Miraculous: Civil War II escrita por ladyenoire
Notas iniciais do capítulo
Boa Leitura!!!
Sabine piscou os olhos assimilando a informação, em seguida balançou a cabeça e soltou uma risada.
— Ah, essa foi boa! - Marinette ficou de pé.
— Tikki, transformar! - a mulher cobriu os olhos quando o brilho avermelhado tomou conta do quarto, depois quando os abriu novamente, se deparou com Ladybug e levou as mãos até a boca. - Por isso que eu sempre estou cansada, ocupada, chego atrasada nos compromissos e... - a garota foi interrompida por um abraço de Sabine. - Mãe, você está chorando?
— Como não choraria? - secou as lágrimas e sorriu - Não imagina o quanto estou orgulhosa de você! - Marinette sorriu - Minha filha é um super-heroína! Meu Deus eu tenho tantas perguntas! Como você se tornou a Ladybug? Porque? E...
— Calma, mãe. - a garota riu segurando os ombros da mulher a sua frente - Vou responder todas, mas você tem que falar devagar.
— Certo, certo. - ela endireitou a postura - Mas então... E o Chat Noir? Como ele é? - o sorriso de Marinette foi se desfazendo e a garota baixou a cabeça, deixando Sabine confusa por alguns segundos, mas depois a mulher pareceu entender - Ah! Eu sinto muito, não sabia.
— Tudo bem mãe. Fico feliz de ter compartilhado essa parte da minha vida com você. Mas um dos motivos que me levaram a te contar, é que eu não sei o que fazer.
— Como assim?
— Essa coisa toda dos Novos Registros, hoje a tarde o prefeito D'Argencourt vai fazer um discurso sobre. Será que eu devo ir? Devo observar de longe? Ou nem aparecer? - Sabine segurou os ombros da filha.
— Ei, calma! Agora quem está bombardeando perguntas não sou eu. - elas riram de leve. - O que posso te dizer, é faça o que seu coração mandar. - Marinette sentou na cama novamente, deixando os ombros caírem.
— Esse é o problema, eu não faço ideia do que ele quer.
— Filha, antes de eu descobrir que você é a Ladybug, sempre te achei uma garota decidida e forte. Você tem potencial para fazer o que quiser e tem que mostrar as pessoas que elas também. Fale sobre seu ponto de vista e mostre que seus argumentos são válidos, pois se você acreditar em uma causa, as pessoas vão ver a sua confiança e vão se sentir inspiradas.
— E a senhora acha que eu consigo?
— Como eu disse, se você acreditar que consegue, vai conseguir.
— E você acredita em mim?
— Óbvio. Mas a única pessoa que tem que acreditar em você mais do que eu acredito, é você mesma. - Marinette levantou com um sorriso e parou em frente a mãe.
— Obrigada. - as duas se abraçaram.
— Eu que agradeço por ter confiado em mim para compartilhar seu segredo. Agora vá e inspire as pessoas. Porque é isso que você sempre faz, tanto como Marinette, quanto como Ladybug.
*
Marinette corria e pulava entre os telhados dos prédios, parando somente quando chegou em frente a prefeitura. Lá em baixo ela pode ver o prefeito D'Argencourt pronto para inicial seu discurso sobre os Novos Registros.
— Você tá melhor? - Chloé se aproximou com Nino ao lado dela.
— Eu acho que sim. Contei a minha mãe que sou a Ladybug. - os dois se surpreenderam.
— E o que ela disse?
— Ficou muito orgulhosa e me disse coisas muitos boas. Não me arrependo de ter contado. - sorriu sincera.
— Que bom! Talvez algum dia eu conte pros meus velhos que sou o Tortue, mas eles são muito caretas então é melhor esperar. - eles riram.
— Vamos lá para baixo então? - eles assentiram e desceram do prédio, parando em frente ao palanque. Quando viraram de frente para as pessoas e acenaram, a multidão ovacionou. Marinette parou de frente para o microfone à pedido do prefeito, para dizer algumas palavrar.
— Olá! Vim aqui para dizer que eu, Ladybug e meus parceiros, Queen Bee e Tortue - os dois acenaram -, estamos apoiando os Novos Registros, visto que a situação em Paris está piorando cada vez mais por conta de alguns dos novos vigilantes.
— Ladybug? - uma jornalista chamou a atenção da heroína.
— Sim?
— Como nos explica o fato de ter ido contra os Registros Miraculosos e agora estar a favor dos Novos Registros?
— É, agora Chat Noir, Volpina e Peacock são considerados criminosos? - outro perguntou.
— Porque você liderou um movimento anarquista antes e agora quer seguir a lei? - Marinette ia sendo bombardeada por perguntas tendenciosas, o que a deixou desnorteada. Quando o pânico começou a crescer dentro de si, a azulada lembrou das palavras ditas por sua mãe e respirou fundo.
— Eu fui contra os Registros Miraculosos pelo fato de não ter concordado com o que a lei propunha. Expor nossas identidades só iria resultar nas nossas famílias correndo perigo. O que quero dizer é, a única coisa que pedimos em trocar por salvar Paris, é a preservação da nossas identidades. Mas agora, eu sou a favor dos Novos Registros, que não é uma lei e sim uma medida, porque é preciso ter um controle para evitar que a cidade seja tomada pelo caos...
— Mas antes você não aceitou seu controlada, e porque agora os novos vigilantes deveriam?
— Porque além de ser benéfico para a segurança da cidade, é também para a segurança deles. - o repórter não pareceu muito convencido com a resposta e Marinette suspirou, relaxando mais a postura - Para ser sincera, eu estou com medo. - admitiu - As ruas viraram palco de brigas de grandes proporções durante à noite. Eu e o resto da equipe vínhamos tentando conter as brigas, mas chegou um ponto que a coisa começou a ficar séria. Quando Viper resolver explodir no meio da Champs-Élysées, eu juro que tentei impedir, mas eu não cheguei a tempo. Não fui rápida o suficiente, embora eu tenha treinamento. Imagine se isso acontecesse com um vigilante que acabou de começar? Sei que as pessoas erram, mas como disse alguém muito sábio "Errar é humano sim, só que existem alguns erros que um herói não pode cometer".
— Então é por isso que está com medo? Medo dos heróis não conseguirem salvar as pessoas? - o mesmo repórter perguntou.
— Sim, Também, medo de que eles morram caso algo de errado, e ainda medo que algo de muito ruim aconteça por minha culpa. Eu poderia ter sido mais rápida e impedido Viper, mas eu não fui. Não quero cometer o mesmo erro. - afirmou, fazendo com que o clima do local ficasse reflexivo - Bem, agora o prefeito Armand D'Argencourt irá fazer o discurso dele. Obrigada. - Marinette parou ao lado dos amigos.
—Foi muito bem, Mari! - Nino cochichou.
— É, arrasou amiga! - Chloé a abraçou de lado.
— Obrigada gente!
O prefeito iniciou seu discurso, porém quando começou a falar sobre as medidas, um enorme estrondo chamou a atenção de todos. Um grande grupo do que pareciam vilões vinha na direção do palanque. A equipe de segurança do prefeito o retirou do local imediatamente, enquanto as pessoas corriam apavoradas.
— Vamos! - Ladybug girou o ioiô e acertou em um vilão que segurava uma garotinha. Os três estavam indo muito bem, porém tinham muitos vilões.
Ladybug foi encurralada por quatro. A garota conseguiu derrubar dois, mas os outros dois a derrubaram e começaram a chutá-la. Porém do nada eles caem no chão e quando a garota olha para cima, vê Chat Noir. O mesmo a encara sério e estende a mão. Marinette ignora e tenta ficar de pé sozinha, mesmo que com dificuldades.
Sua barriga doía demais, sem falar nos machucados no rosto. Quando finalmente ficou de pé, olhou para o felino, deu as costas e correu em direção a briga. Ainda que cambaleando, conseguiu impedir alguns vilões.
— Eu e Queen Bee já usamos nossos poderes, precisamos de uma ajudinha. - Tortue comentou.
— Deixa comigo! Lucky Charm! - jogou o ioiô para cima, mas nada aconteceu. - Lucky Charm! - tentou novamente e nada - Mas o quê... - uma garota aproveitou o momento de distração da heroína e tentou acertá-la, entretanto, a mesma conseguiu segurar a mão da vilã a tempo. Só que o que não esperava é que um tipo de casca vermelha com bolinhas pretas se formasse ao redor do braço da garota. A duas olharam apavoradas e Marinette a soltou, e depois olhou para a sua mão, que possuía um leve brilho avermelhado.
Ladybug recuou alguns passos enquanto observava a garota tentando tirar aquilo, e quando ela viu que não conseguiria, partiu para cima da azulada, que estava surpresa demais para se mexer. Ela provavelmente teria apanhado se Queen Bee não tivesse acertado a garota antes que ele acertasse Ladybug.
Chloé olhou para o braço da vilã e depois para Marinette.
— Acho que precisamos conversar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado ♥ Kittykisses xx
Me siga no twitter @theladycatt ou @madethirlwall !!