Como Não Conquistar O Seu Senpai escrita por MiddyMoon


Capítulo 1
Lição 1: Não se apaixone


Notas iniciais do capítulo

Hello honeys! Obrigada por se interessarem pela historia! Espero que gostem, está é minha primeira fanfic do grupo EXO, vou escrever historias de todos os shipps! Novamente, obrigada e boa leitura! ❤



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Hoje faz exatamente seis meses que meu coração simplesmente fora tirado a força por alguém inalcançável e que provavelmente nem sabe que minha existência está presente nesse mundo, bem, pelo menos ele faz eu acreditar nisso. Em matéria de se alto iludir, posso dizer que eu sou um aluno um tanto exemplar, nisso, vocês podem acreditar.

Lá estava ele, Oh Sehun, sentado na primeira carteira, da segunda fila, minha vida era semelhante a um típico anime colegial de romance, porém, em meu caso, eu era um figurante. E para completar, minhas táticas de conquista que para mim pareciam infalíveis, não funcionam naquela pessoa e por esses motivos e desilusões estou aqui, baseado em minha historia de vida falha, usando minhas trágicas historias de amor em simples tópicos, como se fosse um manual de como não conquistar o seu “senpai”, “crush” ou qualquer coisa que os jovens de hoje chamam.

Tudo havia começado no primeiro dia das aulas, era mais um novo ano na prisão temporária diária, como todo bom colegial adolescente, o que eu não era, eu me apressei para pegar uma carteira no ‘fundão’ e deixar minha marca. Os professores já conheciam minha figura, e para eles, eu era praticamente uma espécie selvagem de aluno que eles tinham repúdio.

Minha carteira ficava ao lado da janela, mais precisamente no segundo andar de um dos três prédios da escola, era incrível aquela vista, não só pelo fato que o portão de saída era visto facilmente, mas uma parte da cidade e algumas das arvores a frente do colégio davam um contraste puro junto ao céu azul na primavera dos meus dezessete anos.

Após passar um tempo de aula, o professor havia começado a fazer a chamada, porém um nome fora chamado duas vezes e ninguém havia respondido, “Oh Sehun”, bonito nome, porém meu desinteresse em saber quem era falava mais alto, continuava a observar a paisagem. A porta-de-correr fora aberta, e juntos aos passos de quem havia entrado naquela sala ouvia-se suspiros e gritos femininos, os garotos a balbuciar e eu tenho o péssimo habito de ser curioso, e com isso quebrei a regra numero um; “Não se apaixone”.

Parecia que o mundo ficou em câmera lenta apenas para mim, apenas naquele momento. A gravata do uniforme da escola um pouco desamarrada, as luzes no cabelo levemente bagunçado, o rosto que levaria meus sentimentos ao ápice.

 — Desculpe o atraso, professor — Disse, sua era séria, mas foi preciso apenas isso para sentir o arrepio em meu corpo.

— Ah! Então você deve ser o famoso Oh Sehun — O professor falava animado, parecia que o novo aluno era uma celebridade. O garoto era ‘famoso’ e só eu não o conhecia, confesso, me senti um pouco por fora das novidades atuais.

Não sabia o motivo de tanto alvoroço no primeiro dia de aula, entendo que aquele aluno era muito bonito, mas, não entendia o porquê de trata-lo como uma celebridade, parecia até que fazia parte de um grupo famoso. Com isso, decidi cutucar um colega que sentava ao meu lado, afinal, estava curioso.

— Quem é ele? Parece que todo mundo está no cio — Perguntei e claro, como uma pessoa rude que sou, tive que falar mais alguma coisa mal educada.

— Você só pode estar brincando, aquele é Oh Sehun — Serio? Não me diga,eu sou muito imbecil, todos estavam repetindo o nome dele o tempo todo. — Ele é imbatível, tem o primeiro lugar nacional em todas as matérias, ele é incrivelmente inteligente, imbatível nos esportes, e há rumores de que ele é trainee em um grupo de K-POP — E foi ai que eu entendi o motivo de todo o caos na escola.

Mas para falar a verdade, para mim, ele era apenas mais um aluno na escola, não tinha que trata-lo de forma tão especial assim. Então, novamente meus olhos se voltaram para o céu sem nuvens do lado de fora da janela.

Por ironia do destino, eu havia batido um recorde pessoal, em menos de uma semana conseguir deixar o professor puto. Havia deixado meu olhar pela paisagem para pousar em cabelos lisos e curtos e uma nuca levemente avermelhada pelo calor, pouco depois de praticamente entrar em um tipo de transe profundo senti algo acertar minha testa e consequentemente ricochetear para longe, rolei meus olhos pelo chão tentando achar a suposta “arma do crime” e me deparei com sapatos no estilo Oxford, pelo visto muito bem engraxados, subi meu olhar e lá estava a fúria da pessoa mais velha.

— Luhan, na minha sala, depois da aula — Eu poderia ter gelado, poderia ter ficado precisamente desesperado, mas sabia que era só mais uma lição de moral que iriam me dar naquele dia. Enquanto isso, vários alunos balbuciavam coisas como; “De novo?”, “Esse cara não tem mais jeito”, “Fracassado”, bem, nada novo para meus ouvidos.

Mas logo atrás do professor que olhava para mim de uma forma não muito amigável, notei o olhar do “recém-chegado”, por um milésimos de segundos, senti um leve desconforto, mais precisamente, no coração, não consegui decifrar o olhar daquele cara, muito menos o que provavelmente estaria pensando, talvez a mesma coisa que todos da sala, porém, o que me assustou não fora isso, foi o sorriso de lado, talvez fosse coisa da minha cabeça, era quase imperceptível, mas estava lá.

Olhei confuso, ele estava brincando com a minha cara? O que quer dizer aquilo? Se ele estiver debochando quem vai ficar em primeiro lugar nacional vai ser eu, em luta livre. Enfim, inspirei e expirei, afinal, estava preparando meus ouvidos para depois da aula.

Finalmente o sinal do fim das aulas havia tocado, quase me esqueci de que teria de passar na sala dos professores, suspirei cabisbaixo. Além de meus tímpanos estarem danificados pela gritaria das meninas na hora do almoço, nada poderia ficar pior. Lembrando que fora apenas o inicio das aulas, ainda tenho o ano inteiro e comecei super bem.

Todos estavam se levantando de suas cadeiras. Peguei minha mochila e joguei para trás das costas segurando sua alça com uma mão, quando percebi, ele ainda estava na sala, guardando seu material. Ele era tão antissocial, mesmo as meninas loucas por ele, aquela pessoa simplesmente almoçava e respondia as perguntas feitas a ele em frases curtas, sujeito estranho e esnobe. Sai da sala após perceber que ficara apenas eu e ele lá dentro e fui direto para a famosa “Sala dos Professores”, ficava mais lá do que em minha própria casa. Logo de cara, o professor assentado apenas a minha espera, em passos calmos me aproximei da cadeira sentando de um jeito desengonçado. Ficamos nos entreolhando por um bom tempo até algum dos dois dizer algo.

— Os professores estão reclamando de você, e sabe que não é a primeira vez — O mais velho começou.

— Novidade — Disse indiferente.

— Luhan, isso é sério, sou o único professor que atura seu jeito delinquente, porque eu ainda tenho esperanças em você — Sua voz soava seriedade, mas todos aqui sabiam que eu não tenho nada para se ter esperanças. — Eu acredito que v---

— Professor — O cortei — O senhor esta perdendo seu tempo comigo, faça igual aos outros professores e se poupe do trabalho de gastar suas crenças em uma pessoa como eu — Me levantei, iria sair pela porta quando vi a figura tão falada na porta da sala.

— Sehun! — O mais velho levantou um tanto contente ao vê-lo. Revirei os olhos e continuei meu caminho.  

Sair do prédio da escola era libertador para mim, sentir a brisa calma da tarde e finalmente me sentir ‘livre’. Coloquei os fones de ouvido, queria ouvir a musica que tanto me acalmava, parecia impossível, mas eu amava o som do piano, era puro, bonito e me fazia bem. Apressei meus passos a fim de sair completamente daquele lugar insuportável, logo senti um arranco não fora muito forte, mas o suficiente para me deixar puto.

— Mas que porr--- — Me virei grosseiramente preparado para dar um soco em quem estivesse atrás de mim, e quando finalmente a adrenalina deu uma trégua, era ele novamente, aquela figura alta e séria. Abaixei minha mão um pouco, estava supostamente constrangido e retirei os fones do ouvido. — Foi mal, força do habito — Uma força do habito bem ofensiva afinal.

— Acho que é por isso que ninguém se aproxima de você para tentar fazer amizade — Quem esse cara pensa que é? Mas, olhando por certo lado, talvez estivesse certo, ninguém quer ser recebido com um soco na cara. — Enfim, não queria que isso acontecesse, mas, por motivos de força maior, me mandaram ser seu tutor de agora em diante — Seu rosto demonstrava total aversão à situação.

— Não preciso de uma pessoa metida e esnobe atrás de mim, principalmente com essa cara de quem comeu, não gostou e ainda jogou na cara do cozinheiro — Me virei para ir embora quase colocando meus fones de ouvido.

— Parece que é verdade, é apenas um delinquente, todo mundo duvida que consiga fazer alguma coisa mesmo — Agora é oficial, essa pessoa está estourando cada um dos meus nervos e olha que tenho certa escassez disso.

— Escuta aqui, Einstein 2.0 — Me aproximei pegando sua gravata e puxando a mesma um pouco para baixo para conseguir fita-lo adequadamente.

— Einstein 2.0? Você sabe que esse não é um insulto para mim, certo? — Sorriu, e foi um dos sorrisos mais falsos que eu já vi, eu preferiria ver seu rosto totalmente sarcástico, com total repudio a mim, menos um sorriso falso, eu já tive muito desses em minha vida. Afrouxei sua gravata e logo após ele a arrumou novamente no lugar.

— Não duvide tanto de mim assim — Falei com convicção, o fitei em seus olhos, e percebi os mesmos arregalarem. — Então espere senhor “numero um”, vai ser fácil tomar seu lugar — Disse provocante.

— Não fique tão confiante, você continua sendo um estorvo para mim — Novamente, aquela voz séria, assim como seu rosto. Aquelas palavras poderiam ter doido, mas não senti o mesmo sentimento das outras pessoas quando diziam a mesma coisa para mim. Ele deu um peteleco em minha testa um tanto forte, e algo fez que meu coração acelerar de uma forma estranha e meu rosto queimar enquanto via o mais alto ir embora, enquanto ele virava o portão do colégio, jurei que vi novamente aquele mesmo sorriso do começo da aula mais cedo.

Foi daquele dia em diante, que a confusão em meus pensamentos começou como um tufão, causando caos onde passava. Mas eu sabia de uma coisa, eu havia quebrado minha primeira lição pessoal e não iria apenas conquistar o primeiro lugar nacional, mas também o coração do grande e inalcançável, Oh Sehun.


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Notas finais do capítulo

Hey again! Muito obrigada por lerem, espero que tenham gostado! Próximos capitulo sairão quentinhos do forno com cheiro de chocolate! Novamente, obrigada por lerem e até o próximo capitulo!

Beijos rosados com glitter dourados! ❤



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