVIL DE INSANIDADE, MULHER”


“BAKADERA PODIA ESTAR VINDO FAZER A SEGURANÇA, OU SEI LÁ! TEM
MAIS DE DUAS POSSIBILIDADES”


“MULHER, VOCÊ É TÃO DENSA QUE SUA CHAMA DEVE SER DE SOLIDIFICAÇÃO QUE NEM A DA VACA ESTÚPIDA!”


E assim continuaram até sua campainha tocar. Haru calçou as pantufas e desceu a escada correndo, pronta para gritar com o rapaz usando diafragma, não os dedos e tão logo abriu sua porta da frente…


“Ora… Miura?” Cabelos longos e pretos feito nankin caiam em cascatas sobre o uniforme do Colégio Feminino Midori “Ainda não está pronta pra aula?”


Shizuki Osamu. Terceiro Ano.


“H-hai… senpai…”

De repente, já não se sentia tão feliz assim...


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Notas finais do capítulo

Gente, é o seguite... o computador da tia puri tá terrível de ruim... não vou dizer que MORREU de vez que ele liga, sim... mas o bochin é TÃO, mas TÃO lento, que me faz preferir digitar no bloddy celular! (Que foi o que eu fiz neste capítulo, por isso tive qie encurtá-lo)

Sem falar no teclado quebrado...

De qualquer forma o aviso é o seguinte: vou passar a postar as TERÇAS-FEIRAS pra ter um dia a mais pra digitar, okok?!

Dito isso... O QUE ACHARAM!?! Eu acho q esse cap trouxe um pouquinho da vibe da versão anterior da fic, com as mensagens e tals... eu não sei o que eu tenho com esses dois e celulares... acho que fico com a sensação de que enquanto estiverem se vendo, vão tentar se matar, mas se forem obrigados a escrever, só a necessidade de refletir um pouquinho mais nas palavras já os ajuda a se entenderem.....

ME DIGAM SE GOSTARAM IU NÃO! SEJAM CRÍTICOS EU GOSTO!

Huhuhuhuhuhuhuhu

See ya!! o//



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