Better Together escrita por Little Girl


Capítulo 22
Planos juntos & Noite de máscaras


Notas iniciais do capítulo

Oiii. Esse capítulo estava prontinho, resolvemos então postar antecipado.
Preparadas? Desejo boa leitura para vocês.
Nos vemos nas notas finais.
Segue o capítulo...



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Pov Ally

Era segunda feira e saía de casa para o elevador. Últimos dias para o baile, últimos dias para as provas finais, últimos dias para graduação e enfim faculdade. Adeus colegial.

Estava lotada de cadernos e envelopes. Ainda nem tinha comprado meu vestido. Céus, e cadê meu celular quando eu preciso dele? 

— Opa! Assim perde suas coisas. Miami, Washington, Paris... As universidade realmente te querem.- Austin apanha algumas das minhas fichas de aceitação — Nenhuma para Nova York?

— Ainda não recebi todas as respostas, mas quem sabe Oregon? Já pensou nós dois estudando em Portland e você voltando para lá, mas dessa vez comigo? Seria um sonho e... Você se inscreveu para lá também, não foi?

Guardo tudo na bolsa e volto a andar.

— Me inscrevi, mas ser aceito é outra coisa. Pequena, você sempre vai ser melhor aluna que eu.

— Ei, eu vi suas cartas de inscrição e de recomendação.. Ficaram ótimas e suas notas também foram boas.

— É por isso que eu te amo, sabia? Mente inocentemente até para não me magoar.

— Austin, relaxa. Essas só foram algumas das confirmações. Ainda não decidi nada, não preciso resolver agora. Decidimos juntos depois com calma, combinado? 

— Combinado. 

— Não vai se livrar tão fácil de mim, Austin Moon. – sorrio agora para ele. — Vamos? 

— Espera, gatinha. Passamos quase o fim de semana sem se ver direito, já tô com saudade. Dorme comigo hoje lá em casa? – ele beija meu pescoço. 

— No seu quarto? - ele continua a tortura. 

— Claro, Ally. 

— Não posso. Seus pais estão lá. 

— E qual é o problema? Você já dormiu lá antes. 

— Mas “ antes “... Eu... A gente. Você sabe. 

Austin sorri da minha confusão. 

— Você não quer encarar meus pais, porque está com vergonha da gente já ter... 

— Shh. Não fala. Não precisa usar o termo técnico. 

— Tudo bem. Mas Ally, isso não tem nada haver, eu sinto sua falta, pequena. 

— Eu também sinto. Mas...

— Você vai pensar com muito carinho na proposta do seu namorado, não vai? – Droga do meu ponto fraco ser o pescoço. Austin sabia disso. — Por favor. 

— Tá, eu penso.- me afasto nervosa — Agora vamos? Alguém pode nos ver. 

— Ok, mas ainda tá cedo para o colégio. Já disse que odeio segunda feira? Só tenho aula com você depois do almoço e ainda só uma, por isso... Quero aproveitar muito meu tempo com você no meu carro ou melhor, biblioteca. Te beijar lá vai ser uma delícia. Adoro seu medo de ser pega. 

— Eu já te disse que você não presta? - entramos no elevador. 

— Você prefere o armário do zelador? 

— Como você fez com a Piper? Dispenso. Ainda lembro do dia que ela se vangloriou por isso comigo. 

— Ally, não teve... 

— Sala vazia... Beijo na saída... Faltou mais o quê? A área da piscina do antigo colégio... 

Ele me cala com um beijo, impedindo meu ataque de ciúme. Ele me aperta e me encosta na parede do elevador privativo que só quem tinha direito a cobertura tinha acesso. Austin quase nunca o usava, mas estava adorando. 

— Eu adoro quando estar brava e com ciúme, sabia? Nunca levei ninguém para o armário do zelador, pequena. Você vai ser a primeira e única se quiser. 

— Não? Mas outros lugares então... 

Ele me beija outra vez, apertando o botão para o elevador parar antes de chegar ao térreo. 

— Aus, eu preciso respirar. 

Ele sorri e beija meu pescoço, acabo gemendo seu nome, o que é o suficiente para o fazer voltar a encontrar minha boca novamente, dessa vez, não tão demorado. 

— Você é a melhor e me deixa louco. Nunca beijei a Piper parecido ou cheguei a ter o que tenho e faço com você com outra pessoa. Você entendeu? 

Aceno que sim ainda zonza pelo momento. 

— Ótimo, mocinha. Agora é melhor descermos, amor, antes que eu realmente não me controle e te agarre de verdade aqui. 

— Eu ia adorar. 

— Você está me provocando, danadinha? - sorrio sapeca. 

— Sim. 

— É melhor descermos para o seu bem. Para o meu bem. 

(...)

— Mentirosa! - digo, largando minha bandeja com salada intocável na mesa das meninas. Ficava na área do lado de fora do colégio perto das árvores.

— O que foi que eu fiz, sua doída? - Piper me responde. Sento e roubo suas batatas. Hum. 

— Não teve armário de zelador nenhum. Você inventou aquilo de propósito. 

— Espera, meninas, pausa. Eu acho que eu perdi alguma parte desse filme. Do que estão falando? 

— De nada, Trish. - Piper sorri — Você descobriu! E sim, foi mentira. Uma mentirinha. Eu queria te provocar, porque eu estava com raiva. O Austin tinha dispensado ficar comigo depois da escola uma tarde para ficar com você. A melhor amiga doentinha que estava em casa desde o fim de semana. Assim, que te vi sozinha no elevador no outro dia, inventei a história. Genial, né? 

— Eu devia te matar. 

— Mas não vai, porque agora você me ama. E dar para devolver minhas batatas fritas? 

— Não, estão deliciosas. Hum... E esse meio hambúrguer também. - pegando o sanduíche.

— Ally! Isso não é justo, você só pegou salada e eu nem gosto de beterraba. 

— Tem certeza que vocês não eram amigas antes? 

— Com toda certeza que não! - respondemos juntas, Trish ri. 

— Hum, mocinha, mas nem pense em me enrolar, você foi parar no armário do zelador com o loirinho, foi? - diz com um sorriso debochado — Rolou revive da primeira noite, danadinha! Quero detalhes. 

— Piper, isso é coisa que se pergunte aqui? 

— O quê? 

— Obrigada, Trish.

— Esse assunto é delicado para nossa menininha, por isso tem que ser dito baixo e com cuidado. Vai, Ally, conta.

— Traidora! Vocês duas não prestam. Não aconteceu nada. Até parece que não tiveram quase todas as aulas com ele até agora.

— E? Eu sei que chegaram cedo. Você não estava em casa quando fui te buscar.- Trish confirma o óbvio.

— Viu?

— Porque não conta você? Você já ficou com ele primeiro que eu mesmo.- ela revira os olhos e eu continuo a comer seu prato do almoço.

— E fiquei mesmo. Meu ruivinho que não me escute, mas como o seu loirinho beija bem. Jesus! - E essa era a Piper. Sem vergonha em hipótese alguma. — E antes que pire, você está com o Austin experiente agora enquanto eu fiquei com o pirralho do início da puberdade. Quem saiu perdendo, amiga? Você sempre teve o melhor do Austin e ainda tem.

— Você sabe que namora com o meu irmão, né?

— E por isso tenho que me fazer de desmemoriada? Eu amo o Dez.

— Eu acho bom.

— E aí Dona Ally, animada para seu aniversário esse ano? Quero uma super festa e dançar a noite toda, então já me candidato a organizar. Não é sempre que temos duas comemorações seguidas: Baile e festinha de 18 da melhor amiga. O Austin já disse alguma coisa? 

— Ele disse que quer me sequestrar para comemorar só comigo, mas eu não sei se estou a fim de festa esse ano. 

— Como assim não quer festa esse ano? Você quer estragar minha animação? Não faz isso. 

— Ally, você tirou a alegria da pobre menina. – Trish sorri — Tirar uma festa da Piper é o mesmo que tirar doce de uma criança. 

— Meninas, minha mãe está de volta. E ter ela aqui só me faz lembrar da família feliz que ela arrumou. Não quero aturar a Alana também. Nem a grande Penny. 

— Uma pequena festa então. Só a gente, uma surpresinha temática... Karaokê, que tal? Noite do karaokê é perfeito. Você gosta. Ou reunimos só as meninas, contrato uns gogo boys e mudamos o tema para noite das meninas perigosas. Acho bárbaro também. 

Piper era demais. 

— E eu repito, você sabe que namora meu irmão, não é? 

— Deixa de ser chata! Festa do pijama, oras. Só tivemos uma pequena modificação .

— Meninas, eu agradeço a colaboração, principalmente suas ideias, Piper, mas agora, não tá? Eu tô focada nos últimos dias de colégio, faculdade, volta com o Austin. Falamos disso depois, tudo bem? 

— Você que sabe. Mas eu ainda acho... Ok. Parei. Eu vou buscar alguma coisa no refeitório de novo antes que eu morra de fome, não é, Dona Ally? - ela se levanta e sorrio. 

(...)

— Você não gostou do filme? – andava de braço dado com Austin, caminhando para um parque infantil onde brincávamos antigamente — Você tá tão quietinha desde que saímos do cinema. – ele faz sinal para que eu sente em um dos balanços é claro, meus preferidos, e fica ao meu lado. 

— Não é isso, meu amor. Eu só estou cansada com as últimas seleções para faculdade e tal. Piper também cismou que quer me planejar uma mega festa de aniversário. 

— Piper sempre foi festeira mesmo, mas isso não é motivo para essa carinha. O que foi? 

— Não é justo você me conhecer tão bem. 

— É a sina dos melhores amigos. Me conta. 

— Aus, eu meio que menti para você hoje. Na verdade, eu tô com medo de te contar uma coisa. 

— Que seria...? 

— Antes, promete respeitar minha decisão... Eu juro que ponderei, pensei bem e estou certa do que eu fiz. – me levanto. 

— Ally... 

— Eu já recebi minha resposta para a faculdade de Portland. Eu fui aceita. Eu recebi bolsa quase que integral para a escola de Música e Artes Cênicas, eu só precisaria me mudar um mês antes das férias de verão acabarem. Mas eu vou recusar... 

— Ally... 

— Eu posso estudar aqui ou em qualquer outro lugar com você, meu amor. Eu tenho muitas opções, Portland era só uma delas e nem era a minha número um...Eu não quero ficar longe de você de novo. Eu não preciso. 

— Ally, sua doidinha, escuta. Eu sei que foi aceita. Eu também fui. 

— Não, não foi. Eu vi a lista de chamada no site, eu conferi, você... 

— A segunda chamada ainda não foi registrada, mas me ligaram ontem e... 

— Seu idiota! Idiota. Idiota. – pulo no seu pescoço e o abraço forte, saindo do chão — Por que não me contou? Você conseguiu, meu amor! 

— Queria fazer surpresa. 

— Isso significa que vamos estudar juntos? 

— Para sempre. Gostou? 

— A melhor coisa que eu podia ouvi. Olha, nem precisa de presente de aniversário. Não tem como superar essa alegria. Essa foi a melhor surpresa. 

— É lógico que vou te dar presente, pequena. – volto a sentar — É o primeiro aniversário que vou passar com você de novo, esqueceu? Vai ser especial, mas antes eu acho que tenho que fazer outra coisa, ou melhor te mostrar uma coisa. 

Austin sorri e começa a me balançar. 

— Como nos velhos tempos? – pergunto quando ele me empurrava, aumentando a força cada vez mais. Alto e cada vez mais alto. 

— Tá vendo aquelas árvores lá adiante com umas crianças brincando na frente? 

— Sim. O que tem? 

— Lembra quando éramos nós que brincávamos aqui? 

— Claro! O céu era o limite. 

— Consegue ver as luzes que sobem para ele agora? 

Eu não entendi até que uma chuva de lamparinas, parecendo vaga-lumes subiam e iluminavam o local. Era lindo. 

— Austin... 

— E consegue enxergar o que a faixa ali em cima diz?

Aceita ir ao baile comigo, Ally Dawson? A. M. 

Uma grande faixa iluminada entre duas árvores no alto de um morro na nossa frente podia ser vista ao longe. Qualquer pessoa que passasse habitante de Manhattan podia ver. Era no centro da cidade. Ele para o balanço e fica a minha frente. 

— Eu não sou mais aquele garoto infantil que brincava aqui, você já tá crescida e com certeza vai querer me matar pela surpresa que eu planejei, mas apesar de tudo isso, o que eu mais quero é ser seu par no baile, pequena. Eu seria o cara mais feliz do universo se eu pudesse te levar. Diz que sim, por favor. 

— Você sabe que não precisava de nada disso, não é? Mas como eu sei o namorado que tenho... Eu amei tudo, Aus. Claro que eu aceito. 

(...)

Pov Austin 

Olhava para a garota a minha frente deslumbrado, ela estava deslumbrante. 

Seu vestido tomara que caia marcado na cintura era repleto de pedrarias douradas na parte de cima. As pedras também caiam como cascata em vários v's no início da saia.

Sua saia, com o que as mulheres chamam de modelo princesa, o que fazia jus a minha pequena, era levemente armada. Tinha cor champanhe com uma outra, sendo de tule sobreposta a ela, era um efeito bonito com poucas camadas. 

Eu não conseguia falar. Estava mais linda do que nunca.

— Ficou tão ruim assim? - sua voz nervosa me tirou do transe. Ally estava insegura, conferindo o vestido por culpa do meu silêncio idiota. Eu era um idiota. 

— Absolutamente que não, pequena, eu que não estou digno de estar ao seu lado e muito menos ser seu acompanhante. Você está... perfeita, Ally. 

— Obrigada. Você também está lindo, Aus.- tinha conseguido a tranquilizar.

— Lembro da primeira vez que tive reação semelhante aqui mesmo nesta mesma porta. 

— Não temos mais doze anos, Austin.

— Treze. Eu já era mais velho que você. E tem razão, aquele Zorro imaturo não podia fazer isto como posso fazer agora...

Colo nossas bocas o mais calmo possível em sincronia. Ally tinha maquiagem delicada e cabelos meio presos tão perfeitos que eu tinha muito medo de tocá-la demais e estragar. Aquele era seu dia.

— Gosto de não estarmos mais no passado. Podemos ir?

— Claro, princesa. Sua carruagem à espera.

(...)

— Foi uma queda de protocolo muito grande eu não querer dividir você com mais ninguém no caminho?

Ajudava Ally a descer do meu carro. Ela já usava sua máscara preta com brilho dourado. 

— Hmm... Dispensar a limusine alugada com nossos amigos, não ter dado satisfação para eles que podem estar nos esperando até agora... e ter demorado um pouco mais, porque você resolveu sair do carro na metade do caminho para pegar uma flor para mim? 

— Uma flor que estava ali para ser sua. Você sorriu quando a viu. E ficou linda no seu cabelo. 

— Exatamente. 

— Então... 

— Eu não me arrependo de nada, seu bobo! 

— Que bom, porque eu também não. 

Entramos na escola. 

O ginásio estava irreconhecível. O tema baile de máscaras ganhou decoração antiga. Grandes candelabros no chão iluminavam o local e cortinas vermelhas faziam arranjos nas paredes. Fios de luzes led formavam uma grande tenda no centro do espaço, vindo diretamente do teto. 

— Você quer tirar nossa foto agora ou eu posso me amostrar com você um pouco? - Ally sorri de braço dado comigo. 

— Eu ganho ponche depois? 

— E nossa primeira dança da noite também.

— Fechado.

Pov Ally

Piper estava sorridente agarrada ao braço do Brad, enquanto saíamos do baile. Ele havia terminado há alguns minutos. 

—Meus súditos.- gritou Brad.- Batam palmas para a minha rainha.

E todos ao nosso redor bateram palmas, entrando na brincadeira do gêmeo brincalhão. Dez ao lado do Austin não estava gostando nada. Piper e Brad haviam sido coroados o rei e a rainha do baile. 

—Queria uma coroa.- choramingou Piper. 

—Acho que a brincadeira de vocês já deu.- resmungou Dez indo para perto da namorada, na real ele a arrancou do braço do Brad. 

—Você só ganhou, porque eu não me inscrevi.- falou Austin. 

— Ah, bem fácil ter sido isso. Só que não. – se gabou Brad. 

—Minhas chances de ganhar eram ainda maiores.- falou Bob. 

Era a primeira vez que ele se pronunciava essa noite, havia terminado com o motivo que o fez permanecer em New York.

—Chega, vocês são uns invejosos que não têm uma rainha como a Piper. – ele pegou a mão da loira e beijou.

—Brad, a ameaça ainda está de pé, toma cuidado. Vou furar seus olhos e depois disso, arrancar seus dentes.- disse Dez mal humorado.

—Ui, que medo.- debochou.- Mas então, para onde vamos? Já passou da meia noite, é aniversário da minha menininha.- disse me puxando para ele. – Parabéns, Allyzinha!- sussurrou.

—Brad! Solte minha namorada. E não vamos a canto nenhum, vamos para casa dormir.

—Vocês querem é ter uma comemoração íntima no terraço.- disse Piper e todos sorriram. 

—Piper!- a repreendi. 

—Vamos lá, seus caretas, vamos fazer algo.- disse Brad.- Já sei até o que, vamos para o terraço, compramos bebidas e lá cantamos. Veremos o dia amanhecer. 

—De jeito nenhum.- negou meu loiro. 

Eu não achei a ideia do Brad ruim, queria comemorar com meus amigos primeiro antes de ter que aguentar Penny e Alana mais tarde.

—Ótima ideia. Pegue sua identidade falsa Brad, precisamos de bebidas. 

...

—Não gostei nada disso.- reclamou Austin ao fechar a porta da sua casa depois que todos entraram. 

—Eu queria ficar com eles, amor. Em um canto especial e esse canto é nosso terraço. Prometo que essa foi a única vez.- fiz minha melhor carinha de gato de botas. 

—Arg, você não pode fazer essa cara, é jogo baixo.- fiz um bico para completar.- Tudo bem, eu aceito.- ele me puxou e sussurrou.- Mas quero nossa comemoração particular. 

—Não passaria meu aniversário sem isso.- respondi, mordendo seu pescoço de leve. 

—O casal pode nos liberar para subirmos?- pediu Brad.

—Vão em frente.- falou Austin e depois me beijou sem dá muita atenção para nossos amigos. 

—Tudo bem. Minha rainha pode ir na frente.

—Brad, esse é o último aviso, vou te bater.- reclamou Dez. 

Não deixei de sorri durante o beijo, Austin também não, Brad parecia ser de outro mundo e eu adorava. 

Quando subimos encontramos os meninos enchendo os colchões infláveis. A noite estava fria e agradável, nem um sinal que haveria chuva. Bob se responsabilizou em encher o cooler com as cervejas que compramos, e Austin subiu com um saco de gelo para mantê-las geladas. 

—Foi naquela cama?- perguntou Piper me puxando para perto de Trish. 

—Estava assim?- perguntou Trish. 

A cama estava descoberta essa noite. 

—Foi e não, a cama estava coberta. 

—Aqui é lindo, não havia lugar melhor.- constatou Piper com brilho nos olhos. 

—Sim.- sorri ao relembrar como ele me tocou aquela noite. 

—As mocinhas já podem se acomodarem.- falou Bob se aproximando e me abraçando.

—Você está bem?- perguntei, ele não parecia bem. 

—Acho que preciso beber.

—Tudo bem e só para constar essa menina cometeu um crime ao te deixar.

—Eu não sou um Brad, Ally. Quando terminam comigo provavelmente valeu a pena. 

—Você é melhor que ele, é romântico. O sonho de qualquer garota. Só não conta ao Brad que falei isso.

—Sem chance, eu ouvi.- reclamou Brad, não havia notado que ele estava perto.- Relaxa, Bob, você parece comigo, é um gato... tudo bem que sou mais bonito que você...

—Brad!- falei sorrindo. 

—Fica tranquilo, não vai demorar muito para arrumar outra namorada. 

—Qual é o assunto?- perguntou Austin ficando perto de nós.

—Ally estava aqui dizendo que sou lindo e beijo bem.

—O quê? Mentiroso!- olhei para Austin.- Eu não estava falando isso. Brad, para com isso. 

Os três acabaram caindo na gargalhada. Me senti idiota. Sai de perto deles e me sentei ao lado da Trish. 

...

Já se passava das três da madrugada, as cervejas já estavam no fim e Bob insistia que queria mais. 

—Sem mais cervejas Bob.- Brad olhou para Trish o lado dele.- Então, fofinha, você gosta do Bob?

—Pode parar.- falou Dez. 

—Que cara chato! O quê? Eu não posso falar com a Trish também? 

—Não. 

—Não posso falar com Piper e nem Trish, Ally também não posso. Acho que vou dormir, bando de povo chato.

—Não, Brad, o Dez não manda em mim. Pode continuar.- falou Trish sorrindo. 

—Então, vamos jogar? 

—De jeito nenhum. Seus jogos são péssimos.- barrou Austin. 

—Estou com sono.- falou Piper choramingando no ombro do namorado. 

—Eu também.- falou Dez e Trish juntos.

—Acho melhor irmos dormir.- falei. 

—Que tal todos dormirmos aqui?- falou Brad.- Os donos do lugar ficam com a cama e nós dormimos aqui mesmo nos colchões. 

Pela primeira vez, a ideia do Brad foi bem aceita por todos. O meninos pegaram cobertores e logo todos estavam acomodados, ainda vestindo smokings e vestidos do baile.


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Notas finais do capítulo

E...?
Amei muito em especial esse capítulo.
Bora a divisão..
Pov Ally do inicio até o baile com Pov Austin, eu, Sweet.
Amei escrever a conversa das meninas...Amo Piper... Kkkkk. Foi minha cena preferida de escrever.
Pós baile com Pov Ally de novo, Little linda.
Amei as confusões do Brad.
Ele e Piper como reis, minha gente. Adoro!
A parte dela ficou um pouco curta, eu sei, mas teve motivo, ok? Próximo capítulo entenderão... São surpresas que preparamos exclusivas para ele.
Bj grande, amores.
AVISO....
Próximo capítulo talvez postado já nesta quinta-feira. Miga e eu vamos viajar, então vamos adiantar a postagem por causa da falta de tempo que teremos.
Até a próxima e tchau.



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