Meu nome é Komatsu Nana, e aos 12 anos me mudei para o Brasil, minha vida aqui é normal, sou uma garota como todas, a única japonesa da escola... Mas acho que isso não é um problema, me tratam normal, creio que so acham estranho o meu jeito de falar mas eu não ligo.

Mesmo morando em um país totalmente estranho, onde: cultura, fala e gostos diferentes, eu não abandono o meu amor pelo o meu país de origem. Apesar de que com o tempo eu me acostumei bastante aqui, eu amo o Brasil.

E hoje prestes á fazer 15 anos, eu conheci uma pessoa muito importante pra mim... Essa pessoa não sabe da minha existencia, muito menos dos meus sentimentos... Fora que ele nem deve imaginar que alguém do outro lado do mundo é fã dele.

- Aoi-Kun... - suspirei.

- Filha... - minha mãe apareceu na minha frente.

- Hm?

- Você vai voltar para o Japão, logo após o seu aniversário. - ela olhou desaminada.

- S-sério? - gaguejei.

- Sim. Conversei com o seu pai e achamos melhor você voltar... E como falta 3 dias para o seu aniversário, será melhor para todos passar o seu aniversário com a gente. Você vai ficar na casa dos seus avós.

- Nossa que legal! Sinto mesmo a falta do Japão...

- Então, acho que seria uma boa idéia começar arrumar a sua mala. Quer ajuda?

- Acho que sim, afinal, falta apenas 3 dias... Vou sentir a sua falta! - abracei ela com lágrimas nos olhos.

- Nana... Qualquer coisa que não esteja indo bem lá, eu quero que você volte! Não importa o que aconteça.

- Tudo bem... Vai ficar tudo bem...

Começamos à arrumar a mala. Muitas coisas terei que deixar, minha mãe não vai querer pagar excesso de bagagem.

Três dias se passaram rápido... No aeroporto, olhando os olhos de todos com lágrimas, o meu coração se apertou... Mas diante disso, pensei nos meus sonhos que eu estava seguindo.. Aoi... Minha vida... Estarei chegando...

- Bom, então é adeus... Por enquanto. - disse minha mãe.

- Mãe! Eu não vou morrer!

- Eu sei. - fez uma cara de choro.

- Tchau pai, vou sentir a sua falta. - abracei-o.

- Sayonara, Nana-chan. - me retribuiu o abraço.

- Bom, eu tenho que ir... Tchau... - lágrimas rolaram.

Entrei no avião, olhei pela última vez os meus pais, observei o povo brasileiro... Observei tudo. " Adeus... " - Pensei.