Toward Happiness escrita por Yukiya


Capítulo 2
Capítulo 2




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Yuri gemeu um pouco descontente, quando escutou o despertador soar às quatro e meia da manhã.

Ela devido ao fato de que ela estava acostumada ao fuso horário de Phoenix, que possuía dezesseis horas de diferença em relação à Tókio, Yuri havia tido de tomar algumas providencias para não ser refém do mesmo por muito tempo. Depois de ter saído às sete horas da manhã de sexta-feira de Phoenix, e chegado às treze horas de sábado em Tókio, Yuri sentia-se completamente esgotada. Ela mal havia explorado sua nova casa, antes de banhar-se e jogar-se sobre a cama e dormir. Ela acordou por volta das vinte e duas horas, fazendo um rápido lanche, antes de tomar uma poção sono sem sonhos, que lhe ajudaria a voltar a dormir, desse jeito ela poderia forçar seu organismo a se adaptar mais rápido ao horário de Tókio.

Ela desligou o despertador, se espreguiçando, antes de ir até sua mala, que ela não havia desfeito na noite passada. Ela tirou o que parecia ser um guarda-roupa de brinquedo, colocando-o em um canto de seu quarto, antes de fazendo se expandir até o tamanho de um guarda-roupa de madeira marrom de quatro portas e três gavetas, com entalhes e relevo, no estilo rococó.

Yuri sempre gostou do estilo clássico. Ela havia caminhado por várias lojas de antiguidades, para comprar a maioria dos móveis de sua casa em Phoenix. Mais tarde, ela iria procurar por alguns móveis clássicos japoneses, para dar alguma personalidade a sua nova casa, mas ela havia decidido trazer alguns de seus móveis, tais como aquele guarda-roupa.

Ela se desfez de suas roupas de dormir e vestiu uma calça moletom cinza escura, uma camiseta branca e um par de meias brancas. Pegando um par de tênis de corrida preto e sua mochila de tênis, descendo as escadas em direção à cozinha. Ela encheu cinco garrafas d’água e pegou oito barras de cereais, antes de calçar os tênis e sair de casa, para iniciar seu treino matinal.

Para qualquer, poderia parecer loucura acordar às quatro e meia da manhã e sair para correr dez quilômetros, sem nem ao menos comer alguma coisa. Bem, mais de uma vez, Yuri havia provado que não era como a maioria das pessoas. Ela amava tênis mais do que um dia amou quadribol ou voar. Então ela se dedicava ainda mais ao treino. Sem mencionar que, com a corrida, ela podia conhecer um pouco melhor os arredores de sua nova casa.

Por ser muito cedo e final de janeiro, a rua estava escura, sendo iluminada pelos postes de energia, e havia uma forte serração. Yuri aplicou-se um rápido feitiço de isolamento térmico, para não ser muito afetada pelo frio (viver seis anos no Arizona certamente a fazia sentir a diferença climática), para então começar sua corrida.

Ela iniciou um ritmo lento, deixando que seus músculos se acostumassem e acordassem lentamente. Dez minutos depois, ela estava correndo mais rápido, mantendo um ritmo estável. Vinte minutos depois, ela saiu da área residencial em que estaria morando, chegando à área comercial. Ela viu um supermercado, uma loja de conveniência e (para sua grande alegria) um rinque de patinação. Agora ela já tinha um lugar onde poderia patinar e relaxar, quando ficasse muito estressada. Tênis podia ser sua grande paixão, mas era deslizando sobre o gelo que Yuri era capaz de limpar seus pensamentos e chegar a decisões importantes.

Continuando sua corrida, ela encontrou várias lanchonetes e alguns restaurantes que pareciam agradáveis. Quando ela estava terminando a metade de seu circuito, ela passou por uma quadra de tênis de rua. Um sorriso iluminou seu rosto, ao escutar o som maravilhoso e inconfundível de bolas batendo contra a raquete. Mais tarde, ela iria até a quadra para ver se encontrava alguém com quem pudesse ter uma partida ou duas.

Ela parou para retomar o fôlego, sentando-se sobre um dos bancos concreto brancos que havia na calçada. Abrindo sua mochila, ela tirou uma das garrafas d’água e uma toalha para secar seu suor e se reidratar.

Bebendo duas garrafas e meia, e comendo quatro barras de cereais, ela guardou suas coisas e se preparou para voltar a correr de volta para casa.

Quando ela chegou em casa, era pouco depois das seis horas da manhã. Ela terminou de beber suas garrafas d’água (ela havia aprendido, da forma mais difícil, o quão importante era manter os níveis de hidratação), para então subir e tomar um longo banho e fazer sua higiene básica.

Vinte minutos depois, ela desceu as escadas completamente refrescada e faminta, vestindo um par de jeans azuis e uma camisa de botões branca com mangas compridas. Ela foi para a cozinha, pronta para começar a preparar seu café da manhã, feliz por ter pagado a taxa extra aos duendes, para que eles abastecessem sua geladeira e dispensa.

Quinze minutos depois, ela estava sentada em sua mesa, degustando waffles com calda de bordo, bacon e ovos fritos com tomates cerejas e suco de laranja. Depois de comer, começou a arrumar sua nova casa e a desembalar suas coisas. Era hora de começar a fazer aquela casa, sua casa.

Por volta das treze horas, Yuri já havia desembalado tudo e, depois de comer alguns sanduíches de salada de ovo, ela pegou sua bicicleta e sua mochila de tênis e foi para a quadra de tênis de rua.

Will havia lhe ligado pouco antes dela sair, lhe dizendo que os documentos chegariam na manhã de segunda-feira e sua reunião com o diretor da Seigaku estava marcada para as quatorze horas de segunda-feira. Na verdade, o advogado estava um pouco surpreso que ela havia decidido, tão rapidamente, para qual escola ela iria ir. Yuri simplesmente respondeu que ela tinha uma ‘intuição’ de que Seigaku seria interessante. E, depois de tudo o que havia passado, Yuri sempre escutava sua intuição.

Chegando nas quadras de rua, foi impossível para ela deixar de sorrir ao ver o lugar. Era incrivelmente mais limpo e bem conservado, do que as quadras públicas em Phoenix. Não havia pichações e nem mesmo um único sinal de vandalismo. Ela teria um imenso prazer de jogar naquelas quadras.

Havia bastante gente, provavelmente por ser domingo. Ela observou que o publico variava desde crianças que ainda tinha um pouco de dificuldade de segurar suas raquetes, até adolescentes mais velhos do que ela.

Yuri ficou alguns minutos parada, analisando cada um dos tenistas de forma crítica. Ela sempre havia se orgulhado de sua capacidade de analisar o inimigo. Essa habilidade se mostrou muito preciosa em ‘sua vida passada’ (como ela gostava de pensar sobre o tempo antes de ela ser Kobayashi Yuri), e ela não havia perdido sua importância, desde que ela começara a jogar tênis. Seus olhos eram capazes de ler os tenistas, com a mesma perfeição que havia lido seus inimigos. Ela podia descobrir o estilo, pontos fracos e fortes, defeitos e potencial de cada um, apenas estudando-os por alguns minutos.

Não demorou mais do que um par minutos, para que Yuri chegasse à conclusão de que não havia ninguém que seria capaz de se manter com ela, em um jogo completo. Foi então que seus olhos foram atraído para uma parte mais afastada, onde havia um muro, que era usado para se praticar rali sozinho.

Yuri se aproximou um pouco mais daquela área, vendo que havia um adolescente um pouco mais velho do que ela. Ele era alto, mais alto do que a média, provavelmente por volta de 1,70 m. Ele tinha os cabelos castanhos escuros e usava óculos de lentes finas. Ele vestia uma calça de malha cinza clara, e uma jaqueta azul acinzentada.

Os olhos esmeraldas analisaram com cuidado o adolescente.

Ele tinha um corpo bem construído, seus movimentos eram sólidos e tinham um fluxo constante. Ele certamente era um tenista de alto nível, muito mais alto do que o nível esperado de um adolescente. Mas… Yuri estreitou os olhos, fixando-os sobre o cotovelo esquerdo… parecia que ele tinha sofrido alguma lesão no cotovelo esquerdo. Então, apesar dele estar treinando com a mão direita, era mais provável que ele era canhoto e havia sofrido alguma lesão e estava tentando poupar o braço lesionado e, ainda assim, manter sua forma.

Yuri sorriu, aproximando-se um pouco mais e aparando atrás do adolescente mais velho.

— Oi, que tal um jogo? — Convidou, chamando a atenção do mais velho.

Ele parou o rali contra a parede, virando-se para encará-la e Yuri pode olhar para seu rosto. Ele tinha uma expressão séria, mas era inegavelmente bonito. Seus olhos eram âmbar e, por um segundo, Yuri poderia jurar que havia visto algo brilhando nos olhos dele, mas supôs que fosse apenas o reflexo das lentes dos óculos.

— Um jogo parece bom.

Tezuka Kunimitsu não sabia o que estava esperando, quando decidiu sair para as quadras públicas, fazer um treino leve naquele domingo. Não havia atividade do clube de tênis naquele dia, e mesmo que ele próprio havia dado ordens os membros do clube para descansarem, ele não podia se dar ao luxo. Com o cotovelo esquerdo ainda lesionado, Tezuka sabia que precisaria tornar seu braço direito tão bom quanto o esquerdo. Porém, seja lá o que ele estivesse esperando, nada poderia tê-lo preparado para ser desafiado para uma partida, por um menino mais novo.

Enquanto se posicionava em seu lado da quadra, pronto para fazer o primeiro saque, Tezuka permitiu-se analisar um pouco seu adversário. O menino era pequeno e magro, com muitos traços andrógenos, ainda mais andrógenos do que Fuji e Kikumaru. Ele tinha os cabelos negros em um ébano escuro um tanto mais bagunçados, do que Tezuka poderia supor ser possível. Sua pele tinha um bronzeado saudável e bonito, como o de alguém que tomava constantes banhos de sol, o que era estranho, considerado que estavam no meio do inverno. Mas, de toda e qualquer característica, nada mais se destacava mais do que os olhos. Eles eram grandes, em um tom de verde brilhante que Tezuka nunca havia visto antes.

O capitão da Seigaku não notou apenas a aparência, mas também a postura com que o menor segurava a raquete e se posicionava para receber seu saque. O menor sabia o que estava fazendo. Ele tinha um bom domínio de seu equilíbrio. Ele conhecia seu estilo próprio e estava confortável com ele.

Tezuka lançou a bola para o alto, acertando-a com a raquete com um pouco mais de força. Não era seu Zero Shiki Serve. Era apenas um Flat Serve comum. Era um teste. Normalmente, tenistas mais baixos tinham dificuldade de devolver esse saque. Tezuka queria saber como aquele garoto reagia a um saque que seria uma desvantagem para sua altura.

Em resposta para seu saque, Tezuka quase não teve chance de reagir, ao ver o garoto devolver seu saque de forma muito tranquila, enviando-o com um forehand cruzado veloz. Muito mais veloz do que ele teria suposto.

Tezuka correu para devolver a bola, mas assim que o fez, seus olhos se arregalaram ao ver o menor em posição em frente à rede. A bola tocou suavemente a raquete do mais novo, para então retornar e atingir o chão da quadra do lado de Tezuka.

Tezuka ficou sério. Seus olhos âmbar brilhando intensamente, enquanto olhava para a expressão tranquila do menor. Ele tinha um sorriso que era uma mistura de malícia e alegria quase que angelical.

— “Respondeu um Flat Serve, que seria saque desvantajoso por sua altura, com um veloz forehand cruzado, me fazendo correr em direção oposta para devolvê-lo, desviando minha atenção da rede por um par de segundos. O que lhe deu a chance de fazer uma aproximação rápida, e usar o momento para marcar o ponto com um drop-volley. Impressionante. Ao que parece, não posso baixar minha guarda.” — Pensou, sorrindo minimamente ao se posicionar novamente para outro saque. — “Essa partida será mais interessante do que pensei.”

Tezuka se sentou no banco ofegante, o suor escorrendo por seu rosto.

Quando havia sido a última vez que ele havia tido um jogo tão difícil? Um jogo em que ele havia tido de ir com tudo… ou quase tudo. O jogo havia durado quase duas horas, terminando em um acirrado 6-7, sendo a vitória do tenista mais novo. Em nenhum momento, porém, Tezuka fez uso de suas ‘armas secretas’ (Tezuka Zone, Zero Shiki Drop Shot, ou Zero Shiki Serve). Essa decisão não havia sido tomada com base em qualquer pensamento superior ou prepotente. Na verdade, Tezuka quase podia sentir que os dois, silenciosamente, haviam decidido que não usariam qualquer movimento especial. Sim, porque Tezuka tinha certeza de que seu pequeno adversário deveria ter sua própria cota de movimentos impressionantes, que iam muito além do conhecimento normal de um tenista de sua idade.

— Chá gelado? — Ofereceu Yuri, estendendo uma garrafa de chá gelado, que havia comprado em uma das maquinas automáticas.

Tezuka ergueu os olhos, olhando para a garrafa.

Não era comum para as pessoas beberem chá gelado no inferno, mas depois daquele jogo, tudo o que Tezuka poderia desejar era uma bebida gelada.

— Aa, arigato. — Agradeceu, aceitando a garrafa.

Yuri apenas sorriu em resposta, sentando-se ao lado do mais velho, abrindo sua própria garrafa de suco de maçã.

— Kobayashi Yuri, 12 anos. Mudei-me ontem de Phoenix, no Arizona. — Apresentou-se, estendendo a mão em um cumprimento amigável.

E isso explicava o bronzeado em pleno inverno, pensou Tezuka, aceitando a mão oferecida.

— Tezuka Kunimitsu, 14 anos. Você tem muita habilidade, Kobayashi. — Elogiou, sua voz tranquila enquanto observava a forma energética como Yuri se mostrava, mesmo depois do jogo. — “Um tenista de resistência?

— Arigato. Você também é muito bom, Tezuka-san. Mesmo que você não estivesse usando todas as suas habilidades, nem sua mão dominante, foi um jogo incrível.

Tezuka piscou surpreso, quase não acreditando que Yuri havia descoberto isso tão rapidamente. Era mais do que evidente que o menor não era um tenista normal.

— Há quanto tempo você joga tênis, Kobayashi?

— Hm… quase seis anos. — Respondeu um pouco pensativa. Ela havia começado a jogar aos sete anos e ela faria 13 anos em julho, então era mais ou menos esse tempo. — Eu estava passeando, quando vi alguns garotos jogando tênis em uma quadra pública. Quando eu vi, pensei que era incrível. De certa forma, foi como amor a primeira vista.

Tezuka sorriu de lado ao escutar aquilo.

Ele podia ver os olhos verdes brilharem com a lembrança, e o fogo oculto por detrás das esmeraldas. Era inegável que Yuri amava tênis. Com uma paixão como essa, Tezuka tinha certeza de que Yuri seria um adversário temido em um jogo oficial. Por um segundo, o capitão da Seigaku tremeu, ao imaginar Yuri usando os uniformes de alguma das escolas rivais. Dentre elas, as mais temidas eram Hyotei e Rikkaidai. Ele quase podia ver Atobe e Yukimura fazendo de Yuri um regular e colocando-o em partidas importantes.

— Você mencionou que se mudou há pouco tempo. E quanto a sua educação? — Perguntou cuidadoso, quase desejando pegar o celular e ligar para Inui, para que o tenista de dados pudesse pesquisar mais sobre ‘Kobayashi Yuri’.

— Eu encerrei o ano na minha antiga escola, antes de me mudar. Então vou começar o 1º ano do Chugakko em abril.

— Para qual escola você pretende ir?

Yuri olhou de canto para o tenista mais velho. Ela podia detectar o tom levemente ansioso, quase como se Tezuka estivesse com medo de sua resposta.

— Seigaku. Vou falar com o diretor na segunda-feira, para levar meus documentos.

Tezuka quase suspirou de alívio e esperança ao escutar aquilo.

Ele confiança em sua equipe de tênis. Confiava em cada um de seus companheiros. Mas ele sabia que para conseguirem, não apenas chegar aos Nacionais, mas vencê-lo, eles precisariam de muito mais poder do que tinham disponível no momento.

Tezuka quase podia sentir suas mãos coçarem, com o desejo de colocar Kobayashi de volta na quadra e testá-lo com toda a sua força e habilidade. Ele nem mesmo estava se importando que, caso fizesse isso, a lesão de seu braço poderia ser agravada. Mas ele foi capaz de conter esse desejo. Ele faria seu teste mais tarde. Nas partidas de rank.

— Você pretende se juntar ao clube de tênis da Seigaku? — Perguntou, apenas para ter certeza. Por tudo o que ele podia planejar, ainda havia a possibilidade de Yuri não se juntar a equipe de tênis.

— Claro que sim! Você também faz parte do clube de tênis da sua escola, Tezuka-san?

— Aa, sou o capitão da equipe. — Respondeu, com um pequeno sorriso. Parecia que os deuses estavam em favor da Seigaku.

— Então, isso quer dizer que você não é apenas bom no tênis, mas tem o espírito de liderança e é muito confiável. Só assim para ser capaz de liderar uma equipe e garantir que eles nunca percam seu espírito de luta. — Afirmou Yuri, sorrindo amplamente. Ela estava sendo sincera. Do seu ponto de vista, só pessoas assim poderiam ocupar um lugar tão importante, quando o de capitão da equipe. Não bastava ser bom em tênis, você tinha que ter um incrível espírito de luta, que poderia ser capaz de inflamar o espírito dos demais membros da equipe.

Tezuka tentou, ele realmente tentou, mas não conseguiu impedir-se de corar com o elogio. Prontamente, ele virou o rosto para o lado, erguendo a mão para fingir que estava arrumando seus óculos. Dessa forma, Yuri não poderia vê-lo corar como um tolo.

— Eu preciso ir. Foi um prazer jogar com você, Kobayashi. — Falou levantando-se e pegando sua mochila.

— Igualmente. Quem sabe não podemos jogar novamente, quando o seu braço se recuperar da lesão?

Tezuka pensou se deveria ter ficado surpreso, que Yuri sabia se sua lesão. Mas, de certa forma, ele não conseguia se surpreender com aquele comentário.

— Aa, seria ótimo.

Yuri sorriu com a resposta, vendo o adolescente mais velho se afastar, antes de se lembrar de uma coisa.

— Ei! Você não me disse qual é a sua escola! — Exclamou, sua voz alto o bastante para que Tezuka a escutasse. Como ela poderia procurá-lo depois para uma partida, se ela nem mesmo sabia onde ele estudava?

Tezuka parou ao escutar a exclamação, um pequeno sorriso se desenhando em seus lábios.

— Seigaku. Eu estou no 2º ano do Chugakko da Seigaku. — Respondeu, antes de ir embora, sem olhar para ver a expressão de Yuri.

Yuri piscou algumas vezes, antes de rir.

E lá estava a sua ‘maldita sorte’, que fazia com que ela conhecesse o futuro capitão da equipe de tênis a qual ela iria participar.


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Notas finais do capítulo

E ai galerinha do meu coraçãozinho? Como vocês vão nesse dia chuvoso? (chuvoso pra mim, ao menos, não sei como tá o clima aonde vocês moram, mas aqui tá caindo o mundo)

Bem, e aqui estamos nos, com a Yuri se adaptando a sua vida no Japão. Acho que deu pra perceber que ela leva o tênis a sério ne? O que acharam do encontro dela com o Tezuka? E se alguém ficou confuso com o fato de Tezuka ser do segundo ano, é porque, tecnicamente, a Yuri chegou alguns meses antes do terceiro ano do Tezuka se iniciar. E no japão, o ano escolar começa em abril e termina em março do ano seguinte (eles estudam, 11 meses, de segunda a sábado, das 7 da manhã até as 19 da noite).

Ah, e para aqueles que estão em dúvida, a resposta é SIM. Tezuka pensa que Yuri é um garoto. Eu expliquei isso no cap 1, mas vou explicar de novo. Yuri, no japão, é considerado um nome unissex, mesmo que seu significado seja 'flor de lírio' (o mesmo ocorre com Momo, que significa 'flor de pêssego'). E como a Yuri só usa roupas masculinas (porque as encontra muito mais confortáveis) e seu corpo não passou por nenhuma 'grande transformação', ela só parece ser um garoto andrógeno muito bonito (um bishônen). Alguém aí consegue imaginar a expressão do Tezuka, quando ele descobrir que Yuri, na verdade, é uma garota? kkkk

Espero que todos estejam gostando da fic.

Beijinhos e até o próximo capítulo. =D



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