50 Tons Nova Geração escrita por ritinha1500


Capítulo 10
Capitulo 10: Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Mais um. Boa leitura



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Depois de saímos do Aero Clube paramos na praia onde caminhamos pelas areias geladas.

— Essa praia é diferente da Califórnia não é? – Perguntou Josh vendo como eu olhava para as ondas tocando a areia.

— Completamente – Respondi meio deprimida.

— Você sente falta da Califórnia?

— A cada dia mais. Da praia quente com o sol tocando o mar, de meus amigos e da minha mãe e do Bob.

— Bob é seu namorado?

— Não, é meu padrasto. Quase um pai.

— Porque veio para cá se lá era tão incrível?

— Por conta do meu pai verdadeiro, ele e minha mãe não eram muito próximos então ele fez um ultimado e aqui estou eu.

— Enfrentando bullying por causa de um garoto idiota e mimado.

— Josh eu tenho que perguntar – Falei me virando para encara-lo – Porque estar fazendo isso tudo? Entendo que porque ajudei você, mas eu mesma disse que não era preciso nada para agradecer.

— Não gostou do passeio?

— Claro que gostei, o que não entendo é você. Você é um cara grosso, mal educado, exibido, acha que pode pisar nas outras pessoas, além de me batido. Agora o garoto que vejo na minha frente é completamente diferente, é gentil, educado, sonhador e é um bom ouvinte. Qual dos dois é o verdadeiro?

— Acho que foi uma péssima ideia ter trazido você – Comentou se afastando.

— Pare Josh – Gritei o impedido de andar – Você não vai sair daqui sem me responder.

— O que você quer saber?

— O que quer de mim?

— Eu não sei estar bem? – Gritou tentando ir embora.

— Como assim não sabe? – Falei o impedindo mais uma vez de ir embora.

— Você me deixa muito confuso Nora, eu não sei que sentimentos são esses que você provoca em mim.

— Conversa comigo, vamos resolver essa situação.

— Chega vou embora. Você pode esperar aqui que mando alguém de buscar.

— Você vai mesmo me deixar aqui sozinha?

— Adeus Nora – E sem mais nada ele foi embora me deixando mais confusa do que nunca, porque querendo ou não também não sabia o que sentia por Josh Grey.

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Assim que cheguei a casa depois que um motorista particular me buscou, fui me deitar já que minha cabeça estava doendo. O que estava acontecendo com você Nora? Ele é um idiota por completo, por culpa dele sua vida escolar virou um inferno, como ainda pode ser gentil com ele? Como pode ficar preocupada com ele?

Pulei da cama quando ouvir a campainha tocar esperando que fosse ele com um pedido de desculpas pelo que tinha passado. Mas para minha total decepção e surpresa meu visitante era o Lucas.

— Oi, desculpa interromper eu só queria saber se pode me emprestar seu livro de geografia? Eu perdi o meu.

— Claro, entra Lucas – Falei lhe tanto caminho.

— Parece que esperava outra pessoa.

— Não eu só fiquei surpresa em vê-lo aqui. Espera um minuto o livro estar lá em cima eu já volto. Fica a vontade.

— Obrigado.

Encontrei o livro na gaveta e desci o mais rápido possível onde Lucas olhava apenas para o chão sentado no sofá.

— Aqui – Falei o entregando.

— Obrigado eu lhe entrego assim que utiliza-lo.

— Sem problemas, você quer beber alguma coisa?

— Não eu estou com um pouco de pressa, obrigado mais uma vez – Agradeceu já caminhando para a porta.

— Tem certeza que não quer nada?

— Tenho até mais – Disse já saindo todo apressado.

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Como eu sentia falta de comer comida feita em casa peguei o carro e fui até o mercado mais próximo fazer algumas compras. Comprei frutas, leite, carnes e alguns refrigerantes e voltei para casa. Fritei um ovo com cebola e cenoura, preparei um arroz e fiz uma lasanha de acompanhamento.

Sempre ficava com fome deprimida e comia sem parar até minha mãe me dizer que tudo iria passar. Outra situação que fiquei tão confusa foi quando meu namorado e irmão de Carla me traiu com uma turista qualquer. Lembro que fiquei mal por dias com uma lata enorme de brigadeiro como meu melhor amigo.

Agora aqui estava eu sentada comendo lasanha completamente confusa com meus sentimentos pelo Grey que não era nada além de um inimigo que me tirava do serio. Comecei a lavar a louça quando a campainha mais uma vez tocou. Fui atender e parei de respirar a ver a mulher loira que agarrava meu pai alguns dias atrás.

— Olá Nora, sou Sheila Alves seu pai deixou uns documentos importantes para a empresa e eu vim busca-los. Posso entrar?

— Eu... Você... Meu pai – Eu mal conseguia formar uma frase coerente – Entra.

— Obrigada – Falou entrando – Posso subir até o quarto dele para pegar os documentos?

— Como? – Perguntei não acreditando no que ouvia.

— Preciso urgente desses documentos, posso ir buscar?

— Fica a vontade – Como se essa vaca já não tivesse passado muitas vezes no quarto do meu pai.

— Obrigada – E sem olhar para trás seguiu rumo para o quarto de meu pai. Esse dia já podia acabar porque tudo estava muito esquisito, depois de alguns minutos ela desceu com alguns papeis na mão.

— Encontrei, você poderia pegar um pouco de água para mim?

— Pensei que estivesse com pressa.

— Eu estou, mas essa sede estar acabando comigo. Se quiser eu mesma posso ir pegar.

— Imagina, eu mesma pego – Como essa mulher era cara de pau, andava pela casa como se fosse a coisa mais natural do mundo. Peguei um copo desgastável e enche de água e levei até ela.

— Grata pela gentileza. Seu pai fala muito sobre você sabia?

— Você o conhece há muito tempo?

— Já tem alguns anos, nós trabalhamos juntos. Seu pai é o melhor homem que já conheci você não imagina a alegria dele por você ter voltado.

— Não acredito que ele tenha ficado tão feliz assim. Tenho certeza que ele tinha companhia quando se sentia só.

— Pode não acreditar em mim Nora, mas você provocou muita inveja nas namoradas de seu pai.

— Por quê?

— Porque todas sabiam que a única mulher do coração dele era você. Seu pai de ama muito e para ele você é a coisa mais importante de sua vida.

— Ele nunca me disse isso.

— E nunca vai falar. Não é a cara de seu pai ficar falando de seus sentimentos, mas pode confiar em mim ele tem andando muito mais feliz com você do lado dele.

— Acho que a senhora vai acabar chegando atrasada.

— Tem razão. Eu fiquei tão concentrada na conversa que me esqueci do tempo. Foi um prazer lhe conhecer, até mais Nora – Disse se retirando.

Às vezes eu pensava como meu pai se virava ficando sozinho, sentia até vontade de passar um tempo com ele, mas sempre achei que mamãe precisava mais da minha companhia. Acho que não conheço os sentimentos das pessoas ao meu redor.


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Notas finais do capítulo

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