50 Tons Nova Geração escrita por ritinha1500


Capítulo 13
Capitulo 13: Declaração


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/712004/chapter/13

Como eu estava me recuperando, meu pai decidiu se arriscar na cozinha e preparar alguma coisa para comemos. Nosso cardápio para o jantar se tornou um arroz meio salgado, um feijão queimado e um macarrão completamente mole.

— Sei que não parece nada muito bom – Comentou ele envergonhado.

— Não parece nada muito bom? Nada estar bom – Implicou tia Renata que iria ficar conosco até que eu melhora-se – Ela precisa se alimentar bem e não morrer envenenada.

— Também não precisa falar assim Renata – Explicou meu pai – Para uma primeira vez na cozinha até que me sair bem. E tem como comer o arroz e o macarrão, e quando o feijão é só ignorar o cheiro.

— E o sabor não?

— Eu gostei – Comentei – Tenho certeza que deve estar comestível.

— Não precisa comer só para agradar seu pai, Nora.

— Não tia, eu realmente quero experimentar. Ninguém nunca tinha feito algo assim para mim antes.

— O que? Comida queimada? – Continuou minha tia.

— Não. Um ato carinhoso. Obrigada pai.

— Não foi nada. Mesmo odiando concordar com sua tia, você tem que se alimentar bem. Vou jogar tudo fora e pedir uma comida civilizada.

— Finalmente um pouco de juízo – Tia Renata caiu na gargalhada e foi ajudar a recolher os pratos e ligar para algum restaurante.

Como eu só podia ficar sentada ou em pé, fui para a sala desenhar alguma coisa. Ainda pensava nas coisas que o Lucas tinha falado e logo meu coração sangrava. Eu ainda não sabia quais eram meus sentimentos por Josh, mas realmente desejava que ele não tivesse nada a ver com o meu acidente provocado.

=========================================================================================================

O outro dia amanheceu como sempre cheio de neblina, minha tia tinha pedido licença para cuidar de mim, por isso sempre me vazia companhia e sempre entendia quando eu me tragava no quarto sozinha sem querer falar com ninguém.

Mandei muitas mensagens para o Josh que não foram respondidas. Aquela historia estava começando a me incomodar de uma maneira terrível. Eu precisava de respostas e só tinha uma pessoa que poderia me dá-las. Fui verificar minha tia que estava lendo um livro na sala e com todo cuidado amarrei uma corda vermelha que encontrei em um baú velho, e com cuidado fui escalando até o gramado.

Não era a primeira vez que eu fugia de casa. Uma vez quando tinha sete anos eu queria ir assistir o circo que tinha chegado pela primeira vez na cidade, mas minha mãe me proibiu já que eu tinha acabado de quebrar um vaso ao qual ela adorava. Irritada coloquei uns travesseiros na cama e peguei 20 dólares escondido e sair para ir ver o show.

Assim que coloquei os pés no chão, sair correndo para um ponto de ônibus que ficava no fim da quadra. Graças aos céus o ônibus não demorou muito, segui até a quadra das grandes mansões e fui direto à única mansão que me interessava. Muitos carros de comidas e flores estavam parados na frente da mansão dos Grey me lembrando da grande festa de Violeta que estava chegando.

Depois que um homem carregando algumas caixas entrou, corri o mais rápido me esgueirando e conseguindo entrar. O jardim dos Grey era enorme com todo tipo de flores e plantas do mundo inteiro e logo não demorei em visualizar os quartos onde eu podia ver Josh sentado na varanda lendo um livro.

Com todo cuidado e rezando para que os cachorros estivessem presos, fui para frente de seu quarto.

— Josh – Chamei o fazendo olhar para mim surpreso.

— O que faz aqui? Pensei que tivesse que ficar de repouso.

— E tinha. Posso falar com você?

— Espere, já desço.                                        

Logo ele me chamou e me guiou escondido para seu quarto que era estranhamente muito branco e com muito espaço. Tinha uma cama gigante, com lençóis brancos e de algodão, um armário com vários livros e com uma TV de plasma desligada, vários jogos de Playstation 3 e Xbox.

— Você é a primeira garota que trago para cá – Disse me fazendo sinal para sentar em um sofá branco que ficava de frente para uma linda lareira acesa – Vai me dizer o que de deu para vim aqui, sozinha.

— Sim, mas pedir a coragem – Confessei ficando vermelha.

— Nora Carther sem coragem? Eu duvido muito disso.

— Nora Minerva Carther.

— O que?

— Você sempre me chamou só pelo sobrenome Carther. Eu também tenho o sobrenome de minha mãe Minerva.

— Então me chame também pelo sobrenome de minha mãe: Steele.

— Feito.

— Acho que você não arriscaria tudo só para falar dos nossos sobrenomes, né?

— É uma coisa difícil de falar – Disse me levantando e chegando perto da lareira.

— Seja qual for o motivo, você não pode ser arriscar sozinha por ai, além do mais deveria estar descansando e não deveria andar nesse frio desacompanhada. Eu vou leva-la para casa.

— Espere – Pedi o impedindo de sair – Josh preciso que seja completamente sincero comigo.

— Eu prometo – Falou ficando serio e prestando atenção.

— Você deve alguma coisa a ver com aquela brincadeira idiota que fizeram comigo?

— Como é? – Perguntou sentando na cama como se não acreditasse no que ouvia.

— Preciso mesmo repetir a pergunta?

— Eu não acredito que só veio até aqui para me acusar dessa maneira – Respondeu irritado levantando e andando de um lado por outro.

— Olha não venha agir como ofendido, você me deu motivos para desconfiar.

— E por acaso não passou pela sua cabeça que eu mesmo de salvei da morte? – Perguntou parando e me encarando com um rosto indecifrável.

— Sei lá – Disse ficando nervosa – Nós éramos inimigos lembra? Você até mesmo me atacou no banheiro, se sua irmã não tivesse chegado eu nem gostaria de saber o que teria acontecido.

— Não precisa se preocupar com isso, eu estou consultando um psicólogo para tentar acalmar esse gênero meu.

— Viu só?

— O que foi agora?

— Você faz coisas que não consigo entender. Porque ficou bonzinho comigo de repente? Porque me levou para voar naquele planador? Porque ficou me incentivando para entrar naquele concurso de artes? E porque me protegeu? São tantas perguntas sem respostas, que estão me deixando louca. Por favor, Josh me responda e eu prometo que saio pela aquela porta e nunca mais falo com você.

— Tudo bem – Disse se aproximando de mim – Nora Minerva Carther, você entrou na minha vida como um furacão. Todos sempre faziam tudo para me agradar, sempre me obedecia então chegou você com suas respostas na ponta da língua, querendo ajudar os mais fracos e me enfrentando daquela maneira. Ajudando-me sem pedir nada em troca mesmo depois do que fiz a você.

— Eu...

— Me deixe terminar – Pediu ficando mais perto de mim – Você foi entrando no meu coração sem licença. Eu levei você para voar no planador porque meu pai fez isso com minha mãe depois que descobriu que a amava, eu queria que você participasse do concurso porque desenhar de faz feliz e eu daria o mundo só para ver aquele sorriso lindo no seu rosto, eu de salvei porque não conseguia suportar a ideia de ficar longe de você.

— Não quero mais ouvir nada – Pedi me virando para não olhar seus olhos.

— Nenhuma garota me chamava atenção, nunca entendia meus pais que parecia viverem um pelo outro. Não conseguia entender a palavra amor até que me encontrei com uma ruivinha na empresa de segurança. Agora só penso em ficar perto de você e nunca deixar ninguém lhe fazer mal, principalmente eu. Tem mais alguma pergunta?

Sem perceber meus olhos já estavam cheios de lagrimas, reunindo toda coragem que senti hoje de manhã me virei e fiz a pergunta que rodava no meu coração.

— Você gosta de mim?

— Não. Eu sou apaixonado por você.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "50 Tons Nova Geração" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.