De Repente Papai escrita por Lady Black Swan


Capítulo 1
O pai de Rin


Notas iniciais do capítulo

Hellou e Feliz Halloween!
Já faz algum tempo que eu tenho prometido às minhas leitoras do FF que postaria minhas fanfictions aqui no Nyah também, eu pretendia começar com outra, mas então me dei conta foi criado para dar prioridade, primeiramente, a estórias que envolvam um tipo de amor não romântico, então que estória melhor para começar a expansão das minhas fanfics do que essa?



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O verão era sem duvida a época que Sesshoumaru mais detestava, porque era a época que a conta de luz vinha mais alta por causa do ar condicionado ligado em dezoito das vinte e quatro horas do dia, as noites eram úmidas e abafadas e ele sempre acordava sentindo-se pegajoso, também não conseguia trabalhar direito com toda aquela quentura.

E principalmente: era a época que Inuyasha, seu meio irmão, passava mais tempo dentro de casa.

E para acabar de completar, os ar condicionado haviam resolvido quebrar simultaneamente no seu quarto e no quarto de Inuyasha — os únicos cômodos refrigerados da casa — no dia anterior.

—Caramba. Está quente aqui. — Inuyasha reclamou com um ventilador de mesa ao seu lado, ligado no máximo.

—Abra uma janela. — sugeriu com pouco interesse, concentrado em terminar seu trabalho no notebook.

—Estão abertas. Todas elas. — respondeu o mais novo com desânimo — Nem uma brisa! Da pra acreditar?

Sesshoumaru ergueu os olhos da tela do notebook em seu colo, e olhou ao redor vendo que Inuyasha falava a verdade, as portas da pequeníssima varanda à sua direita estavam completamente escancaradas.

—Então aumente a potencia desse ventilador. — e continuou a digitar, ele próprio também tinha um ventilador, em cima da mesa, parado diretamente contra seu rosto, mas mesmo assim transpirava.

—Já esta no máximo. — respondeu — Está quente aqui! — voltou a reclamar.

—Você já disse isso.

—Porque realmente está muito quente aqui!

—Então vá tomar banho, mas me deixe trabalhar. — perdeu a paciência — E me faz um favor?

—O que?

—Vê se se afoga lá.

Inuyasha levantou-se.

—Naquela bacia branca que por alguma razão foi descrita como “espaçosa banheira” no anúncio? Duvido muito.

—Uma vez um homem conseguiu morrer afogado na tigela de água do gato dele. — contou erguendo os olhos da tela, por fim perdendo de vez a concentração e a inspiração, graças a todo aquele calor e a seu irmão também.

Inuyasha parou na soleira da porta, e olhou-o como se estivesse tentando saber se ele estava ou não falando sério, e quando pareceu que falaria alguma coisa, alguém bateu na porta, e Inuyasha franziu o cenho, estranhado aquilo.

Suspirando, ele fechou a tela do notebook, desistindo de vez de trabalhar.

A Domadora era tudo o que ele precisava para completar seu tortuoso dia absurdamente quente de verão.

—Você está esperando alguém?

—Se já sabe a resposta, por que pergunta?

Sesshoumaru nunca estava esperando ninguém, nunca recebia visitas, e quase nunca saia de dentro do apartamento também, mesmo num dia escaldante como aquele.

—Quem você acha que é?

—Essa foi uma pergunta tão idiota que nem vou responder.

—Não pode ser Kagome, ela tem as chaves.

—E também uma incrível capacidade de esquecer onde as deixou da última vez.

Mais uma vez bateram na porta.

—Mas ela não bate desse jeito.

—Então é um dos seus outros amigos parasitas. Que diferença faz? — impacientou-se, e ao ouvir baterem na porta novamente acrescentou — Vá abrir essa porta de uma vez!

Os amigos parasitas de Inuyasha eram três: A Domadora, a Gata Selvagem e o Pervertido.

Os três estavam sempre ali, atazanando e atrapalhando a vida de Sesshoumaru, comendo sua comida, esvaziando sua geladeira e dispensa tão rápido quanto uma praga de gafanhotos, e também assistiam a sua televisão, e ocupavam seu sofá por horas a fio.

A Domadora era a que mais aparecia por ali — na verdade aparecia com tanta freqüência que já tinha até as próprias chaves —, mas a presença do Pervertido em seu sofá também era bem comum, a Gata Selvagem era a que aparecia com menor freqüência, mas ela não deixava de ser irritante também.

—Não pode ser Sango ou Miroku. — Ele resmungou, mas foi finalmente atender a porta — Já passou muito da hora do almoço, e não está nem perto da hora do jantar.

E desde quando algum daqueles três tinha hora para aparecer para comer ali?

Sesshoumaru girou os olhos e levantou-se para esticar as pernas, havia ficado sentado no chão por horas.

—Sim? — a voz de Inuyasha chegou aos seus ouvidos, carregada com um peculiar tom de dúvida.

E para sua surpresa foi uma voz de menina que perguntou:

—Taisho Sesshoumaru-Sama reside aqui?

Alguns segundos depois, como se tivesse levado algum tempo para se recuperar do choque e da surpresa de alguém estar procurando por Sesshoumaru, Inuyasha gritou:

—Sesshoumaru! — se calou mais alguns segundos, talvez tentando se acostumar ao que diria a seguir: — É para você!

Apenas em raríssimas ocasiões àquelas palavras já haviam sido ditas naquele apartamento ao se abrir a porta, e Sesshoumaru já morava ali há quase quatro anos, mas nunca antes que o chamara fora uma criança.

Ele nunca admitiria, mas estava tão curioso e surpreso quanto o meio-irmão mais novo quando foi até o minúsculo genkan para ver quem era a menina que o estava procurando. Ela era ainda uma criança, tinha cabelos escuros e compridos presos em duas tranças e os olhos castanhos e determinados. Usava um vestidinho leve e fresco de verão, laranja com estampa de flores amarelas, e carregava um pedaço de papel e uma expressão obstinada. Os olhos dela encontraram-se imediatamente com os dele.

—Taisho Sesshoumaru-Sama?

Ele veio se aproximando, Inuyasha continuava parado, como um idiota, no meio do caminho e olhava-o como se perguntasse quem era ela, mas Sesshoumaru também não tinha a menor idéia de quem ela era ou do que queria ali, empurrou o irmão para o lado e parou bem em frente da menina, olhando-a intrigado.

—Sim. — respondeu — O que deseja?

E de repente a menina, toda sorridente, abriu os braços e gritou pulando para abraçá-lo:

 —Papai!

Por dois segundos ele ficou sem reação, olhou para a menina que o abraçava sem saber se tinha ouvido direito — Ela o tinha chamado de “papai”?! — E depois olhou para Inuyasha, cujos olhos nunca tinham estado tão arregalados antes.

—É alguma brincadeira de seus amigos idiotas? — perguntou sem saber o que mais pensar, ou qual seria a graça naquilo.

Mas se era uma brincadeira, Inuyasha também estava por fora.

—“Papai?” — ele repetiu — Ela te chamou de “Papai”? Por que essa menina te chamou de “papai”?

Soltando-o a menina respondeu em seu lugar:

—Porque sou filha dele.

—Filha dele?!

—Não sei se você é muito ingênuo ou só estúpido mesmo. — suspirou, quando percebeu que Inuyasha estava caindo naquela — Essa é obviamente mais uma das brincadeirinhas sem graças do Pervertido. — e fixou os olhos na menina, lançando-lhe o olhar, e deixando claro que aquilo não tinha graça — Onde ele está?

Queria dar um chute no traseiro do Pervertido por tê-lo feito perder tempo daquele jeito.

—Não sei de quem está falando. — a menina respondeu — Ninguém me mandou aqui, eu vim sozinha.

—E veio por quê? — arqueou uma sobrancelha desafiando-a a mentir.

Ousada a menina sustentou seu olhar e respondeu:

—Porque você é meu pai.

Sem dizer uma palavra ele fechou a porta em sua cara.

—Diga ao seu amigo estúpido que ele já foi mais feliz em suas brincadeirinhas. — disse, afastando-se da porta.

Ainda não tinha chegado à sala quando a menina começou com o escândalo:

—ABRA A PORTA! SOU SUA FILHA SEU IDIOTA! ABRA LOGO A PORTA E ENFRENTE A SITUAÇÃO COMO UM HOMEM DE VERDADE! SEU COVARDE! ABRA A PORTA! ABRA! COVARDE! — gritava batendo furiosamente na porta.

Ele ignorou aquilo, pegou o notebook na sala e foi para o quarto, mas Inuyasha o seguiu.

—Sesshoumaru quem é ela afinal?

—Não sei. — deu de ombros — Alguma menina que o Pervertido encontrou aleatoriamente na rua.

—Sesshoumaru, eu acho que isso não é uma brincadeira do Miroku! — Inuyasha afirmou. — Não devíamos deixá-la entrar?

—NÃO VAI HONRAR AS CALÇAS E ASSUMIR SUA RESPONSABILIDADE?! — esbravejava a louca menina, batendo na porta.

—Não. — respondeu — Deixe-a lá que daqui a pouco ela cansa.

Entrou, fechou a porta e foi sentar na janela novamente com o notebook no colo para trabalhar, a procura da mesma coisa que fora procurar na sala: algum ar fresco. Mas ali o ar estava tão morno e parado quando na sala, sufocante e abafado.

Céus, ele precisava de um cigarro!

O “daqui a pouco” acabou se transformando em duas longas e intermináveis horas, a menina era incansável, e vários vizinhos ligaram para reclamar do barulho ou perguntar que confusão era aquela, às vezes as duas coisas, Inuyasha deve ter desconectado o telefone lá pelo oitavo telefonema.

Quando ela finalmente calou-se o silêncio foi tão súbito e absoluto que Sesshoumaru ficou ouvindo um zumbido nos ouvidos por vários segundos, e só depois que o zumbido sumiu foi que ele saiu do quarto.

Encontrou o meio irmão na cozinha, sentado em uma cadeira praticamente dentro da geladeira, com o ventilado aos seus pés ligado diretamente contra seu rosto. Ele lia uma revista e ouvia música com fones de ouvido.

—EI! — gritou para que ele o escutasse.

Inuyasha tirou os fones do ouvido e o olhou.

—O que?

—O que você está fazendo seu retardado?

Deixando a revista sobre o colo, Inuyasha abriu os braços e exclamou com evidente orgulho:

—Contemple! O único lugar fresco de todo o apartamento!

Sesshoumaru arqueou uma sobrancelha e entrou na cozinha.

—Você vai pegar uma pneumonia. — mas ele próprio também já estava arrastando uma cadeira para a geladeira. — Afasta. — ordenou.

Sentou-se ali ao lado do meio irmão e voltou a trabalhar em seu notebook.

—Como vai seu livro? — Inuyasha perguntou desinteressado, voltando a ler sua revista.

—Bem. — respondeu da mesma forma.

—Até quando é o prazo para você entregá-lo?

—20 de setembro.

—Hum. — fez Inuyasha, virando a página.

—Hum. — Sesshoumaru fez de volta.

—Você está cheirando a cigarros. — ele comentou.

—Eu sei. — Sesshoumaru respondeu.

Inuyasha recolocou os fones no ouvido, e Sesshoumaru continuou trabalhando em seu notebook.

Continuaram ali sentados lado a lado em silêncio no “lugar mais fresco de todo o apartamento”, por mais uns vários minutos, até que Sesshoumaru escutou barulho de chaves abrindo a porta e cutucou Inuyasha com o cotovelo.

—Agora sim é a Domadora. — falou.

Inuyasha concordou.

—Já faz quase cinco semanas que ela não perde as chaves, mas uns dias e vai bater o próprio recorde.

Sesshoumaru concordou.

—Ei! Sesshoumaru? Inuyasha? Vocês estão ai? — ela gritou do corredor.

Os dois irmãos se entreolharam, estranhando aquilo, Domadora nunca perguntava se tinha alguém em casa, ela simplesmente entrava e pronto, como se a casa fosse dela, certa vez Sesshoumaru saíra do banho e a encontra pintando as unhas na sala.

—Estamos aqui na cozinha! — Inuyasha respondeu.

—Ótimo, porque preciso que vocês me expliquem uma coisa! — ela respondeu, em tom zangado, vindo pelo corredor.

Aquilo também era estranho, normalmente ficar zangada era função da Gata Selvagem.

—O que foi? — Sesshoumaru perguntou.

Sem demonstrar qualquer reação ao semi-nudismo deles — ambos estavam apenas de bermuda — Domadora entrou na cozinha, arrastando pela mão — Oh não! — a menina de trancinhas que havia feito um escândalo em sua porta por duas horas.

—Eu só quero saber por que essa menina, que encontrei sentada em cima de uma mala ao lado da porta de vocês, diz ser sua filha Sesshoumaru!

E apontou o dedo acusador para os irmãos dentro da geladeira.

—Eu não sou o pai dela. — Sesshoumaru negou levantando-se imediatamente deixando cuidadosamente o notebook sobre a cadeira em que estivera antes — Nunca tive filho ou filha alguma.

Domadora ergueu uma sobrancelha, inquiridora:

—Então quem é ela? — perguntou.

—Eu não sei. — respondeu — Nunca a vi antes em toda a minha vida.

A criança suspirou e, descrente, Domadora cruzou os braços.

—Bem. — disse — Não há outro Taisho Sesshoumaru nesse prédio. Há?

—E como vou saber? — ele se virou para a criança, irritado — E de onde afinal você tirou essa idéia absurda de que sou seu pai menina?!

—Minha mãe me contou. — respondeu sem rodeios.

Três pares de olhos a fitaram: Sesshoumaru, Inuyasha e Domadora.

—E... Quem é sua mãe? — Inuyasha perguntou passando por Sesshoumaru e se aproximando dela.

—Kimura Mariko.

Como esperado, o nome não lhe trouxe nada a mente, Sesshoumaru balançou a cabeça.

—Nunca ouvi falar.

—Espere... — Inuyasha abaixou-se a frente da menina — Quantos anos você tem?

—Oito anos. — respondeu — Chamo-me Kimura Rin.

—Oito anos... — Inuyasha repetiu parecendo atordoado e olhou assombrado para o Sesshoumaru — Sesshoumaru, eu acho que essa menina é filha de Mariko-senpai! Tem mais ou menos uns nove anos que não a vemos, não é? — e olhou para a tal Rin como se estivesse vendo um fantasma. — Olhe as duas são até parecidas! Até as trancinhas! Com exceção, é claro, da cor do cabelo e dos olhos.

Mas Sesshoumaru franziu o cenho sem saber do que Inuyasha estava falando.

—Não sei de quem você está falando Inuyasha.

—Ah não?! — irritada a menina arrancou do pescoço um medalhão que até então Sesshoumaru não havia notado ali — Então me diga, por favor, quem é este aqui se não é você!

E atirou o objeto contra ele, que quicou inofensivo em seu peito e foi parar, rodopiando, no chão.

Inuyasha levantou-se e aproximou-se cauteloso do medalhão agachando-se para vê-lo melhor, agora aberto no chão, ao seu lado Domadora também se ajoelhou e os dois observaram atentamente o medalhão aparentemente de ouro.

—Sesshoumaru, este aqui é você! — Domadora afirmou estupefata.

—E esta é mesmo a Mariko-senpai! — confirmou Inuyasha levantando-se apressado para entregar o objeto a ele.

Aberto, o medalhão mostrava em uma de suas faces o rosto de uma garota sorridente, de cabelos castanhos claros, quase da cor do mel, presos em duas trancinhas na altura da nuca, e olhos claros, também da cor do mel, atrás de grandes óculos de armação redonda.

Na outra face havia o rosto de um rapaz, um pouco mais jovem de cabelos loiros esbranquiçados, e olhos dourados, um Sesshoumaru dez anos mais novo daquele de agora.

Kimura Mariko. Sim ele se lembrava dela.

— Olhe Sesshoumaru, é ela mesma! Foi minha babá. Lembra-se dela? — Inuyasha perguntou agitado.

—Não. — negou sem remorso — Você teve muitas babás, Inuyasha.

Inuyasha virou-se surpreso.

—E você dormiu com todas elas?!

—Rapazes! — Domadora repreendeu-os — Na frente da menina não!

—Nunca vi essa mulher na minha vida. — ele voltou a negar, e então olhou diretamente para Rin — Agora vá embora daqui menina.

A menina avançou três passos cerrando os punhos à altura do peito como se fosse bater em Sesshoumaru.

—Cretino mentiroso! — gritou — Você lembra-se dela sim! Kimura Mariko, cabelos e olhos cor de mel, que morava na mesma rua que vocês e sempre dormia na casa de vocês porque era babá do seu irmãozinho! — e brandiu o dedo na direção de Inuyasha — Mas então a família se mudou, e você foi embora sem sequer se despedir dela! E depois ela descobriu que estava grávida! Agora olhe nos meus olhos e atreva-se a dizer que não se lembra dela atreva-se!

Com apenas um passo Sesshoumaru cortou a distância que havia entre eles, e apoiou-se sobre um joelho, para fazer exatamente o que ela havia desafiado a fazer: olhá-la nos olhos e negar se lembrar de Mariko-senpai.

—Não faço idéia de quem seja essa mulher de quem você fala.

—Como pode ser tão cínico?! — ela tentou empurrá-lo, mas ele nem se moveu.

—Sendo. — levantou-se — Vou ligar e dizer ao porteiro para que mande um táxi esperar na portaria. A propósito como foi que passou da portaria?

Saiu da cozinha indo em direção ao telefone sobre a mesinha no corredor.

—Sesshoumaru espere um pouco ai! — era Domadora que vinha ao seu encalço — Você não pode mandar uma garotinha sozinha para casa a essa hora da noite!

—Ela veio sozinha, não é? — e já estava conectando o telefone novamente. — E não faz nem uma hora e meia que o sol se pôs.

—Sesshoumaru!

Virou-se impaciente.

—E o que quer que eu faça então?

Ela cruzou os braços.

—Fique com ela. — disse naquele seu típico tom autoritário, por isso ele a chamava de “Domadora” — Ao menos por essa noite.

—Eu também acho que seja melhor assim. — Inuyasha, como sempre, escolheu ficar do lado da Domadora — Digo, se a menina tem assim tanta certeza que é sua filha, devemos ao menos investigar, não é?

A menina os olhava da cozinha, agora parecendo mais curiosa do que zangada.

Sesshoumaru cerrou o maxilar e devolveu o fone ao gancho.

—Muito bem. — disse irritado. — Ela pode ficar, mas apenas por hoje, amanhã bem cedo vou devolvê-la para a mãe e esclarecer de uma vez por todas essa situação!

—De acordo. — concordou Domadora.

—E onde vou dormir? — a menina perguntou.

—Depois da sala, na primeira porta à direita. — respondeu se afastando dos três em direção ao final do corredor.

—Ei! — reclamou Inuyasha vindo ao seu encalço — Mas esse é o meu quarto!

—Eu sei. — respondeu entrando em seu próprio quarto.

—E onde é que eu vou dormir?

—No sofá.

—O que?! Mas por quê?!

—Talvez assim da próxima vez você escolha melhor de que lado vai ficar imbecil.

Troco dado ele bateu a porta na cara do irmão.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, eu sei, eu devia estar postando Gêmeos no Divã... Mas é, não deu para me conter.
Ah, me sigam no Twitter, lá eu estou postando cada minima atualização, e cada minimo progresso das estórias que escrevo.
https://twitter.com/Fl0r_D0_De5ert0