Destroyed escrita por Lady Luna Riddle


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Ouçam este capítulo com a música que segue no nome do link
"Destroyed".

Surgiu de um devaneio que me andava pedindo para ser escrito ahuahauhau ♥ auahuahua
Enjoy it!



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DESTROYED

"Did you ever look behind
Aren't you afraid of the pieces you'll find
I have failed you
But you have failed me too

It's so easy to
destroy and condemn
The ones you do not understand
Do you ever wonder if it's justified

It's so easy to destroy and condemn
The ones you do not understand
In your life why didn't you ever try

I close my eyes as I walk the thin line between love and hate
For the person with the same blood in his veins."

Música: Within Temptation- Destroyed

 O que fazer quando a sua vida não termina? Que fazer quando você faz o pior pecado da sua vida e não detém nem a habilidade de morrer?

E, ele já tinha tido a sua quota -parte de uma vida enormemente longa e tudo porque um bom coração achava que estava-o salvando, Rose tinha feito um péssimo cálculo em sua vida.

Ela não o havia salvo, o havia condenado a uma existência sem fim, carregando demasiados fardos que ele não devia de ter que carregar por tanto tempo, talvez merecesse.

Sim, ele merecia.

Jack Harkness, até esse nome era falso, tudo na sua vida, ele havia conseguido destruir até ocultar seu nome revelara-se necessário, pois ninguém além dele mesmo podia saber dos terrores que ele havia causado, do mal que havia feito.

Do irmão que perdera, das pessoas que amava e ele destruirá por ser como era, quando ia acabar esse ciclo destrutivo que ele causava nas pessoas?

E o mal que ele havia feito em último lugar, estava no patamar mais elevado de todos, ele matara seu neto para salvar o Mundo. Ele havia usado o seu neto, do seu sangue, sob os gritos da filha que lhe implorava, gritando que não o fizesse.

Mas ele não tinha escolha…tinha?

Talvez, ele tivesse, mas que escolhas pudemos ter quando a outra opção seria todas as crianças do Mundo acabarem dominadas , mortas e a humanidade ficasse subjugada ou extinta.

Onde estaria o Doctor nessa hora? Perguntara-se Gwen Cooper, outra alma que ele conseguira destruir se fosse a pensar bem.

Porque ele não aparecera? Ele sempre aparecia quando era para resolver os problemas da Terra…porque ele não viera?

Tudo eram interrogações que passavam na sua mente, conforme ele somente olhava o nada num lugar isolado qualquer.

Será que ele tinha olhado para o planeta e pensara que não valia a pena, ele próprio já tinha-se feito essa questão, mil vezes.

As lágrimas percorriam a sua pele, era a única coisa que conseguia fazer, chorar como se isso lavasse suas dores, mas isso não ocorria. Nunca ocorreria.

Ele precisaria, fechar os olhos e esquecer para o fundo da sua mente, que um dia havia tido uma vida e que ele mesmo a destruirá.

Clicando nas teclas do manipulador de vortex, ele teleportara-se novamente para qualquer lugar, sem um rumo fixo, só queria não criar raízes, não de novo, não em qualquer lugar.

E quando pensava que ia aterrizar, sentira um baque no seu corpo, sentindo-se como todos os ossos do seu corpo tivessem sido quebrados e dilacerados, sentia que os músculos estavam derretendo, que raios era aquela sensação e dor excruciantes, ele não conseguia ver-se a si mesmo, ainda estava em pleno vortex, quando sentira subitamente uma sensação nova de queda e sentira o seu corpo bater contra o chão, mas ao contrário do que previra, dera de caras com alguém que ele não conhecia e estava no chão de…um bar?

E o mais engraçado no cara, era que usava gravata borboleta vermelha, quem em sã consciência usa uma gravata borboleta, a expressão do homem parecia de espanto, seguido de um sorriso algo triste, ao lado dele estava uma garota de longas e belas pernas ele havia que reconhecer, além de ruiva.

—Hm…ei, homem bonito, vai ficar ai no chão?- Pelo sotaque dela devia de ser escocesa, não duvidava em nada.

Ele olhara em volta, tentara sentar-se e sentia o corpo todo doer, esticara as suas costas, esforçara-se para dar um sorriso.

—Não pondero…hm, estou no chão á muito tempo?

—Não acabamos de encontrar você, não foi…D…-Um toque discreto do homem do lado, fizera com que ela se cala-se, ele limitara-se a arquejar a sobrancelha olhando para os dois, devia de parecer suspeito surgindo do nada, provavelmente.- John…

—John?

O homem parecera agora sorrir de leve, olhando-o e agitando as mãos, como se tivesse ansioso.

—É um nome bem comum…

—Isso é verdade, tive um amigo…que tinha esse nome…bem, obrigada por me ajudarem…qual seu nome, ruiva?

— Amelia Pond…pode chamar de Amy…

—Prazer, sou Jack…Jack Harkness…

O homem chamado John ao seu lado parecia ter contido a vontade de dizer algo, ao que nós dois olhamos para ele, que limitara-se a sorrir, o homem era bem estranho.

—Você está bem, Jack?

—Hm, sim estou…já vou indo…mas uma informação ,onde estamos?

—País de Gales…- Respondera-lhe o homem, virara-se para ele olhando atentamente, ele parecia-lhe familiar, mas não soubera determinar de onde, deixando esses pensamentos longe, virara-se. A ruiva Pond rira-se, olhando para ele.

—Bebeu demais e não sabe onde veio parar? Que problemas te levou a tomar tanto que esqueceu de onde está?

Ele retornara-lhe o sorriso, era sempre mais fácil sorrir do que explicar o porque de alguma coisa, isso era uma verdade.

—Talvez, seja só um bêbado incorrigível…

Um pigarreio retirara-os de sua concentração, olhando para o barman do bar, este tinha um olhar de “ nem pensei que saem sem consumir nada! “ , ao que os três se entreolharam, sendo que ele por fim, dera sinal do barman.

—Três whiskys escoceses…por favor…- a ruiva dera um som de satisfação, o homem que estava com ela no entanto, parecia a cada segundo que passava incomodado com algo, ajeitando aquela gravata borboleta.

—Huhuhu, você sabe a minha língua…bonitão.

Ele dera um leve sorriso, todos se sentaram numa mesa, sendo que John , esse olhava para ele a cada tempo, batendo o pé, parecia que ele sofria de algum deficit de atenção e ficava de olho na ruiva que impulsiva, já estava dançando com um cara bonito por ali e falando com um tal de Rory no celular.

Ele já estava na quarta bebida, mas o John não pegara no seu copo desde o inicio, ao que mesmo contra sua vontade, começara a falar.

—Não gosta de beber?

—Não…sou mais fã de…leite e outras coisas…

—Entendi…é a melhor opção?

E ele continuara bebendo, bebendo, tentando evadir os seus pensamentos que eles nublassem o suficiente e o deixasse novamente no estado de entorpecência e falta de toque de realidade, sabia que o homem sentado defronte para si, com seu olhar super observador ,olhava-o com atenção, sem desviar.

—Você está bem, Jack?

Não saberia dizer para si como , mas apanhara-se dizendo.

—Não…

—Que aconteceu?

Ele fixara o seu olhar nele, perguntando-se , se seria bom confiar num desconhecido, sempre se diz que com um estranho você pode falar, já que essa pessoa provavelmente você não ira encontrar novamente, não é?

—Cometi um pecado enorme…entre tantos outros, que nem que viva mil vidas, conseguiria limpar a mácula que deixei…

—Entendo…

—Entende? Não, você não entende… nem deveria estar existindo ainda…- Bebera mais um gole do seu whisky, enchera o copo de novo, o homem continuara olhando, sem desviar o olhar.- Cometi atos que nem consigo pregar olho …sem que me persiga….nos meus pesadelos…não , você não entende…

—Entendo sim, quase que nem consegue se mover de tão aturdido e perdido que está…é como uma dor que não cessa, os pecados que cometeu…mas ouça algo Jack...

—O que?

—Continue vivendo…isso é o preço…tenha um propósito…dedique sua vida sempre a tentar remediar…salve, continue e nunca desista…Jack Harkness…corra, somente corra…e tente…

E por um momento absurdo, ele realmente ficou convencido de que talvez, mas só talvez aquele homem o entendesse bem demais.

E sem responder, vira a ruiva aproximar-se, ralhando com o homem dizendo, que Rory estava paranóico e que a culpa era dele, porque tinham vindo ali sem nenhum propósito.

Ao que John defendia-se dizendo que não tinha culpa que Rory não soubesse mexer na maquininha, desviando das perguntas dela.

Se ele estranhara a conversa, não dissera nada, sua cabeça estava perdida entre o que ele havia dito.

Passado minutos, acabaram despedindo-se, vendo que o homem esticara-lhe a mão, ele apertara.

—Adeus, John…

—Adeus, Jack Harkness…

 Despedira-se igualmente da ruiva, vendo-os sair, á medida que ele via a garrafa vazia, suspirando longamente, deixara dinheiro sob a mesa para o barman que ficara mais feliz.

E ao longe, ele começara a ouvir um chiado conhecido, um chiado de esperança, o chiado da TARDIS , que pensava que nunca mais iria ouvir…mas ele não correra na direcção, não …

Ele não precisava, não mais.

Jack clicara nas teclas do manipulador de vortex, quando abrira os olhos , ele estava num local conhecido, uma praia que ele já havia ido, oh sim.

—Jack…- E aquele sotaque galês, tão seu conhecido, virara dando de caras com Gwen Cooper e com um leve sorriso, acompanhado de lágrimas, sob o espanto da mulher, ele abraçara-a, apertando-a.

—Estou de volta…

E sim, ele realmente estava de volta, tinha muito para remediar, muito para consertar e podia ser que um dia ele conseguisse ao menos um pouco, alivar o fardo de seus pecados.

Afinal, ele tinha uma eternidade para viver e castigo maior, não existia.


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Notas finais do capítulo

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