A Rainha de Nárnia escrita por PrincesadeTres


Capítulo 8
08


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, me perdoem pela demora. Fiquei quase um mês sem internet e por isso, impossibilitada de postar. Porém, agora a Companhia Shara e seus amigos - como diz o Ashafe. Voltou e melhor do que nunca! Obrigado pelo apoio. Boa leitura!



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Uma brisa primaveril tocou levemente meu rosto e me remexi na cama, ouvindo o canto dos pássaros vindos da minha varanda. Hoje era o grande dia, O Festival Anual ocorrerá entre hoje e amanhã, isso significa que os líderes já estavam presentes no Reino de Thranduil. Eles haviam chegado ontem à noite, mas não encontrei com nenhum deles, principalmente com meus parentes. Nos encontraríamos todos hoje, no Grande Conselho.

O dia estava ensolarado, mas em uma temperatura agradável. Faltava pouco tempo para os portões do Reino serem abertos e os povos entrarem. Podia ouvir e sentir a empolgação das pessoas que vinham de longe para esse evento, a Cidade de Valle cedeu várias casas para servirem de hospedagem as pessoas.

Ouço minha porta ranger e Lorraine se joga em cima de mim, me fazendo empurra-la até cair no chão.

— CHATA! — Ela se enraiveceu. — Os portões foram abertos sua tola, os povos estão no Reino e vim te preparar para o Conselho. Vamos!

Ela se levantou da cama e rapidamente puxou minhas cobertas e resmunguei baixo, saltei da cama e caminhei na direção do banheiro para um tratamento de beleza que duraria o dia inteiro. Lorraine com mais algumas servas, jogaram sais de banho na água morna dentro da banheira e uma delas, esfregava as minhas costas, enquanto outra cuidava dos meus cabelos.

— O que acha de creme ou rosa? — Lorraine perguntou, pensando em que cor pintaria minhas unhas.

— Creme. — Respondi.

— Que banho gostoso... — Tibia me acompanhava, com Aryne na água.

Lorraine e eu olhamos para as pequenas pixies e rimos, elas eram muito bonitas e fofas. Além de terem personalidades fortes.

— O seu vestido será deslumbrante, deixará todos de queixo caído... — Lorraine me lançou um olhar satisfeito.

— Principalmente um certo príncipe... — Aryne acrescentou com malicia.

Joguei água nela.

— Vou negar? Ele te ama majestade. — Aryne respondeu a investida.

— Exagerada. — Revirei os olhos. — Somente eu posso ver o verdadeiro sentimento da pessoa e garanto, ainda não era de nós dois nos relacionarmos. Apesar de eu querer muito... — Hesitei.

— Muito? — Lorraine insistiu.

Troquei olhares com e ela e depois com as pixies. Era vergonhoso.

— Beija-lo. — Respondi meio embargada.

— Com certeza você quer... — Lorraine entrou no jogo de Aryne e as duas agora sorriam ponta-a-ponta, meio sombrias.

— Mas, meu Aslam já escolheu meu pretendente. — Lembrei e seus sorrisos desapareceram.

— E como você vai saber quem é? — Aryne perguntou curiosa. Olhei para Tibia que dormia de forma gostosa no banho. Tão fofinha!

— A única coisa que ele me disse foi isso: “Seu coração a dois homens será entregue, mas apenas um deles lhe pertence, a escolha será difícil e tempestuosa, porém, o amor verdadeiro prevalecerá e a paz no mundo reinará”. Vocês entenderam?

— Não! — Aryne e Lorraine disseram em uníssono.

Reviro os olhos. Não precisa de muita sabedoria para desvendar as palavras de Aslam.

Irei amar dois homens, mas somente um é meu, assim como serei dele. No entanto, enquanto eu não fizer minha escolha, irei percorrer um caminho difícil e enfrentar barreiras que me impediram de encontrar esse verdadeiro amor e ele, me ajudará a manter paz em toda Nárnia.

Bom, aos meus olhos não é tão complicado. Vamos ver na prática.

Levantei da banheira e fui coberta com toalhas finas e sedosas. Caminhei até o guarda-roupa e Lorraine pegou o vestido tão deslumbrante. Coloquei-o. A cor predominante era o vermelho, mas tinha alguns tons em marrom e dourado, nas partes decorativas. As mangas são caídas nos ombros e coloquei luvas de pano fino que cobria ia do punho ao antebraço. Cintura marcada e saia longa. A barra se arrastava no chão, maior era na parte de trás, como se fosse uma calda de noiva. Brincos dourados e cabelos soltos, lisos e com duas mechas da frente, sendo colocadas para trás, presas por um laço pequeno.

Após toda a arrumação necessária, caminhei até o espelho para ver como estava, qual foi minha surpresa ao me ver tão bonita dessa forma? Realmente fiquei meio incrédula do meu reflexo, achando ser alguma brincadeira, mas não era.

Nunca pensei que me tornaria uma rainha. Nunca.

— Majestade? — Ouço uma voz vinda de minha porta. Pelo espelho, vejo Ashafe e Théo à minha espera.

Virei meu corpo e os dois pareciam de queixo-caído por minha causa. Os olhos de Théo brilhavam em pura surpresa e o de Ashafe me admiravam como sua melhor amiga. Sorri meio sem-graça e caminhei na direção deles, de forma calma e graciosa, assim como aprendi nas aulas de etiqueta.

— Pensei que vocês não poderiam participar do Conselho, cadê as meninas? — Perguntei.

— Mas não iremos. — Lorraine informou. — Apesar de sermos seus amigos, quem cuida do Reino é você e se fossemos no Conselho, talvez, só iriamos atrapalhar. Por isso, vamos ficar do lado de fora te esperando... no Festival. — Ela sorriu falsamente.

Arqueei a sobrancelha direita para ela e depois para os meninos. Eles com certeza não queriam me acompanhar nesse Conselho, nem mesmo eu gostaria de ir. Solto um leve suspiro, dando uma última olhada para meu reflexo no espelho e vejo que está na hora de eu dar um grande passo na minha vida... me proclamar Rainha.

Caminhei para fora de meu quarto, acompanhada de Lorraine e minhas servas. Os meninos permaneceram do lado de fora e notei seis guardas à minha espera, para me conduzir até o Conselho. Mantive a cabeça erguida e um sorriso sério, tentando disfarçar o nervosismo que sentia.

Hoje irei conhecer meus parentes biológicos. Não era fácil encarar os fatos, quando imaginava a minha família, pensava em avós que viviam numa cabana nas montanhas, pais advogados ou médicos e parentes com suas neuras... mas a realidade é completamente diferente.

Tenho um avô que é Leão... quem em sã consciência tem um AVÔ LEÃO?!

Acho que só eu mesmo.

A cada passo que eu dava naquele corredor, o coração acelerava sem mais nem menos, ainda mais porque Légolas não estava aqui para me acompanhar e confortar com suas palavras gentis; ele também estava à minha espera e isso provocava mais calafrios ainda, pelo fato de que agora irei me comportar como uma rainha.

Os elfos são tão silenciosos que consigo ouvir as batidas do meu coração. O dia permanecia calmo e de longe, o ar fresco tocava meu rosto e eu podia ouvir os gritos de alegria do povo já presentes no reino de Thranduil. Eu só queria que as pessoas fossem felizes, mas não sou perfeita ao ponto de fazer tudo dar certo. Infelizmente.

— Majestade? — O guarda chama.

Me desperto dos pensamentos para observa-lo.

— Sim?

— Iremos anuncia-la. — Ele diz com certa autoridade na voz.

Estava diante de duas portas enormes de mármore que irão dar a um enorme Salão de Baile em que foi colocado, cadeiras em uma roda – uma de frente para as outras – com um espaço no meio aonde ficarei para todos me observarem.

Que frio na espinha!

As portas se abriram.

— Sua Majestade, a Rainha Shara de Nárnia!

Meu nome foi anunciado. Respirei fundo e entrei...

A primeira coisa que fiz foi andar calmamente até o meio da roda, com os olhos erguidos, sem olhar diretamente para alguém e quando me encontrei entre eles. Um trono de cristal se formou – assustando e impressionando alguns – aonde me sentei e notei os cochichos ao meu respeito.

Houve um silêncio e eu me levantei do trono, empurrando minha saia do vestido para trás e caminhando dentro do círculo para ver todos.

— É um enorme prazer poder conhecer os representantes das raças em vossa Nárnia. — Comecei a falar.

— E ainda mais prazeroso para nós... — Legolas estava sentado e me chamou a atenção. — Conhece-la, majestade. — Ele sorriu e foi quando o gelo que havia sobre mim, se dissipou.

— Você... — Uma voz doce falou. Virei-me para observar uma belíssima elfa de cabelos negros longos, olhos azuis e pele branca. Rainha Arwen de Gondor, esposa do Rei Aragorn, Filha do Senhor de Rivendell Elrond e minha prima. — É igualzinha à Rainha Helena, minha tia.

Caminhei na sua direção.

— Perdoe-me. — Ela se curvou, havia esquecido disso. Peguei em suas mãos que estavam repousadas na saia de seu vestido verde e ela me encarou, com um sorriso, então a fiz se erguer.

— Me chame por Shara, prima Arwen.

De repente, ela me abraça calorosamente, olhando para mim com doçura.

— Não sabe o quanto contei os dias para lhe conhecer, majestade.

— Eu também, Arwen.

— Shara? — Uma mulher de cabelos louros, olhos azuis e vestida de branco de tal forma que ela parece resplandecer luz se aproxima – Lady Galadriel, Senhor de Lothlórien. — Você, minha neta... — Ela me abraça. — Lembra a sua mãe.

— E o pai também. — Uma voz masculina falou. Vejo um elfo de cabelos escuros e longos, usando uma túnica cinza e olhos azuis a me observar. – Elrond, Senhor de Rivendell.

— É um prazer conhece-lo, meu tio. — Respondi e ele meneou a cabeça em concordância. — Olho para eles e me sinto bem recebida e amada, mesmo sem ter vivido ao lado deles. — Minha vida era completamente diferente da que vocês vivem aqui, mas o amor é o mesmo, vejo isso muito bem.

— Majestade? — Uma outra voz se pronuncia. – Aragorn, marido de Arwen e Rei de Gondor. Ele se ergue da cadeira e se curva diante de mim.

— Levante-se, Aragorn. — Ordeno e ele se ergue, me encarando.

— Peço perdão por atrapalhar a reunião familiar, mas precisamos conversar sobre Nárnia. — Ele diz e concordo.

Minha família retorna para seus lugares e eu sou a única que continua no centro, andando de um lado para o outro, os observando.

— Vocês, são representantes de cada raça que vive em Nárnia. — Digo. — Hoje, estamos aqui para discutirmos sobre nosso mundo e o quanto as Três Irmãs são capazes de fazer.

— Elas destruíram os vilarejos no Condado! — Reclama um Hobbit.

— Contaminaram as fontes de água! — Diz o elfo.

— Mataram crianças! — Grita um homem.

— SILÊNCIO! — Um timbre diferente que me chama atenção fala.

Olho para o dono da voz. Um homem lindo de cabelos escuros e longos até o ombro, olhos castanhos e barba para fazer, com rosto másculo e ao mesmo tempo, gentil. Corpo másculo e bem definido. Usando roupas reais e uma coroa de ouro na cabeça. Deve ter uns vinte e cinco anos.

— Não é nessa gritaria que conseguiremos resolver as coisas, meus amigos. — Ele diz com autoridade, mas bem dócil.

— Concordo, Rei Caspian X de Nárnia. — Fala o senhor meio anão que o acompanha, de barba branca.

— Agradeço, professor Cornelius.

— Você... — Eu digo. — É o homem que meu avô escolheu para comandar as Terras de Nárnia.

— Sim, majestade. — Ele abaixa a cabeça em respeito.

Caminho na sua direção e ele ergue a cabeça, cravo meus olhos nos dele e de repente, sua vida inteira passa como um filme na minha mente. No final, nós dois pestanejamos e ele faz uma expressão confusa no rosto.

— Sinto muito, pelos seus pais e seu tio. — Digo e ele parece meio perdido.

— Agradeço. — Responde.

— Obrigado por cuidar de Nárnia, não sabe o quanto isso significa para mim, meu povo e Aslam.

Ele sorriu sincero.

— Só fiz o meu trabalho, assim como Vossa Majestade, amo o povo.

Legolas coça a garganta. Olho para o príncipe que parece sério e cogito a possibilidade de ele estar sentindo ciúmes.

Légolas, para de ser bobo. – Digo mentalmente.

Estamos em uma Reunião importante, não há tempos para bate-papos. — Ele responde.

Chato.

Sorrimos discretamente um ao outro.

— Meu avô Aslam, é o criador de Nárnia e ele está acima de mim no mundo inteiro. Porém, decidiu me presentear com poderes iguais ao seu, para que pudesse cuidar do povo criado com tanto amor. É isso que irei fazer, mas preciso do apoio de vocês, pois não será uma tarefa fácil. — Digo.

— Nós nem a conhecemos. — Olho para um anão de barba ruiva. — Peço perdão, mas irei confiar numa elfa.

— Gimli! — Légolas o censura.

— Eu sou um anão! Os elfos desprezam os anões e não irei confiar numa garotinha que se diz rainha, elfa e ainda por cima, irá cuidar do mundo inteiro. — Gimli argumenta.

— Concordo. — Interveio na conversa e todos me encaram. — Magnus. — Sussurro.

De repente, um barulho alto ecoa sobre o salão inteiro e todos começam a se agitar, um vento de derrubar árvores nos atinge e um som de asas gigantes soa. Um enorme dragão branco se forma nos fundos, bem na escuridão e ele caminha na nossa direção.

— Por Nárnia! Este dragão é maior que o próprio SMAUG! — Diz os anões.

— Matem-no!

— SILÊNCIO! — Minha voz ecoa pelo salão e eles me encaram amedrontados. — Magnus, venha. — Ergo minha mão e o dragão solta um grito, voando na minha direção e aos poucos se tornando pequeno ao ponto dele andar pelo meu braço e se posicionar em meu ombro. — Quero que conheçam os Líderes dos Dragões, Magnus, meu amigo.

— Como consegue controla-lo? — Elrond pergunta pasmado.

— O amor pode criar amizades eternas. Enquanto estive em meu quarto, ouvindo Nárnia, encontrei o covil dos dragões e me transportei para lá, logo conheci Magnus e nos tornamos amigos.

— Você é admirável, majestade. — Caspian diz e sinto algo dentro de mim.

Ouço passos atrás de mim e Légolas se coloca ao meu lado, me encarando e um sorriso brota em meu rosto.

— Ele morde? — Diz em tom brincalhão.

— Depende da situação. Ele sempre vai me proteger, não importando quem seja. — Olho para Magnus e lanço um olhar sugestivo a ele. Logo o dragão pequeno se posiciona nos ombros do príncipe.

— Ele parece bonzinho. — Legolas diz.

— Porque ele pode ver que seu coração é bom.

— Minha neta? — Galadriel me chama. — Acha que realmente pode proteger com seus poderes, o nosso mundo? — Percebo um tom preocupado em sua voz.

Logo me lembro, que minha mãe morreu ao se sacrificar pelo povo. A Feiticeira Branca pronunciou a PALAVRA EXECRÁVEL e para inibir o poder furioso que isso provocava, Helena se tornou um só com seus poderes e por não ter a força de aguenta-los, morreu.

— Sim. Não se preocupe. — Garanti.

— O que faremos com as três irmãs? — Caspian X diz.

— Como Gimli disse, eu sou apenas uma garota e pode até ser que eu não transmita confiança, mas preciso que vocês tentem se manter calmos e confiem em mim. Não permitirei que essas mulheres causem mais danos, mas tem coisas que não podem ser evitadas por ninguém e precisamos enfrenta-las.

— Acha que devemos nos preparar para a guerra? — Aragorn questiona.

— Sim. — Respondo.

Um silêncio se faz por todo o Salão.

— Eu sou a Rainha e dou minha palavra que Nárnia ficará livre dessas mulheres. — Digo com força nas palavras.

— Eu estou com a Rainha. — Caspian X se pronuncia.

— Eu também. — Légolas diz.

— Eu também. — Aragorn diz e é seguido por todos os outros, no final paramos em Gimli.

— Já estamos perdidos mesmo, então os anões estarão contigo. — Ele comenta carrancudo.

— Vida Longa à Rainha! — Legolas incentiva e todos o acompanham.

— Divirtam-se no Festival, antes de partirem... voltaremos aqui para mais uma discussão entre nós. — Eles concordam e se levantam.

A maioria vem me cumprimentar e me mantenho numa posição majestosa, aliviada por tudo ter ocorrido bem.

— Seus pais eram fortes. — Minha avó diz. — Você também tem a mesma força que eles.

— Tive tanto medo... — Confesso. — Pensei que seria rejeitada por vocês.

— Minha neta. — Galadriel afaga meus cabelos. — Eu a amo desde o dia em que sua mãe me contou que estava à sua espera.

— Obrigada Vovó.

— Majestade? — Caspian nos interrompe. — Podemos conversar?

Lanço um olhar a minha avó que sorriu e pede licença, se afastando e me deixando a sós com o rei. Ele se coloca a minha frente e não mentirei... ele é muito lindo.

— Espero que eu possa ser útil em ajuda-la. — Ele comenta.

— Com certeza. Você foi escolhido por Aslam para governar Nárnia e sua sabedoria irá me ajudar a proteger esse mundo que estou amando aos poucos. Soube que os Reis e Rainhas da Era de Ouro, os Irmãos Pevensie estão conosco.

— Sim. Eles ainda irão chegar ao Reino do Rei Thranduil, se atrasaram.

Sorrimos um ao outro.

— Tudo bem, espero poder conhece-los.

— Shara? — Légolas chama.

— Sim, alteza? — Pergunto.

— Vamos? — Ele e Caspian trocam olhares e sinto um leve desconforto no ar.

— Sim, bem... com licença, Caspian. — Peço ao rei que instantaneamente beija as costas da minha mão.

— Toda, majestade.

Me afasto dele para ser acompanhada pelos guardas e principalmente Légolas. Ele parece meio irritado com algo e me sinto tentada a perguntar o que é, mas já suponho que seja ciúmes e se realmente for isso... fico feliz.

Ele me ama... está na cara.

No entanto, ainda me preocupo com uma coisa. Meu avô havia dito dois homens, mas será que a uma chance de o Escolhido ser Caspian X? Isso porque, ele foi escolhido pelo meu avô a cuidar de Nárnia.

Se for isso... eu estou perdida.

 


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Notas finais do capítulo

Até a próxima... beijinhos.



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