— Marinette? – estava muito surpreso, como não percebi que era minha princesa? O cabelo e os olhos azuis tudo era obvio!

— Adrien? – olho para uma criatura vermelha que parecia uma joaninha – Sou a Tikki, prazer! Agora, temos que ir até o guardião, o mais rápido possível! – assenti e me transformo em Chat, pego a Mari com cuidado e saio da mansão pela janela, pulando de prédio em prédio enquanto a Tikki indicava o caminho.

— Aguente firme, Mari! – sussurro enquanto enxugava as lágrimas dela.

*Enquanto isso...*

NARRADORA

Marinette tinha cuspido sangue após de receber mais um chute do loiro enquanto o mesmo a chamava de vários nomes horríveis. Ela tentava se levantar do chão, no entanto, não conseguia. Adrien a olhava com um sorriso diabólico no rosto, se agachou e seguro nos cabelos azulados dela a forçando olhar para ele.

— Como uma inútil como você pode ser a Ladybug? Você não passar de uma miserável, desastrada e tudo de ruim nesse mundo! – ele cuspe na cara dela antes de se afasta, Mari sentia seus olhos arderem.

Duas sombras se aproximaram por trás dela e a puxaram brutalmente, fazendo a mesma se chocar contra algo duro e depois a azulada olha para duas sombras que sorriam para ela.

— Que foi? Se machucou, querida? – a mulher riu e se aproximou da menina – Não se preocupe, isso é só o começo.

Marinette a olhava com lágrimas nos olhos enquanto a mesma voltava para o seu lugar, ao lado do marido.

— Você nos decepcionou, Marinette! – disse o Tom com um olhar de desprezo.

— Papai... M-Mamãe... – azulada foi interrompida ao receber uma chicotada.

— CALE A SUA BOCA, DEMÔNIO! – grita Sabine – Nós não devíamos ter de adotado, você só trouxe desgraçar para minha família! – fala ela chorando – Foi culpa sua por ela ter morrido, TUDO SUA CULPA! – Marinette se sentia horrível com aquilo...

Chat Noir tinha chegado na residência alguns minutos atrás, ele estava sentado ao lado da azulada que às vezes sussurrava algo que o mesmo não entendia. O gato estava nervoso (muito nervoso) e muito impaciente pois a sua preocupação pela Marinette era grande, ele se sentia inútil por ela está nessa situação.

— Chat Noir, aceita um chá? – perguntou Mestre Fú enquanto tomava o seu.

— Você não vai ajudá-la? – o velhinho ainda tomando chá, falou.

— Paciência, Chat Noir – disse ele servindo uma xícara de chá para o herói – Liberte seu kwami para o mesmo poder se alimentar!

— Como quer que eu tenha paciência?! Se a Marinette está desse jeito?! – diz Adrien voltando ao normal.

— Paciência é uma virtude que nos dá sabedoria – ele tomou mais um gole do seu chá – O chá está uma delícia, experimente!

Adrien olhou para azulada que ainda sussurrava algo, suspirou antes de tomar o chá.

...

— Você devia ter morrido no lugar dela! – gritava Sabine enquanto chorava – Você tirou a vida dela!

Azulada não dizia nada, porém sentia dor a cada palavra que sua mãe adotiva pronunciava. Marinette estava de cabeça baixa, uma sombra se aproximou dela e a pegou pelo pescoço com força.

— Oi, My Lady! – era o Chat Noir só que o mesmo estava diferente, como por exemplo, suas roupas que eram pretas estavam brancas, seu olhar estava em um puro ódio e seu sorriso cada vez mais diabólico que causava arrepio na azulada – Como pude me apaixonar por você? Um inseto nojento, sou um idiota! – ele rir balançando a cabeça. Marinette não conseguia dizer nada, pois estava sendo sufocada por ele – Mas é como dizem: as pessoas que mais amamos são as que mais decepcionam, pois achamos que são perfeitas e esquecemos que são humanas.

— Chat... C-Chat... por... favor... – ela tentava fala, mas o mesmo estava apertando o seu pescoço.

...

— Chat... – Adrien ouve o sussurro da menina que ainda estava sofrendo no sonho, ou melhor, no pesadelo – C-Chat... por... favor....

O loiro se aproximou dela, preocupado e percebeu que a mesma estava tendo dificuldade de respirar. Ele queria saber o que azulada estava sonhando, ainda mais com ele. Mestre Fú se aproximou do jovem e pediu para se acalmar, porém estava difícil para o loiro. Pois, ele se sentia culpado mesmo não tendo culpa de nada. Adrien olhou para Mari que ainda sussurrava.

— Marinette, volte para mim! Sei que tu es forte, gentil, determinada e linda! – ele segura delicadamente a mão dela – Eu te amo, my princess! Estou aqui ao seu lado e sempre estarei! Por favor, volte para mim...

...

— Por favor, pare – pedia a jovem enquanto a sua amiga, Alya estava caída no chão, sangrando e o Nino a culpando por tê-la matado. Breu se aproximou de seu ouvido, ainda sorrindo.

— Por que para, se é tão divertido ver você assim? – ele acariciou os seus cabelos azulados – No entanto, sinto que você esconde algo mais e estou locou para descobri o que pode ser – ele rir maleficamente.

— P-Pare! Me deixa em paz! – azulada caí no chão de joelhos, chorando.

— Oh... Se quer que eu pare... – ele pegou no seu queixo a fazendo olhar para o mesmo – Terá que me entregar o seu miraculous!

— N-Nunca! – a mesma cuspe na sua cara. O akumatizado se afasta irritado e dá um tapa bem forte nela.

— Então, continuará a sofrer ainda mais! – mais sombras apareceram e se aproximaram de Marinette.

— Você não tem amigos! – fala um dos colegas de sua sala.

— Achou mesmo que alguém gosta de você? – Adrien rir enquanto segurava a Chloe pela cintura – Não passar de uma pobre coitada, uma perdedora que não tem onde cair morta. Ainda bem que eu abrir os meus olhos e percebe quem realmente amo – o loiro olhou para Chloe – Eu te amo, Chloe! – eles se beijam.

Marinette olhava para aquela cena com nojo.

— Me entrega o seu miraculous, Ladybug! – ele soltou uma gargalhada. A azulada estava com as mãos na cabeça e ficou chacoalhando, ela não queria isso.

“Marinette, volte para mim! Sei que tu es forte, gentil, determinada e linda! ”

A mesma parou de chacoalhar a cabeça, após de ouvir uma voz familiar.

“Eu te amo, my princess! Estou aqui ao seu lado e sempre estarei! Por favor, volte para mim...”

— Chat... – sussurrou ela sem o akumatizado ouvir.

— Então, Ladybug vai entregar seu miraculous? – Marinette estava de cabeça abaixa, porém a mesma disse.

— Não... – Breu a olhou com dúvida.

— O que você disse? – ela o olhou e sorriu.

— Você é surdo? EU DISSE QUE NÃO! – azulada se levantou e caminhou até o Breu que começou a andar para trás – E não vai ser você ou Hawk Moth que irá mudar isso!

Logo, o local que ela estava começou a desfazer até que voltou para sua vida normal.

...

Marinette abriu os olhos e se levantou rapidamente.

— Isso! – comemorou, a jovem olhou ao seu redor e reconheceu o lugar.

— Marinette? – a mesma olhou para o outro lado e viu um certo gato preto que sorria para ela. Mari sorriu, foi até ao seu encontro e o abraçou. Ela estava feliz em vê-lo de novo.

— Chat é muito bom ver você! – disse ainda abraçada com ele.

— Achei que ia te perde – ele acariciou seus cabelos azulados – Nunca mais me assuste assim!

— Ok, gatinho! – ela riu, mas logo ficou séria – Agora, vamos! Pois, temos um akuma para capturar! – Chat assentiu – Tikki, transformar! – se transformou e foi para batalhar junto com seu parceiro.

*Algumas horas depois*

A jovem azulada estava em seu terraço, observando as estrelas que brilhavam na noite de Paris. Ela estava tomando café enquanto a sua kwami comia seus biscoitos de chocolate. Marinette estava tão distraída que nem percebeu a presença de um certo gato preto.

— Boa Noite, My Lady! – azulada sorrir, Chat estava ao seu lado segurando uma rosa vermelha – Pra você, My Lady! Uma flor para outra flor.

Marinette riu e balançou a cabeça antes de pegar a rosa.

— Obrigada, Chat – Chat sorriu.

Eles ficaram em silencio, não sabia o que conversar e só ficaram observando as estrelas até que a jovem resolveu quebrar o silencio.

— Chat..

— Sim, my princess? – ele ainda olhava para o céu.

— Me diga a verdade, você não está decepcionado de eu ser a Ladybug? – Chat a olhou com uma sobrancelha levantada.

— Por que eu estaria decepcionado com você? – perguntou.

— É que eu... nada, esquecer! – a jovem se levantou, porém o mesmo a segurou pela cintura.

— Marinette... olhe para mim – Chat a virou para si e levanta o queixo da azulada – Antes de lhe conhecer eu sempre quis alguém assim, como você. Então... não estou decepcionado com você, My Lady. Estou muito feliz de saber que a my princess é a minha senhora e eu te amo – Chat sorri – Te amo. Com todas as palavras e pronúncias, em todas as línguas e sotaques. Em todos os sentidos e jeitos, com todas as circunstâncias e motivos. Simplesmente, te amo Marinette.

A garota estava surpresa com as palavras de Chat e o mesmo sorria, ele põe a sua mão na bochecha dela e enxugar a lágrima da mesma (pois, ela estava chorando). Mari sorrir e o abraça, logo o anel do herói apitou.

— Você precisa ir, gatinho – diz se separando do abraço.

— Não quer saber quem eu sou por trás dessa máscara? – perguntou o herói enquanto aproximava o seu rosto do dela.

— Você quer? – ele não respondeu e a azulada sorrir – Eu quero saber, mas não agora só quando você realmente tiver certeza disso, tudo bem?

Chat suspirou e assentiu, a jovem aproximou mais o seu rosto e deu um selinho no herói que logo virou um beijo calmo, suave, apaixonado e sem malicia. Ele põe a mão na nuca de Marinette para aprofunda mais o beijo.

Bep... bep...

Eles se separam lentamente com os olhos fechados e ambos estavam com as testas encostadas uma na outra. Chat e Mari abriram os olhos, ficaram se encarando por um tempo até o anel apitar de novo.

— Preciso ir... – ela assentiu – Boa noite, my princess!

— Boa noite, gatinho! – deram mais um beijo antes do herói ir embora, pulando de prédio em prédio.

A azulada ficou o observando, suspirou antes de entrar no quarto e espera a hora da caçada.