A era de Trevas escrita por SrJimmyPãodeMel


Capítulo 7
Capítulo 7 : Faz o Urro Mai!


Notas iniciais do capítulo

Um começo de batalha porque meu tempo pra digitar ta curto aushuahsahusa. E essa aqui é uma pequena homenagem pro casal mais lindo que Existe no Olimpo : Mai e Will ♥



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Um clima de festa pode ser cortado para uma cena de batalha, em questão de alguns minutos… ou horas. Para confessar a vocês, o tempo entre o limbo e o mundo material era bem diferente porque…. A resenha que eles estavam fazendo, deveria ter acabado em questão de segundos, e a batalha deveria ter começado a horas.

— Cuidado! – Denis gritou para o chalé de Hefesto que quase foi esmagado por uma rocha enorme.

Enquanto eu estive no Limbo, parece que Frost havia aprontado alguma para a gente, e acabou que fez a nossa barreira ficar fraca o suficiente para permitir monstros passarem, porque isso era muito ruim.

— Jimmy! – Vick me gritou enquanto se desviava de um golpe de espada inimiga – Vamos ter que unir nossos chalés para atacar! Amor, veja como estão os nórdicos! Eu vou com ele!

— Certo amor! Nos vemos mais tarde! – Ele saiu correndo e passou por cima de duas dracaenas.

O cenário era devastador, e ainda por cima muito revoltante. Enquanto eu estava correndo para o meu chalé, vi todos os meus amigos batalhando para sobreviver, por mais que alguns ainda estivessem sobre efeito do álcool da resenha.

— Tomem isso! – Denise do chalé de Dionísio lançou ondas de parreiras, prendendo dois lestrigões e dando brecha para as flechas dos filhos de Apolo serem certeiras.

— MOOOORTE! – Ícaro e Thamer uniam forças, espadas e escudos contra uma leva de sátiros sombrios armados até os dentes contra os seus irmãos.

— Atirem à vontade! Sem piedade! – Manu ordenou e uma saraivada de flechas percorreu o céu, dizimando uma leva de trinta dracaenas de uma vez só.

— Muffin! Cuidado! – Lucas Morais sacou uma flecha rápida e acertou o ombro de um sátiro sombrio, que não caiu e ainda continuou a avançar.

— Ah deuses, morre! – E ela saltou por cima dele, e sacou sua faca de caça, desferindo um golpe letal em seu pescoço. Ele se desintegrou e virou pó. Logo, pensando que o perigo acabou, um lestrigão tentou matá-la com uma clava enorme

Incantare: Flagellum Ignis! – Gritei e um chicote de fogo surgiu em minhas mãos. Uma laçada foi o suficiente para erradicar o monstro e deixa-lo em pó.

Ela se aproximou de mim e me deu um beijo no rosto. Lucas morais também chegou afobado e me deu um abraço, totalmente suado.

— Valeu Jimmy!             

— De nada madame. – Sorri para ela. Sorte minha que o chicote se desfez em questão de dois segundos, deixando tudo mais à vontade.

— O que diabos vocês fizeram? – Lucas olhou no fundo do meu olho – Frost chegou falando que estava com você preso na Yggdrasil e não iria voltar.

— Isso é traição – Respondeu Vick, de maneira estabanada – Frost está cada vez mais ousado com magia negra. Parece que ele já estava com isso em mente a muito tempo, e hoje que descobrimos a quem ele se aliou.

— E foi quem?

BOOM! Uma explosão surgiu, e o chalé de Hermes havia sido destruído, literalmente. Quando eu finalmente pude ver, a antiga líder Amanda, havia desaparecido.

— Corram! Depressa! – Caíque e Foca uniam forças para tirar todos os seus irmãos dos escombros.

Fomos auxilia-los para tirar todos dos escombros e por sinal, conseguimos resgata-los com vida.

— Retirem-se para a enfermaria! Levem todos os feridos para lá! – Ordenei para os dois. Não era muito disso, mas quando era a hora de pegar para fazer… era a hora de fazer.

— Vamos todos ao chalé de Zeus! – Lucas Morais carregou um campista de Hermes – estamos colocando nossa base médica lá devido ao escudo de ar deles.

— Muffin! – Chamei-a para perto – pode nos ajudar?

— Agora! – Ela carregou Pedro Miguel, um campista de Hermes e o ajudou a caminhar.

— Manu! Vamos precisar de você também amore!

— É pra já Jimmy! – Ela disparou uma flecha flamejante de seu arco e em seguida, se juntou a nós. – Fabrício! Assuma o pelotão de arqueiros para mim! Maressa, dê cobertura com as cápsulas de sol!

Fomos nos direcionando para o meu chalé, nos desviando de monstros e carregando quem estava ferido. Os semideuses sobreviventes do chalé de Hermes que estavam em condições de lutar, foram ajudar os Nórdicos que estavam unindo força com o chalé de Ares e formando uma parede de escudos espessos e lanças afiadas.

Enquanto estávamos caminhando, por mais que estivéssemos com algumas dificuldades para caminhar, tínhamos a proteção de Lucas e Manu nas flechas e da Vick em combate corpo a corpo, além de um pouco de magia. Depois de alguns minutos chegamos no chalé de Zeus, que virou um campo mesclado de batalha.

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Enquanto que os campistas estavam divididos em lutar contra as legiões de monstros que apareciam em cada chalé, o de Zeus estava atraindo uma certa atenção, por causa da nossa jazida de Bronze celestial aprimorado e da ala médica. Davi estava liderando a todos de Zeus para lutar e resistir até o final, junto de alguns campistas de Hefesto, Poseidon, Ares, Afrodite e Hades, enquanto que Isa, Livs e Raiane estavam no telhado do chalé, utilizando a manipulação de Ar, criando uma parede de vento bem espessa, separando o chalé, literalmente um escudo.

Não hesitei em sorrir após ver aquela técnica em execução, sinal que o treinamento estava em perfeito andamento.

— Irmaozão!! – gritei alto, procurando chamar sua atenção.

— Irmaozinho! – Davi sorriu ao me ver e logo foi até mim – estamos segurando tranquilo graças à ajuda do pessoal, mas precisamos expandir uma linha ofensiva logo!

— É verdade! – Isa gritou do telhado – já é hora de tomarmos uma ofensiva!

Olhei para Vick, que já estava levando uma campista para dentro do chalé, que aparentemente virou uma segunda unidade da enfermaria, com vários filhos de Apolo dentro, trabalhando numa boa para proteger o local.

Levei a campista para dentro e saquei meu cajado, já era hora de eu entrar para a batalha.

— Vamos pressiona-los até as extremidades! Não podemos parar aqui não! – Gritei com toda minha convicção enquanto todos se reuniam em uma parede humana, literalmente abraçando o chalé. – Podem me ajudar a dispersá-los?

— Estou com você Jimmy lindo! – Emy sacou sua espada de ferro estígio, seguida de um escudo de diamante.

— Também estou! – Mike sacou uma espada ao estilo pirata. Logo, dois espectros apareceram ao seu lado.

— Vamos matar todo mundo! – Mai me olhou com um sorriso bem estampado na cara. Por mais que estivesse com alguns arranhões, ele estava em perfeitas condições de lutar

— Eu também Jimmy! – Will E Juan disseram juntos. Por mais que o chalé de Afrodite não fosse muito de luta, eles cresceram bastante com o número de pessoas que optaram pela arte da guerra e ainda por cima tinham alguns poderes a mais que davam para explorar ao máximo e ajudar.

— Eu estou com você! - Clisman saiu do chalé e logo ficou perto de Will. Deuses, seu olho podia estar roxo, mas ele emanava puro medo... Provavelmente coisa de Deus Menor.

— Eu também! – Brito pegou um escudo enorme e me observou – vai entrar para a batalha?

— Só se for agora! – Gritei e logo fiz minhas orações aos deuses. Pra você que não sabe, a vantagem de ser um pontifex maximus com magia embutida, é que dá para ganhar um acesso a uma pequena parte da esfera de controle dos deuses a qualquer local e a qualquer minuto, desde que o Deus em questão tenha a bondade de te atender.

Levitei um pouco, comecei a reunir matéria de luz em meu corpo e vi que meu chalé começou a se organizar do lado de cada um dos campistas, como irmãos e irmãs de batalha. O que era mais bonito de se ver era isso: a união de todos para com o acampamento.

— vocessssssss vão morreeer! Não vamossssss avissssssar mais – Disse uma dracaena que era maior que o restante de suas “dracaenas irmãs”, provavelmente era a líder deles.

— E não precisa, coisa feia! – Livs gritou em resposta – vamos ver se minha mão na sua cara, avisa mais do que sua língua presa!

— AVANÇEM! – Pedi a todos.

E então: BOOM!  Um literal Hades veio à tona e eu podia ver, do alto, todos se esforçando muito para contra-atacar.

— Morte! – Mike gritava junto de Emy, deixando a batalha mais amorosa e sincronizada, porque os dois faziam um belo trabalho em equipe.

— Por Freya! – Vick saltava de monstro em monstro e executava cortes majestosos contra eles.

— POR ZEUS! – Davi gritou e logo, todos uniram suas espadas e lanças contra os inimigos que vinham. Muitos tinires de metal estavam produzindo um eco bem… estridente.

— ATACAR! – Brito corria o campo de batalha como um tanque de guerra humano, colocando o escudo da frente e atropelando todos que estavam na sua frente.

Will e Juan formaram um limite defensivo perfeito, junto de Manu e Lucas morais, que se instalaram no telhado do nosso chalé, e lançavam um total de 4 flechas por segundo.

— vocês estão lentas demais! – Will usava sua voz persuasiva e isso estava fazendo com que as dracaenae andassem muito lentamente até o chalé, entregando de bandeja para um ataque concentrado de Mai e dela, e do restante dos campistas

Era minha vez de investir, e logo, a energia luminosa percorreu meu corpo e se tornou uma aura luminosa, como uma barreira simples. O restante se expandiu em forma de duas asas brancas, como a nuvem mais pura que percorria o céu. Logo, desci em um rasante e estendi as asas. Uma leva de monstros se chocava facilmente contra mim e ficava atordoado facilmente, para o restante do pessoal matar.

— EU SOU O PUNHO DOS DEUSES! – Gritei com convicção e logo pisei em chão firme, levantando um pequeno tremor, e fazendo cair dois sátiros sombrios. Um deles tentou avançar contra mim, brandindo sua lamina contra meu peito. Obviamente era um movimento bem idiota que era fácil desviar. Saquei meu cajado e bloquei, fazendo com que o mesmo recuasse de mim e tentasse duas estocadas, com uma lamina mas parecida com uma peixeira. Curioso demais né non?

O venci com um desvio pela direita e tocando a parte torácica dele com a ponta do meu cajado, emanando magia. O resultado tinha sido que ele se desintegrou rapidinho, e logo apareceu outro que também consegui desintegrar, com o mesmo movimento. Rapidamente, mais dois tentaram me cercar, sorte que tinha mais um pouco de magia sobrando para fazer um pequeno truque físico e combinar com algo místico. Rotacionei meu cajado ao redor de meu corpo e logo um circulo branco ao meu redor e apontei ao céu.

— incantare : Ventus mortem!— Os que tentaram me cercar, ficaram levitando ao redor como uma dança e logo seguraram seu pescoço, querendo respirar, quando ficaram sem vida, uma corrente prendeu os dois, e uma figura feminina os jogou longe. 

— PÃO DE MEL! – Mai se aproximou de mim e ficamos juntos, costas com costas. – até que enfim virou anjinho em!

— já era hora mesmo Mai! – Comentei rindo e logo percebi que estávamos cercados por alguns lestrigoes e alguns telquines, que desejavam nos matar em bando, que covardes!

— engulam isso! – Ela atirou uma corrente com uma ponta de bronze celestial e aço em um dos lestrigoes, e o puxou para nós. Quando ele chegou perto, executei um movimento batendo na cabeça dele, e Mai o acertou com sua lamina curva no mesmo local, fazendo com que sua cabeça literalmente saísse rolando de seu corpo.

Mas era apenas um, de uma dezena de monstros que nos cercavam. Em alguns momentos, sempre aparecia um que furava o círculo e ia nos atacar, tempo o suficiente para reagirmos com alguns cortes de espada e algumas porradas de Cajado.

— como é que vamos fazer para acabar com esse pessoal todo?

Logo, me veio uma ideia e pensei bem sobre como executa-la. O que quebrou meu foco foi Will aparecendo no meio de nós dois, com um belo e simples: “Oi!”

— O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO AQUI AMOR?!

— vim te ajudar amor! – Will respondeu Feliz. Isso me fez rir um pouco porque eu lembrei que a Ellen tinha o mesmo comportamento: ficar do lado independentemente da situação.

Houve alguns lestrigoes que tentaram entrar no nosso pequeno circulo de defesa, mas Will tinha duas armas para usar ao mesmo tempo : sua voz e sua espada, que tinha plumas de pomba.

— Se afastem de mim! – ela gritou e os monstros o fizeram. Meu treinamento com magia era intenso demais para me ajudar no meio da batalha, porque eu me encontrava necessitado em ouvi-la, e fazer o que ela estava mandando. Mai queria fazer o mesmo, mas eu a segurei.

— como que iremos sair daqui? – Mai abateu um lestrigão que veio com um salto.

— Will! – eu a chamei – o tornado?

— Só se for agora, pão de mel! – ela guardou a espada e nós dois começamos com a magia. Ela começou a realizar uma dança, e eu a segui. No começo, um perfume bastante gostoso de rosas vermelhas, e um tornado de pétalas nos cobriu, formando um escudo circular formidável que os monstros não iriam conseguir atravessar.

— Muito bom amor! – Mai a Elogiou – continue!

— Jimmy!

Nem hesitei e complementei a técnica dela. Aquilo que estávamos fazendo, havíamos treinado meses para fazer, e não iria dar errado, porque o resultado daquilo era literalmente satisfatório. Convoquei um pequeno tornado para aumentar o tamanho daquele escudo de rosas, e ele literalmente formou um campo de vento, rosas e perfume que nos impedia de entrar em contato com os monstros.

— VENDAVAL DE FLORES! – Eu e ela falamos ao mesmo tempo, e sua espessura aumentou, formando um escudo bem resistente e deixando os monstros irritados.

— isso é ótimo, mas como vamos sair daqui?

Tive uma ideia, engraçada porém eficaz, e que precisava da Mai.

— Faz o urro Mai!

— o que?

— isso mesmo amor! – Will pareceu me entender – faz o urro!

Ela guardou as armas e olhou para frente com uma cara séria. Eu podia sentir que a temperatura ao meu redor começava a elevar, e eu sentia que esse calor estava vindo dela, porque uma filha de Ares com uma cara séria, e ainda por cima nervosa… cara… não espere nada de bonzinho dela ok?

Subitamente ela começou a urrar. Eu tive que lembrar umas mil vezes que ela era minha aliada, porque aquele urro ali, estava inspirando muito medo nos inimigos ao redor, inclusive a mim.

— Agora Jimmy! - Will me lembrou e logo terminamos os movimentos. Levantamos as mãos e o escudo de vento e rosas se tornou uma onda de ar massiva de vento que nocauteou os monstros ao redor, e os atordoou de uma maneira perfeita. Foi uma boa coisa nós combinarmos os gritos e temores de ares, para adicionarmos uma ventania louca de Zeus e um pouco de charme, perfume e persuasão de Afrodite… Deu uma onda sônica bem… formidável para atacar.

Quando terminamos, os nossos amigos estavam minando os restantes e logo, não sobrou mais nada.

— Muito Legal irmãozinho – Davi riu e se aproximou de nós. – muito engenhoso!

— eu quem o diga – Juan me abraçou – ainda sinto o perfume de nossa mãe em você!

Mai e Will se abraçaram e logo trocaram um beijo.

— nada como comemorar nosso ano de namoro no campo de batalha! Melhor coisa da vida!Eu te amo muito Amor!

— Também te amo demais Amor! - Will a abraçou como se fosse a coisa mais importante do mundo ( e era mesmo )

" Ah deuses... vou ficar de vela porque é para as duas" Pensei comigo mesmo, ao ver que independente dos chalés... se nós nos uníssemos como as duas... 

é isso! A união de habilidades!” Refleti com um sorriso, no meio do campo de batalha. Se eu executasse novamente aquilo com o restante do pessoal, teria uma chance de revidar aquelas sombras.

— Cuidado! Telquines! – Isa gritou e nos preparamos para a ofensiva. Mas não foi necessário porque do nada, algumas nuvens se aglomeraram no céu e vários raios foram disparados delas.

Os monstros foram eletrocutados sem nenhuma dó. E isso era reconfortante demais para mim,

— precisam de ajuda? – Uma voz feminina soou do meio do céu, me fazendo sorrir e aos outros também.

— Amore! – olhei para cima e levitei até ela. Parece que ela estava desfilando do céu, porque ela estava com seus cabelos devidamente pranchados e usando uma quitone ao estilo Greco-romano e descia dele, como uma verdadeira imperatriz.

Não hesitei em lhe agarrar em pleno ar, dançar um pouco ao vento com ela e beija-la de maneira intensa. Estava morrendo de saudades.

— ah deuses, estava sentindo sua falta

— não estava nada – Ela me sacaneou – tenho certeza de que estava aproveitando tomando todas por ai.

— por onde andou linda?

— você sabe amor – Ela fez um muxoxo – salvando algumas pessoas por ai sabe? Logo pressenti que devia voltar e vi que estavam sobre ataque. Além da Manu me mandar uma mensagem de íris apressada dizendo que você estava aqui de volta.

— ei pombinhos! – Will gritou a gente – que tal voltarmos para o foco de batalha em?

Demos uma risada em conjunto. Logo, ela abraçou a todos e eu pude ajudar o restante de meus amigos a se erguerem para a batalha, que aparentemente não havia terminado.

— acho bom nós irmos em frente – sugeriu Mai – devemos ajudar o restante do pessoal que está nas linhas de frente.

— Sim – Concordei de maneira mais sorridente, era obvio de se ver isso em meu rosto – Acho que devemos focar na rainha Cleópatra e no Frost. Os dois estão unindo forças e estão usando gente de nosso próprio acampamento para nos destruir.

— Rainha Cleópatra? Serio isso Jimmy? – Emy me abraçou, com medo e duvida ao mesmo tempo.

— como é amore? – Ellen pareceu desconfiar de mim, assim como todo mundo.

— Sim. Depois tenho que me sentar em uma rodinha com vocês e explicar tudo. Com direito a pão de mel de graça. Vamos deixar o chalé intacto e como base médica, o restante… A BATALHA! – gritei e todos me seguiram.

vocês acham que podem vencer a mim? — a voz de Gustavo Fabrino soou ao nosso redor, e percebemos que ele estava literalmente alterado, falando com uma voz duplicada. Olhos negros como a noite, com sua massa muscular triplicada e parecendo um maromba, e ainda por cima estava com sua lamina encantada porem de maneira sombria. Deuses… isso estava horrível.

— Sai daqui! – Ellen gritou e apontou os dedos para ele. Fagulhas elétricas saíram dela e ricochetearam nele. O cara mal teve tempo de ficar em pé, e logo caiu atordoado.

— o que é isso? – Mike me olhou assustado – Possessão?

— sim. – confirmei de maneira fatídica – eles mencionaram os traidores e traídos, e quem tivesse treta nesse meio. Eu acho que eles devem estar pegando os sentimentos deles e usando contra nós.

“Algumas pessoas a mais deixaram ser levadas por isso e acabou que desejamos que elas simplesmente… falem para vocês como se sentem hoje…” me lembrei do que a Corrupção havia dito para mim. Ele estava brincando com o acampamento todo fazendo isso… e para variar eu a criei por acidente e hoje… estamos nisso.

Ah deuses… não devo me ceder a isso! Tenho que pensar positivo e não devo retroceder!

Logo percebi que o espirito que estava nele, literalmente ficou atordoado e não se manifestou depois, porque ele se levantou, como se não tivesse conhecimento de nada que aconteceu.

— er… o que? Eu…

E desmaiou. Sorri para a cara dele, e logo, Ellen se juntou a mim.

— eu… fiz algo errado?

— na verdade fez bem até demais. Com a descarga que você emitiu amore, você inibiu o controle dele. Precisamos deixa-lo na área médica e sobre observação.

— eu levo ele para lá – Barbosa apareceu na minha frente, seguido por quinze de seus irmãos.

— Bara! – Sorri – Pensei que estivesse na linha de frente com o restante do pessoal!

— e não estou. – Ele cumprimentou a todos – achamos melhor ficar na retaguarda, porque não estamos totalmente preparados para uma linha de frente tão intensa de batalha.

— Ok – Brito se posicionou – Fiquem na defesa da ala médica, enquanto nós iremos para a linha de frente. Como será que estão as coisas lá na fronteira?

— um caos – Maia apareceu do meio do pessoal – Parece que o Milord está combatendo Frost e isso não está nada legal.

— Como eu temia – Pigarrei – vamos depressa pessoal!

Todos nós seguimos para a fronte de Batalha.


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Notas finais do capítulo

Mai e Will, Feliz 1 ano de namoro para voces hehehe. ♥
Para o restante, a parte dois vem logo logo !



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