Garota Especial escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Imprevisto




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P.O.V. Elijah.

Estamos viajando á quase um mês e nesse mês notei que Loren era muito mais que uma duplicata. Ela levitava enquanto dormia, comia muito mais do que uma pessoa normal e não engordava nem passava mal. 

Ela consumia quase mil e quinhentos mililitros de sangue diariamente apesar de produzir o seu próprio.

—Você é bom. Acho que to começando a gostar de você, provavelmente estou me iludindo e você realmente não tá nem ai. É assim que funciona com vocês né? Pegue, mas não se apegue.

—O que?

—Qual é, eu sei que você é psicopata. Eu não ligo que você não ligue, mas se tentar me machucar eu te machuco de volta. Temos que parar, eu quero ir ao banheiro.

Estacionei no posto de serviços e fiquei esperando no carro. Vejo um vulto passando.

—Boo! 

—Rebekah, o que está fazendo aqui?

—Eu rastreei o GPS do seu celular. Nova Orleans fica pro outro lado irmãozinho.

—Rebekah, volte para casa.

—Vai ficar de segredinho agora?

Me viro para olhar bem a tempo de vê-la saindo com dois Milkshakes.

—O que? Elijah você é muito masoquista.

Loren parou em frente ao carro, foi uma parada brusca.

—Quem é a sua amiga?

—Não lembra mais de mim?

—Olha, eu não sei quem é você ou quem pensa que eu sou, mas eu não sou. Toma te trouxe um Milkshake e um hambúrguer, mamãe falou que a sua raça come comida normal.

Ela praticamente jogou a comida encima de mim.

—Você devia ir ao banheiro. Mamãe falou que a sua raça vai no banheiro.

—Existe algo que sua mãe não saiba?

—Provavelmente não. 

—Você vai morrer. Katherine.

—Essa não. Mais uma. Olha, eu não sou a Katherine meu nome é Loren Hansett.

—Tá usando meu colar. Vadia duplicata.

Rebekah arrancou o colar do pescoço de Loren.

—Ai!

—Me devolve! Foi um presente da minha mãe, ele tá comigo desde que eu nasci e considerando que você está morta não tem direito de reivindicar nada!

Loren pegou o colar do chão, concertou o fecho e o recolocou em seu pescoço.

—Esse é uma cópia Rebekah. O verdadeiro ainda está em posse de Elena Gilbert.

—Como concertou o fecho?

—Segredo. E agora? Você vai correndo dedar pro seu irmão preferido Nik que existe uma nova duplicata?

—Por favor não faça isso Rebekah. Se o fizer, a mãe dela vai matá-lo e acredite ela tem uma força que você nem imagina.

—Ela não vai matá-lo. Vai matar você. Pois é, a vida do seu irmão tá na sua mão. Se me dedurar Elijah morre. De vez.

—Impossível.

—A mãe dela tem poderes incríveis Rebekah e estacas feitas com a madeira do carvalho branco.

—Que tipo de poderes?

Ela sugou o milkshake pelo canudinho fazendo barulho e depois que engoliu respondeu:

—Temos poderes de vampiro e de bruxa. Somos o que o povo chama de herege, só que somos mais resistentes do que vocês.

—O que?!

—É verdade Rebekah. Existe uma nova geração da raça predadora, os reflexos deles são melhores, são mais velozes, mais fortes e mais resistentes. O sol os afeta de uma forma diferente, não os machuca, estacas não atravessam sua pele. Eu não sei como eles existem, mas eles existem.

—Se liga Barbie, meu tio Jasper é o melhor lutador do mundo. Ele ensinou a minha família a matar recém criados, e não existe nada no mundo mais difícil de se matar do que um recém criado. Eles lutaram contra um exército, uma horda e sobreviveram. Venceram, lutaram contra os Volturi e venceram. Você e a sua família vai ser moleza.

—Recém criados?

—Sabe como na sua raça a força física aumenta com a idade? Na nossa é ao contrário, entretanto quanto mais velho mais experiente e mais difícil de matar. Sacou?

—Eu vou te matar sua vadia.

—No dia em que você tiver moral pra me chamar de vadia, minha mãe libera o seu irmãozinho do castigo ou seja nunca. Eu sou virgem e fiz um voto de castidade. Mas, você? Já perdeu a conta de com quantos homens você dormiu.

O chão começou a tremer.

—O que tá acontecendo?

O meu celular apitou. Era uma mensagem da mãe de Loren.

"Se ela ficar com raiva, todos num raio de dez quilômetros morrem." "Controle sua irmã ou ela vai pagar com a vida."

—Tá, isso é estranho. Rebekah, não a deixe com raiva.

—O que é estranho?

—O fato dela saber que você está aqui e do que está se passando agora.

—Mamãe sabe mais do que qualquer pessoa. Tá ficando tarde e eu quero dormir.

—Vamos arrumar um motel para pernoitar.

—Se eu não fosse membro da minha família eu nem saberia o que essa palavra quer dizer. Eu gosto do seu estilo.

Ela começou a desfalecer.

—Loren.

—Eu... me sinto estranha. Tá girando, tá tudo girando.

O celular apitou.

"O vendedor colocou boa noite Cinderela no Milkshake. Tire-a dai o quanto antes."

—Isso é realmente assustador.

—O que?

—Ela foi drogada. Temos que sair daqui. Fica com ela e pelo amor de Deus não tente nada. Se não nós dois morremos.

—Tá.

—Nanda, me ajuda.

Ela disse olhando para Rebekah pouco antes de desfalecer.

—Coloca ela no carro. Rápido!

—Tá.

P.O.V. Rebekah.

Eu enfiei a duplicata no carro.

—Muito melhor. Finalmente calou a boca.

—Como ela está?

—Calada.

—Ainda respira?

—Sim. Ela respira.

—O que devemos fazer?

—Não podemos simplesmente levá-la ao hospital.

—Porque não?

—Hello! Duplicata.

—Sim tem razão. Vou dar o meu sangue a ela, ela vai se curar e vai ficar bem.

—Porque toda essa preocupação com essa maldita duplicata?

—Você não conheceu a mãe dela. Rebekah aquela garota tem poderes... inacreditáveis, ela me torturou de uma maneira que eu nunca tinha visto. Nunca senti uma dor tão grande. Ela ia me matar e depois iria atrás de você, em busca de vingança. Tive que fazer um pacto.

—Que pacto?

—Digamos que se essa menina não chegar em casa á salvo e ilesa a gente também não chega.

—Sei. Você e suas promessas, mas você sempre arruma uma brecha.

—Porque continuam me dizendo isso?

—Porque é verdade. Você sempre dá um jeito de destorcer a promessa pra fazer o que quer. Lembra quando prometeu á Sophie Deverroux que não mataria a anciã? 

—Eu prometi que Niklaus não machucaria a anciã.

—Viu? Quem confia em você se fode. Essa mulher deve ter merda na cabeça pra entregar a duplicata na sua mão.

—Ela é muito inteligente Rebekah.

—Pé na estrada.


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