A campainha tocou, rapidamente eu retirei o meu escudo protetor, para se caso eu precisasse de algo Edward poderia ler minha mente e estaria tudo certo, eu fui abrir a porta, tão logo Esme tocou em meu ombro eu assenti, e ela foi abrir a porta, creio eu que fora para Reneé não se “assustar” de cara, Esme abriu a porta, e disse:

— Olá Reneé, oi Phil.

Esme gritou o nome de Phil, ele estava pagando o táxi, e então Reneé disse:

— Nossa Esme, como você está linda, chego estar constrangida de estar com esta roupa.

A voz da minha mãe, parecia algo furo cortante, que podia atingir o mais internamente possível, podia atingir a minha alma, Esme disse:

— Entre Reneé!

Reneé disse:

— Venha Phil, estou ansiosa para ver Bells, estou com muitas saudades.

Esme abriu toda a porta, eu não sei o que senti, minha mãe tinha era linda, era perfeita, como eu pudera ficar tanto tempo longe dela, eu sentia uma dor tremenda, pelo medo de sua reação, e então eu disse:

— Mãe...

Eu não podia dizer mais nada, e então os olhos de minha mãe se abriram, mais do que eles se abriram em toda a sua vida e então ela avançou em minha direção tocou meu rosto com usa mão tremula, jorravam lágrimas dos seus olhos e então ela disse por entre soluções:

— Minha filha é você, você está diferente, mas linda do que nunca, prometa-me uma coisa Bells...

Nós caímos de joelhos uma na frente da outra, eu tocava e beijava seu roto com urgência, limpava suas lagrimas e chorava seco, apenas soluços, como uma vampira, e então eu disse:

— O que mãe, me diga o que, eu te prometo tudo...

Reneé ainda por entre soluços disse:

— Minha Bells, nunca mais deixe sua mãe, jamais a abandone, jamais a deixe sentir sua falta, você me fez viver por um tempo sem uma parte de mim, por favor, nunca mais faça isso comigo, eu não sei se resistiria...

— Sim mãe eu juro, mãe eu te amo, e prometo jamais lhe abandonar... E então eu a abracei por um longo período e então nos separamos, eu me levantei, com tamanha facilidade, se eu fosse humana isso não seria possível com o salto que eu usava, e então eu ajudei minha mãe a se levantar, e então minha mãe disse:

— Minha nossa Bells, você está diferente, seu corpo, sua voz, a cor de seus olhos... Reneé falava e me tocava, como que se estivesse conferindo se é verdade, se eu estava ali, e se eu realmente estava assim, e então quando eu ia dizer, Carlisle falo:

— As mudanças são decorrentes ao tratamento da doença que Bells pegou quando foi a América do Sul Reneé.

Foi um pouco engraçado, quando Carlisle falou, minha mãe como que em um susto voltou ao mundo real e percebeu que tinha muitas pessoas envolta dela, ela sentiu vergonha, mas tentou não deixar transparecer, e então disse:

— Bom, as vezes pegar uma doença tem seu lado bom, não que você não fosse bonita antes filha, mas você esta perfeita, com a voz do mais puro arcanjo... Todos riram, bastante, e então eu disse:

— Muito obrigado mãe, você é muito gentil. Me pareceu que Reneé, não tinha me ouvido muito bem, ela olhava por cima de meu ombro com um olhar fixo, e então ela desviou aos poucos o olhar para mim, mas vacilava um pouco olhando por cima do meu ombro, e então perguntou:

— Bells, me diz uma coisa, por um acaso, aquele ali —ela gesticulou jogando um olhar por cima de mus ombros— é Charlie? Eu tive de conter a gargalhada que queimava em minha garganta, minha mãe tinha o olhar de desenho animado, sua boca estava retorcida de curiosidade, e Charlie alimentava isso, ele não deu nenhum sinal, e então eu disse:

— Sim, mãe é o Charlie, meu pai.. Charlie gargalhou eu também, aliás, todos gargalharam, minha mãe ainda estava séria e então ela disse:

— Ele também teve a doença Sul Americana Bells?

Novamente Carlisle falo:

— Sim, ele ficou vindo ver Bells constantemente durante o período em que ela deveria estar em quarentena, ai ele também pegou...

— Charlie, como Bells deu uma melhorada boa, tirando o fato de seus olhos não estarem tão bonitos quanto os de Bella, os seus estão meio que marrom lama, mas eu queria ter vindo te ver e pegado isso também Bells!

Todos riram. E então Reneé falou novamente:

— Quem é aquela garotinha linda?

Reneé apontava para Nessie, e então eu falei:

— É a filha de uma tia de Edward, que infelizmente faleceu, e agora, eu e Edward a adotamos, o nome dela é Nessie... Eu falava baixo para dar a imprensam de que Renesmee não ouvia, mas com certeza ela ouvia, e eu disse “Nessie” por que estaria nacara se eu falasse “Renesmee”.A impecável Esme falou:

— Reneé, Phil, venham comigo, eu lhes mostrarei o quarto, onde ficarão, e para que possam descarregar as malas. Reneé e Phil rapidamente a seguiram, e então estava-mos na sala, quando Nessie veio em minha direção, e tocou meu rosto, ela me mostrava a visão dela vendo eu chamando Reneé de mãe, e depois dizendo que ela era filha de uma tia de Edward, e então eu disse a ela:

— Meu amor, a vovó Reneé, não pode saber que você é minha filha, ela não entenderia, sabe Nessie, ela não sabe de toda a verdade...

 Por Reneé Eu estava na sala, sentada no sofá, estava tomando um suco de abacaxi com hortelã que Phil havia preparado para nós, passava um programa de tevê chato, eu estava entediada, mas o suco estava gostoso, eu bebia, e olhava para tevê, pelo visto, Phil se interessava pelo programa, ele quase não piscava, acho que era algo sobre a história do futebol, ou alguma coisa do gênero. E então o telefone tocou, Phil nem se moveu, tão logo, eu rapidamente fui na direção do telefone, eu o tirei do gancho, durante uns três segundos ouve um silencio total, e então eu ouvi uma voz mágica, ela dizia:

— Alo, mãe?

O meu coração parou, ele parecia subir pela minha garganta, eu quase gritei, tentava conter

o choro que a saudade me trazia, e então tentando respirar disse:

— Bells!??!?!?!? É você minha filha?

Parece, que o meu amor, respirara uma vez para falar e então disse, com sua voz angelical:

— Sim mãe, sou eu...

Aquilo me parecia um sonho, eu sonhava com isso cada vez que dormia, eu precisava falar com minha filha novamente, vê-la outra vez, e então eu falei:

— Bells, minha filha, sua mãe não pode mais agüentar de saudades sua! Apareça, ligue mais, por favor!

Novamente ouve uma pequena pausa e então ela falou:

— Mãe se acalme, eu liguei justamente para isso...

Eu estava muito ansiosa, eu falava arfando:

— Para isso o que Bells, você ta vindo para cá!?

— Não mãe, eu to te ligando para chamar você e Phil para virem aqui, passar algum tempo conosco, quer vir mãe?

Aquilo me soou como música, além da voz que falava ser angelical, a idéia era um sonho e então, arfando novamente eu disse:

— Bells não precisa perguntar, eu e Phil, hoje a noite, mais tardar amanhã pela manhã já

estaremos em um avião.

Agora a voz, parecia um pouco sorridente:

— Perfeito mãe, eu estarei ansiosamente aguardando...

Eu tinha pressa para ajeitar as coisas, então eu disse:

— Então Bells, beijo da sua mãe que te ama, eu preciso ajeitar as coisas.

Eu desliguei o telefone, na realidade quase o joguei no gancho e então eu gritei:

— Phil! Venha, faça sua mala enquanto eu faço as minhas!

— Tá, já vou, espera só um pouco...

Eu voltei para a sala tirei a tomada da televisão e falei:

— Nem mais um estante, nós temos de comprar as próximas passagens para Washington, estamos indo para Forks!

— A Forks?!

Eu sorri, Phil levará um susto, e então eu respondi, com as mãos na cintura na frente da televisão desligada:

— Sim, nós vamos, Bella, já esta melhor, e pode nos ver, ela ligou e nos convidou para passar um tempinho lá, mas deixe de perguntas e vai fazer sua mala, rápido! Phil levantou-se, tocou seus lábios nos meu, e foi em direção ao nosso quarto, ele se virou para mim, e disse:

— E as passagens?

Eu sorri e respondi:

— Eu cuido disso amor, vá fazer a sua mala...

Eu fui ao telefone e liguei para o aeroporto, rapidamente consegui um voou para ainda hoje, a noite, hoje às 23:45, e então reservei 2 poltronas, o melhor de tudo, o vou era sem escalas, fui fazer as minhas malas, o tempo passou muito rápido, eu tinha muita coisa para fazer e pouco tempo para executa-las, tão logo eu estava enrolada, eu olhei para o relógio eram 22:00, eles recomendam chegar uma hora antes no aeroporto, eu disse:

— Rápido Phil, vamos meu amor, já estamos meio atrasados!

Phil rapidamente pegou as malas, e por Deus, um táxi passou na nossa frente quando colocamos os pés na calçada, nós o pegamos, rápido, chegamos no aeroporto, o voou sai no tempo previsto, nós chegamos em Washington de madrugada, por mim dali iríamos direto para Forks, mas Phil proibiu, pegamos um táxi até o hotel mais próximo, Phil foi do tipo “bateu dormiu”, eu não consegui dormir de forma alguma, eu deitei, eu rolava de um lado para o outro, a imagem de Bella, linda no casamento fazia minha cabeça girar, eu sinto tanto desde o dia em que Bells se foi, se eu estivesse com Charlie jamais atravessaria tamanha distancia que fora ficar longe de Bells, e agora não a volta, eu perdi Bella para sempre e os últimos meses de sua vida de “filha” não foram comigo, eu me martirizava todos os dias por isso, mas a culpa não foi minha, Charlie era calmo de mais, ele não podia suprir a minha ansiedade e sede de tudo, será que se eu tivesse ponderado um pouco teria sido feliz ao lado de Charlie e com Bells como a filha de pais unidos, não sei, penso nisso todas as noites, mas o que foi “foi”, muitas vezes penso que Phil é um tanto vazio, mas eu o amo, e me sinto culpada por falar tais coisas em silencio, que bom que não podem ler pensamentos, é, por mais que me doa dizer, eu sinto falta de Charlie, e também sofro pelo o que fiz, e como fiz, com ele quando fui embora com Bells em meus braços...

Já era de manha, eu tinha conseguido dormir, em alguma hora que eu não me lembro bem, eu olhei para o lado, Phil dormia, coitado deveria estar exausto, ele só descansara essas horas dede o telefonema de Bells, mas eu não podia suportar a ansiedade, eu dei duas batidinhas em seu braço:

— Phil, amor, acorda.

Ele não fez nenhum movimento, a minha vontade de ver Bells era tão grande, eu o sacudi com vontade, ele levantou como em um susto, e pulou da cama, ficou em posição de ataque e falou:

— O que, onde ele está, são quantos?!

— Calma meu amor, não são ladrões, eu apenas te acordei, para que tome banho e se arrume logo para irmos a casa de Bells, estou muito ansiosa.

— A sim meu amor, estou indo, não quero lhe deixar a espera de sua filha...

— Obrigado Phil, você é lindo...

Ele voltou para cama, e então eu disse:

— Amor, acho que eu não vou morrer se esperar mais cinco minutos... Eu o puxei pelo colarinho de sua blusa, beijei seus lábios ternamente, ele retribui com paixão, me puxando para perto de si, tão logo eu o abracei, e o coloquei deitado, sentei em cima dele, beijava seu rosto, ele tocava minhas costas, suas mãos me percorriam com amor, eu sentia arrepios, eu estava aponto de atravessar para o próximo ponto, eu lembrei, Bells, rapidamente eu desci e disse:

— Agora não amor, desculpa, eu tenho pressa, isso podemos fazer depois certo? Phil deu um gemido de “poxa vida” e disse:

— Ta bom amor...

Nós nos arrumamos, e pedimos ao recepcionista que chamasse um táxi, rapidamente, ele nos ligou de volta avisando que o táxi já estava lá, nós o pegamos e eu disse:

— Forks, por favor, o mais rápido possível.

Eu dei um sorriso, e o motorista disse:

— Farei o possível, senhora...

A viagem foi angustiante, eu tinha a certeza de que o taxista se arrastava, mas eu não falava, pois com certeza era minha ansiedade gritante, e então me contive, tão logo tentei dormir, sim eu consegui, quando acordei já estávamos em Forks, faltava um pouco para a casa dos Cullens, mas estava perto. Eu falei para Phil:

— Phil, eu estou muito nervosa, faz muito tempo que não vejo Bells, será que ela mudou,

estou curiosa, e sedenta por ela...

— Acalme-se amor, “logo logo” estaremos lá...

— Sim...

Eu peguei minha bolsinha de maquiagem, lá tinha um espelhinho, eu me vi, nossa, eu não estava bem, dormir num táxi não me deixava mais bonita, eu rapidamente, me maquiei e tentei dar uma melhorada, é até que funcionou. O táxi virou na entrada da casa dos Cullens, Phil tinha o explicado como fazer, meu coração disparou minhas mão suavam, o táxi parou enfrente a linda varanda da frente dos Cullens, Phil disse:

— Vá indo que eu pago o táxi.

Eu fui, toquei a campainha, tão rápido Esme, linda, abre a porta, tão elegante e simpática. Primeiro sorriu com os lindos olhos tons de mel, e logo em seguida sorriu com a boca, e disse:

— Olá Reneé, oi Phil.

Reneé, estava tão bem vestida, e tão linda fisicamente, que cheguei sentir vergonha de como estava, então falei:

— Nossa Esme, como você está linda, chego estar constrangida de estar com esta roupa.

Esme sorriu, balançou a cabeça, como quem dissesse “que isso”, seus lindos cabelos, ela era linda então disse:

— Entre Reneé!

Eu realmente queria entra, e então disse para Phil:

— Venha Phil, estou ansiosa para ver Bells, estou com muitas saudades. Esme abriu toda a porta, meu coração parou de bater por alguns instantes, minha filha era a criatura mais linda do mundo, seu cabelo, sua pele, seus olhos, seu corpo, tudo estava diferente, tudo estava mais lindo, mas perfeito, nada saia de minha boca, minhas pernas não se movia, e então Bells falou:

— Mãe...

Sua voz era angelical, e então, aquilo soou para mim como um “Já!” e então eu corri em sua direção, eu tinha de toca-la conferir se estava ali, as lagrimas estavam inevitáveis, ela também parecia chorar, apenas não saiam lagrimas de seus olhos, e então eu disse, por entre lagrimas:

— Minha filha é você, você está diferente, mas linda do que nunca, prometa-me uma coisa Bells...

Neste momento eu cai de joelhos, ao mesmo tempo ela caiu, com enorme graciosidade mas caiu, eu a tocava e a beijava, eu a amava, eu poderia ficar ali eternamente, e então ela falou com sua voz harmoniosa:

— O que mãe, me diga o que, eu te prometo tudo...

Eu ainda chorando disse:

— Minha Bells, nunca mais deixe sua mãe, jamais a abandone, jamais a deixe sentir sua falta, você me fez viver por um tempo sem uma parte de mim, por favor, nunca mais faça isso comigo, eu não sei se resistiria...

Ela me beijou e disse:

— Sim mãe eu juro, mãe eu te amo, e prometo jamais lhe abandonar...

Ficamos mas um tempo e então Bells se levantou, com uma elegância que jamais teve, ela me ajudou a levantar, quando a vi de pé, percebi que usava um “senhor salto”, “como Bells levantara tão facilmente? Edward estava fazendo bem a ela”, e então eu tinha de dizer:

— Minha nossa Bells, você está diferente, seu corpo, sua voz, a cor de seus olhos...

Ela ia falar, e então Carlisle tirou a mim e Bells, de nosso momento falando:

— As mudanças são decorrentes ao tratamento da doença que Bells pegou quando foi a América do Sul Reneé.

Eu percebi agora que haviam algumas pessoas nos olhando, algumas lindas pessoas, fiquei muito envergonhada, mas acho que ninguém percebeu, tão logo para disfarçar eu disse:

— Bom, as vezes pegar uma doença tem seu lado bom, não que você não fosse bonita antes filha, mas você esta perfeita, com a voz do mais puro arcanjo...

Todos caíram na gargalhada e então Bells falou:

— Muito obrigado mãe, você é muito gentil.

Enquanto Bella falava, eu percebi “algo” atrás dela, que não pertencia a linda família Cullen, mas tinha a beleza impar da família, tão logo, eu percebi “Meu Deus!” era Charlie, ele tinha tido mudanças semelhantes a de Bells, exceto o olho que era de um marrom estranho e não ocre, eu tinha de me certificar e então perguntei para Bells:

— Bells, me diz uma coisa, por um acaso, aquele ali é Charlie?

Bella demorou um pouco para me responder, e “Charlie” não me dava pistas, continuava com o olhar perdido, inexpressivo, e então Bella falou:

— Sim, mãe é o Charlie, meu pai..

Todos riram, eu continuei séria, pensando o que podia ter acontecido, só tinha uma resposta cabível, e eu falei:

— Ele também teve a doença Sul Americana Bells?

Bells não respondeu e então Carlisle disse:

— Sim, ele ficou vindo ver Bells constantemente durante o período em que ela deveria estar em quarentena, ai ele também pegou...

Eu pensei, o clima esta um tanto sério, e então eu disse para quebrar isso:

— Charlie, como Bells deu uma melhorada boa, tirando o fato de seus olhos não estarem tão bonitos quanto os de Bella, os seus estão meio que marrom lama, mas eu queria ter vindo te ver e pegado isso também Bells!

Todos riram muito, agora eu dei uma olhada na sala, como era linda aquela casa, de repente meu olhar é obrigado a se prender a um anjo caído do céu, era uma garotinha, meu Deus, eu tinha de perguntar quem era ela, me lembrava alguém, só não sei quem.

— Quem é aquela garotinha linda?

Bells sorriu e respondeu:

— É a filha de uma tia de Edward, que infelizmente faleceu, e agora, eu e Edward a adotamos, o nome dela é Nessie...

A ta ai que eu me apegava a alguém, ela deve me lembrar por parecer com Edward, mas tem mais alguma coisa ali, ela é linda, ela sorriu e acenou para mim, eu fiz o mesmo, e então Esme falou:

— Reneé, Phil, venham comigo, eu lhes mostrarei o quarto, onde ficarão, e para que possam descarregar as malas. Eu lancei um olhar para Phil, ele me seguiu, e subimos as escadas atrás de Esme e ela falou:

— Bom Reneé, Phil, eu quero que sintam-se em casa, certo...

— Obrigado Esme...

Eu e Phil dissemos, ela nos mostrou o quarto.

Eu coloquei as roupas dentro dos armários, enquanto isso Phil estava na cama, falando coisas bobas comigo, eu terminei, e deitei-me um pouco ao seu lado, quando me dei por conta, Phil estava de pé na cabeceira da cama e disse:

— Vamos Reneé, já são quase nove horas da noite, eles devem estar nos esperando para jantar...

Eu relutei para acreditar que dormi tanto, e então disse enquanto me espreguiçava:

— Amor, se quiser vá descendo, que eu vou tomar um banho e me arrumar para descer... Afinal de contas, eu não podia aparecer assim em uma casa de artistas de televisão, que nunca tem um fio sequer de cabelo fora do lugar. Phil disse:

— Então eu vou descendo meu amor, já fiquei a tarde inteira aqui...

— Vá meu amor...

Phil foi, eu peguei minha bolsinha onde estavam meus itens de higiene pessoal, tão logo me direcionei ao banheiro, entrei no banho, a imagem de Bella, Charlie e aquela garotinha linda não me saiam da cabeça, o que será que realmente acontecera com Bells e Charlie, será possível que realmente foi um tratamento? E aquela garotinha porque me “instigava” tanto?

Aquilo me instigava a mente, eu queria poder pesquisar na internet, queria conversar com Carlisle, mas eu acho que ainda não era a hora, por momento eu podia pensar no porque daquela garotinha me lembrar algo, e então como em um estalo, eu me lembrei de Bells pequenininha, é dai que vem a semelhança, agora analisando tendo como base a imagem de Bella em minha mente, sim, ela era uma mescla perfeita de Edward e Bells, que engraçado, ela jamais poderia ser filha de Bells, não houve tempo para isso, mas sem duvida alguma, ela se assemelha muito com Bells, bom eu precisava terminar este banho logo para descer, assim eu fiz, terminei o banho e me sai para o quarto, abri o guarda roupas onde estavam minhas roupas, nossa eu não tinha nada que pudesse ser “compatível” as roupas que os impecáveis Cullens usavam, eu peguei então um vestidinho colorido e coloquei minha sandália, eu estaria perfeita, se eu não deparasse com pessoas tão lindas. Eu desci as escadas, tinha um banquete a minha espera, era tudo tão lindo, a mesa, as flores, era tudo perfeito. Esme, Alice e Rosalie conversavam juntas, Charlie conversava com Jasper, Bells, Edward e Nessie, estavam juntos, Phil conversava e ria com Emmett, enquanto Carlisle lia um livro; eu não sabia para onde ir esperava que alguém viesse até mim, Bells rapidamente percebeu meu deslocamento, e logo já estava ao pé da escada me esperando, ela estava rápida e graciosa...

— Mãe, venha, vamos jantar, estávamos a sua espera!

— Sim minha filha, e desculpe-me por fazê-los esperar...

Esme disse de longe:

— De forma alguma Reneé, fora um prazer lhe esperar...

Como Esme era simpática e agradável, ela parecia jamais cometer uma gafe ou coisa do gênero, e então eu me aproximei da mesa, Phil puxou a cadeira para mim, eu tão logo me sentei, tinham pessoas muito lindas ali, eu e Phil comemos, eles “beliscaram” quem comeu um pouco foi a garotinha, Nessie, mas os outros, quase que da mesma forma que colocaram os pratos eles ficaram, era estranho, logo pensei “eles já devem ter comido á tarde”, eu percebia que Jasper respirava estranho, parecia ter repulsa não sei, ou desejo, deveria ter algo naquela mesa o qual não era de seu agrado, eu continuei comendo...

Eu terminei de comer, Nessie também já tinha terminado, apenas Phil ainda comia algo, logo ele também terminou e começamos a conversar, eu disse:

— Carlisle, qual é o nome da doença que Bells e Charlie tiveram?

Ouve um silencio total, ninguém nem sequer respirava, tão logo algo havia de errado, Carlisle demorou uns 10 segundos e então disse:

— Bom Renée é uma doença rara, e ainda não catalogada, logo não tem um nome...

Se ele pensa que me contentaria com tão pouco:

— Mas Carlisle, se não é catalogada, como você sabe ser “aquela” doença?

— É...

Eu não dei chance para que ele pensa-se em uma desculpa, e então disse rápido:

— Carlisle, Bela, Charlie, eu não sei o que é, mas, por favor, parem de me enrolar com esta desculpa esfarrapada, e digam-me a verdade, por favor.

Eu não entendi o porque, mas Bells deu um pequeno sorriso para Carlisle, mas me parecia soar como um “eu não disse?”, e então Carlisle falo:

— Bom Reneé, sim, é, lá na sala grande, daqui a 45 mim, certo?

— Sim Carlisle...

Eu fiquei na mesa, juntamente com Phil e Nessie, mas como em um passo e mágica todos levantaram-se e se dirigiram para o andar de cima.

— Oi Nessie!

Eu disse, eu nuca tinha falado com ela diretamente, e ela respondeu:

— Oi dona Reneé, tudo bem?

Minha nossa, além de linda como um anjo, era inteligente como tal, eu assustada respondi:

— Eu vou bem, sabia que você é muito linda?

— Obrigado...

Nós ficamos ali conversando, e então desceram todos juntos, eu Phil e Nessie corremos para a sala, estava-mos todos sentados e então Rosalie disse:

— Nessie, vamos dar uma volta com a tia Rose?

— Sim titia, vamos...

As duas saíram pela porta da sala, e então Bells começou a falar:

— Mãe, Phil, tudo que será dito aqui e agora, jamais, em hipótese alguma, deverá ser dito a alguém, é assunto do mais alto sigilo, e mais nada aqui é brincadeira, ou algum tipo de “peça” que estamos querendo pregar, certo?

Eu e Phil assentimos com a cabeça, eu estava com medo do que eu Iria ouvir ali, e então Bells novamente começou a falar:

— Mãe, Phil, nós somos vampiros, nos alimentamos de sangue animal, as mudanças físicas, são fruto da “transformação”, nossos movimentos ágeis vem também da natureza de um

vampiro, entenderam?

Aquilo era como uma bomba em meu colo, como eu poderia responder a uma coisa daquele porte, eu não podia imaginar, eu não podia conceber, Phil, parecia reprimir um sorriso, mas ao olhar novamente para o meu rosto e o rosto dos Cullens —vampiros— ele parou e pareceu entrar em choque, e então eu disse com a voz tremula e nervosa:

— Bells, se isso não é uma brincadeira, é verdade, vocês são vampiros!?

— Sim mãe, vampiros, mas não nos alimentamos de sangue humanos, apesar da maioria dos vampiros fazerem isso, só nos alimentamos de sangue animal.

— Entendo, e isso ajuda...

Eu não conseguia completar a frase, “a entender que são vampiros”, eu não sabia o que fazer...

Eu respirei, Phil continuava imóvel, quase não respirava, e então, era essa a hora de exterminar a ultima duvida:

— Bells, me diga, por que Nessie me intriga tanto, é o que eu estou pensando?

Edward riu, ela acompanhou depois todos riram, e então Bella disse:

— Sim mãe, Nessie, é minha filha e de Edward, filha biológica...

— Mas...

— É coisa de vampiro mãe...

Bells piscou para mim, todos riram, eu ri de nervoso...

Por Bella

E então Reneé da o golpe final, na mesa de jantar, dizendo:

— Carlisle, Bela, Charlie, eu não sei o que é, mas, por favor, parem de me enrolar com esta desculpa esfarrapada, e digam-me a verdade, por favor. Eu reprimi um sorriso, eu sabia que era inevitável, e então Carlisle disse:

— Bom Reneé, sim, é, lá na sala grande, daqui a 45 mim, certo? Renée parecia esta “vencedora” e com esse ar, ela disse:

— Sim Carlisle...

E então como em um passe de mágica,todos os lindos vampiros, incluindo eu, se levantaram, e foram e direção ao segundo andar, chegando lá, no quarto de Carlisle e Esme, Carlisle disse:

— Bom, vamos ter de contar toda a verdade...

— Ninguém pode dizer que eu não avisei, eu sabia que seria inevitável...

— Sim Bells, você tinha razão, bom temos de acertar os detalhes, sobre quem vai falar, como vai falar, eu acho que Nessie não deveria estar presente, pois a reação deles podem ser das mais variadas...

— Antes que Carlisle terminasse Rose disse:

— Eu posso ir com Nessie, para a casinha... Carlisle sorriu e disse:

— Perfeito Rose, então quando descemos você leva Nessie para a casinha, e quando estiver tudo certo, damos um jeito de lhe avisar, certo?

— Perfeito Carlisle... Nós discutimos como seria contado e quem contaria, ficou acertado que eu falaria, e que ressaltaria o fato de nos alimentarmos apenas de sangue animal.

Deram 45 mim, nós descemos...