Questão de Tempo escrita por


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Bomm...já que logo será Natal, eu resolvi da um presentinho pra vcs e postar um capitulozinho.

Bjos



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Cap 04 

Don – Soube que você recebeu uma visita inusitada Mac. – quando ele chegava para se reunir aos seus amigos no bar depois do expediente. 

Mac – Danny e sua boca grande. – sentando-se a mesa. 

Danny – Eu e todos que trabalham naquele laboratório, essa história correu rápido e está na boca de todo mundo. 

Mac – Você está com uma cara Don! O que aconteceu? – desviando o assunto. 

Don – Sua irmã Mac, sua irmã esta me deixando maluquinho.  

Mac – Não vá fazer a Jessica sofrer. 

Don – Eu? Ela que está me fazendo sofrer. Sabe quando ela volta? 

Mac – Não, ela só me disse que esta aproveitando muito Londres com a Payton. 

Don – Ela está viajando com sua ex-namorada? – franzindo o cenho. 

Mac – Até onde eu sei, sim. 

Don – Mas ela não gosta da Payton, o que é as duas viraram amiguinhas agora? 

Mac – Conhece a Jess, ela está apenas aproveitando. - sorrindo. 

Lindsay – Mac, que bom que chegou. – chegando na mesa. 

Mac – E Lucy? Como está minha afilhada? 

Lindsay – Acabei de falar com a babá, está dormindo. 

Ao lembrar de Lucy não teve como não lembrar de Sophie, no sorriso dela quando esteve em seus braços. 

Don – O que foi Mac? Está com o pensamento tão distante. 

Mac – Por incrível que pareça estou pensando na Sophie. 

Lindsay – Quem é Sophie? Mais uma paixão? E a Christine? Ou seria a Quinn? 

Mac – Não. A Quinn é só uma amiga de competição e Christine é uma garotinha mimada e eu não tenho nada com ela e já dei um jeito nisso. 

Danny – Sophie é um bebê que apareceu na porta do Mac. – tomando um gole de sua cerveja. 

Lindsay – Conta a verdade Mac, aquele bebê é sua filha? Ela é a sua cara. 

Don – Estou louco pra conhecer essa menina. – rindo. 

Mac – Não, ela não é minha filha. 

Don – Qual é Mac?! Sempre tem alguma chance. 

Mac – Mas não no caso dessa menina. Vocês querem que eu faça um exame de DNA? – arcando uma das sobrancelhas. 

Lindsay – Não seria nada mal, ai acabaria com as suas dúvidas. 

Mac – Eu tenho certeza, vocês tem dúvidas. – tomando um gole de sua cerveja. 

... 

Mais um dia que Mac chegava ao laboratório, ele saia do elevador olhando o celular e entre os corredores de vidro ao tirar a atenção do aparelho avista Sheldon concentrado em alguma coisa. 

Mac – Tudo bem? – entrando na sala em que Sheldon estava. 

Sheldon – Mac veja isto. – o chefe se aproxima da bancada. – Lembra que você tirou isso da cena? – dando uma luva para que ele pudesse manusear o artefato. – Depois que limpei, isso se revelou. 

Mac – Uma moeda? 

Sheldon – Isso, e tem um valor inestimável primeiro isso é ouro puro. – colocando nas mãos do chefe. – Veja o peso disso. – Mac segura a moeda. – Eu pesquisei, isso data do reino de Filipe II da Macedônia, uma área que hoje corresponde a Grécia. E estava coberto com sangue da vítima, ou seja, já estava lá quando a vítima morreu. 

Mac – E alguma coisa do corpo? 

Sheldon – Estou trabalhando para reconstruir o seu rosto. 

Mac – Assim que tiver alguma coisa pesquise nos desaparecidos. – ele coloca a moeda sobre a mesa e pega o celular no bolso. 

Sheldon – Mais uma coisa. Sid confirmou que ela teve filho. Pela separação pélvica Sid identificou que fazia pouco tempo que tinha dado a luz. 

Mac – Alguém deve ter procurado por ela. Continue trabalhando. – saindo da sala. 

Lindsay – Mac. – parando-o no meio do corredor. 

Mac – Oi Linds. – guardando o celular. 

Lindsay – Encontrei DNA naquele medalhão. – entregando o tablet para ele. 

Mac – Você tem certeza? - lendo o nome no tablet. 

Lindsay – Testei duas vezes. 

Mac – Sebastian Diakos. 

Lindsay – Isso, ele trabalha na embaixada grega. – eles entram na sala do chefe. – Todas as embaixadas precisam manter uma lista atual dos seus empregados. Já verifiquei e ele não se encontra em Nova York, está viajando com o Secretário geral da embaixada George Kolovos. 

Mac – Por que de repente os funcionários da embaixada grega assim como sua arte vem fazendo parte de cenas de crimes em Nova York? Mas temos que ter algo ainda mais concreto, ele pode alegar que perdeu ou qualquer coisa do tipo. Os profissionais das embaixadas são protegidos por imunidade diplomática. 

Lindsay – Ok. – saindo da sala. 

Mac – E Lindsay?  

Lindsay – Oi. – virando-se para ele já na porta da sala. 

Mac – Fique de olho, assim que souber de algo sobre Diakos me avise. 

Lindsay – Ok. – saindo da sala.  

Mac mais uma vez bisbilhota seu celular mas não havia nada, nenhuma chamada, nenhuma mensagem. Ele se entretinha nos documentos. 

.... 

Danny – Chefe tem um minuto? – batendo na porta. 

Mac – Entra Danny. 

Danny – Não saiu do laboratório o dia todo. – sentando-se em uma poltrona a frente da mesa de Mac. 

Mac – Estive ocupado com os relatórios. Encontrou alguma coisa? 

Danny – Ontem conversei com o Don, sabe o nome que ele achou na prefeitura sobre o dono do galpão? 

Mac – Sim. 

Danny – Pois é, ele morreu em um acidente em Nova Jersey há três anos mas ele não tinha grana para ter um galpão daqueles, trabalhava como faxineiro na embaixada grega. 

Mac – Mais uma vez a embaixada grega aparece em uma investigação. 

Danny – Como assim? – Mac olha seu celular. 

 

 

Mac – Lindsay achou DNA de um funcionário em uma cena e Sheldon achou uma moeda grega de ouro de valor inestimável nesse galpão. 

Danny – Você acha que esses crimes podem estar interligados? 

Mac – Talvez. Mas não posso ir até a embaixada apenas com essas provas circunstanciais, um bom advogado achará uma maneira de barrar essa investigação. – mais uma vez Mac olha seu celular. – E o governo não deixará que eu vá em frente com uma investigação desse tipo, apenas com essas provas circunstanciais, o próprio presidente me ligaria para barrar essa investigação, nada de incidentes diplomáticos. 

Danny – Está preocupado com alguma coisa Mac? Não para de olhar esse celular. 

Mac – Não, claro que não. 

Danny – Está esperando uma ligação de Christine? 

Mac – Não, já disse que Christine vai parar por um bom tempo de me procurar. 

Danny – Então é da Stella? Ela ligou? 

Mac – Não, não estou esperando ligação dela e ela não ligou. Por que ela ligaria? 

Danny – Não sei, porque ela ligaria? 

Mac – Só se fosse para falar da Sophie. 

Danny – Ela foi até a delegacia? 

Mac – Não sei, não falei mais com ela. 

Danny – E porque você não vai procura-la? Sabe onde ela mora, não sabe? 

Mac – Sei sim. 

Danny – Mac essa menina pode não ser sua filha mas ela não tem culpa do que está acontecendo.  

Mac – O que você quer que eu faça? – soltando a caneta e se recostando no espaldar da cadeira. 

Danny – Você poderia ajudar a Stella a achar os pais dessa menina, você é único que tem recursos para ajudá-la, de alguma forma é o seu nome que esta naquele papel, você mesmo disse. Sabe que Stella pode se encrencar por causa disso. 

Mac – É eu sei. Mas olhar para aquela menina é se encantar com ela. Sophie tem um sorriso lindo que enche de alegria qualquer ambiente. 

Danny – Sabia que você tinha se apaixonado quando pegou ela no colo. – sorrindo vitorioso. 

Mac – E tem como não se apaixonar? Mas eu não posso, você sabe que quando Claire morreu ainda estávamos no começo do nosso casamento mas nós sonhávamos com os nossos filhos, ela dizia que o nosso primeiro filho seria uma menina e que eu teria muito ciúmes dela. – ele fala com um sorriso saudoso nos lábios. – Quando peguei Sophie nos braços eu senti como se tivesse traindo Claire. 

Danny – Mas não está. É só uma garotinha que precisa de ajuda. – Mac apenas dá um meio sorriso. – Eu sei que você está querendo saber da menina, porque não vai lá e descobre? 

Mac – Eu vou ... pensar está bem? – voltando aos seus documentos. 

Danny – Ok. – saindo da sala dele. 

Mac espera que Danny saia de vez da sala, levanta-se e encara a cidade através da grande janela de vidro, com as mãos nos bolsos e o pensamento longe. O céu continuava acinzentado, a chuva fina banhava o horizonte, aqueles dias chuvosos não eram tão comuns. Mas a guerra travada entre seu emocional e seu racional havia findado, e como em poucas vezes na vida o seu emocional falou mais alto, Mac deixou a sala apressadamente com seu casaco nas mãos e não ouviu Adam lhe chamar no corredor. 

Danny – O que foi Adam? 

Adam – Queria falar com o Mac mas ele saiu feito um raio e nem me ouviu. 

Danny – Ele saiu foi? – dando um breve sorriso já imaginando onde o chefe iria. 

.... 

Mac andava apressadamente do carro até a entrada da casa de Stella na chuva, toca a campainha algumas vezes e nada dela atender, ele olha pela janela lateral mas parecia não ter ninguém em casa já tinha se arrependido de ter ido até ali. Mac caminhava de volta para o carro quando ouve alguém chamar sua atenção, ele para e olha para os lados para identificar da onde vinha o chamado até se ater a casa vizinha. 

Sam – Ei!! A Stella não está em casa!! – ela gritava da janela da casa ao lado. 

Mac – Sabe dizer se ela foi até a delegacia?! – gritando de volta na chuva. 

Sam – Vem até aqui, não consigo te ouvir bem com essa chuva!! – Mac vai até a entrada da casa vizinha encontrando a porta aberta. – Entra. – dando espaço para ele entrar. 

Mac – Obrigado. A Stella foi até a delegacia entregar o bebê? 

Sam – Você é o Mac Taylor pai da Sophie, não é?! 

Mac – Sim e não, sim eu sou Mac Taylor e não, eu não sou o pai da Sophie. 

Sam – Mas é que de perto, assim pessoalmente você é mais parecido com ela do que eu supunha. 

Mac – Mas não temos nenhum parentesco.  E você sabe da Stella? – a senhora ainda não havia respondido sobre Stella e isso já começava a deixa-lo impaciente. 

Sam – Ela foi até a casa da irmã, Stell é muito apegada a irmã. Mas eu estou começando a me preocupar ela já deveria ter voltado. Eu ligo pra ela e da na caixa postal, já liguei para a Lisa, a irmã dela e disse-me que a Stell já saiu de lá.  

Mac – Por que está preocupada? 

Sam – Stell não gosta da hora do rush do metrô. Ela evita isso a qualquer custo. 

Mac – Tudo bem, então quando ela chegar pode pedir pra ela me ligar? 

Sam – Claro, eu aviso. A proposito eu sou Samantha mas pode me chamar de Sam. – estendendo a mão para cumprimenta-lo. 

Mac – Foi um prazer, Sam. – a cumprimentando de volta. 

Mac já dirigia de volta ao laboratório quando seu celular chama. Ele apressadamente verifica logo o visor e foi inevitável um suspiro frustrado escapar. 

Mac >> Oi Danny. << (...) >> Ok, já estou indo. << - eles deligam. 

.... 

Mac – O que temos? – se aproximando de Danny que examinava um corpo nos trilhos no metrô. 

Danny – Chefe, chegou tão rápido. – ficando de pé. 

Mac – Estava bem próximo daqui. – pondo seu kit no chão. 

Danny – A Stella mora aqui perto? – sorrindo malicioso. 

Mac – É, ela mora aqui perto mas não estava em casa. – se agachando para examinar a vítima. 

Danny – Ela mora um pouco distante, né? 

Mac – E você? Não foi bastante um turno de 18horas seguidas achou mais trabalho no caminho pra casa?! 

Danny – Humm...eu estava no meu caminho de sempre pra casa então foi ele que me encontrou. – se agachando junto de Mac. 

Jess – E então o que vocês encontram pra mim? – Mac a olha surpreso. 

Mac – Quando você chegou? – levantando-se. – Por que não me ligou? 

Jess – Oi pra você também. É por isso que se chama surpresa. – Jessica e Mac se abraçam saudosos. – Oi Danny! – se soltando de Mac e abraçando o amigo. 

Danny – Oi. Quem olha assim pra vocês dois nem imaginam que são irmãos. 

Jessica Angel Taylor é a irmã mais nova de Mac, diferentemente do irmão que puxou os olhos azuis da mãe, Jess como carinhosamente era chamada puxou a família do pai mais morena, olhos amendoados. 

Jess – É que a irmã mulher e mais nova sempre é a mais bonita. – eles riem. 

Mac – E como foi de férias? 

Jess – Foi ótimo, depois te dou o seu presentinho e vou te poupar das inúmeras conversas da Payton sobre você. 

Mac – E você não é amiga dela? Não foi passar suas férias com ela?! 

Jess – Eu senti uma pontada de sarcasmo. – falando com Danny, eles riem. – Não, eu fui passar minhas férias em Londres, agora a sua ex queria ganhar alguns potinhos com você querendo ser minha babá mas até que economizei uma grana quando ela me hospedou em sua casa e pude trazer um presentinho bem legal pra minha bonequinha Lucy. 

Lindsay – Ouvi o nome da minha filha. – se aproximando do grupo que ainda conversavam animados. 

Jess – Linds! 

Linday – Jess! – as duas amigas se abraçam. – Quando chegou? 

Jess – Cheguei nessa madrugada mas ainda estou no fuso de Londres, pensei em descansar mais um pouco mas o seu marido achou trabalho no caminho para casa. – Lindsay sorri para o marido. 

Danny – E eu posso saber porque a minha esposa está tão linda? Não foi pra ver o morto que se arrumou tanto. 

Lindsay – Não, eu esperava você para irmos a ópera mas no seu caminho para casa achou um corpo. 

Danny – Humm...não tenho culpa se ele quer que eu trabalhe. – apontando para o corpo estendido no chão. 

Mac –Vamos trabalhar. – esticando seus lábios em um pequeno sorriso de canto sem nem ao menos mostrar os dentes. 

Danny – É melhor, não é legal conversarmos como se estivéssemos num bar com um morto nos olhando. – se agachando. 

Jess – Eu vou ver o que acho de informações. – saindo. 

Mac já analisava algo preso na mão da vítima quando seu celular toca, um número desconhecido. 

Mac >> Taylor.

Stella >> Mac, é a Stella! << - ela falava ofegante, nervosa. 

Mac >> Stella? Você está bem? << - ele se preocupou ao ouvi-la, tinha vozes alteradas próximo a ela, a ligação estava muito ruim. Danny e Lindsay se atentam ao chefe ao ouvi-lo chamar pelo nome de Stella. 

Stella >> Não, eu não estou muito bem. Teve um problema na linha do metrô, eu estou presa na estação. Desculpa te ligar mas achei seu cartão ... << - ela falava apressadamente e Mac a interrompe pra tentar acalmá-la e saber onde exatamente estava. Ele podia ouvir um choro ao telefone e deduziu que fosse Sophie. 

Mac >> Calma Stella, me explica onde você estar. Eu vou buscar vocês. << - ela explica como pôde onde estava e depois ele desliga. 

Mac – Eu preciso pegar a Stella, ela está presa com a Sophie na estação antes dessa. 

Danny – Tudo bem Mac pode ir, nós resolvemos aqui. 

Lindsay – Se precisar de alguma coisa liga. 

Mac – Ok. – saindo quase correndo dos trilhos. 

Jess – Pra onde ele vai? – voltando aos amigos. 

Lindsay – É uma história meio louca, depois explico no que seu irmão se meteu. – o vendo se afastar. 

.... 

Stella estava próximo aos telefones públicos da estação, ela andava de um lado para outro nervosa e balançava aquela criança tentando acalmá-la mas a deixava mais agitada e chorando. 

Mac descia as escadas da estação apressado esbarrando nas pessoas, o local realmente estava cheio, ele abria caminho por entre os passantes até os telefones públicos. De longe ele pode ver Stella agitada parecia que estava chorando e Sophie estava aos prantos no colo dela. 

Mac – Stella. 

Stella – Mac. – virando-se para aquela voz conhecida, era tudo que precisava naquele momento algum rosto conhecido que a acalmasse. – Que bom que está aqui. – o abraçando institivamente. Mac não esperava por aquela reação dela e se surpreendeu. 

Mac – Está tudo bem, eu estou aqui. Calma. – até que enfim conseguindo erguer os braços e envolver as duas que estavam visivelmente nervosas. – O que aconteceu? – Stella se separa do abraço. Sophie parecia mais calma com a presença de Mac, ele limpava as lagrimas no rostinho da pequena. 

Stella – Eu...eu...trem...lotado - seu nervosismo não a deixava produzir frases coerentes. 

Mac – Calma. Vamos sair daqui primeiro está bem?! - ele a olhava firme tentando passar um pouco de calma. 

Stella – Ok. – respirando fundo. Ele pega as bolsas que Stella carregava a toma pela mão e saem em direção a saída da estação. 

Mac – Stella toma isso. – parando na saída da estação e tirando o casaco que vestia. – Ainda está chovendo e estou sem guarda-chuva, proteja vocês duas da chuva, está bem?! Vem eu ajudo vocês. – ele põe o casaco sobre a cabeça dela e de Sophie e a guia para o estacionamento onde seu carro estava. 

Ele abre a porta e Stella pode entrar com a criança, Mac recolhe o casaco e joga no banco de trás ao dar a volta no carro e depois entra do lado do motorista. Ele tira o blazer e joga no banco traseiro também. 

Mac – Me da ela aqui. – tirando Sophie do colo de Stella, ele a olhava recostar a cabeça no banco do carro, Stella tira os óculos e respira fundo algumas vezes para se acalmar. 

Já Sophie no colo de Mac estava bem mais calma, ela o olhava com um certo olhar inquisidor. Ele podia até reconhecer o seu próprio olhar naquela criança. 

Mac – Você está bem? – olhando Stella que se mantinha quieta até ali. 

Stella – Estou bem melhor, obrigada. – o encarando. 

Mac – Agora pode me explicar o que aconteceu? – Sophie recosta a cabeça no rosto de Mac, o corpinho pequeninho dela recostado no peito dele junto com o movimento da respiração a fazia relaxar. 

Stella – Me desculpe Mac, meu celular descarregou eu achei seu cartão no meu casaco e acabei ligando. 

Mac – Não tem problema mas o que eu estou querendo saber o que foi que aconteceu com você. 

Stella – Quando o trem chegou nessa estação foi pedido que todos saíssem porque aconteceu alguma coisa, um acidente ... não sei mas a plataforma já estava lotada, era a hora do rush e mais gente foi descendo e aquela aglomeração foi me deixando nervosa. Eu tenho claustrofobia, sabe?! Eu fui ficando nervosa e nem conseguia pensar eu só achava que aquelas paredes, aquelas pessoas iriam me engolir ao invés de sair e tentar pegar um taxi eu liguei pra você. 

Mac – Foi tão ruim assim ligar pra mim? – arcando uma das sobrancelhas em tom brincalhão. 

Stella – Não, não foi isso que quis dizer. – se explicando logo. 

Mac – Calma, eu estou só brincando. – Sophie solta um gritinho. Stella e Mac riem. 

Stella – Eu só não queria te atrapalhar. 

Mac – Eu estava justamente na estação depois dessa, na origem do problema. 

Stella – O que aconteceu? – colocando seus óculos e o encarando curiosa. 

Mac – Danny no caminho para casa encontrou um corpo nos trilhos do trem e parou para trabalhar. 

Stella – Ele ainda tinha pique para trabalhar? 

Mac – Depois de um turno de 18horas. – eles riem e assim Mac consegue amenizar a situação com Stella. 

Stella – Vamos embora já está passando da hora de Sophie comer. 

Mac – Mas ela se aconchegou aqui de um jeito que parece um povo, se agarrou em mim e não solta. – Stella ri, era até difícil de Mac falar já que a pequena o envolveu pelo pescoço mantendo o rostinho coladinho no dele. 

Stella – Me dá esse povo fofinho aqui. – puxando Sophie que não queria se desgrudar de Mac. – Ela gostou de você à primeira vista. 

Mac – Diferente de você. 

Stella – Precisa nem dizer o porquê. – ele apenas ri e da a partida no carro finalmente. – E quem disse que eu gosto de você? 

.... 


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