Meu nome é Emily Lovely, no dia a dia eu sou uma detetive particular. Sou chamada para os casos mais difíceis por pessoas de diversas classes sociais, e também auxilio diversos policiais em casos de assassinatos, estupros e pedofilia. Caço monstros humanos 365 dias por ano.

Mas existe um dia do ano, na noite de Halloween, em que eu me transformo na Red, a caça monstros. Vampiros, lobisomens, fantasmas, demônios, bruxas, todos esses seres sobrenaturais que preferimos acreditar que não existem, existem sim. Eles se controlam no resto do ano, mas no Halloween sempre tem algum que passa do ponto.

Compreenda que para a maioria desses monstros sangue, torturas e mortes são tão viciantes como a bebida alcoólica e drogas são para os seres humanos.

O dia das bruxas é para eles como a festa de formatura para os garotos e a de 15 anos para as meninas. Tende a ser o dia em que nos esbaldamos nas inconsequências, não é mesmo?

Infelizmente quando eles passam do limite não há outra solução além de sua morte. Eu cometi o erro de deixar um sobreviver certa vez, como consequência, alguns anos depois em uma única noite de halloween ele estraçalhou mais de 50 pessoas. Foi uma verdadeira carnificina e foi o que bastou para que eu deixasse de ter pena ou esperança de que eles pudessem se recuperar dessa espécie de distúrbio causadora de tantas mortes.

Tenho já meus 25 anos, sou de estatura mediana com meus 1,64 de altura, tenho 50Kg e não sou magricela, nem gorducha, sou esbelta. Meus cabelos são ruivos, lisos e compridos chegando até a cintura e uma franja comprida repicada na altura dos meus lábios carnudos para que eu não me irrite com a mesma caindo em meus olhos verdes.

Meus lobos são selvagens. Eles ficam o ano todo no bosque perto de minha casa. Tenho lobos brancos, marrons, cinzas e pretos. De vez em quando eles me causam alguns problemas, mas meu fiel defensor, sempre me ajuda a controlá-los, ele é o líder da alcateia.

Na noite de 31 de outubro eu visto minha frente única de vinil justa, uma calça do mesmo tecido com um cinto de utilidades onde ponho facas, adagas, kunais, balas de prata e de madeira e uma arma feita especificamente para que eu possa utilizar ambas as balas que são manualmente feitas por mim. Neste cinto, também levo uma espada que um homem muito especial e poderoso fez para mim. Ela é parecida com a do Inuyasha transformada, porém possui pedras irregulares de rubi que a mim não machucam, mas se outra pessoa a tocar sem ter boas intenções as pedras a queimam. Além disso a espada possui algumas outras habilidades. Mas isso você terá que descobrir por si mesmo ao longo da minha história.

É claro que... se meus lobos fossem comuns não teriam inteligência suficiente para saber que no dia 31 de outubro devem vir até mim para me auxiliar em minhas aventuras. Portanto, não se surpreenda tanto com as coisas aparentemente impossíveis que eles podem fazer.

Eu preciso que você compreenda que o “normal” não existe no meu mundo. Nada do que lerão é normal aqui, nem mesmo eu.

Tudo em minhas memórias foge do mundo “real”, haverá coisas diferentes, complexas, difíceis de aceitar e completamente anormais. Talvez, conforme o passar dos anos, haja até coisas que para você sejam inimagináveis.

Tenha em mente isso antes de passar para o próximo capítulo. Não quero ninguém traumatizado, depressivo ou cortando os pulsos por não aguentar as verdades e realidades que aqui compartilharei com você, caro leitor.

Você está avisado, mas está preparado? Vamos lá! Mostre-me sua coragem e determinação.