Filha de Apolo escrita por Ivy Hale


Capítulo 8
Extra: POV Poppy Doyle


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Esse é um capítulo extra narrado pela nossa querida filha de Hécate, espero que gostem.
PS: Eu não pude postar na sexta porque viajei com a minha turma e fiquei sem net, mas esse é o capítulo que eu postaria sexta passada e o próximo vou postar essa sexta, prometo.
PS: Por favor pessoas que estão lendo a fic, deixem comentários e acompanhem. Eu estou no escuro aqui e estou tendo pouco retorno de vocês, se continuar assim vou parar de postar a história.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/710949/chapter/8

Acordei cedo no dia seguinte meu relógio anunciava que eram seis horas e o céu ainda escuro me lembrava da nossa missão em busca do sol ("Em busca do sol", isso não parece o nome de um romance água com açúcar?), precisávamos arranjar um jeito de seguir a diante, mas estávamos sem dinheiro e sem idéias.

Anthony estava acordado e Claire ainda dormindo ao meu lado.

— Oi - disse Anthony quando percebeu que eu tinha acordado.

— Ahn... Oi, oque você tá pensando aí? - perguntei. Ele estava parado olhando pro horizonte, acho que estava pensando na roubada em que se meteu.

— Nada.

— OK, se não quer me contar.

Eu me levantei, expulsei a grama e a terra das minhas roupas, arrumei o cabelo em um rabo de cavalo e segui em direção as ruas.

— Onde é que você vai? É perigoso sair por aí sozinha! - disse Anthony.

— Só vou procurar alguma ajuda, alguém tem que fazer alguma coisa além fitar o horizonte - disse, eu não queria ser grossa com ele só não estava no meu melhor dia. - Não vou muito longe, volto logo.

E segui pela rua. Sei que não devia sair sozinha, mas eu só queria um tempinho, estava precisando pensar.

No dia anterior nós lutamos contra aquelas sanguessugas e eu acabei desmaiando quando fui atingida por Bonnie, a empousai. Fiquei feliz por saber que a Claire sozinha matou três delas, mas queria tê-los ajudado mais.

Me senti mal por ficar inconsciente, até o Anthony que matou seu primeiro monstro semana passada se saiu melhor que eu contra aquelas vampiras, percebi que não estava tão preparada quanto pensava pra sair numa missão. Talvez o fato de Bonnie ter insinuado que estava fazendo aquilo a mando de Hécate tenha me atingido mais que o corte que ela provocou na minha testa. Mesmo eu sabendo que é a verdade.

Já havia andado algumas quadras quando encontrei uma lanchonete aberta, era pequena com duas mesas à frente, cada uma com dois pares de cadeiras, e uma sacada meio desgastada. Havia um calendário onde vi a data e lembrei que era aniversário da Claire. 

Perguntei pra uma mulher de meia idade, que imaginei ser a dona do local pois ela se encontrava atrás do balcão, se havia alguma coisa vegetariana e ela me entregou um pacote de frutas secas. Também comprei um bolo, mais sanduíches e duas dúzias de morangos, essa comida precisava ser suficiente pelo menos até o fim do dia.

Paguei e quando ia saindo esbarrei num homem um pouco gordo com uma camisa ainda maior que ele e uma barba castanha desigual.

— Tio Blake? - perguntei, Blake foi o sátiro que me trouxe pela primeira vez pro acampamento, ele é bem legal e ficou meu amigo, a algum tempo eu chamo ele de tio.

— Eu mesmo, em chifres e cascos fendidos. Como está você Lollypoppy? Soube que está na missão em busca do carro de Apolo - disse ele. Blake  começou a me chamar de lollipoppy (que é um trocadilho com meu nome e a palavra pirulito em inglês) à algum tempo, mas fico vermelha sempre que o ouço dizer isso, é vergonhoso. Fui a piada do acampamento durante um verão inteiro por causa disso

— Eu tô bem, o que está fazendo aqui? - perguntei enquanto o cumprimentava com um abraço.

— Vim especialmente pra te ajudar. O frio está insuportável em vários lugares, é como um inverno fora de época e só vai piorar até que o sol volte. Os sátiros e ninfas estão dispostos a ajudar se precisarem.

— Sério? Eu não senti nada anormal por aqui.

— Por aqui até que não está tão ruim mesmo. Mas se vocês não conseguirem o mundo todo vai congelar.

— Congelar?!

— Calma, por enquanto só está alguns rios congelados, as plantar morrendo.

— Ah... Claro tô calmíssima - só que não.

— Então, você e seus amigos precisam chegar a Portland não é?

— É mas...

— Posso levar vocês, sem problema.

— Obrigado, eles estão no parque.

— Tudo bem, só vou ver se consigo algumas latas pra fazer um lanche,acredita que eu não como nada a mais duas horas?

— Nossa, que horror! - falei sarcástica.

— Não é!? Bem, encontro vocês em meia hora no carro.

— Você tem um carro?

— Não pensou que ia levar vocês a pé né? Eu consegui esse Carro por aí - disse ele apontando vagamente pra um carro preto estacionado perto da entrada onde havia uma placa "proibido estacionar".

— Você roubou?

— Claro que não, só peguei emprestado, se eu encontrar o dono de novo eu devolvo, vejo você daqui a pouco?

— É... Sim, volto em meia hora.

Ele entrou na lanchonete e eu voltei pro parque um pouco menos irritada, felizmente tinha encontrado um jeito da gente seguir. Será que Anthony e Claire já estão preocupados?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? comentem, mandem mensagem, rabisquem na minha parede, eu prometo que vou responder. Bjs!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Filha de Apolo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.