Lost In Time escrita por VitóriaWolf


Capítulo 5
Lost in fights


Notas iniciais do capítulo

boa leituraa



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   Eu sempre me senti excluída em Illéa, uma forasteira em sociedade desigual. Todos me deixavam de lado e fingiam que eu não existia. Eu era uma cinco e, portanto, não era notada. Me acostumei a permanecer fora dos holofotes e eu gostava. Mas com a chegada da Seleção, eu tive que aprender a não ser invisível, eu me tornei alguém importante, alguém que as pessoas estavam dispostas a seguir. E eu caí aqui, em uma terra onde ninguém me conhece, ninguém sabe quem eu sou, e o mais importante, ninguém se importa. Então se eu me senti triste por não ser o centro das atenções, me desculpem, mas eu não gosto de ficar perdida no tempo sozinha.

      Gaius e Merlin têm sido os melhores. Só se passaram uma noite desde que eu acordei pela primeira vez e o dois já me ajudaram mais do que eu poderia pedir. Eu tenho esse sentimento, essa intuição de que esses dois vão fazer mais por mim do que eu consigo imaginar. Talvez, se eu realmente fosse dessa época, eu poderia arranjar uma casa na cidadela, trabalhar como uma criada no castelo e ajudar Gaius, assim como Merlin faz. A ideia não parece tão ruim, é o melhor que eu poderia conseguir.

      Acordei hoje e o sol não havia nem aparecido no céu. Estou acostumada em acordar cedo, mas isso já é demais. Merlin ri da minha cara de sono e me obriga a levantar da cama. De acordo com ele eu teria que estar preparada para minha apresentação ao rei.

      _Eu tenho que cumprir meu castigo hoje- ele resmunga e se senta em sua antiga cama.

      _E o que eu faço?- praticamente me desespero.

      _Você decora exatamente o que falar na sala do trono. - ele me explica e eu assinto com a cabeça. Ele começa a me explicar o que eu tenho que dizer exatamente, são tantas regras e leis que eu não posso mencionar e tantas coisas para guardar que minha cabeça parece explodir.

    _É só dizer que as pessoas que invadiram sua vila usaram magia. Essa resposta sempre deixa o rei bravo, e isso faz com que ele acredite em você. É bastante simples. - ele diz para si mesmo percebendo a grande ideia que teve, mas eu não me entusiasmei assim. Magia? Ele só pode estar mentindo. Essa brincadeira de mau gosto só piora. Primeiro máquinas do tempo e agora magia? O que mais pode aparecer?

    Abro minha boca instintivamente, incrédula, e ele ri de mim.

    _Ma... Magia?!Como magia de verdade?!- eu gaguejo- Para de mentir para mim!

    _Estou falando serio! Pode perguntar para qualquer um em Camelot. Magia é real. E também proibido. - ele termina assustado e preocupado. Não sei por que essa preocupação, mas sinto que tenho que me preocupar também.

    _E porque é proibido?- eu pergunto ainda sem entender. Merlin olha para os dois lados, se certificando de que não tem ninguém em volta. Como poderia ter alguém? Estou na torre, na enfermaria da corte, ninguém vem aqui!- Eu acrescendo em minha mente.

    _20 anos atrás, quando Uther chegou nessa terra, ela era dominada por feitiçeiros. Ele, assim como vários até hoje, acreditam que ela simplesmente serve para o mal, que todos aqueles que possuem magia merecem uma punição. Então houve o dia do purgatório, onde todos os seres mágicos foram aniquilados e um dragão foi preso debaixo do castelo.

    _Um dragão? Debaixo do castelo?- pergunto brincalhona e solto minha maior risada. Me levanto da cama finalmente e tento parar de rir quando vejo que seu rosto sério me analisa.- Ótima piada Merlin. Muito boa, eu quase acreditei nessa sua cara.

    _Quando estiver pronta você vai entender. - ele diz simplesmente e dá a volta até a porta do quarto. Sem antes parar e se virar para mim novamente. - Gaius tem boas notícias para você. - diz e bate a porta.

    Troco de roupa o mais lentamente que consigo. Estou ainda absorta em pensamentos e nas palavras de Merlin. Por um momento resolvo considerar de que a possibilidade de magia é possível, mas imediatamente sou levada pelo bom senso. Simplesmente não podia acontecer. Sei que tinha que me encontrar com Gaius, mas eu tinha tanta coisa na cabeça que eu simplesmente não conseguiria colocar mais. Me apoio na janela e observo a paisagem. Ainda não vi muito do castelo, mas até agora essa vista é minha preferida. Você consegue ver todo o horizonte, tudo ao seu redor, eu tenho a sensação de liberdade. Sem muros me impedindo de sair ou de entrar. Com o tempo volto para o de sempre: As palavras de Merlin. E mesmo depois de pensar muito continuei em dúvida. Eu nunca imaginei que viajar no tempo fosse ser possível, nem mesmo em meus sonhos mais remotos, mas agora que eu sei que pode acontecer, porque a ideia de que feitiçaria possa existir me assusta tanto? Resolvo deixar tudo de lado por um tempo. Como dizer? O que os olhos não vêem o coração não sente? Até que eu veja com meus próprios olhos que algo assim realmente exista, eu não acreditarei em nada.

  Estou andando pela cidadela, conhecendo o lugar enquanto espero pela audiência. Não tenho dinheiro para comprar nada, mas enquanto passo pelas pequenas barraquinhas e vejo os itens a mostra, as pessoas resolvem simplesmente me dar. Como um presente, ou uma amostra grátis. No começo eu não entendi o porquê de tudo aquilo, porque fazer isso com uma completa estanha? Então eu entendi que para eles, eu não sou uma estranha. Não importa o meu nome, de onde eu vim ou o que fazia, eu estou aqui hoje, passando pelas mesmas dificuldades que a maioria deles, e isso nos faz iguais. Abro o sorriso mais sincero que consigo e agradeço a todos enquanto caminho de volta para o pátio central.

      Gaius me disse que procurou por uma família que me abrigasse por um tempo, mas que não estava sendo fácil. É quase que impossível se sustentar sozinho, imagina com uma pessoa a mais na família. Eu não os culpo, eu sei o que é viver na miséria, sei o que é não ter praticamente nada para comer. Me simpatizo com eles. Ele contou que ainda faltavam muitas pessoas para conversar, mas que estava esperançoso. Eu tentei contrariar dizendo que ele tinha que descansar, que ele não devia andar muito para lugares longes por causa de sua idade, mas isso só o enfureceu um pouco. Não gosto que as pessoas façam coisas por mim quando eu mesma consigo fazê-las, mas acho que com ele vou ter que abrir uma exceção. Ele tem um bom e grande coração, sempre preparado para mais uma pessoa e depois de me desculpar por ter dito isso, agradeci por tudo o que ele fez por mim. Ele é como um avô que eu nunca tive. Uma pessoa que faz tudo por você independente do que vai custar.

      Observo, enquanto ando pela ruelas, a quantidades de homens de idade trabalhando. Eles não são considerados velhos e indispostos, ao contrário, acho que são os com mais vontade de sair de casa e fazer o que tem que ser feito. Eles tem uma energia diferente das pessoas de idade que conheci. É com esse pensamento na cabeça que tenho quando encontro Merlin.

      Ele está preso pelos braços e pelo pescoço. Há um pedaço de madeira com três buracos, e neles, seus braços e seu pescoço são colocados. Não de muito longe, crianças a adultos atiram legumes e verduras em sua direção. Meu primeiro instinto é o pavor. Que tipo de gente faria isso com um pobre garoto? Submeter uma pessoa a essa humilhação pública é doentia. Mas logo sou contagiada pelas risadas dos atiradores e começo a entender toda a graça. Rio enquanto ando em sua direção. Uma nova onde de crianças se aproxima com as mãos cheias, mas educadamente percebem que estou perto e esperam que eu vá embora.

    _Eu acho que não te reconheço cheio de fruta no cabelo. Quem você seria mesmo?- eu chego perto se seu pescoço pendurado e ele sorri ao me ver.

    _Prazer, sou Merlin. Apesar de que muitos me chamam de idiota. - ele tenta estender sua mão e, com dificuldade, a pego.

    _Para com isso, sabe que foi corajoso. - eu digo com a tentativo de o animar, mas ele simplesmente revira os olhos.

    _Fui estúpido. - ele diz para si mesmo.

    _Bom, fico feliz que tenha recuado. - eu mudo de assunto- Você não ia vencer mesmo. - eu digo com um sorriso travesso.

    _Eu poderia vencê-lo. - ele diz como se eu fosse louca de duvidar de suas capacidades.

    _Você acha? Porque você não me parece um desses grandalhões musculosos.

    _Obrigada. - diz em uma mistura de dúvida e ofensa.

    _Não, não. - eu tento retirar o que disse, mas é tarde demais. - Tenho certeza de que é mais forte do que aparenta! É só que Arthur é um desses grandões “eu vou salvar o mundo”, pelo o que ouvi por aí e bem... você não parece assim.- entorto o nariz esperando que ele entenda que não disse por mal.

      Ele olha para os dois lados, percebe que não tem ninguém ao redor e sinaliza para que eu me aproxime. Curiosa eu chego mais perto.

    _Estou disfarçado. - ele diz e não sei se ele está brincando ou dizendo a verdade. Fico em silêncio por um tempo, mas logo solto uma risada. Todo mundo poderia ter percebido que a risada era falsa e forçada, mas Merlin não pareceu notar. Não deixo de ficar pensando se ele realmente esconde alguma coisa. Primeiro todo esse lance de magia e agora isso.

    _Bom, me desculpe Gwenevere, mas meus fãs me aguardam. - ele diz quase que animado. Que pessoa ficaria feliz em levar frutadas na cara? Ele acena e eu continuo andando pela vila. Sempre me virando para ver o que está acontecendo com Merlin.

    _Gwen! Gwen!- uma voz me chama no meio da multidão e me viro para ver o pequeno Gaius abrindo caminho pelas pessoas. Sua respiração está ofegante. Tento encontrar um lugar para que ele se sente e descanse, mas ele rejeita. Como todas as outras vezes.

    _Encontrei uma família que ficará muito feliz em te receber. - ele abre um sorriso que mostra todas as suas rugas.

    _Sério?- pergunto incrédula e ele assente. Tomada pela felicidade, pulo em seu pescoço e o abraço forte. - Obrigada. Obrigada, obrigada, obrigada!- sussurro.

    _Não tem o que agradecer filha.

    Assim que me separo de nosso abraço, percebo toda a movimentação ao meu redor. Me viro para perguntar para Gaius o que estava acontecendo, mas seu olhar de dúvida me diz que ele também não sabe o que está acontecendo. Intuitivamente, sigo toda a multidão que corre para a feira. Não preciso nem olhar para trás para ver que Gaius me segue em pequenos passos. Chegamos a tempo de ver Merlin retirando seu casaco e o jogando no chão. Há um garoto loiro na sua frente, e vários outros atrás dele. Os homens riem de sua atitude e não escondem o quão ridículo acham que Merlin é. Me viro para Gaius para perguntar quem era o garoto da frente, mas nem foi preciso.

      _Sim, esse é o Arthur. - ele diz e se volta para a briga. Como uma pessoa pode ser tão bipolar? Me salvar em um momento e agora brigar sem motivo algum? Pela segunda vez! Merlin é definitivamente idiota, acabou de sair do seu castigo e agora vai brigar novamente.

    Arthur pega uma arma e joga para Merlin que se assusta e a deixa cair no chão.

    _Ai está, valentão. - ele diz e volta a rir. Merlin se abaixa, claramente envergonhado, e pega a arma de ferro. O príncipe pega uma exatamente igual e começa a balançá-la no ar, em uma tentativa de se mostrar e amedrontar meu amigo. - Me deixe te advertir: Eu fui treinado para matar desde o nascimento. - ele diz arrogante.

    _Uau!- Merlin faz sua melhor cara de admiração. - E desde quando treinou para ser um palhaço?- um onde de gargalhadas é arrancada da plateia, que assiste a briga como se fosse um show.

    _Você não pode se dirigir a mim assim.

    _Me desculpe. E desde quando treinou para ser um palhaço, meu lorde. - ele acrescenta e faz uma terrível reverência.

    Merlin não teve quase tempo para se levantar quando Arthur atacou. As pessoas começaram a se mover de acordo com a briga e eu praticamente não consegui ver nada. Merlin caiu no chão diversas vezes e não sei como não foi acertado ainda, mas mesmo assim não conseguiu ganhar no final. Arthur estava no chão e em um momento de distração, Merlin olha para nós e encontra o olhar reprovador de Gaius. Bem a tempo de Arthur se levantar e o nocautear com uma vassoura. Merlin é levantando, enquanto geme de dor, por dois homens qualquer que estavam na frente e Arthur se pronuncia.

      _Podem o deixar ir. - ele diz e eu me assusto. Ele bate e deixa meu amigo inconsciente e agora simplesmente deixar ele ir?- Ele pode ser idiota, mas é corajoso. - ele chega mais perto de Merlin que recua amedrontado cada vez mais.

      _Os detalhes são confusos. Eu estava com a minha irmã em nossa casa e ouvimos o barulho do lado de fora. Eu saí para ver o que estava acontecendo e vi todo o caos. Homens montados em cavalos atravessavam a vila. A fogo aparecia do nada. - eu finjo uma lágrima e olho diretamente nos olhos do rei. - parecia... parecia magia- eu gaguejo e vejo o olhar de Uther se enfurecer.- Voltei para dentro de casa e peguei minha irmãzinha. Não sabia onde meu pai estava, muito menos minha mãe e meus outros irmãos. Eu tentei voltar para procurá-los, eu tentei, mas a casa já estava em chamas. Corri em direção do esconderijo onde minha irmã estava, mas... mas...- eu tento dizer, mas as lágrimas tomem conta de mim. Mesmo sendo falsas e uma mentira, ainda é difícil contar essa história. Antes que eu pudesse continuar, vejo dois braços ao meu redor e uma mão em meu rosto.

      _Já chega. - uma voz feminina diz firme ao meu lado. Consigo virar meu rosto para ver Morgana, a protegida do rei, tentando me acalmar. Uther, com sua carranca habitual, se levanta e caminha em minha direção. Ele põe a mão no ombro de Morgana e a tira do meu lado. Eles conversam baixo por um momento e depois se viram para mim.

    _Camelot sempre abrigou aqueles que necessitam, e hoje não será diferente. Como uma oferta de paz e prosperidade, nomeio você, Gwnevere, a criada da minha protegida, Lady Morgana. - ele termina o anúncio e ouço uma salva de palmas. Não entendi metade do que ele disse, nem sei se o que recebi é bom na realidade, mas resolvo sorrir e agradecer. Morgana vem em minha direção e me ajuda a levantar.

    _Me desculpe por tudo isso. - Ela me diz com um sorriso honesto- Foi o melhor que consegui.

    _Obrigada. De verdade.

    _Acho que tem alguém que gostaria de te ver. - ela olha para trás a tempo de ver Arthur caminhar em nossa direção. Ela me deseja boa sorte e sai andando graciosamente.

    Não ouso olhar para ele. Talvez medo ou vergonha, mas assim que ele se porta na minha frente, eu congelo.

    _Fico feliz que ficará aqui. - ele diz simplesmente e eu o olho pela primeira vez. Seu cabelo loiro está arrumado sob a coroa dourada. A armadura perde o brilho debaixo da capa vermelha com o brasão do reino.

    _Suponho que eu deva agradecer por ter salvado a minha vida. - eu digo e ele abre um sorriso.

    _Não precisa. Posso ser um príncipe, mas qualquer um teria feito o que fiz. - tenho certeza de que corei. Olho para baixo envergonhada.

    _Gwen!- me chamam no salão e eu me viro para ver Merlin acenando para mim.

    _Você é amiga do idiota?- ele pergunta com um sorriso irônico no rosto.

    _Algum problema?- o desafio e ele se assusta com a minha atitude. Ele abre um sorriso depois de um tempo e estende a mão.

    _Então quem sou eu para te atrasar.

    Me irrito profundamente. Qual o problema desse cara? Uma hora ele é educado e galante, outra hora é arrogante e briguento.

      Hoje a noite vai ter uma festa, uma comemoração pela chegada de uma cantora super famosa em algum reino que eu não conheço. E com isso, meu primeiro dia de trabalho. As coisas começaram fáceis, arrumar seu quarto, trazer a comida, fazer seu cabelo e a arrumar para a festa. O trabalho até que era divertido e imediatamente me lembrei de Mary, Lucy e Anne. Agora sei exatamente o que elas sentem em relação aos seus trabalhos e uma imensa saudade me atinge.

      Morgana é uma ótima pessoa, muito melhor do que Arthur. Sempre gentil e educada. Ela me ensinou tudo com calma e paciência, sempre rindo das vezes em que eu errava alguma coisa. Tenho a sensação de que seremos grandes amigas e não sei porque, mas eu me vejo nela. Seu caráter e sua atitude. Eu não teria que fazer muita coisa no jantar, simplesmente ficar ao seu lado e lhe fazer companhia. Fiquei sabendo que Merlin e Gaius também serão obrigados a comparecer, então não me sentirei tão sozinha.

      Entro pelos portões o mais silenciosamente possível, sem chamar muita atenção. As pessoas já conversam e bebem no salão, fazendo com que meus passos sejam somente um no meio da multidão. Me esgueiro até Merlin e ao seu lado, vejo quando Morgana entra pelo salão. Imediatamente todos os olhares viram em sua direção e ela simplesmente sorri com toda a atenção. Ela está realmente muito bonita. Vejo Arthur e seus amigos brutamontes conversando e rindo de Merlin, mas param assim que Morgana entra em seus campos de visão.

       _Ela está linda não está?- pergunto para Merlin e não é preciso nem que ele responda para que eu saiba que ele concorda. Sua boca aberta já me diz tudo.- Algumas pessoas simplesmente nascem para ser rainhas.- comento.

      _Não!- ele se intromete.

      _Eu espero que sim.. um dia... Não que eu gostaria de ser ela- eu deixo claro- Quem gostaria de se casar com Arthur.- reviro os olhos e ele ri da minha tentativa de piada.

     _O que é isso Gwen? Achei que você gostasse dos tipo “vou salvar o mundo”.- ele zomba de mim.

     _Não. Eu gosto muito mais de homens comuns.- eu explico.- como você.- ele me olha sem entender. Porque eu só falo merda?

     _Acredite, eu não sou comum.- ele tenta se defender.

     _Não, eu não quis dizer você.- ele me olha esperando pela próxima coisa que direi.- Obviamente não você. Eu só prefiro homens comuns. Como você.- eu tento explicar, mas até eu já me confundi. Ele solta uma risada e fingi que eu nunca disse nada daquilo. Volto minha atenção para o prato de comida na minha frente. Vai ser uma longa noite.


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Notas finais do capítulo

até já



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