Espadas & Corações escrita por Aquariana Doida


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo! o/



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Assim que os primeiros raios de sol surgiram no céu, um falcão peregrino saiu do celeiro e fazendo seu primeiro voo do dia. Emma se levantou e foi para dentro do celeiro, vestiu suas roupas novamente e começou a arrumar suas coisas, assim que terminou voltou para o lado de fora do celeiro e olhou para o céu, um pio se escutou e apenas levantou sua mão esquerda, em um voo rasante o falcão pousou no lugar oferecido.

— Oi minha vida! – saudou a loira abrindo um sorriso e afagando as penas do peito e pescoço do falcão com seus dedos livres – Tenho o pressentimento de que algo está para acontecer. – comentou enquanto passava a mão desde a cabeça até o final das penas que compunham o rabo.

— E realmente algo pode acontecer. – disse Henry logo atrás, esfregando o olho, mas sorria. Emma em um reflexo protegeu o falcão atrás de seu corpo enquanto se virava para o dono da voz, já pronta para atacar – Desculpa! – pediu o rapaz levantando as mãos – Não era minha intenção lhe assustar, peço novamente desculpas.

 - Não precisa se desculpar, garoto. – Emma disse assim que relaxou, e em um movimento automático, passou a mão pelos cabelos de Henry, tentando dar uma arrumada na bagunça – Só não faça mais isso, nunca chegue de surpresa pelas minhas costas. – e o rapaz concordou – E como você sabe que algo irá acontecer.

— Porque o que eu tenho para lhe contar.... – dessa vez foi Gepeto que apareceu – Fará acontecer esse algo... Só não o comentei ontem, pois não tive tempo e o dia praticamente já havia se esvaído.

— Tudo bem. – concordou a loira e em um movimento empurrou sua mão para cima, ato que fez o falcão alçar voo e sobrevoar o celeiro durante alguns segundos para então pousar na ponta do telhado e ficar observando – Vamos arrumar nossas coisas e vamos continuar nossa viagem.

Algum tempo depois todos cavalgavam tranquilamente, o falcão estava pousado no ombro da loira. Andaram mais alguns metros então ela parou e desceu do cavalo – Vamos parar, o dia não está bom para andar! – amarrou os dois cavalos e foi sentar-se em um tronco – Preciso descansar... - no momento seguinte após se ajeitar, levou sua mão esquerda perto do ombro para o falcão passar para o mesmo – Acho que agora você pode me contar, velhote! – disse olhando para o falcão e afagando-lhe as penas do pescoço logo abaixo do bico.

— Um pouco antes de ser preso... – começou Gepeto após se sentar uma pedra de frente para Emma – Eu consegui achar o pergaminho que contém a maldição que Robin lançou em vocês... – fez uma pausa para a mulher absorver as informações e então prosseguiu – Nesse pergaminho também tinha a informação de como quebrar a maldição. – finalizou e olhou na expectativa para a loira. Henry também a olha ansioso.

Emma ficou alguns minutos em silêncio apenas refletindo o que o senhor acabara de dizer – Tudo bem, e o que estava escrito?

— "Um dia sem noite e uma noite sem dia" – adiantou-se Henry empolgado – Ou seja, precisamos de um dia com eclipse solar, pois assim não haveria dia e nem noite, e vocês estariam em sua forma humana na frente de quem a lançou e zás, a maldição se quebra.

A loira olhou surpresa para o garoto, e depois para o senhor – Explique melhor!

— Henry, calma que eu falo. – pediu Gepeto – Nesse pergaminho eu encontrei uma forma de quebrar a maldição, nele estava escrito como o rapazinho mesmo disse "Um dia sem noite e uma noite sem dia", pois nesse dia vocês duas estariam na sua forma humana... – fez uma pausa – Mas terão que estar de frente com que a lançou, ou seja, vocês terão que estar frente a frente com Robin para que a maldição se quebre.

— Quando teremos um eclipse solar? – perguntou a loira com sua atenção voltada para os dois a sua frente, mas sem deixar de fazer carinho na ave.

— Seis dias a partir de hoje. – respondeu Henry – Gepeto falou com Regina ontem a noite sobre isso, e ela disse que você pensaria em algo. – seu tom era de expectativa.

E no instante seguinte, Emma fechou os olhos e sua mente começou a arquitetar toda uma estratégia, mas ela com certeza iria precisar de ajuda, sorriu, pois sabia muito bem para quem pediria ajuda. Henry olhou Gepeto não entendendo a atitude da loira e o senhor apenas sorriu, como que querendo dizer, apenas espere. Minutos silenciosos se passaram e a única movimentação de Emma era o carinho que fazia na ave.

— Gepeto! – por fim disse Emma ao abrir os olhos – Pegue a égua de Regina e vá para Maçã Escarlate, e peça para a minha armada me encontrar daqui a três dias mais ao sul das terras de Robin, na velha cabana, que lá contarei o plano. - fez uma pausa – Diga-lhes que quero todos e mais uma armada de vinte homens bem treinados, todos a cavalos e equipados. – então seu tom se tornou mais sério ainda - Você só irá parar quando chegar ao castelo, me entendeu? – perguntou olhando fixamente para o senhor, e ele apenas concordou e já se levantando e indo até a Imperatriz, a desamarrando para logo montar e sair em disparada na direção do castelo.

— O que eu faço? – perguntou – Não acha melhor ir com o Gepeto?

— Não garoto, você ficará comigo, pois precisarei da sua ajuda daqui para frente. – disse se ajeitando melhor sobre o tronco e puxou sua capa para cobrir-lhe as pernas e parte do tronco, e por fim colocou sua mão esquerda sobre o colo – Mas antes vamos tirar um cochilo, se alguém aparecer o pássaro nos avisará. – por fim puxou o capuz para cobrir seu rosto. Henry sem alternativa apenas se ajeitou melhor em seu lugar e também fechou os olhos.

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Peter havia finalmente chegado ao castelo e sem demora foi ao encontro de Robin para levar as notícias. Assim que entrou no pátio do castelo parando ao lado de um chafariz, viu Robin apreciando uma moça que dançava ao som de um alaúde, e ao seu lado estava Marian que apenas observava.

— Você encontrou os dois fugitivos? – perguntou o homem de costas assim que a música terminou.

— Neste momento eles não estão sob a minha custódia. – respondeu abaixando o olhar.

— Então porque invade meu jardim? – perguntou bravo e se virando na direção de Peter – Pretendia encontrá-los aqui?

Peter suspirou e levantou o olhar – Swan está de volta... – os olhos de Robin se arregalaram em espanto.

— Venha comigo! – ordenou Robin, se virando e indo para dentro do castelo com Peter a sua sombra.

 - O velhote e o rapaz viajam com ela. – falou Peter ao se aproximar – Meus homens estão revirando a floresta.

— E o falcão? – perguntou olhando por cima do ombro.

— Meu rei...

— Tem que haver um falcão! – cortou Robin – Um falcão impetuoso! – virou-se para Peter assim que parou – Esse falcão não pode ser ferido, ficou claro? – fez uma pausa – Se esse falcão morrer, um novo capitão da guarda irá assistir sua execução! – e continuaram a caminhar – Estamos vivendo uma época difícil Peter, essa maldita fome impediu que as pessoas pagassem seus tributos ao rei, eu aumentei os impostos para saber que não sobrou mais nada para eu taxar. – fez uma pausa – Nessa noite tive um aviso dos seres divinos e eles me disseram que finalmente eu terei minha vitória, e que eu único problema é Emma Swan, acabe com ela... Vá achei aquela infeliz – seu olhar era psicopata - Desobediência a mim é desobediência aos seres superiores... – sem dizer uma palavra Peter acenou com a cabeça, fez uma reverência e saiu. Robin se virou para o pátio e bateu duas palmas – Chame Marian! Quero-a em meus aposentos. – um dos guardas assentiu – Sim, Vossa Majestade.

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— Droga! – disse Henry ao errar o pedaço de madeira em cima da pedra ao fazer um giro com a grande espada de Emma. Ergueu seus braços acima da cabeça prontos para descer a espada novamente quando uma mão segurou a espada e a outro seu punho. Assustado o rapaz se virou para Emma.

— Nem pensar. – começou – Essa espada foi-me presenteada pela mais bela dama, e ela não serve para ficar acertando pedaço de madeira em cima de pedras. – explicou mostrando a bela espada ao rapaz e seu olhar foi longe junto com o pensamento.

— Me conte como conheceu Lady Regina! – pediu Henry – Gepeto me contou algumas histórias... Mas eu gostaria de escutar algumas histórias suas, isso claro, se você quiser contar. – falou tímido.

Emma suspirou ao voltar para o presente e olhar o rapaz – Com certeza tenho muitas histórias para contar. – e sorriu – Bom, temos três dias até chegar ao ponto de encontro. – e se sentou em uma pedra, Henry abriu um sorriso e sentou no chão a frente da loira, e a olhou ansioso para saber.

— Ah garoto... – começou com um sorriso de canto de boca – Naquela época minha vida era apenas escuridão, pois havia perdido tudo... E ela?... Ela foi o raio de luz que entrou na minha vida para nunca mais sair.

Fazia aproximadamente um mês que Emma havia chegado ao castelo... Aproximadamente um mês que sua vida tinha dado uma virada para outra direção... Aproximadamente um mês que já não tinha mais seus pais... Tinha apenas Gepeto, sua esposa e sua neta para considerar sua família, ele até queria ficar com a loira, mas eles mal conseguiam se manter, apesar da economia do reino começar a dar mostras que estava começando a melhorar... E aproximadamente dentro de um mês completaria oito anos... Emma suspirou e se levantou, pois seu tempo de descanso havia acabado e já era hora de voltar aos seus estudos, e deixar esses pensamentos para uma outra hora. Nesse aproximadamente um mês a loira já havia aprendido muitas coisas, mas ainda não via um propósito para sua vida. Foi tirada de seus pensamentos ao escutar um barulho e um grito de dor vindo de trás do jardim pelo qual estava passando, e sem pensar duas vezes foi ver o que era. Assim que passou por entre os arbustos, viu uma menina não muito mais velha que ela, pele bronzeada, um longo cabelo castanho escuro amarrado em uma trança, deitada no chão e segurando seu tornozelo.

— Você está bem? – perguntou ao se aproximar e olhar a garota, que virou o rosto para encará-la. E no mesmo instante seguinte seus olhos se encontraram, olhos castanhos se encontraram com olhos verdes, os segundos silenciosos que pairavam sobre elas foram mágicos. Emma mergulhou naquela imensidão castanha e ali quis ficar para sempre. A menina não era muito diferente, queria se afogar na imensidão verde a sua frente.

— Sim, estou. – respondeu ao se sentar e gemer levemente de dor – Escorreguei ao descer da árvore, e quando cai, meu pé torceu.

Emma olhou a árvore, era uma macieira, não muito alta e olhou para a garota novamente, ela usava um vestido simples – Essa vestimenta não é aconselhável para se subir em árvores. – disse sorriso e não deu chance da menina falar – Deixa dar uma olhada em seu tornozelo. – e se agachou e levemente tocando a parte dolorida, que fez a menina involuntariamente gemer e tentar puxar seu pé. A loira então segurou com cuidado enquanto examinava – Creio que não seja nada muito grave, apenas uma leve torção, mas que logo você estará andando normalmente. – terminou e cuidadosamente colocou o pé novamente no chão. – Venha, lhe ajudarei! – e estendeu sua mão a garota.

Sem dizer nada a menina aceitou a ajudar e segurou na mão oferecida, e Emma a levantou com cuidado passando um braço em volta da garota menor para sustentá-la – eu sou Emma. – disse a loira se apresentando e olhou na expectativa para a morena.

— Regina! – uma mulher gritou ao avistar a cena e caminha rapidamente em direção a elas.

— Esse é meu nome. – comentou baixo e apenas sorriu, fazendo a outra menina sorrir também.

— Por céus Regina! – falou novamente a mulher assim que se aproximou – O que pensa que está fazendo? Quem você pensa que é para segurar minha filha assim? – olhou profundamente para a loira – Tire suas mãos de minha filha, agora! – ordenou por fim.

Pega de surpresa, a loira apenas arregalou seus olhos ao virar seu rosto para a mulher que já segurava sua filha e a tirando sem maiores cuidados dos braços da loira – Você está bem, minha filha? – perguntou a mulher assim que teve posse de sua filha e a examinando para ver se estava tudo bem – Essa garota... – e olhou feio novamente para a loira – Não lhe fez nenhum mal? Ela te machucou? – ia dizendo e examinando a filha novamente – Já disse para não vir nessa parte do castelo, essa parte não se adéqua a uma pessoa como você. Quantas vezes mais terei que repetir? – e a mulher ia falando sem dar chance de nenhuma das meninas se manifestarem.

— Perdão, madame! – disse Emma assim que conseguiu entender toda aquela situação – Mas eu não fiz nada, apenas escutei um barulho e vim ver o que estava acontecendo e encontrei sua filha deitada no chão. – tentou explicar.

— Não me venha com desculpas. – interrompeu a mulher mais velha – Sei muito bem qual era suas intenções aqui neste lugar.

— Mãe! – exclamou Regina por fim – Emma diz a verdade... Eu caí da árvore e ela veio me ajudar.

— Regina... – suspirou cansada a mulher – Não acredite nas palavras dessa garota.

— Mas mãe!

— Madame, minha única intenção aqui era ajuda-la! – disse angustiada, seus olhos começando a se encherem de lágrimas e não acreditando que aquilo estava acontecendo, a estavam acusando injustamente.

— Cora! – soou uma voz masculina atrás delas – Chega! – ordenou autoritariamente, e no instante seguinte a discussão cessou – Leve Regina para o médico a examinar seu tornozelo. – e sem abrir a boca Cora se virou com sua filha e caminhou em direção ao castelo novamente.

— Senhor! – começou Emma desesperada – Juro que minha única intenção era apenas ajudá-la, por favor não me castigue. – sua voz saiu temerosa e seus olhos se encheram ainda mais de lágrimas.

— Como você se chama? – perguntou carinhoso o senhor a olhando tranquilamente.

—Em... Emma... Emma Swan! – disse por fim engolindo o choro – Senhor, pelos céus, eu juro que não a machuquei.

— Acalme-se Emma. – pediu o senhor – Eu sei que não fez mal a minha filha. – no instante seguinte os olhos verdes se abriram em surpresa – Eu estava ali a trás vendo toda a peraltice de minha filha, alias eu sempre faço isso. – explicou e deu uma leve risada – Regina pode ser uma menina comportada, mas quando resolve fazer alguma traquinagem é sempre bom ficar de olho. Mas é bom vê-la agindo como criança de vez em quando. – em um ato paterno o senhor passou o braço por cima dos ombros da loira – Venha, vamos nos sentar e conversarmos um pouco.

Emma apenas concordou com a cabeça e deixou o senhor a levá-la para o banco que ali havia. – Peço desculpas pelas palavras de minha esposa. – falou o senhor e levantou a mão a impedindo a loira de responder – As palavras dela foram muito duras, e bem ela muitas vezes é muito... Intempestiva. – sorriu ao final, fazendo a loira sorrir também, já praticamente esquecendo-se do ocorrido. – Mas diga-me, o que estava fazendo por aqui?

— Estava do outro lado quando minha hora de descanso acabou... – respondeu Emma facilmente, sem entender o porquê havia dito sem maiores problemas – E estava voltando para sala de estudos quando escutei um barulho e um grito e fui ver o que era então o resto o senhor sabe. – terminou então seus olhos se arregalaram – Meus estudos! Preciso voltar! O professor ficará muito bravo comigo pelo atraso e não me deixará entrar na sala. – e começou a se levantar, mas uma mão sobre seu ombro a impediu.

— Não se preocupe. – falou o senhor calmo – Eu falei com o seu professor mais tarde, você não esta em condições de aprender nada agora.

— Mas o senhor não conhece meu professor... – disse começando a se desesperar – Parece que ele quer arrancar meu coro, parece que é pessoal, só porque eu faço umas perguntas mirabolantes e muitas vezes não concordo com ele. E pode ter certeza de que ele não o escutará senhor.

O homem mais velho riu, pois dias atrás um de seus professores foi lhe ter uma conversa sobre uma aluna petulante, mas extremamente brilhante e sorriu abertamente, finalmente havia a conhecido – Não se preocupe que além de me escutar, ele revisará a matéria perdida.

— Como o senhor pode afirmar isso? – perguntou desacreditada, e ele a olhou zombeteiro – Desculpe, não quis ser rude, me perdoe.

Um largo sorriso enfeitou seus lábios – Eu sei disso porque fui eu que criei todo esse treinamento, minha criança. - novamente olhos verdes se abriram espantados e surpresos o olhando – Se continuar fazendo isso, seus olhos nunca mais voltarão ao normal. – riu gostosamente.

— Quem criou o treinamento... – falou mais para si do que para o senhor, então raciocinando com clareza – Mas quem criou o treinamento foi... O rei... - respondeu sozinha a própria pergunta - Se ele diz que criou o treinamento, então ele é o rei e aquela senhora, ele disse que é sua esposa, então consequentemente ela é a rainha... – fez uma pausa enquanto gesticulava os dois indicadores como se escrevesse algo no ar, esquecendo completamente do senhor ao seu lado – E ela chamou a menina de filha, se ela é a rainha, e a senhora diz que a garota é filha dela, então ela é a princesa... – e mais uma vez seus olhos se arregalaram – Isso quer dizer que... – concluiu então entendendo tudo.

— Regina é minha filha. – respondeu ele, todo orgulhoso pela filha e completamente encantado com a forma que Emma raciocinou e chegou a conclusão.

— Majestade! – exclamou e no instante seguinte estava com um joelho apoiado no chão, suas duas mãos apoiadas no chão ao lado de suas pernas e sua cabeça baixa. – Perdoe-me Majestade, pela minha falta de educação e modos perante a sua pessoa.

— Emma! – fez com que a olhasse para ele – Sente-se ao meu lado novamente. – pediu gentilmente – Não precisa se desculpar, gosto quando as pessoas me tratam como uma pessoa comum, pois eu não passo disso, uma pessoa comum como qualquer outra. – terminou e percebeu que a menina não havia se mexido então a puxou gentilmente pelo braço para sentar-se ao seu lado novamente. Então estendeu sua mão para ela – Me chamo Henry.

— Emma. – respondeu depois de poucos segundos, entendendo o gesto e sorriu.

— Acho que a partir de hoje seremos grandes amigos. – disse por fim sorrindo e apertando a mão da loira.

— Não sei se o senhor fará um bom negócio... – comentou séria e depois de uns segundos sorriu – Mas eu com certeza farei. – brincou ao final e Henry pela primeira vez a olhou surpresa e momentos depois os dois caíram na gargalhada. Continuaram conversando por mais algumas horas até que cada um seguisse seu caminhado. Henry estava encantando com a menina, Emma era tudo que os professores falaram sobre ela, inteligente, astuta, bem humorada, educada e muito outras coisas mais. E Emma estava feliz por finalmente depois dessas horas conversando com o rei, finalmente havia achado o propósito de sua vida, iria se dedicar ao máximo nos treinamentos e aos estudos, e se tornaria um membro da armada do rei e o ajudaria a levantar seu reino.

— Que incrível!! – disse Henry maravilhado, assim que Emma parou de falar e o ficou observando – Mal posso esperar para escutar as outras.

—Teremos tempo para isso... – disse a loira e olhou para o céu, ao pararem, calculando seu tempo de viajem – Acho que por hoje está bom, viajamos bastante. – ajudou Henry a descer para logo em seguida também o fazer e começar a arrumar as coisas para acampar – Vamos nos apressar, pois logo o sol irá se por. – e suspirou profunda e tristemente perdida em pensamentos.

— Não se preocupe... – interrompeu o garoto – No final tudo dará certo! – disse com convicção e sorriu – Vou pegar lenha para uma fogueira. – saiu sem esperar uma resposta da loira.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima! huhuhu



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