Countess Widow. Sex, drugs and Rock n' roll. escrita por Apolo Fernandes


Capítulo 21
Mundo horrível... Thrasher desprezível, a quem vou me justificar?


Notas iniciais do capítulo

Quem entendeu a referencia do título?



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            Se entreolham. Raul faz uma expressão de dúvida. Em seguida faz um sinal com a cabeça, mostrando a direção que devem seguir. Raul vai na frente correndo pelo mesmo caminho que o Thasher passou. Era um corredor longo, e no final estava quase completamente escuro. As paredes estavam descascadas, manchadas e com infiltrações. Ao atravessarem todo o corredor, pararam novamente. Mais uma vez se entreolham e ficam em silencio por um instante. Quem quebra o silencio é André.

−Vocês são muito burros. Eu já cansei de limpar a merda que fazem. Será que vocês percebem oque aconteceu? Os caras fizeram uma armadilha pra nós.

−Eu sei velho, foi mal. É só agente ir atrás dele. Vamos continuar. –Sugeriu Raul.

−Não. Os caras devem conhecer isso aqui melhor do que nós. Vamos usar a cabeça. Não daremos oque eles querem. Vamos voltar e procurar uma saída lá por cima. Esse lugar é enorme, fiquem juntos pra evitar que se percam.

            Voltam pelo corredor de onde vieram. Haviam duas portas, ambas trancadas com cadeados, mas as correntes estavam frouxas. Sophia é a primeira a se espremer e passar pro outro lado. Depois que todos passam, se vêem numa sala de espera mal cuidada, ainda com macas e compartimentos para alimentação por sondas, agora vazios. Há uma escada no canto da sala. Começam a subir, e cada passo que dão o som ecoa.

            Todas as janelas do hospital tinham grades, e os 4 passaram mais de 2 horas procurando uma saída, se perdendo, e andando em círculos, devido a falta de luz e a similaridade dos corredores. Agora já não havia mais sol. E todos estavam cansados.Já há alguns minutos Sophia vinha mostrando sinais de cansaço e diminuindo o ritmo dos passos. Agora ela estava uns 3 metros atrás dos caras. André percebeu o seu distanciamento e sinalizou pros amigos.

−Pessoal. Vamos parar um pouco, a Sophia ta cansada.

−Não é só ela. Mas precisamos continuar. –Contrariou Raul.

−Agente já ta caminhando tem um tempão. Acho que agente devia ligar pra polícia. –Se posicionou Sophia.

−Não posso deixar que faça isso, não era pra agente ta aqui. É proibido. –Falou mais uma vez Raul.

−Com isso, eu concordo. –André se mostrou a favor do amigo dessa vez.

−Siga-me quem quiser. –Falou Urias. Mas ninguém o viu. De repente o garoto tinha sumido em meio àquela atmosfera escura e macabra. Então tornou a falar. –Eu não vou parar, até sair daqui, vamos logo.

−Vamos descansar um pouco gente, por favor. –Disse a garota enquanto se sentava  encostada na parede, abraçada com as próprias pernas. –Não aguento mais andar nesse breu.

−Senta aí cara só um pouco. –Falou André pra Raul, sentando-se do outro lado da parede do corredor que se encontravam.

−Não cara. To com Urias nessa. Agente tem que sair daqui logo, não vou passar a noite aqui. –Disse o vocalista, em seguida correu na direção da voz de Urias. –Espera por min Uriel.

            O Wisky por favor estava bastante lotado naquele momento. Jeronimo se encontrava sentado com um copo de cerveja na mão e conferindo as horas, no seu celular. A esta altura a banda já deveria estar reunida planejando o show no bar. Ele passas bons minutos jogando em seu celular, até que percebe a aproximação do cara com anel de caveira e seus dois companheiros. Pra evitar confusão baixa a cabeça, mas pode perceber que ao passarem por ele falam algo pejorativo a respeito do metal viking. Jeronimo ri discretamente.

            Mais uma vez o viking percebe a aproximação de alguém. Dessa vez é Alexandre. O rapaz loiro toma a iniciativa e os dois se cumprimentam e Alê senta-se ao lado dele. O baterista também não entende o motivo do atraso dos amigos. Já eram quase 9 horas, e nem sinal dos outros 4. Eles decidem esperar até as 9, enquanto isso jogam conversa fora. Seu Luiz passa algumas vezes por eles e indaga os rapazes acenando com a cabeça, enquanto a resposta dos dois era sempre a mesma, abrir os braços e fazer uns expressão de “não sei”.


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Notas finais do capítulo

Talvez tenha mais um ainda hoje.



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