Garota Especial escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 14
The Volturi


Notas iniciais do capítulo

Jimmy Eat World-The Middle



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P.O.V. Renesmee.

Esses desgraçados vão ver só. Vivem se metendo onde não são chamados.

—Vocês violaram a lei!

—Sim, vocês e suas leis. Quer saber um segredo?

—Que segredo?

—Você devia ter me matado quando eu era criança.

P.O.V. Aro.

Vi eles deslizando as espadas por sob as mãos. Mostrando-as.

—Está com medo Aro?

—Nem um pouco.

—Devia estar.

Ela pronunciou palavras numa língua estranha e aquelas feras enormes desceram do céu e pousaram ao seu lado.

—Caraca! Dragões de verdade!

 Disse um dos membros do seu exército. Ela montou num dos bichos, no maior deles e disse:

—Voem.

As criaturas alçaram voo. E estavam de armadura!

—O seu reinado acabou. Mas, o meu só tá começando.

Ela olhou diretamente pra mim, olhou nos meus olhos, deu um sorriso sacana e disse:

—Dracares.

A última coisa que eu vi foram as chamas vindo em minha direção.

P.O.V. Caius.

Dragões. Dragões vivos, dragões de verdade. A minha cabeça estava em curto.

—Magneto agora!

De repente, sinto uma fisgada e algo começa a acontecer comigo. O meu corpo começa a reagir, a dor era insuportável no peito era como ser transformado outra vez.

—Mestre Caius!

—O que eu atirei nele? Isso vai matá-lo?

—Pior. 

—O que isso vai fazer com ele?

—Vai curá-lo.

Meus olhos se abriram e a minha visão tinha mudado, eu não via mais como deveria, eu não via os flocos de neve, mas via a neve caindo.

Eu me ajoelhei tentando compreender o que se passava.

—Irmão?

—O que está acontecendo comigo Marcus? A minha visão mudou.

Vi a pedra e a peguei com força e isso me feriu. A pedra me feriu.

—Estou sangrando. Os mortos não sangram. Vampiros não sangram!

—Tem razão Caius. Os mortos não sangram, mas você não está mais morto está vivo. Bem vindo de volta a estrada da mortalidade mané.

—Vou transformá-lo de novo.

—Boa sorte com isso. Vamos pessoal, eles não valem á pena.

Eles nos deram as costas e saíram.

—Adeus Era Volturi, Olá Era Cullen!! Eu venci. Tomem essa otários.

Ela saiu correndo e eu ouvi a risada dela.

—Não se preocupe irmão. Vou te transformar outra vez.

P.O.V. Marcus.

Expus minhas presas e mordi Caius. E esse foi o pior erro que eu podia ter cometido. Aquela cura que foi injetada em Caius passou para mim e eu me tornei mortal e dois dias depois do ocorrido meu irmão começou a envelhecer, mais rápido que o normal. Dentro de um mês ele estava morto.

—Ela sabia. Ela sabia que isso iria acontecer! Ela planejou tudo! Desgraçada!

—Como pode existir uma cura para o vampirismo? De onde saiu essa cura?

—Eu não sei. Mas, aparentemente a cura é contagiosa.

—Contagiosa Mestre?

Eu me virei e eles ficaram chocados.

—Seus olhos... estão...

—Azuis. Eu voltei a ser humano.

—Acha que isso vai nos afetar? Essa cura?

—Eu acho que não. Eu estava bem até...

—Até?

—Até morder o Caius. Para transformá-lo tive que beber seu... seu sangue. A cura era o sangue do Caius! E agora o meu sangue é a cura.

—Uau! Estou chocada.

—Você!

—Eu. A cura corre por suas veias agora e qualquer vampiro que deseje ser curado vai vir atrás de você e se ele conseguir sugar a cura de dentro de você, você vai acabar igual ao seu irmão. Vai morrer de velhice. E quanto a vocês dois podem escolher servir a um humano fraco que os aprisionou e os escravizou ou podem sair por aquela porta e serem livres enfim. Sem Mestres, sem ordens, sem missões só a liberdade pura e simples.

Eles se entre olharam, olharam pra mim e depois pra ela.

—Vão. Estão livres, mas lembrem-se de que cada escolha trás uma consequência.

Eles foram embora. Me deixaram.

—Agora você sabe. Sabe o quanto é sozinho, o quanto é odiado, mas diga-me Marcus Volturi você e os outros dois eram parentes de sangue?

—Sim.

—Então fique contente pois a sua linhagem vai sobreviver. Uma boa morte é em si uma recompensa.

—O que?

—Ele é todo seu.

—Athenodora.

—Eu sinto muito Marcus, mas eu tenho que ser curada.

Ela meteu os dentes em mim.

—Eu não posso viver nem mais um dia. Eu odiava ser vampira, eu odiava o Caius tanto, mas tanto que tive um filho dele e nunca contei, eu escondi o menino mandei ele pra longe.

As últimas palavras dela foram:

—Por favor, sei que não fiz nada para merecer isso muito pelo contrário, mas por favor proteja o meu filho.

—Eu vou fazer isso, mas não por você.

—O nome dele é... Jonathan Christopher.

Então Athenodora morreu. Ela morreu com um sorriso no rosto.


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