The Right Choice escrita por annademonangel


Capítulo 1
Capítulo único: Jacob


Notas iniciais do capítulo

Notas:

• Bella ainda está no penúltimo ano, o JUNIOR YEAR, nessa história, mesmo ela se passando depois de Eclipse.
• Quando Bella volta da casa de Jacob em Eclipse, Edward pergunta a ela se ela quer um tempo para pensar. Ela nega no livro, porém, aqui, ela aceita.



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Capítulo Um

 

Eu estava certa do que eu queria. Era Edward. Tinha de ser. E mesmo que ele estivesse me dando um tempo para pensar, pensar sobre minhas opções, era apenas nele que eu pensava.

Porém, na escola, enquanto eu assistia a aquela palestra sobre sonhos, objetivos e alcançar o que você mais quer e tentava imaginar o que eu queria de verdade, não foram seus braços gelados e romantismo que senti falta, que imaginei tendo à minha cintura.

— Agora eu quero que todos vocês fechem os olhos, abaixem as cabeças e pensem em o que vocês querem, pensem em seus objetivos. Eu quero que vocês se imaginem tendo-os. — O orador pediu.

Eu abaixei minha cabeça e fechei os meus olhos, não sabendo muito bem no que pensar de início, mas depois algumas idéias vieram à minha mente. Eu me imaginei bem sucedida e reconhecida, mas, depois que quase todos ao meu redor se recuperavam — alguns poucos lacrimejando —, eu senti a falta de suas mãos quentes na minha cintura magra, senti falta de seu companheirismo.

Eu comecei a lacrimejar, feliz porque quem percebesse isso acharia que era pela palestra. Bom, de certa forma, era. A palestra me fizera voltar a pensar nele e, droga, eu sentia sua falta demais.

— Bella? — Escutei Angela dizer atrás de mim.

Eu estava em prantos. Qualquer um podia ver, agora, que se tratava de muito mais do que a emoção pelas palavras do orador. Eu funguei mais uma vez. Sentia falta da sanidade de sua garagem, também. E da maneira que ele falava o meu nome. Bells.

— Bella? — Angela perguntou novamente.

Ben tinha se juntado a ela. E Mike. E Jessica.

Eu funguei mais uma vez e então usei a manga do meu casaco marrom para secar um pouco das lágrimas. Obriguei-as a parar de descer violentamente pelo meu rosto, mesmo sabendo que iria desabar assim que estivesse fora da vista deles.

Ah, Jacob.

— Oi... Angie — Eu disse; não como se tivesse esquecido seu nome, mas como se não conseguisse falar muito, tentando me controlar. Era verdade; minha voz estava embargada pelo choro, também. — A palestra me fez pensar em... algumas coisas. Apenas... Nada importante.

— Tem certeza? — ela perguntou. Bem olhava por cima do ombro dela, o braço em sua cintura. Não consegui evitar fungar mais uma vez. Sentia falta de um braço na minha própria. Mike olhava detrás dele, mais ainda um pouco preocupado. Jessica parecia apenas querer saber o que acontecia.

— T... Tenho — eu murmurei. Meus olhos diziam não-quero-falar-sobre-isso-aqui.

— Quer que eu vá com você até a sua casa? — Angela falou e eu percebi que ela havia entendido. Mas de que adiantava? Eu não podia desabafar com ela. Ela não entendia, não sabia... e ambos segredos não eram meus para contar.

— Estou bem — menti.

— Tem certeza? — Dessa vez foi Mike quem entreviu.

— Claro, claro — eu disse, e logo me virei para a porta, correndo um direção ao estacionamento e me abraçando. Era assim que Jacob sempre respondia as pessoas. Eu tinha pegado essa mania dele, até adquirira o tom paterno que ele usava com o pai.

Ao menos em uma coisa eu não estava errada, pensei girando a chave da picape na ignição e correndo para a casa, sem me importar com as outras aulas. Eu não estava em condições de assisti-las. Eu sempre disse que não havia uma real opção.

Nisso eu estava certa, eu mentalmente me disse. Muito embora tempos trás tivesse estado confusa em relação a eles, eu tivera dito exatamente isso a Jacob. E dissera simplesmente porque pertencia a um deles, e não havia como mudar isso.

Parcialmente certa, eu me corrigi. Tivera dito que pertencia a Edward.

 

No meio do caminho, desisti de ir para casa. E não, não voltei à escola. Não depois de todo aquele escândalo na palestra. Mas se eu fosse para casa, encontraria Charlie e teria de lhe dar explicações. Ou pior, eu pensei, seria se ele não estivesse em casa. Porque aí ele iria até lá. Edward.

Já a meio caminho de La Push, algumas imagens invadiram minha mente. O beijo. A expressão dolorosa de Edward. Jacob deitado em sua cama se recuperando. Ele ainda estava se recuperando, aliás. Adicionei mais uma imagem a essa coleção: o que eu imaginava que estaria esperando por mim à noite em casa. Um Edward furioso se não soubesse o que acontecera ou um Edward... triste.

O pior foi quando me imaginei com as mãos quentes de Jacob ao meu redor. Não pela sensação, obviamente. Foi porque eu não me senti nem um pouco culpada.

Quando cheguei à casa de Jacob, eu não tinha secado meu rosto, embora já tivesse parado de chorar. Corri casa adentro em direção ao seu quarto, sibilando um “desculpe, é urgente” bem baixinho quando passei por Billy, que me olhava assustado. Quando finalmente cheguei à porta, entrei num supetão e parei ofegante do lado de dentro do quarto. Ele estava recostado à cabeceira da cama — não podia sair de lá enquanto não tivesse se recuperado totalmente, embora não agüentasse ficar parado.

Jacob olhou para mim surpreso e pareceu não ligar para o fato de que eu, muito provavelmente, devia estar bastante desarrumada devido à corrida. Porém, quando seus olhos chegaram aos meus, vermelhos pelas lágrimas, sua expressão mudou.

— Bella, o que... — mas eu não o deixei terminar.

Tão rapidamente quanto corri para dentro de seu quarto, eu fui para a beira de sua cama, me sentando e envolvendo seu rosto com as minhas mãos, que pareciam tão pequenas e frias contra a sua pele. Depois, olhei nos seus olhos cálidos de ônix e o calei selando seus lábios com os meus.

Primeiro, houve a surpresa. Depois, a veio sua resposta.

Senti os seus olhos se arregalarem em surpresa mesmo estando com os meus muito fechados. Eu levei um dos meus braços a sua nuca, com cuidado, e com a outra, que levei às suas costas largas, o trouxe para mais perto de mim. Era tudo que eu desejava — ele.

Assim que a surpresa passou, apenas um momento depois, ele estava me beijando de volta. Esquecendo-se completamente das costelas quebradas, ele me puxava para si, e eu não lutei contra isso. As suas mãos ardentes passeavam pela minha nuca e costas, assim como as minhas nele. Eu sorri, sem parar de beijá-lo. Ele fez o mesmo.

E de repente era apenas isso — risos. Eu não conseguia parar de sorrir. Fiz com que ele se ajeitasse na cama, embora não tirasse meu braço de sua cintura. Eu não queria sair de perto dele nunca mais.

— Eu te amo, tudo bem? — eu sussurrei para ele sorrindo. — Muito. E quero ficar com você.

— Tudo bem — ele gargalhou gutural. Eu beijei rápido o seu nariz zilhões de vezes sem parar e comecei a rir outra vez. — Porque eu também te amo.

Passei meus braços no seu pescoço e o apertei mais contra mim.

— O que vai acontecer agora?

— Agora? — ele repetiu rouco. — Eu não sei. Mas quer saber? — ele murmurou e eu lhe incentivei com um “uhm-hum”. — Eu acho que não ligo. Não enquanto eu tiver você comigo.

— Então nunca vai precisar se preocupar com isso — eu sussurrei a resposta no seu ouvido, e era absoluta verdade. — Sou sua enquanto você me quiser.

Com isso, ele passou as mãos quentes no meu pescoço e me beijou outra vez.


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Notas finais do capítulo

Essa foi uma One shot que tive a idéia numa palestra (risos). Se gostarem muito, posso ver se faço a continuação.



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