Problem escrita por mckinnon


Capítulo 1
She's a problem, but she's mine.


Notas iniciais do capítulo

Blackinnon é minha vida. E eu tava lendo coisas sobre eles no tumblr e fiquei tipo "MEU DEUS PRECISO ESCREVER SOBRE ELES"
E eu escrevi, é.
Bem, basicamente, boa leitura.
É uma fic relativamente curta e confusa, mas espero que gostem!



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she's a problem, but she's mine.

Ele sempre soube que ela era um problema.

Ele notou lá pelo primeiro ano, quando a garotinha morena e com cara de marrenta não pediu desculpas ao esbarrar nele. Ao contrário, ela apenas sorriu de forma travessa e saiu correndo de perto, tão rápido quanto apareceu. Foi ali que Sirius Black conheceu Marlene McKinnon.

Claro que ele não fora com a cara dela de primeira. Afinal, ela era uma garotinha muito “mal educada e estúpida” de acordo com sua mente de apenas 11 anos e com certeza não era o tipo de garota que ele queria como amiga.

Ao passar dos anos, lá pelo terceiro, ele começara a notar Marlene com outros olhos: os olhos de alguém que a considerava forte e destemida, mas ainda sim, muito estúpida para ele. Ela era grossa, rude e estúpida demais. Bastava um olhar feio ou uma palavra que a garota não gostasse e ela lhe daria um empurrão ou um xingamento tão alto que o deixava levemente surdo. Coisas que, por acaso, eram constrangedoras demais de se levar aos 13 anos, ainda mais vindas de uma garota.

Já no quinto ano e finalmente tendo aprendido como usar coisas em seu... Corpo, Sirius a notou com outros olhos. Olhos famintos e cheios de hormônios, olhos que enxergavam a beleza por baixo de toda aquela... Estupidez e casca grossa. Afinal, ele não podia evitar: a garota era simplesmente linda e tinha um corpo gracioso, antes desproporcional, sempre escondido por roupas grandes demais. E era completamente estranho a encarar assim, depois de cinco anos considerando Marlene McKinnon a garota mais grotesca de sua vida.

Naquele ano, Sirius perdeu sua virgindade. E Marlene também.

E quando ele soube se sentiu irritado, mas confuso, porque era estranho ouvir um cara qualquer falar sobre como ela era incrível. Porque, por um momento, Sirius desejava ter sido aquele cara que tinha provado os lábios e o corpo de Marlene, mas claro, não é como se ele fosse contar isso para alguém. E não é como se isso significasse algo grandioso.

Afinal, ela era um problema.

Lá pelo o sexto ano, ele se lembrava de alguns detalhes, nada sórdidos, de uma comemoração de uma vitória no Quadribol. Lembrava-se de muitas bebidas, risos e suas bocas coladas. Lembrava-se da sensação estonteante de segurá-la perto de si e devorar de forma faminta seus lábios. Lembrava, vagamente, da sensação entorpecente de seus quadris indo de encontro aos dela. De seus gemidos abafados e suas unhas lhe arranhando de forma desleixada e prazerosa.

E a partir daí, tudo que Sirius sabia sobre seus sentimentos em relação à Marlene é que ele a queria. Desesperadamente e a todo momento, ele queria se afundar nela e sentir os sons de prazer que saíam arrastados de sua garganta. Queria fazê-la esquecer de todos os outros que havia a tocado e desejar por mais. Mas queria também estar com ela.

Rindo, conversando, conhecendo-a. Sirius a queria e isso era fodidamente assustador.

Porque, claro, ela era um problema.

No fim do sétimo ano, eles terminaram. E ele se sentia quebrado, porque ela era sua garota. E ele nunca quisera tanto alguém, como ele a queria. Porque naquele momento ele finalmente percebeu que a amava. E céus, isso era tão fodido! Porque Lene era confusa e uma tempestade, era um mar obscuro de segredos e pensamentos e Sirius afundava nela cada vez mais, lenta e tranquilamente.

E o pior talvez fosse que ele gostava. E queria desesperadamente se afogar nela, mas ela não permitia.

Ela tinha medo. Da guerra, de amar e se sentir tão... Entregue a alguém. Ela o amava também, claro, mas temia tanto por ele que preferia terminar a vê-lo sofrer se algo ruim acontecesse com ela. Embora isso soasse tão estúpido e ele tivesse jogado isso em sua cara, ela não mudara de ideia. E eles sofreram separados por algum tempo.

Mas aí, claro, eles caíram em tentação. No casamento de James e Lily e ligeiramente bêbados como em sua primeira vez, eles reataram. E se sentiam tão fortes juntos, que ela não se importou com a maldita guerra estar pior e com todos os perigos que eles corriam. Ela o queria agora e aproveitaria o tempo que lhe restasse.  

E Sirius nunca se sentira tão completo como naquele momento que estavam juntos. Ele a amava, tão puramente, que chegava a ser conflituoso. Porque, claro, Marlene continuava a ser um problema. Um maldito e fodido problema, mas o mais belo que ele já tinha visto.

Entretanto, a guerra ia mal. Voldemort ganhava força e as pessoas morriam. E eles tinham medo de nunca mais se vissem, então, sempre que se despediam, tratavam de dizer o quanto se amavam. Porque era importante que ambos soubessem, o tempo todo, o quanto eram queridos. E isso bastava para que eles continuassem lutando.

Porém, um dia foi realmente uma despedida. E foi o dia mais difícil.

Marlene o beijou longa e lentamente e o olhou nos olhos. Sirius viu o oceano que ela escondia no olhar e se deixou mergulhar e afogar vagarosamente, antes que o contato fosse quebrado. Ela o abraçou, pressentindo o pior e foi embora, ignorando os pedidos de Sirius para que ficasse.

Ela foi morta junto com sua família, quando foi visitá-los. De certa forma, foi algo honrado. Ela lutou até o último por sua vida e para tentar salvar a todos que amava. Ela foi rude, forte, grosseira, destemida e estúpida. Ela foi Marlene McKinnon e lutou até seu último suspiro.

Sirius chorou. Chorou como nunca antes e sentiu seu mundo todo desmoronar ao saber que nunca mais veria a dona de seu coração. E sentiu-se destruído. Furioso. Pronto para atacar e matar Voldemort com suas próprias mãos. Mas ele não o fez. Ele se lembrava do que ela dizia “Nunca pare de lutar, Six. Por mim.” e ele nunca deixaria. Ele seguiria firme por ela e seus amigos, por todas as promessas que pretendia cumprir em nome de sua amada.

Porque, afinal de contas, Marlene era um problema. Dos grandes.

Mas era sua.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Por favor, me deixem reviews!
Obrigada por ler ♥
xoxo, mckinnon!



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