[5 meses depois]

                Depois de longos 5 meses tentando resolver o caso, os policias decidem prender a garota por falta de outras suspeitas, e claro, ela tinha que sempre falar com psicólogos e responder todas ás milhares de perguntas que os policias tinham, porém, nunca conseguia. Não havia sido ela! Mas como explicar que só estava no lugar errado e na hora errada? Mal conseguia falar direito por causa dos problemas que possuía. Ainda mais passar por tanta pressão desse jeito. Já não aguentava mais ir à escola acompanhada de policias e ver que seu armário estava sempre com pichações, e em seu tempo livre –quando tinha- era presa dentro de uma cela com um estranho que havia feito coisas muito piores.      Nem conseguia falar com seus únicos amigos e que também eram as únicas pessoas que acreditavam nela de verdade.

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—- Poderia me contar a historia sobre o que realmente aconteceu no hospital? – Pergunta o psiquiatra meio impaciente por Sally nunca falar quase nada em todas as sessões. Mas pelo menos dessa vez ela iria tentar se provar inocente.

—- Eu estava indo visitar minha mãe no hospital... Ela estava meio doente, assim como eu. A enfermeira me mandou descer para... O estacionamento que estava em reforma e...—Ela tentava falar, se esforçava pra ser convincente, não se lembrava de quantas vezes disse a verdade e ninguém se importava ou acreditava. Estava com pouca confiança de que este psiquiatra iria acreditar nela.

—- E?

—- E ... ela mandou eu segurar uma faca e esperar a policia chegar.. Fiz o que ela mandou e esperei, o lugar estava mal iluminado... Só quando a policia chegou que vi o corpo de minha irmã mais nova..—Explicou, estava nervosa demais. Ela tem que provar sua inocência, mesmo não sabendo como.

—- Eu não acho que você é uma assassina Sally.

—- Você deve ser o único...