Capitulo 7: Quem é Joker?

P.O.V Narradora:

Verdade, ahh a verdade. Mesmo que a escondamos com milhares de mentiras uma hora ou outra ela vem à tona é fato, mesmo que a mentira seja tão pequena, até peculiar.

Podemos nos esconder, no entanto uma hora será achada.

No mundo a verdade pode vir de várias formas ao nosso coração, em formas que sequer reconheçamos. Tantas formas e tantas dúvidas, né?

E assim apresento a vocês o que faz tantas coisas desmoronarem, sim também o nosso próprio coração. O que na verdade reconstrói só que nossa “verdade” a encobre. Confesse você mesmo já escondeu e não quis acreditar na simples e pura verdade, na verdade do seu fracasso, perda, ódio e até a verdade de que o amor nunca vem pra você, quanto a isso eu posso te dizer: ele realmente viria se você quisesse e estivesse pronto (a).

Agora por que o ser humano complica tudo? É de sua natureza ou apenas uma variável?

Ah...Errar é humano, de todas as formas todos os humanos erram... Você espera que eu diga isso, não é? Qual é?... Desde quando cometer um erro é humano? Sim os humanos cometem erros, mas isso em nenhum momento foi de sua natureza. Desde quando errar é humano?

 Apenas o mundo se convenceu disso.

Queremos lembrar o que é humanidade?

Benevolência, amor, solidariedade... Você sabia?... Todos esses são os sintomas da humanidade. Essas simples coisas escritas e apenas sentidas são pelo menos um senso de humanidade... Meu caro humano, deixe cair sua mascara. Observe os fatos e comprove as estatísticas...

Desde quando maldade, ganância faz parte do ser humano. Isso é só é “uma parte de nós”... É aí que você me pega?... Não, não isso não é uma parte de você. Aqui te apresento novamente os nossos medos, propriamente ditos nossos demônios.

Isso, esses erros não são humanos, apenas são coisas que fazemos quando nos transformamos em outras coisas seja por sedução ou ignorância.

Tantas coisas que uma verdade faz, não? Você esperava por isso ou não?

De repente a sua ideiazinha de que errar é humano vai pelo ralo, como se sente? Pois bem, isso meu “caro humano” é um das principais coisas que a verdade faz... Ela te mostra que você pode estar errado.

Creio que cada um de vocês que está lendo, passando por essas páginas só pra ver o que esta acontecendo ou se prosseguindo na história ficou surpreso. É disso que vamos tratar no capítulo.

Bem vindo a verdade Joker!

P.O.V Joker:

7 meses depois...

Já havia passado tanto tempo, lembro-me de quando ela finalmente saiu daquela desgraça de “castelo”. Agora, bom... Digamos que depois daquilo muitas coisas aconteceram.

Agora moramos em apartamentos separados, no mesmo prédio. Com um meu “eu” sempre apreensivo em observa-la de longe.

A mesma como sempre “ Helena” calma, sempre cuidando do menino que ainda imagina que seja seu filho. Nada ainda havia sido revelado, acredite muitas vezes me esforçava para não contar nada.

Muitas vezes, repetidas vezes lutava comigo mesmo para não contar nada. As vezes essa ideia mudava um pouco e corria para contar só que não conseguia, não queria provar da “verdade” de deixa-la triste novamente.

Éramos bons amigos, mesmo que as vezes acha-se de verdade que ela gostasse de mim como antes, porém insisto e creio profundamente que seja só precipitação.

Enfim... Neste meio tempo que se passou ajudei-a de todas as formas, inclusive a ajudei a achar o apartamento em que vive hoje. A essa altura da história até seu filho conseguiu uma vaga em uma escola perto daqui e ela como posso dizer... Ela agora trabalhava em uma vaga que o governo a deu como secretária em sei lá aonde.

A vida estava boa como estava, o que eu não gostava nem um pouquinho!

P.O.V Alerquina:

Estava de noite, provavelmente umas onze da noite e eu simplesmente não conseguia dormir. Os pesadelos, traumas e tormentas todos voltavam uma vez que dormia... Por isso eu praticamente dormia aproximadamente apenas 4 horas por dia.

Eu estava cansada, acabada de levar minha vida assim e insistia que quilo na minha cabeça era apenas meu passado voltando, me atormentando. Eu sabia que aquilo me deixava muito curiosa e ao mesmo tempo não queria saber de nada, nada mesmo e isso me fazia mal, tanto mal.

Bom, é assim que levo minha vida agora... Pelo menos tenho um amigo que sei que posso contar a toda hora, confesso que já havia me deixado gostar dele... Sim eu gostava dele, como dizer em todas as horas eu o sentia longe como se houvesse um longe precipício que me separava eternamente dele.

Muitas coisas passaram neste ano desde que eu acordei... Um ano, já se passava um ano desde que acordei e descobri sobre minha vida, filho, marido e sobre eu mesma. Isso me deixava terrivelmente assustada.

Já era hora do café quando pensava novamente nisso.

“Ma...me eu teno qui i ..pra cola?”- meu filho que ainda nem pronuncia as palavras certamente me tirando dos meus devaneios.

“Tudo bem, vamos filho?”- admito um pouco animada.

“Vam..ooo!”- com aquela alegria que só criança tem.

Essa era a minha vida, estava muito boa comprada com os outros meses e de alguma forma isso me deixava pasma... Parecia que a qualquer momento essa felicidade podia acabar e de alguma forma eu tinha certeza que eu não aguentaria mais dessa vez.

Depois de deixar leshat em sua escola eu partia imediatamente pro meu trabalho, como se diz meu chefe me mataria se me atrasa-se ainda mais que nos outros dias, eu não era uma funcionaria muito pontual quer dizer, nada pontual.

Eram praticamente 15:00 horas quando eu finalmente me apresentei no escritório do meu chefe, pelo menos cinco minutos que antes. Pois é, resumindo um relatório e mais um discurso de desculpas.

Era um trabalho até que legal e olha que eu nunca tinha pensado que ser secretária era tão legal e ainda por cima secretária de um vereador... Não era um trabalho simples, contudo eu consegui lidar com tudo aquilo uma vez que tinha um remédio para dor de cabeça do meu lado.

Enfim, vamos ao trabalho.

Depois de finalmente ter feito tudo eu podia sair e buscar Leshat na escola, que era o que esperava fazer. Como explicar? Havia uma funcionária que via  muitas vezes no edifício que eu costumava morar com meu filho ao seu lado, seu nome era Stephanie... Eu acho.

“Oi... Vamos Leshat!”- um pouco nervosa.

“Um minuto... Precisamos conversar! Se importa?”- um pouco apressada.

“Não, de qualquer forma”- mais nervosa ainda.

Agora estávamos em uma cafeteria e eu não fazia ideia sobre o que era a conversa.

“Acho que você esta um pouco apreensiva Sr, bom espero não assusta-la. Apenas queria dá-la uma foto... Este é alguém que você nunca pode fazer nenhum tipo de contato!”- me estendendo uma foto.

Era um homem com cabelos um tanto verdes e um “sorriso” um pouco...Muito parecido com Leo.

“O que esse homem fez? Posso saber?”- de nervosa para terrivelmente assustada.

“Ah, este homem?”- apontando para a foto em minhas mãos.

“Sinto muito dá-la esta notícia... Ele foi o homem que matou as pessoas de onde morava e principalmente sua família, ele se chama Joker ou seja ele é aquele terrível Coringa de que todos falam!”- extremamente cuidadosa.

Era Leo... Não, não era. Tentava me convencer de todas as formas.

“Bom era isso! Espero vê-la em um situação melhor outras vez que nos encontrarmos!”- com um cumprimento.

Trazia Leshat com nossas mãos dadas, contendo meu choro raiva e vontade de não preocupar meu filho. Chegamos bem rápido ao prédio que morávamos agora e “ele” estava na porta, parece que esperando por nós.

“Leshat você pode abrir o apartamento, não?”- extremamente triste.

“Poso mame!”- a única animação e coisa que me faz bem nessa situação.

Espero que ele suba para poder perguntar qualquer coisa e assim que ele sobe eu começo.

“Quem é Joker?!”- com vontade de bater em tudo na minha frente, especialmente nele!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!