A Biblioteca, Fullmetal Contos por Mandy escrita por Mandy-ama-anime


Capítulo 1
Único




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Ed e Al estavam treinando alquimia como sempre, lendo muitos livros, quando sua mãe os chamou.

— Ed, Al, vão brincar lá fora que a mamãe tem que arrumar as coisas e fazer a faxina. Quando eu terminar eu chamo vocês.

— Tá bom, mãe! —  Os garotos gritaram da biblioteca, fazendo uma careta.

— Ah, eu queria estudar alquimia um pouco mais, Ed! — Disse Al, com uma cara triste.

— Eu também, mas paciência, né Al? — Ed respondeu caminhando pra fora da biblioteca com Al.

Depois de ficar um bom tempo olhando as nuvens, eles resolveram ir chamar a Winry pra brincar. Quando chegaram, Den logo os anunciou, acabando com a chance dos garotos de darem um susto na amiga.

— Ed, Al? O que foi? — Perguntou Winry.

— Nada. Quer brincar? — Ed perguntou diretamente, pois odiava enrolar.

— Claro! Vamos, Den! — Winry sorriu e chamou o cachorro, correndo para fora. — — Vocês não me pegam! Nananananana! — Winry ria enquanto corria, e Ed e Al entenderam e foram correndo atrás dela.

Mas a Winry era rápida! Os meninos ficaram chocados do quanto a garotinha corria sem olhar pra trás, enquanto ria. Mas eles olharam um pro outro e a mesma idéia lhes veio a cabeça. Nesse momento, eles foram um de cada lado, e correram o máximo que podiam, alcançando-a e então fecharam a passagem entre eles, encurralando a garota. Mas então ela tropeçou, enquanto tentava se apoiar nos dois, eles acabaram caindo também, e foram os três rolando pela colina de grama. Foi maravilhoso. Eles riam e gargalhavam enquanto rolavam na grama verde de Resembool. Até que finalmente pararam, e Ed declarou:

— Te pegamos! E dessa vez você não vai escapar! —  Então começou a fazer cócegas na barriga de Winry. Al então disse:

— Comece a rezar! Não vai escapar das nossas garras fazedoras de cócegas! —  E começou a fazer cócegas nas axilas de Winry. A pobre menina não tinha para onde fugir, pois os dois a encurralaram. Ela gargalhou e riu e quase sem fôlego falava:

— Não! Háháhá! Poupem a minha vida! Háháhá! Pie-háhá-dadee!Den, me a-Háhá-jude! — Mas a única coisa que o cachorro fez foi lamber seus pés, o que causou cócegas irresistíveis. Ela ria e implorava por misericórdia. Winry estava quase morrendo, quando eles ouviram uma voz chamar Ed e Al:

— Ed, Al, já acabei a faxina, podem voltar a ler os seus livros! — Disse a mãe deles, mas quando ela viu a cena, não pôde conter o riso. — Oh, me desculpem. Não sabia que estavam brincando. Voltem quando quiserem! — Ela sorriu e, pouco antes de sair, ela disse: — Ah, Winry, a propósito... O Ed sente mais cócegas nas costelas e o Al sente mais nas axilas!

— Mãããããeee! — Gritaram os meninos. Denunciados pela própria mãe!

Nesse momento, a Winry aproveitou a distração deles e atacou as costelas de Ed, provocando cócegas. Ed primeiro tomou um susto, seguido de gargalhadas altas e sonoras. Ali era mesmo seu ponto fraco! Al também participou, e fizeram cócegas nele até ele não aguentar mais. Seu rosto estava vermelho de rir, e logo após acabar com Ed, atacou as axilas de Alphonse, que riu instantaneamente ao toque dos dedos da garota.

E como ele riu! Ele riu como Winry nunca tinha visto ele rir antes. Gargalhou e gritou implorando para que parassem, mas Winry passou mais uns deliciosos 4 minutos fazendo cócegas em suas delicadas axilas, enquanto Ed se recuperava do seu ataque. Quando finalmente terminou, Winry deitou sobre a barriga de Ed e Al deitou sobre sua barriga, e eles riam enquanto descansavam da sua pequena travessura.

Finalmente, quando descansaram o bastante para conseguirem ficar de pé, eles se despediram e cada um voltou para sua casa. Ed e Al ao entrarem em casa, todos sujos de terra por terem se contorcido no chão, sua mãe disse brincando:

— Ela não deu trégua pra vocês, hein? Vocês dois parecem exaustos! O que acham de um sanduíche de mortadela pra repor as energias? Mas primeiro tomem um banho! Parecem porquinhos! — Eles olharam para a mãe com uma cara de surpresa, que riu da expressão dos dois. Então foram até o chuveiro.

— Sabe Ed... — Disse Al enquanto tirava a roupa. — Imagine a diversão que teríamos perdido se tivéssemos ficado trancados na biblioteca! — Ele riu e entrou na banheira, que estava cheia de água quente e sabão.

— DIVERSÃO?! VOCÊ CHAMA AQUILO DE DIVERSÃO?! EU QUASE MORRI! —  Disse Ed que enquanto tirava a roupa, fez uma careta e segurou o pescoço como se estivesse sendo enforcado. Al riu e jogou uma onda de água e sabão em Edward, que já havia se despido.

— Ah, você quer brigar, né? Tome isso! — Disse Ed, e logo depois entrou na banheira e cutucou as axilas de Alphonse, provocando risos. Então Al riu alto e disse:

— Não esqueça que a mamãe também falou SEU ponto fraco! —  E começou a fazer cócegas nas costelas de Edward.

Foi uma guerra de água, sabão e cócegas, quando Ed resolveu apelar para o shampoo. Enquanto passava shampoo na cabeça de Al, ele fez um topete de espuma. Al riu e fez uma pose, como se fosse um modelo. Depois Al passou shampoo na cabeça de Ed, fazendo uns chifrinhos de espuma. Foi a vez de Edward fazer uma pose de mal e cutucar as axilas de Al novamente, mostrando que era muito mau.

— Vamos, enxágüe o shampoo logo, Ed! — Disse Al rindo, e afundou a cabeça de Edward na banheira. Logo depois o loiro subiu, e sacudiu a cabeça como um cãozinho.

— Enxágüe você também! — Ed disse, e afundou a cabeça de Alphonse na banheira também.

Eles começaram a brincar de piratas, enquanto Ed fazia Al caminhar sobre a prancha imaginária, e ser devorado pelos tubarões, que eram o próprio Ed, novamente lhe fazendo cócegas. Eles brincaram por mais uns dez minutos na banheira, e a mãe, que não sabia o porquê de tanta demora, foi ver o que estava acontecendo. Ao entrar no banheiro olhou para os dois meninos, agora brincando de náufragos, enquanto procuravam salvação na ilha imaginária que eles inventaram.

— Cuidado Alphonse, um tubarão enorme! — Disse Edward apontando para sua mãe e fingindo estar apavorado.

— AAH! ELE VAI NOS DEVORAR! SOCORRO! — Disse Al, fingindo pânico.

A mãe dos dois, que não entendeu nada, resolveu entrar na brincadeira.

— ROAR! EU SOU O TERRÍVEL TUBARÃO QUE DEVORA AS CRIANCINHAS QUE DEMORAM NO BANHO! ROAR! — Disse Trisha e segurou Alphonse, assoprando a sua barriga e provocando risadas e gritinhos.Então ela se virou para Edward.

— TAMBÉM ADORO DEVORAR GAROTINHOS QUE NÃO TOMAM TODO O SEU LEITE! — Ela disse, e assoprou seu pescoço, fazendo ele se arrepiar e rir muito.

Eles riram e correram para o canto da banheira, tentando fugir do “tubarão”. Trisha riu.

— Certo, certo. Agora é sério, meninos, acho que vocês já estão bem limpinhos. Podem sair! — Disse Trisha, que pegou uma toalha e enrolou Ed, pegou outra toalha e enrolou Al logo depois.

Eles foram para o quarto e se vestiram, correndo para a cozinha e sentando à mesa, mas para a surpresa deles, não havia nada em cima da mesa. Então Trisha olhou para eles e sorriu.

— Oh, será que esqueci alguma coisa? — Brincou. — Ah, é mesmo!

Logo depois tirou um pano de prato, revelando dois deliciosos sanduíches de mortadela. Eles sorriram e agradeceram, comendo o sanduíche e bebendo suco de manga. Quando já iam sair, Trisha os chamou.

— Esperem um minuto, tenho uma surpresa pra vocês! — E então foi até a geladeira e tirou dela dois potes do iogurte preferido deles.

Eles comemoraram como se fosse um gol da copa do mundo, e pegaram cada um um iogurte e uma colher, caminhando até a biblioteca. Eles olharam a estante por um segundo e olharam em seguida um para o outro. Os dois pensaram a mesma coisa.

Aqueles livros sempre vão estar ali esperando por eles, então não tem sentido desperdiçar os maravilhosos momentos de suas vidas presos em uma biblioteca. Eles, assim que terminaram de tomar os seus iogurtes, jogaram os potes fora e lavaram as colheres e foram correndo até a casa da Winry pra brincar. Pouco antes de saírem, Trisha os advertiu:

— Não sujem suas roupas, senão o tubarão vai devorar vocês! Entenderam?

— Entendemos! — Eles responderam rindo.

Eles passaram uma tarde maravilhosa brincando de esconde-esconde, pega-pega, apostando corridas, vivendo aventuras em seu reino imaginário, como mosqueteiros, príncipes e princesa, cavalgando sobre um cabo de vassoura, sendo que era um corcel imaginário, e o melhor de tudo: os livros continuam na mesma estante.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Deixem um comentariozinho dizendo o que vocês acham! Não machuca e faz bem pro coração do autor!