Preludio escrita por Razi


Capítulo 35
Capítulo XXXI


Notas iniciais do capítulo

Uma novidade.
Lhes apresento A Realeza.
O quarteto que vcs irão odiar.



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-Lucrecia é um prazer revê-la – disse Dante me abraçando

-Digo o mesmo, Dante.

-Bem, posso saber o motivo da sua visita?

-Queria conversar um pouco com você

-Muito bem, vamos pro meu gabinete – disse ele me mostrando o caminho.

O gabinete dele era repleto de livros e quadros, lindos quadros.

Um deles me chamou a atenção, estava mostrando a Realeza e ele.

-Dante, esse quadro – disse apontando para o quadro.

-Ganhei de presente de um artista em Florença – disse ele se aproximando

A Realeza, era assim que chamávamos a “família” real de vampiros. São unidos desde do tempo que foram duques, nobres, burgueses, condes ao redor do mundo. O quarteto mais odiavel que eu conheço Sandro, Alaster, Afonso e Fernando, um mais cruel e sádico que o outro.

Se bem que sádico qualquer vampiro com habilidades especiais é, prova disso era eu e Cassandra.

Mais aquele quarteto eram os piores, se houvesse um vampiro com habilidade que pudessem tirar proveito não hesitam em tentá-lo persuadi-lo para entrar na guarda deles, além do que se você quiser ser morto basta apenas irrita-los.

-Você ficou por quanto tempo com eles? – indaguei deixando claro minha aversão a eles.

Ele me olhou por um instante

-Fiquei por dois séculos.

-Como agüentou tanto tempo? – ironizei

-Por que não gosta deles?

-Qual é o vampiro que gosta? – perguntei sarcástica

Ele riu sem humor

-Eles não são tão odiáveis assim.

-Você tem suas razoes para não odia-los, mais ao contrario de você eu tenho inúmeras razoes para achá-los cruéis o suficiente para odia-los.

-Por que os odeia?

-Eu vi o que ele fazem quando os vampiros saem da linha, o que eles fazem com os novatos.

-Tenho que reconhecer é realmente cruel.

-Então não tente me convencer que eles são bonzinhos

-Nunca fiz isso. Eu apenas perguntei por que você não gosta deles.

-Ok.

-Você já os viu?

-Uma única vez e foi uma visita bastante desagradável

-Por quê?

-Sandro não pode ler nossas mentes.

Ele me olhou surpreso

-Sandro não pode ler nossas mentes, senão ele vais saber que eu sou meio humana – esclareci.

-Por que você não quer isso?

-Se lembra das crianças mathusalem?

Quem não iria se lembrar das pequenas crianças vampiras candidatadas a monstros.

-Eu me lembro.

-Bem, se tiveram a coragem de estudá-las como se fosse livros e depois descarta-las como se fossem lixos. O que você acha que eles iriam fazer se soubessem da minha origem?

Ele não respondeu

-Por conta disso meus pais resolveram tomar conta dos novatos.

Ele me olhou intrigado

-Ajudamos os novatos a entrarem na linha.

-Assim a Realeza...

-Fazemos da maneira mais rápida que podemos – o interrompi

Ele levou a mão ao queixo, sentou-se perplexo.

-Dante?

-Estou surpreso. Poderia me contar um pouco mais?

-Claro. O que quer saber?

-Sobre a ajuda que vocês dão aos novatos.

-Vamos pelo começo, alguns amigos da família nos ajudam a encontrar os novatos, daí falamos pra ele sobre as regras e ficamos com eles por um tempo para se acostumarem.

-Como vocês conseguem encontra-los? – indagou ele com curiosidade nos olhos

-Papai, consegue rastrear qualquer vampiro então ele nos diz onde estão e nó cuidamos do resto.

-Isso sem a Realeza saber?

-Fazemos antes que chegue aos ouvidos deles a confusão que os vampiros fazem

-Isso é bom.

-Nem tanto – disse deixando transparecer minha tristeza na voz

-Como assim?

-Acontece que na maioria das vez, alguns novatos não aceitam nosso modo de viver as escuras, quando um vampiro brinca de ser Deus criando um exercito de vampiros temos que mata-los.

-Decepa-los e queima-los – conclui ele

-Na maioria das vez sim, mas eu e a Cassandra não usamos esse método.

Ele me olhou sem entender

-Cassandra pode congelar qualquer coisa e eu posso causar dor até que a pessoa morra

-Como assim?

-Com um único toque posso fazer com que a pessoa sinta a pior dor que já sentiu na vida, na maioria das vezes coloco pra matar.

-Uma ilusão?

-Não, é dor física mesmo, primeiro atinge o corpo depois atinge a mente.

-Impressionante – disse ele deslumbrado

-Modéstia parte concordo

Ele riu

-Isso é controlável? – indagou ele curioso

-Sim

-Com a Cassandra, o processo é o mesmo?

-É.

Agora que ele tinha falado nela, tinha me lembrado da razão para que eu tinha vindo.

-O que a Cassandra disse pra vocês? – perguntei desinteressada

-Ela nos pediu para ficar de olho em você – respondeu ele com um sorriso

-Quer dizer que agora eu tenho fiscais? – indaguei sarcástica

Ele apenas sorriu

-O que Edward tá escondendo de mim? – perguntei meio seria

Ele me olhou serio, se levantou e começou a caminhar.

-Na hora que ele achar melhor ele vai te contar

-Qualé, desse jeito vocês vão me enlouquecer!

Ele riu

-Vocês estão aqui então – disse Eleonor entrando

-Eleonor – disse

-Como vai Lucrecia? – indagou ela abraçando Dante

-Vou bem

-Paul adorou seu carro – disse ela sorrindo

-Que ele fique longe dele – disse num tom que ele pudesse ouvir

Os dois riram logo estava rindo também

-Eloise já voltou?  - indaguei

Eleonor meneou a cabeça negativamente

-Bem, vou azucrinar um pouco o Paul, com licença – disse saindo.

Sabia que Edward não iria me contar nada e ao que parecia ninguém iria me contar.

-Não quero ver nenhum arranha nele – disse quando vi Paul

Ele me olhou e riu. Joguei a chave pra ele, Grace veio se juntar a mim enquanto víamos ele dando a ré no meu carro.

-Aconteceu alguma coisa?

-Aconteceu e vocês não querem me contar

-Lucrecia, ele vai te contar você só precisa ter paciência – disse ela tentando me confortar.

-Paciência não consta no meu cardápio – retruquei

-Eu sei – disse ela sorrindo

-Lu – disse Eloise aparecendo com Ben

-Oi – disse aborrecida

Eles voltaram seus olhos para Grace depois sorriram.

-E o seu carro? – indagou Ben.

-Quê que tem?

-Onde está?

-Dei pro Paul para dar uma volta

-Hmm...

Não demorou muito Paul estava de volta. Me despedi de todos e fui embora...

 


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Notas finais do capítulo

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