Você me faz forte escrita por Bella


Capítulo 6
All About Us


Notas iniciais do capítulo

Bom, perdão a demora amores, estava com alguns problemas então fiquei esse longo tempo sem postar, muita coisa na cabeça... Mas espero que me perdoem e agora podem ter certeza que vou postar com frequência ok? Ok u.u Boa leitura ♥



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Quando eu ia terminar de falar alguém nos interrompeu e na hora que olhei era a pessoa menos provável que eu poderia imaginar aquele horário. Castiel.

— O que você está fazendo aqui? – perguntei, fria.


— Eu vim te ver, fiquei preocupado e puto da cara com a idiota da Debrah.


— Não fale esse nome perto de mim. 


— Tudo bem! – ele falou respirando fundo – Eu ouvi algo quando ia entrar... Ahm... Você disse que me ama?


— Vou deixar vocês dois a sós – Rosa disse dando um sorriso sacana pra nós dois e Castiel riu.


— Agora podemos conversar – ele falou se sentando na cadeira onde Rosa estava.


— Não temos nada pra conversar.


— O Beijo... – ele falou sem me encarar.


— Não quero lembrar disso.


— Mas foi ela que me beijou.


— Castiel – falei e comecei a rir – eu vi, ela pode ter te beijado, mas você se entregou também, havia sentimento ali da parte dos dois e não venha me dizer que não porque EU VI. – falei um pouco alto.


— Bella, entenda eu não quero nada com ela, eu quero você, eu... 


— Você? – sorri de canto quando percebi o que ele ia dizer.

— Eu amo você, falei. 

Paralisei na hora e me senti corar, ele tinha mesmo dito isso? Eu estava alucinando? Sonhando ou algo do tipo? Coloquei as mãos sobre a cabeça e a chacoalhei e ele riu.

— Eu ouvi direito? Você disse que me ama? – falei quando nossos olhos se encontraram e pudi ver sinceridade neles.


— Sim, eu sei que eu sou todo esse cara errado...


— Marrento, briguento, tomate...


— Já entendi – ele riu – mas você foi a única além do Lysandre é claro, a me aceitar do jeito que eu sou e saber o porque eu me tornei desse jeito.

Ele falava de uma maneira que ali eu apenas via ele tão vulnerável, não era o mesmo Castiel com o qual me trombei no primeiro dia de aula ou todas as vezes que nos encontramos, ele era apenas ele.

— Mas o que eu quero dizer é que você foi verdadeira comigo e tudo o que eu disse pra você sobre o medo de você me machucar esquece tudo aquilo, eu falei totalmente sem pensar e...


— Mas machucou muito... – falei baixinho sem perceber.


— Eu sei e me desculpa novamente por isso, só que com você eu não sei eu me sinto um babaca que só faz tudo errado e não acerta uma com a garota que ama.

Quando ele falou isso meu coração começou a acelerar e eu corei tanto que sentia estar da cor de seu cabelo, ele estava de novo se declarando pra mim e dessa vez eu me sentia tão estranha, não sei o que estava acontecendo dentro de mim, só que eu amava tanto ele, sim eu amava tanto que eu paralisei para apreciar cada palavra que saía daquela boca que estava tão próxima a minha e estava me segurando pra não perder a linha e dar um beijo nele.

— Vamos fazer o seguinte a gente apaga da mente tudo aquilo de ruim que aconteceu tudo bem? – ele assentiu – e começamos de novo, de uma maneira certa sem ficar remoendo o passado.

— Quero fazer dar certo dessa vez – ele disse e abriu aquele sorriso maravilhoso que eu sei que nunca resistiria.

Ficamos os dois em silêncio, ele tinha um olhar perdido, estava encarando a parede e parecia não estar ali.

— Bella? – ouvi uma voz e não era a dele, era minha mãe e Rosa do lado dela. – Está tudo bem por aqui? – falou olhando pra mim e Castiel que ainda estava desligado no seu mundo.


— Está sim, ele só está... Sei lá, no mundo dele – falei dando de ombro – Bom... Estou começando a ficar com sono e já está bem tarde, Castiel você não quer ir pra casa? – falei cutucando ele que parecia sair do transe.


— Não, eu quero ficar aqui com você – ele falou calmo, não conhecia aquele seu tom – vou embora só quando você receber alta - ele falou e vi minha mãe abrir um sorriso. 


— Aqui só tem um lugar – a enfermeira apareceu – quem irá ficar aqui com ela? – ela falou olhando um por um a espera de resposta.


— Eu posso ficar no chão - Castiel falou por fim.


— Castiel... Não precisa se...


— Eu insisto, não estou com um pingo de sono mesmo, está tudo bem – ele sorriu.


— Se quer assim e você senhorita? – ela perguntou olhando Rosa.


— Tem lugar aqui na cama, mãe você poderia dormir aqui do meu lado – falei olhando pra ela que assentiu.


— E eu fico na cadeira – Rosa falou e a enfermeira assentiu nos deixando ali.

O sono já estava maior que tudo e então acabei adormecendo. Acordei com alguém mexendo no meu cabelo e quando abro os olhos vejo os de Castiel bem perto dos meus e meu corpo pareceu formigar, minha barriga embrulhar, meu coração bater forte e ele estava tão próximo que a única força que fiz foi com um dos meus braços e o puxei pra mais perto ainda fazendo nossos lábios se encontrarem e iniciando um beijo com intensidade, mas ao mesmo tempo desejo e eu queria aquele beijo mais que tudo, eu queria ele comigo e toda a história ruim sumisse e eu não estava ligando se tinha ou não alguém nos olhando, se minha mãe ou a Rosa estavam ali vendo aquela cena, eu só queria aquele beijo, aqueles lábios nos meus, aqueles olhos sobre mim, sua voz, eu só queria ele.

— Ahm... Com licença? 

Quando ouvimos a voz de alguém nos afastamos rapidamente, olhei em direção a porta estava uma enfermeira com duas muletas, ela estava vermelha e pensei ser porque nos viu nessa cena. 

— Aqui estão suas muletas, só falta você fazer uns últimos exames e já vai ser liberada – ela sorriu entregando as muletas para Castiel e nos deixando sozinhos de novo.

Fui me levantando com um pouco de dificuldade, ele me ajudou a descer da cama e o abracei, foi meio no impulso e então ele me entregou as muletas que estavam do lado da cama. O doutor apareceu e fui fazer os últimos exames que a enfermeira tinha falado, Castiel ficou ali sentado. Voltei para o quarto e ele não estava mais lá, só tinha minha mãe e Rosa conversando, elas se davam tão bem que minha mãe já a considerava sua outra filha e realmente sentia como se ela fosse minha irmã.

— Cheguei queridas – falei entrando e tirando a concentração das duas que estavam lendo uma carta agora. – o que tem ai?


— Castiel deixou isso aqui, ele falou que vai te encontrar mais tarde e teve que ir embora agora – ela falou e assenti.

Rosa entregou minha mochila que eu tinha deixado na casa dela, com tudo isso eu não iria posar de novo hoje lá. Peguei minhas roupas e fui no banheiro me vestir, como era só a perna que eu havia machucado então não ficava difícil de me trocar, depois disso dona Lucia teve que assinar alguns papéis e então fomos para casa e Rosa para a dela.

Quando chegamos meu pai estava sentado lendo seu jornal, como sempre sério e quando me viu veio logo me abraçar, o que ele fazia pouco e essa sua ação me deixou feliz. O abracei com força e depois me dirigi até meu quarto, me joguei na cama e tudo o que aconteceu foi passando como flashback. 

— Filha? Podemos conversar? – era a minha mãe com uma cara preocupada.


— Claro, sobre o que? – falei me sentando na cama e ficando da frente pra mesma que agora estava sentada do meu lado.


— Sobre o que aconteceu com você.


— Já falei que eu escorreguei e cai da escada mãe – falei calma, tinha que manter essa expressão até o fim da conversa, não queria preocupa-la.


— Tudo bem, uma hora ou outra eu vou descobrir mesmo – ela deu de ombro me fazendo dar uma risada abafada. 

Ela saiu e me deixou ali sozinha, tinha o dia todo e como não poderia ir para a escola tinha que ficar em casa sem fazer nada. Resolvi ligar pra Rosa e pra minha surpresa ela já estava ali na sala conversando com meus pais, dei um sorriso. Ela estava sentada do lado do meu pai com duas sacolas e pelo que dava pra perceber uma tinha vários filmes e a outra parecia gordices. Chamei a mesma e fomos pro meu quarto, colocamos o primeiro filme e como eu não poderia sair passamos a tarde assistindo filmes, ou seja, de novo. 

Estava escurecendo e ela teria que ir pra casa, pois lá não tinha ninguém e então meu pai a levou. Fiquei sentada procurando um outro filme pra assistir e quando finalmente escolhi ouvi alguém me chamando e era minha mãe. Percebi que meu pai já havia voltado, até porque a casa de Rosa nem é tão longe da minha então foi rápido. Só que não tinha só as vozes dos dois e sim mais uma pessoa e a voz de um garoto. 

— Filha, tem visita pra você – minha mãe gritava da sala.

— Espera, já estou indo – falei enquanto tentava me levantar e ir ao encontro deles.

Quando fui abrir a porta me deparei com um buquê e alguém o estava segurando, quando consegui ver seu rosto, era Castiel. Meu coração disparou e fiquei parada na porta sem conseguir dizer nada, ele apenas ria da minha reação e era estranho, pois, não o imaginava assim, com essas atitudes e ele estava sendo totalmente diferente de quando o conheci, estava sendo alguém que eu me apaixonava cada vez mais, talvez seja porque esses tipos de ações "românticas" me atrai e quem não se atrai com isso? E como imaginar que algum dia estaria Castiel parado na porta do meu quarto com um buquê na mão e ainda com esse sorriso maravilhoso dele? Eu não poderia em nenhuma hipótese imaginar uma cena dessa.

— Não vai dizer nada? – ele falou quebrando aquele silêncio ao nosso redor.


— E... Eu não sabia que iria vir aqui – falei não conseguindo dizer o que realmente queria que saísse de minha boca.


— Surpresa! – ele falou e sorriu – Não sou muito de fazer isso como você sabe - assenti – mas com você as coisas são diferentes, eu gosto disso, dessa sensação, de comprar isso, sim, eu gosto da sensação de comprar presentes e falar pra moça da loja que é pra alguém especial, enquanto eu escolhia eu não parava de sorrir, era quase que incontrolável isso, eu nunca me senti assim, mas VOCÊ – ele falou em um tom alto – você faz com que eu sinta tudo isso e dessa vez eu quero fazer dar certo – ele falou respirando fundo e eu apenas estava com os olhos arregalados enquanto ele falava eu apenas assentia, como eu disse, era estranho toda essa situação e ele dizendo essas coisas, estava em um outro mundo, mesmo com tudo de ruim acontecendo na escola, aquela era a primeira vez que me sentia feliz. 


— Isso foi realmente lindo, não esperava isso de você – sorri – e olha, estou cada vez mais surpresa com suas atitudes, confesso e estou amando conhecer esse seu lado – falei enquanto sorria e eu entendi quando ele disse que não conseguia parar de sorrir, é assim que estou me sentindo agora, é realmente incontrolável. 

Ele apenas sorriu e me entregou o buquê e quando se virou pegou um urso enorme e me entregou também, eu o tentei segurar, mas era maior que eu e com as muletas ficava um pouco difícil, ele me ajudou a colocar em cima da cama e quando eu achei que tivesse acabado ele tirou do bolso dele uma caixinha e estendeu seu braço em minha direção para que eu pegasse. Olhei pro lado e estava dona Lucia observando tudo, sorri pra ela e quando abri a caixinha havia uma pulseira com um pingente de guitarra, três notas musicais e um coração. Ele a pegou e colocou em meu pulso. 

— Desculpa estragar todo esse clima bonitinho, mas eu vim avisar que eu e seu pai vamos ir buscar sua tia que ela quer vir aqui, tudo bem pra vocês? – ela perguntou e assentimos.


— Tudo bem, eu vou começando a fazer o jantar então.


— Mas você vai conseguir filha? Não quer nos esperar? 


— Vocês vão demorar e Castiel pode me ajudar, não é? – falei o encarando.


— É... Claro, posso ajudar – ele disse por fim e fez cara feia pra mim, não consegui conter um riso.

Eles saíram e meu pai foi indo com um olhar desconfiado e comecei a rir, eu sabia que ali não aconteceria nada até porque não era o momento. Ele me ajudou a ir até a cozinha e então escolhemos o que iriamos fazer, no meio fizemos as brincadeiras de sujar um o outro e tivemos que limpar tudo antes dos meus pais chegarem, quando estava quase tudo pronto eles chegaram. 

— Deixa que eu termino – ouvi minha mãe dizer enquanto vinha na minha direção e logo atrás a tia Agatha.


— Como preferir – sorri pra mesma – já volto, vou tomar banho - todos assentiram e então sai dali.

Estava com um pouco de dificuldade por causa da bota de gesso, mesmo assim consegui tomar banho e enquanto estava ali ficava imaginando o que estava acontecendo na sala, Castiel com minha família no mínimo ele estava desconfortável com meu pai, mas queria muito ver essa cena. Depois de já ter colocado meu pijama, fui encontrar todos eles, não estava ligando dele me ver assim.

Como eu demorei um pouco, quando eu desci o jantar já estava pronto e já estavam todos na mesa e ninguém me esperou. Me sentei ao lado dele e ali tivemos uma conversa agradável, meu pai perguntava da vida dele e algumas coisas ele ficava um pouco pensativo, mas mesmo assim respondeu todas as perguntas dele. Eu e minha mãe lançamos um olhar pro meu pai que era pra ele parar e ele enfim se tocou. O resto do jantar foi tranquilo, contamos da escola (coisas boas é claro), minha tia contou histórias dela que nunca imaginávamos, rimos muito. 

— Muito obrigado pelo jantar – Castiel falou enquanto se levantava e levava o prato na direção da cozinha.


— Imagina, você ainda ajudou a preparar, obrigada você – minha mãe falou por fim e dei um sorriso para os dois.

Confesso que estava feliz com aquela situação, se eu quisesse que desse certo nós dois, ele teria que ter boa convivência com minha família e vendo os rostos dos meus pais isso já estava no caminho. Quanto terminei meu celular vibrou e era uma mensagem do Lys e antes de ler levei o prato até a cozinha, Castiel ainda estava ali e como estava distraída tentando ler a mensagem ele mesmo lavou meu prato e nem tinha percebido.

— Ahm... Obrigada – falei sorrindo quando por fim eu vi o que ele estava fazendo. 

Ele sorriu e continuou, enquanto isso eu peguei meu celular pra ver o que  o Lysandre tinha mandado e percebi que ele estava me ligando.

" - Boa noite Bella, desculpa eu não ter ligado antes, Rosa falou que você estava bem e que passou o dia com você, mas resolvi eu mesmo perguntar. Como você está? Não tem noção de como fiquei preocupado, mas eu fiquei ocupado com o Leigh e não consegui falar com você antes. 
— Boa noite Lys – quando falei isso Castiel na hora se virou pra mim me fazendo rir. – Ah, não tem problema, não precisa se preocupar está tudo bem e eu estou bem e você como está? 
— Fico feliz que esteja bem, estou bem também, mas e ai você vai amanhã pra escola?
— Vou sim infelizmente – falei com um riso abafado.
— Pelo menos vou poder te ver o que me deixa feliz. Ahm... Claro, porque você é uma das minhas melhores amigas e eu gosto de ficar com meus amigos.
— Eu entendi, eu acho - falei rindo, Castiel estava me encarando sério, ele sabia que o Lys gostava de mim. 
— Bom, só liguei pra saber como está mesmo, amanhã a gente se vê e conversa mais, descansa mocinha, boa noite – ele falou com aquela calma dele.
— Ah, então tá, até amanhã Lys, boa noite. – falei e então ele desligou. "

Quando desliguei o celular pude sentir a respiração pesada de Castiel e antes que ele falasse alguma coisa apenas o abracei e o senti me abraçar muito forte. 

— Você não quer dormir aqui? Tem um quarto de hóspedes e pode ficar nele, já está tarde. 


— E a sua tia Agatha? 


— Tem dois quartos de hóspedes, ela fica em um e você no outro, pode ser? É melhor que dai eu não me preocupo de você ir embora esse horário.


— Tudo bem, se é assim – ele sorriu – mas eu não trouxe roupa.


— Eu te empresto – era a voz do meu pai – venha, pode escolher alguma – ele falou e Castiel assentiu e o seguiu. 

Ele estava calmo demais, isso era estranho, mas minha mãe deve ter acalmado ele por isso deve estar assim, fui ajudar elas a arrumar a mesa e depois iria assistir outro filme pra variar no quarto. Quando terminei fui direto pra lá já que todos foram para seus quartos. Estava tranquila assistindo um que estava passando na tv mesmo quando ouvi alguém batendo na porta, abri e era Castiel.

— Não estou com um pingo de sono, posso ficar aqui? – ele falou cochichando pra não acordar ninguém.


— Pode sim – falei dando espaço pra ele entrar. 

Quando ele entrou foi direto na minha cama e se sentou, fechei a porta e me sentei do seu lado, eu sabia que a qualquer momento meu pai abriria a porta, ele tinha costume de todas as noites em horários diferentes ir tomar água, o problema era que eu não sabia que horas ele faria isso, mas eu já sabia que ele iria aparecer, então era meio óbvio que não aconteceria nada com Castiel. 

— O que foi? Está meio pensativa – ele falou se virando pra mim. 


— Não foi nada, só estava lembrando que a qualquer hora meu pai pode abrir essa porta – dei um sorriso fraco – vamos assistir, não estou com tanto sono também. 


— Tudo bem, pode ser esse mesmo que já está ai – ele falou e assenti. – eu sei que você não quer que aconteça e eu não vou te forçar a nada, vou te respeitar, mas queria pelo menos te ter em meus braços. - ele falou e apenas assenti.

Então ele me puxou pra mais perto dele e deitei minha cabeça em seu peito, ele me abraçou forte contra ele e ficamos quietos e eu apenas sentia sua respiração e a batida de seu coração que estava cada vez mais acelerada, assim como o meu também estava. Não conseguia prestar atenção no filme, só conseguia sentir aquela sensação de ter ele pra mim, ter ele em meus braços. O filme acabou e ele colocou em canal de música e parou na minha frente.

— Vamos dançar? – ele falou estendendo a mão pra mim.


— Menino olha que horas são – falei apontando pro relógio – Está louco? E eu nem posso dançar, esqueceu do meu gesso? 


— Eu te seguro, só queria esse momento com você – ele sorriu e não consegui me segurar com a cara que estava fazendo, sacanagem.


— Não vale – ele riu – tudo bem vamos, mas se você me deixar cair eu te mato - falei e ele assentiu rindo.


— Essa, perfeita pro momento – falou e me puxou contra ele. 

A música estava tocando baixa pra ninguém acordar, só no meu quarto dava pra ouvir. Ele colou nossos corpos e "começamos" a dançar.

"Take my hand, I'll teach you to dance.
I'll spin you around, won't let you fall down.
Would you let me lead, you can step on my feet.
Give it a try, it'll be alright."

— Quando eu iria imaginar que estaria em uma situação dessa com você? – falei enquanto ele ria.

"The room's hush, hush,
And now's our moment.
Take it in feel it all and hold it.
Eyes on you, eyes on me.
We're doing this right."


— Só sinta a música e se deixe levar – eu assenti.

"Cause lovers dance when they're feeling in love.
Spotlight shinning, it's all about us.
It's oh, oh, oh, oh, all about uh, uh, uh, uh, us.
And every heart in the room will melt,
This is a feeling I've never felt but,
It's oh, oh, all about us."


— Suddenly, I'm feeling brave. I don't know what's got into me, why I feel this way. Can we dance, real slow? Can I hold you, can I hold you close? – ele começou a cantar baixinho.


— Você conhece essa música? – ele assentiu sorrindo.

Nossos rostos estavam tão perto, ele se aproximou mais fazendo nossos lábios se encontrarem e iniciar o beijo. Havia esquecido a maravilhosa sensação que era beijar ele, aquele desejo, a intensidade, o frio na barriga. Paramos o beijo quando ele se afastou, não entendi e ele deu um longo suspiro e respirei fundo, não estava entendendo nada e então ele começou. 

— Posso te falar algo? – ele falou e assenti – Todas as vezes eu tento dizer tudo, mas sempre acabo dizendo o insuficiente, não que não seja o que eu sinto, mas eu quero dizer tudo dessa vez ou pelo menos tudo que eu conseguir... – eu ia falar algo quando ele continuou – Bom, desde que eu passei  por aquele momento ruim da minha vida e desculpa tocar nesse assunto agora, mas eu preciso dizer o que está entalado aqui. Continuando... Desde aquele tempo eu tenho sido frio com todos, menos com o Lysandre, é claro, mas o que estou querendo dizer é que de todos eu só "melhorei" quando você chegou e desde o primeiro dia quando eu pegava no seu pé, te via irritada, eu só me estressava no começo, confesso - ele riu - mas depois eu fui me acostumando e até gostando de te ver nervosa, de te atentar, te dar apelidos e ter você ali por perto, mas o problema foi que eu me acostumei tanto que um dia que eu não te vejo ele se torna incompleto, é verdade e vou te confessar uma coisa aqui - ele respirou fundo - eu tenho muito medo de te perder. Eu sei que eu sou complicado, sou esse desastre, estressado, tomate como você gosta de me chamar – ele riu e acabei rindo junto – eu sei que sou difícil, mas você me enfrentou, você cuidou de mim, você abriu meus olhos, você estava lá pra me ouvir, você aturou minhas patadas, você me deu patadas, você estava em todos os momentos bons, ruins ou até os momentos mais bobos, mas você estava lá e não desistiu de mim, por mais que eu te dei todos os motivos e eu sou grato por tudo isso, de coração e sou muito sortudo por te ter em minha vida. Eu amo você Bella.


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Notas finais do capítulo

O que acharam desse capítulo amorzinho? Tem muita coisa pra acontecer, mas já adianto uma coisa... Eles não vão ficar juntos agora, foi só pra digamos deixar alguma lembrança u.u Beijos de luz ♥



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