O Halloween das Fadas escrita por Machene


Capítulo 5
Doces, Sustos e Arrepios!




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Cap. 5

Doces, Sustos e Arrepios!

 

— Então... Eu fiquei sabendo que você estava morando com o Haru.

— Ah... É. – pequenos resmungos são ouvidos em seguida – Ah, e com Plue também, é claro! Mas tinha a irmã dele, Cattleya, e outros moradores da ilha...

— Não adianta enrolar, Elie. – sua colega de cela sorri maliciosamente – Vocês já se davam muito bem pelo que eu notei desde que nos conhecemos. Diz a verdade.

— Ok... – a corada moça abre um sorriso eufórico – Ai Lucy, eu gosto tanto dele! A gente tem se dado super bem e todos os amigos dele me tratam muito bem também! Fiz amizade com a Cattleya em pouco tempo, e depois ela me disse que quer ver Haru e eu...

— Casados? – as duas trocam risinhos animados, se aproximando mais e juntando as mãos em cumplicidade – Oh amiga, fico tão contente por você!

— Obrigada. Mas me conta, e você e o Natsu? Disse que estão namorando também.

— É. Então, nós nos damos muito bem realmente, mas... – a loira olha para o lado, fitando o amigo aparentemente canino que sorri para ambas – Às vezes é difícil lidar com o Natsu. Por exemplo: você acredita que ele insiste que quer ter trinta filhos comigo?

— Sério? Puxa! – elas riem por um tempo – Ele é mesmo empolgado!

— Até demais. Nós começamos a namorar tem pouco tempo, e eu amo o Natsu sim, mas de vez em quando sinto que ele está apressando as coisas.

— Mas Lucy, o que você tem para esperar? Se vocês se gostam de verdade, devem, simplesmente, ficar juntos. Quer saber... Eu daria qualquer coisa para estar na Ilha Garage agora, jogando conversa fora com meus amigos ou até brigando com o Haru pelo último pedaço de torta. – Lucy levanta uma sobrancelha, achando graça da cena imaginada, mas na sequência se entristece em reflexão, assim como a amiga, e a abraça.

— Nós vamos sair daqui, Elie. Eu te prometo. Nossos amigos não vão desistir de nós.

Elie acena em acordo, então as duas limpam os princípios de lágrimas que brotavam de seus olhos e encaram os arredores com determinação. Em torno da prisão onde estão, um cilindro mágico, formado com pedras esotéricas verdes, que vai do chão à altura da mansão atrás de si, várias bruxas risonhas se juntam. Uma a uma, elas levam até sua líder, Maxine, ingredientes estranhos ou repulsivos, que são jogados em um enorme caldeirão.

A mistura borbulhante e colorida produzida, fervendo graças às chamas da fogueira sobre a qual o recipiente está, começa a produzir uma fumaça branca que desce até o chão e espalha pela grama. Enquanto a mais bela das feiticeiras se ocupa em ler a ordem das especiarias a serem usadas no seu livro preto, suspenso sobre um suporte espinhoso, de dentro da propriedade, ou mais especificamente da porta, as irmãs Sanderson observam.

Com sorrisos insinuativos, as três se entreolham e unem as mãos, balbuciando um encanto que logo põe um escudo de proteção ao redor da casa. Atrás delas, as primeiras crianças capturadas para o início de seu ritual de rejuvenescimento, crias de diversificadas espécies de seres místicos da floresta, se encolhem num círculo fechado, analisando tudo que acontece desde que foram do sótão para o salão.

Finalmente, quando as nuvens no céu começam a se dissipar e mostrar a lua cheia, a poção fica pronta. Max deixa uma aliada mexendo a mistura no caldeirão e se aproxima das prisioneiras, seguida do gato Baltazar. Ela retira do decote do vestido uma pequena bolsa e mostra para ambas, amassando-a na mão direita.

— Minhas chaves! – Lucy se enerva, levantando-se assim como Elie e Plue – O que vai fazer? Se destruir minhas chaves...!

— “Destruir”? – a bruxa sorri – Oh não. Por que eu faria isto depois de ter o trabalho de ordenar sua captura? Pelo contrário: eu quero que as use. – Maxine balança a sua mão esquerda para a mesma direção, abrindo uma pequena fenda no campo luminoso, e joga o molho de chaves no chão, fechando o buraco ao fazer o mesmo movimento para o lado oposto – Já deve saber o que eu quero.

— Sei sim, e eu não farei isto! – a loira afirma ao pegar sua bolsa – Sua porcaria de ritual não pode ser completado sem crianças, e eu não atrairei uma sequer até vocês!

— Acho que aquelas mariposas do inferno explicaram mal o que nós queremos. Veja: nós não somos más pessoas, apenas incompreendidas. Você sabe como é? Vivíamos bem entre os humanos séculos atrás, mas a maioria deles temia o que podemos fazer. Ninguém nos compreendia. Mas não há por que culpá-los, certo?! – a mulher começa a dar voltas ao redor do cilindro – Não importa que espécie seja, todos estamos fadados a lutar uns contra os outros, porque cada um tem seu próprio ponto de vista. As bruxas defendem o que acreditam, só que usamos meios mais... Radicais, para conquistar nossos objetivos. E muitos acham injusto usar certas magias pra ter o que querem. Tolice, na minha opinião. Meros covardes não podem, realmente, ter muito poder. Agora, nas mãos certas, o mundo, qualquer mundo, pode se tornar um lugar melhor. Vocês não acham que o mundo humano merece ser uma terra de glória, o lar de verdadeiros heróis? Gente que luta pelo que crê?

— Heróis de verdade não sobem até o topo à custa da vida de outros! – Elie responde aborrecida, segurando Plue nos braços – As pessoas precisam lutar pelo que acreditam sim, mas também devem respeitar os demais! Vocês se chamam de irmãs, mas quando o cinto aperta vai cada uma para um lado, passando por cima de quem precisarem passar!

— É o que você acha? Bem, nós estamos em uma situação complicada agora. Seus amigos estão vindo para cá neste exato momento, um grupo grande segundo as Sanderson me informaram. E nenhuma de nós escapou até agora.

— Só porque vocês acham que têm a vantagem. – é a vez da maga estelar rebater.

— Não, não. – Max nega movendo o indicador – É porque estamos arriscando nossas vidas pelo que acreditamos. E sabe do que tudo isto se trata? O futuro. As memórias são frágeis e só podem ser preservadas se houver uma razão forte para tanto. Nós queremos dar a todos os seres vivos a resposta de seus enigmas interiores. – a feiticeira declara, se aproximando da prisão, e abaixa o tom de voz – Se nos ajudarem a abrir uma passagem para a Caverna da Memória Estelar, poderemos arrancar de todos as lembranças de suas fraquezas. Ninguém mais vai ter medo de aceitar ser quem é, ou de reconhecer os outros; todos terão um propósito de vida. As crianças serão a prova do nosso sucesso, o futuro de uma nova geração, onde cada indivíduo escreve sua própria história.

— E a de vocês vai ser escrita com o sangue de quantos? – Lucy dá um sorriso de canto, e, vendo a irredutibilidade das duas, o semblante da bruxa fecha.

— Está muito bem. Se é assim que desejam, faremos do jeito difícil. – ela diz pondo o braço para cima, mas antes que possa fazer algo, um miado chama a atenção de todas, que olham para o chão – Um gato azul? – as prisioneiras fitam o felino com alegria, mas a camuflam de imediato para não parecer que o conhecem.

— Oh, ele tem algo na boca. – uma das mulheres diz, contudo, ao se aproximar dele, Happy desvia, e continua esquivando para abrir passagem até a prisão – Qual o problema desse gato? Fique quieto, miserável!

— Esqueçam isto e vamos nos concentrar! A Lua de Sangue se aproxima! – a ansiosa líder avisa, e neste momento a maga estelar percebe, com a aproximação do gato, que é a chave de Plue que está na boca dele, então troca um olhar com Elie ao ter uma ideia.

— Ei, esperem! Eu preciso daquela chave! – as bruxas olham dela para o exceed.

— O que o gato tem é uma chave? – questiona uma feiticeira – Para quê você a quer?

— É uma das minhas Chaves dos Portões dos Espíritos Celestiais! Ela é importante!

— Oh... – Maxine chega perto da moça – Quer dizer que sem ela você não vai poder abrir caminho até a Memória Estelar? Pois bem. Peguem o gato.

Com a ordem, Happy começa a desviar de um enxame de feiticeiras que o cercam, e quando finalmente a situação parece desesperadora demais para ficar no solo, ele alça voo, surpreendendo-as. Ao mesmo tempo, na mansão, Pantherlily surge na entrada com uma cartola preta na boca, andando em quatro patas como seu amigo fazia há pouco. Ao ver as irmãs Sanderson paradas na soleira, ele mia sem soltar o objeto.

— Oh, um gatinho! – Sarah abre um enorme sorriso e o segura no colo – Que graça!

— Ei, o que é isso? – Mary pega o chapéu e examina – Winnie, ele é encantado.

— É mesmo? Deixe-me ver. – Winifred o toma das mãos da irmã e põe a mão dentro do buraco, notando que a mesma sumiu – É verdade. Ele foi encantado para guardar as coisas. Bem, podemos usar isto em algum momento. Guarde lá em cima. – a irmã morena acena em acordo e leva a cartola junto com seu cajado em forma de meia-lua.

— E o gato? Posso ficar com ele Winnie? – a mais velha fita o felino, que engole.

— Faça o que quiser, mas preste atenção no serviço.

— Certo. Ai, que ótimo! – a ruiva vira Lily e o levanta – Vou apertar você até que fique sem ar! – novamente, o gato engole de nervoso, mas seu nervosismo diminui ao ver as crianças que o encaram atrás da bruxa, algumas já mirando pelos cantos dos olhos o bastão dela, encostado na porta – Winnie, o que as outras estão fazendo?

Quando as Sanderson notam a agitação das demais feiticeiras, causada ao tentarem capturar Happy, Winifred pisa do lado de fora da mansão para enxergar melhor. É quando, para sua surpresa, uma sombra sai detrás de uma árvore próxima e se apresenta.

— Como vai, Winifred? – o semblante da mulher se contorce em expectativa.

— Turin. Finalmente você apareceu, miserável! – ela estala os dedos – Estava com muita vontade de encontra-lo, apenas para arrancar seu coração fora!

— Puxa... Você realmente não se diverte, não é?! Mas eu vim aqui para cortar o mal pela raiz mesmo, então... – o homem retira sua capa e joga no chão – Me entretenha.

— “Cortar o mal pela raiz”? Não me faça rir, lacaio traidor! Você nos traiu!

— Na verdade, eu abandonei meu cargo de lacaio quando deixei Maxine para trás. Nós não temos uma rixa, embora acho que não há como evitar uma briga agora, já que na minha fuga levei tantas informações valiosas de todas vocês.

— Insolente! Vamos ver se seu sorriso vai prevalecer quando arrancar sua língua!

— Winnie! – suas irmãs a chamam depois de Mary retornar, indo na sua direção.

— Não se mexam, idiotas! Fiquem aí e mantenham o feitiço de proteção de pé!

As duas paralisam na entrada e se resignam a assistir o embate que inicia entre os feiticeiros, quando ambos conjuram feitiços verbalmente e lançam as suas magias negras um contra o outro. No meio tempo, Pantherlily aproveita a distração, e o fato de ter sido libertado dos braços de Sarah, e se aproxima das crianças, finalmente falando, todavia em tom baixo, apenas para pedir que tenham paciência, pois serão libertadas.

Inesperadamente, do andar de cima da casa, surge Charle, andando cautelosamente na sua forma quase humana, considerando rabo e orelhas de gata, com a cartola encantada de Lucy em mãos. Com o sinal positivo do parceiro para se aproximar, ela leva o objeto ao círculo de pequenos e faz gestos pra auxiliar no sussurro, pedindo que, um a um, todos entrem no chapéu. É quando algumas mãozinhas apontam para os cajados das bruxas.

Lily entende o recado e chega perto delas em passos leves, esperando a chance de roubar os bastões. É neste instante que o restante do grupo de resgate aparece. Quando uma das feiticeiras está para pegar Happy, após ser cercado por um grupo voando em suas vassouras, uma corda de prata a derruba do céu, e na sequência se remodela até virar uma lança nas mãos de Música. Todos se voltam para a equipe recém-saída da floresta.

O felino azul aproveita pra continuar escapando pelo ar, mantendo a chave de Canis Minor na boca, e assim, enquanto as bruxas vão tentando pega-lo, seus amigos começam a impedir a sua captura lutando com elas. Aborrecida, Maxine faz menção de interferir, mas Vitalina aparece na sua frente com um sorriso confiante. Devolvendo a feição, ela murmura um feitiço e ambas erguem as mãos direitas, emitindo energias branca ou negra.

Ao mesmo tempo, Astêmio, em tamanho reduzido, voa até a prisão de Lucy e Elie, acenando ao ser visto por elas. Em seguida, ele flutua até o chão, fitando as rochas verdes que emanam o campo de força que as impede de sair, e tira da bolsa marrom a tiracolo uma outra pedra, porém de tom rosado. Ao deixa-la cair na grama, seu tamanho aumenta, então a fada troca as pedras esotéricas e guarda a esverdeada na bolsa ao ficar reduzida.

Aos poucos, Aste repete o processo, desviando certas vezes de golpes no meio da batalha ao redor. Voltando à mansão, todas as crianças sequestradas, finalmente, entraram na cartola com Charle. Assim, Pantherlily assume sua forma musculosa e pega os cajados das Sanderson mais novas, empurrando-as pra fora do campo de proteção cobrindo a casa. Imediatamente, o feitiço é quebrado e ele pode fugir carregando a parceira nos braços.

Dando-se conta de que foram enganadas, especialmente pelos gritos de Winifred, Sarah e Mary se levantam, prontas para ir atrás deles, contudo, o transmorfo Conan entra em seu caminho na mesma hora, se transformando em um guepardo. Com velocidade, ele desvia dos ataques proferidos por elas em voz alta, até parar atrás de Winnie e se curvar para que tropece sobre suas costas. Nisto, o encanto que seria lançado em Turin atinge as irmãs, e as duas viram estátuas. Aterrada, a bruxa fita os inimigos com sangue nos olhos.

Antes que possa manifestar sua fúria, entretanto, o aguardado eclipse começa e a lua vai ganhando uma coloração avermelhada rapidamente. As feiticeiras se deleitam com a força aumentada, então Max ordena às abóboras flamejantes pelo campo que levantem e combatam seus inimigos. Os frutos criam vida de imediato, movendo suas caretas feitas por cortes na casca e balançando suas raízes para fora do chão.

Na marra, o grupo de resgate passa a aprender o que seus objetos encantados podem fazer. Levy balança seu leque em desespero ao ver uma abóbora se aproximar, percebendo logo que consegue fazer seu corpo desaparecer se o movimenta ao redor de si, e com um sorriso se apressa em sumir. Notando que Bickslow está usando seu baralho de cartas pra arremessar contra os adversários e corta-los, Erza retira seus brincos e tenta fazer igual.

As joias voam contra os alvos que tinha em mente e voltam para si em pouco tempo, como shurikens. Jellal aperta o crucifixo em seu pescoço, pensando o quanto gostaria de aprisionar as bruxas, quando de repente várias cruzes brotam em torno de muitas delas e as trancam em um labirinto. Achando graça disto, Evergreen se entreolha com Laxus e experimenta usar seu giz branco para escrever no ar a palavra “mutação”.

Empurrando a escrita com um movimento de mão, as letras são cravadas no topo do labirinto e, uma a uma, partes dos corpos das feiticeiras se alteram, fazendo-as ganhar de rabo de lagarto a pernas de aranha. Enquanto a maga desata a rir, o dragão dos raios mira uma abóbora e toma impulso para dar um grande salto, planejando cair com as mãos no chão. O que suspeitava acontece: graças à sua fantasia de lobo, ele assume a forma do animal e finca as presas nas raízes do fruto, puxando o que seriam as pernas e o tombando.

Mirajane descobre que a sua curta capa, ao ser balançada, pode produzir ilusões, e, dessa forma, hipnotiza os inimigos, fazendo-os enxergar miragens dos seus amigos para golpearem o nada. Elfman, por sua vez, se dá conta de que a roupa que veste, um tipo de uniforme estudantil, lhe permite maior agilidade e força bruta. O mesmo acontece com o grupo do Rave Master e seu vestuário preto e branco.

Já Gajeel e Gray, em sua confiança excessiva, sem a ajuda de objetos encantados, só combatem usando a própria magia. É quando Juvia alça voo em sua vassoura e, já no topo, sacode seu chapéu para cima e para baixo, para ver o que acontece; isto faz sair dele um monte de lagartas. Os bichos caem sobre as abóboras e começam a apodrece-las aos poucos, criando buracos. Vendo a dificuldade da batalha, Maxine perde a paciência.

Assim que Vitalina se distrai, devido os feitiços lançados por Winifred nos cansados adversários, um de paralisia em Conan e um de transformação em Turin, Max a eletrocuta e derruba do ar. A atenção da maioria no campo de batalha se volta para elas na mesma hora, e vendo a líder das bruxas pronta para arremessar a fada pelo pescoço na direção do cilindro mágico, Natsu corre na sua direção.

Para sorte de Vita, ele consegue pega-la nos braços depois de transpassar a prisão de Lucy e Elie, que é derrubada graças as novas pedras esotéricas colocadas ao seu redor. Furiosa, a feiticeira lança um ataque elétrico nas moças, e Astêmio ainda consegue pegar a portadora do Etherion, carregando Plue nos braços, antes de voar para longe. A maga estelar, tendo conseguido desviar do golpe, se vê longe de todos e na mira da inimiga.

— Maxine! – a atenção geral se volta para trás de Maxine, e quem planejava resgatar a loira paralisa onde está enquanto a mulher em questão se aproxima.

— Winifred?! O que faz aqui? Por que não está tomando conta das crianças?

— As crianças foram levadas, irmã! A culpa é deles! – ela declara, mostrando entre as unhas das mãos um falcão negro e uma fossa que se debatem – Turin e seu lacaio.

— Quem diabo é “Turin”? – Bickslow fita os amigos em confusão.

— Oh, então vocês não sabem? – a bruxa líder ri – Seu amiguinho “Flint” na verdade se chama Turin. Ele era meu servo animal décadas atrás, até que essa fossa duas caras me traiu para se aliar a esse porco transmorfo e envenenar todos contra nossa irmandade!

— Eu nunca precisei fazer qualquer coisa, Maxine. – o bruxo sorri com sofreguidão – Seu próprio veneno sempre deu conta do recado. – neste momento, debaixo dos olhos da feiticeira surgem manchas escuras que começam a se espalhar por seu rosto, o que faz a fossa rir – Você não pode esconder a amargura do seu coração. Já está te corroendo.

— CALE A BOCA! Eu vou eliminar você primeiro! – subitamente, os animais nas mãos de Winnie desaparecem, e em seu lugar surge uma tiara de chifres pretos, então a plateia escuta uma gargalhada e dirige olhares para o Salamandra.

— Olha que legal! Eu não sabia para quê esses chifres serviam. Saiu melhor do que a encomenda! – ele diz, encarando os aliados deitados perto do resto do grupo reunido.

— Teletransporte...? – o lábio superior de Max treme de surpresa e raiva depois do murmúrio, e vendo o sorriso confiante do Dragneel, sua expressão fica séria – Entendi... É você então aquele que Zeref busca.

— Como é que é? – a alegria do dragão do fogo recai, ao que o nervosismo de Lucy aumenta – Esse maldito anda me procurando? – Maxine dá uma gargalhada.

— Você não sabe, não é?! Sobre a sua verdadeira identidade, a sua vocação. Ora que coisa... Na primeira vez que o nobre Salamandra viu Zeref, não sei se todos sabem, mas o mago negro chorou. E o brutamontes e a górgona podem confirmar isto. – Elfman e Evergreen encaram a bruxa com raiva e indignação – Oh, desculpem; eu deveria suavizar isto para um conto de fadas, talvez?! Que tal “a bela e a fera”? – ela gargalha de novo.

— Fale de uma vez o que você tem para dizer, antes de desfigurarmos o seu rosto! – Juvia ameaça, já de pé entre Gray e Música, só fazendo a inimiga sorrir maliciosamente.

— Muito bem... Já que querem assim, eu serei curta e grossa. É bom, porque também não gosto de arrodeios. Então, sabem por que Zeref chorou?... Por emoção.

— Como assim “emoção”? Fale direito, sua bruxa maldita!

— Gajeel, não! – a maga estelar pede, trocando um olhar com as fadas – Pare Maxine!

— Ora, eu não poderia estar sendo mais clara do que isso. – a feiticeira prossegue ao ignora-la – Zeref estava tão emotivo por ter reencontrado seu querido irmãozinho, que a felicidade lhe escapou pelos olhos. – a maioria dos ouvintes paralisa, só não mais pasmos do que Natsu – O quê? Ainda preciso soletrar? Pois que assim seja: o sobrenome de Zeref é Drag-neel. Ou seja, Natsu é seu querido ir-mão-zi-nho mais novo.

— O que...? – o aturdido rapaz tenta falar, ainda incrédulo, e sua amada tapa a boca com as mãos em aflição, prestes a chorar.

— Sim. Você era irmão de Zeref, até morrer tragicamente.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Aê, antes tarde do que nunca! Kkk Oh minna, lamento pela demora da continuação desta fanfic. Foi difícil extrair alguma coisa da fonte da criatividade, mas agora, finalmente, as coisas vão andar! Estou quase finalizando o capítulo seguinte enquanto escrevo esta mensagem. Esperem pra ver. ^^



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