Remember Me escrita por GabiHerondale2


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo, contem um hot, bem especial que eu fiz. Não sei se ele ficou bom, mas espero que vocês gostem. Dei o meu melhor.
Comentem.
Boa Leitura!!



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Isso foi inesquecível
Eu quero fazer isso novamente
Você está louco como um animal
E eu não quero que isso acabe
Diga-me todos os seus sonhos e fantasias mais obscuras

Vamos falar sobre sexo, baby
Vamos falar sobre você e eu
Vamos falar sobre todas as coisas boas
E as coisas ruins que podem existir

Vamos falar sobre sexo, baby
Vamos falar sobre você e eu
Vamos falar sobre todas as coisas boas
E as coisas ruins que podem existir
Vamos falar sobre sexo

Sex - Cheat Codes

Pov Eadlyn

Acordo sentindo braços ao meu redor. A claridade invadia o meu quarto, me fazendo me xingar mentalmente por ter esquecido a droga da cortina aberta... peraí, eu disse braços ao meu redor. Me remexo cuidadosamente na cama, e me viro ficando de frente para a pessoa que me abraçava. Era o Kile. Sorri minimamente, lembrava vagamente dos acontecidos na noite anterior. Ele ficava ainda mais bonito enquanto dormia, sua expressão ficava tranquila, serena, sem aquela máscara de frieza e indiferença, que ele colocava quando estava acordado. 

Me lembro de ter desmaiado na sala, e depois nada; Kile deve ter me encontrado e me trouxe para o quarto, e ficou comigo. Ele ainda se importava. Sorri, involuntariamente, ele ainda se importava comigo. Ele se importa comigo. De repente ele se remexe na cama me assustando um pouco. Ele abre lentamente seus olhos, e de principio parece meio espantado tentando descobrir em que lugar estava, até que seu olhar recaiu sobre mim. Kile arregalou os olhos, a expressão em seu rosto foi tão hilária, que deu vontade de ri, mas segurei. Já podia até imaginar o que se passava pela sua cabeça; Mas logo sua expressão suavizou, provavelmente lembrando da noite passada. Ele levantou da cama rapidamente, sem olhar para mim e foi em direção á porta.

— Já vai? - perguntei, minha voz falhando. Kile hesitou com a mão na maçaneta da porta, ele estava pronto para girá-la e sair dali. Pensei que ele fosse virar para mim, sorrindo e dizendo que não, e que iria ficar comigo um pouco mais. Mas ele sequer me respondeu, apenas abriu a porta e se foi. Senti lágrimas quentes arderem em meus olhos, mas me recusei a chorar. Parece que você se enganou, Eadlyn! Ele não se importa com você. Dizia a minha mente. Você se iludiu. Kile não ama mais você. Tudo o que ele sente por você, é desprezo. Você perdeu o amor dele Eadlyn. Me levantei da cama e fui em direção ao banheiro. Talvez minha mente estivesse certa afinal.

***

Será que ainda era eu mesma? Eu estava diferente. Meu reflexo no espelho não era o mesmo de um mês atrás. Talvez por que agora eu vou ser mãe. Dizem que a gravidez muda as mulheres, talvez seja verdade, talvez não. O que eu quero dizer, é que a Eadlyn imatura, não existe mais, me olho no espelho e vejo a Eadlyn mulher. Queria que o Kile reparasse também. Mas eu já tive o amor dele, e joguei fora. Suspirei. Agora que eu o amo, ele não me ama. Quando ele me quis, eu o rejeitei. E agora, eu sou a rejeitada por ele. Ontem quando ele me disse aquelas palavras horríveis e me humilhou, eu lembrei de como eu fiz a mesma coisa com ele, o humilhei e disse palavras horríveis. O mundo dá voltas. 

Alisei minha barriga que ainda não tinha crescido sequer um centímetro, mas eu sabia que em breve cresceria. Sorri, ao pensar que dentro de mim, tinha um pequenino ser, um pedaço meu e do Kile. Suspirei e controlei minha vontade chorar. Por que pensar no Kile me dá vontade de chorar? Talvez seja os hormônios. Saí de frente do espelho e sentei em minha cama. Ouço uma batida na porta e logo a pessoa a abriu. Era Mary, uma das empregadas do Kile; Ela trazia uma bandeja. cheia de comida.

— Com licença, senhorita! - assenti e ela entrou no quarto; Colocou a bandeja em uma mesinha que tinha ao lado da cama. - O sr. Kile mandou trazer para a senhorita! - disse. Era meio estranho ouvindo-a chamar Kile de Sr. , afinal ele era mais novo que ela. - Não come nada desde ontem e isso não fará bem ao bebê. - disse, sorrindo gentilmente para mim.

— Obrigado! - disse e ela assentiu, se virando para sair do quarto, mas antes eu a chamei. - Onde o Kile está? - perguntei. Não acredito que eu fiz isso. Dá onde eu tirei coragem para perguntar. 

— Ele saiu para a empresa, senhorita! - ela respondeu. Assenti e agradeci, vendo ela se retirar do quarto logo depois. Meu sorriso se fechou, assim que a porta bateu. Fechei os olhos. Um dia apenas nessa casa, e eu não aguentava mais. Imagine ficar mais oito meses, até esse bebê nascer. E se eu sair, Kile vai querer ficar com o meu filho. O que eu iria fazer? Eu pensei que depois de ontem,minha relação com o  Kile fosse melhorar, mas não, ficou na mesma. Olhei para bandeja, minha barriga roncou. Mary tinha razão, ficar sem comer não iria fazer bem ao meu bebê. E tenho absoluta certeza que o Kile só mandou ela trazer essa bandeja, por causa do filho. Terminei de comer e coloquei a bandeja de lado me deitando na cama, olhando entediada para o teto. Uma batida na porta. Eu disse um entre, provavelmente era Mary para vim buscar a bandeja.

— Oi. - aquela voz. Me sentei rapidamente e olhei para a figura parada na porta. Me levantei e fui até ele o abraçando com força, estava com tanta saudade. Ahren era a minha família. Senti meus olhos marejarem, mas como sempre segurei as lágrimas. Ahren não merecei que eu despejasse minha tristeza e frustração em cima dele. - Como você está? Eu soube. -  sua voz soou abafada, contra o meu cabelo, me fazendo cócegas. Nem tive tempo de me despedir de Ahren, pois Kile me trouxe diretamente para a casa dele.

— Estou bem. - disse, contra o seu pescoço. Devia ser estranho, alguém nos ver conversando abraçados, mas era a saudade. Eu sei foi apenas um dia. Mas eu nunca passei um dia inteiro longe do Ahren. - E você? Como está? - perguntei. 

— Em choque ainda. - disse, com diversão. Mas eu sabia que ele falava sério, devia está sendo difícil para ele, essa história da gravidez. Bom se estava difícil para ele, imagine para mim.  Me separei dele, e olhei em seus olhos, atenta a todo e qualquer detalhe.

— Ahren, olha você tem que saber que não foi planejado... - seu dedo indicador foi parar em meus lábios, interrompendo minha explicação. Ele sorriu para mim, me tranquilizando. Eu não queria que ele me culpasse.

— Shiu. Eu sei. Não estou te julgando. - me abraçou novamente, enquanto eu soltava um suspiro de alívio por ele não me culpar. Ahren me deu um beijo na testa, mostrando todo o carinho que ele sentia por mim. E que era recíproco. - E você e o Kile? - me separei dele, ao ouvir sua pergunta. 

— O que tem? - eu estava visivelmente nervosa, e minha voz soou trêmula. No fundo eu sabia o que Ahren queria saber, mas decidir me fazer de boba.

— Vocês estão se dando bem? - perguntei, me olhando. Seus olhos estavam neutros e não continham nenhuma acusação, mas havia algo neles que me dizia que ele saberia se eu mentisse.

— Ah, claro! - recorri ao ironismo. - Super bem, ele sempre me recebe de braços abertos, com direito a beijinhos. - minha voz apesar de está carregada de sarcasmo, continha um pontinha de tristeza ao perceber com eu queria que isso fosse verdade.

— Te conheço perfeitamente para saber quando você é irônica. - disse, com um sorrisinho de canto. Mas ele já tinha entendido o que eu quis dizer.

— Eu? - me fiz de boba. - Jamais.

— Olha, Eadlyn. - falou, adquirindo um tom de voz sério. Eu percebi que agora não era mais brincadeira. - Sem querer te julgar nem nada, mas... - fez uma breve pausa antes de continuar. Eu apenas prestava atenção em todas as suas palavras. - Você bem que merece o jeito como o Kile te trata, não que eu concorde, mas... - o interrompi, já sabendo o que ele iria dizer.

— Eu quebrei o coração dele. O magoei. - completei. Ele apenas assentiu como se fosse exatamente isso que ele fosse dizer. - Tô sabendo. - me virei e sentei na cama. Uma lágrima caiu sem minha permissão, e eu rapidamente a enxuguei, mas não antes que Ahren visse.

— Você o ama, né? - perguntou, como se fosse óbvio. Eu assenti. - Então porque ao invés de ficar se lamentando, você não tenta reconquistá-lo? 

— Como assim?

— Eadlyn. Kile sempre amou você, eu sei que ainda ama. Mesmo que não pareça. Mas ele tá magoado, tá ferido. Se você o ama, prove, peça seu perdão. Se você realmente o ama, não fique se lamentando pelo o que já passou. Tente reconquista-lo, Eadlyn. 

***

Pov Kile

Sabe quando você quer dá para trás, mas seu orgulho não permite? Era assim que eu estava me sentindo. Quando acordei, no quanto de Eadlyn, eu imediatamente pensei que algo a mais tivesse acontecido entre nós. Mas logo me lembrei de tudo. Eu por um momento deixei minha máscara cair, e eu tinha que sair daquele quarto para reconstruí-la. Por isso, sequer respondi a Eadlyn. Se eu virasse para ela, eu não saberia onde nós iriamos parar. Ou talvez soubesse, em uma cama. Eu estava sentindo um desejo tão grande por Eadlyn, que sequer conseguiria me controlar.

Suspirei, e olhei para aquela pilha de papéis a minha frente, eu tinha que assinar, mas não estava com nenhuma vontade de fazer isso. Olhei em meu relógio de pulso, já era oito horas, e eu era o único na empresa. A verdade é que eu queria evitar a Eadlyn o máximo que pudesse. Peguei minha pasta e coloquei todos os papéis dentro. Já estava na hora de ir para casa. Sair rapidamente da empresa, e entrei em meu carro. O caminho não foi longo, e logo estava estacionando em frente a minha casa. Sai do carro e entrei em casa. Tudo estava escuro. Dei de ombros e fui para meu quarto. Abri a porta e quase tive um infarto, com a cena que eu vi. Eadlyn estava sentada na minha cama, trajando uma camisola, que não era tão indecente, mas era o suficiente para me imaginar, a arrancando de seu corpo.

— O que está fazendo aqui? - fechei a porta, atrás de mim. Eadlyn se levantou e esfregou as mãos uma na outra como se estivesse com frio, mas eu percebi que era apenas um gesto nervoso.

— Te esperando. - sua voz estava mansa. Me aproximei, tirando o paletó, e em seguida a gravata.

— Me esperando para que? - Eadlyn não me respondeu apenas se aproximou de mim, me fazendo recuar. - O que está fazendo? 

— Shiu. - ela me pegou pela mão e me sentou na cama. Logo em seguida começou a desabotoar minha camisa branca, a tirando do meu corpo. Ela começou a passar as mãos pelo meu peitoral, o alisando. Engoli em seco. Não sabia o que ela pretendia, mas resolvi entrar em seu jogo. Ela veio e se sentou em meu colo, colocando uma perna de cada lado. Suas mãos foram para os meus ombros, iniciando uma pequena massagem. 

A observei bem, suas bochechas estavam rosadas, assim como seus lábios, que pareciam está maravilhosamente suculentos. Me aproximei e mordi levemente seus lábios, fazendo-a estremecer. Enterrei meu rosto em seu pescoço, e comecei a dar leves beijos. Não estava aguentando mais, a empurrei com tudo na cama. Logo em seguida arranquei a camisola do seu corpo, do jeito que eu quis fazer desde que entrei nesse quarto. Tive um completa surpresa. Ela estava completamente nua. Me permitindo ver o seu corpo, por inteiro. 

Me inclinei sobre ela e a beijei, sentindo o gosto da saudade de seus lábios nos meus. Eadlyn me fazia tanta falta, apesar de está perto de mim. Uma de minhas mãos desceu até a sua intimidade, tocando seu clitóris com cuidado, sentindo-a se arrepiar com o toque. Comecei a estimula-la, já sentido sua lubrificação deixar os movimentos dos meus dedos mais fáceis. Eadlyn soltou um gemido, e sorri em sua boca. Desci os beijos para seus seios os mordiscando, enquanto intensificava os movimentos em seu clitóris, sentindo-a se contorcer de prazer na cama. Quando estava chegando ao seu orgasmo parei. Ela me olhou meio indignada, mas ignorei. 

Levantei da cama, tirando a minha calça junto com a cueca. Ficando completamente nu. Deitei novamente, sobre ela, a beijando. Senti uma de suas mãos macias envolver o meu membro, o apertando delicadamente. Soltei um gemido. E Eadlyn começou a fazer movimentos de vai e vem com a mão. Suas mãos inocentes, pareciam tornar tudo mais prazeroso. Quando ia chegar ao orgasmo, ela parou. E a olhei com uma sobrancelha arqueada, e ela sorriu como se tivesse dizendo: Vingança. Decidi não esperar mais, nós dois estávamos excitados e necessitados do corpo um do outro.

Então a penetrei, diferente da outra vez, fiz isso com força. Eadlyn soltou um gemido. Sua intimidade apertada, envolvia o meu membro de tal forma, fazendo o prazer aumentar. Estoquei, sentindo a glande do meu membro tocar seu útero e voltar. Os nossos corpos se moviam juntos, nossos gemidos se instalaram pelo quarto. Era ótimo ouvir Eadlyn gemendo o meu nome, e saber que eu estava lhe dando prazer, apesar de tudo eu a amava. Ainda a amava. Nós chegamos ao orgasmo juntos, e ele veio como um vendaval. Cai em cima de Eadlyn, exausto e ofegante. Ela respirava com dificuldade, talvez pelo fato de eu está em cima dela. Sai de dentro dela, caindo para o lado. Eadlyn se aproximou e colocou a cabeça apoiada em meu peito. Eu fiquei meio surpreso, mas a abracei a trazendo para mais perto.

— Kile. Eu preciso de dizer uma coisa. - ela continuava ofegante, tentando se recuperar, por isso sua voz saiu falhada.

— O que?

— Eu... - ela hesitou, um pouco. Esperei ela voltar a falar. Quando ela voltou até me assustei com o que ela disse. - Eu te amo.

 

 


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar.
Se tiver erros desculpem, não revisei.



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