Eu já amei você? escrita por Dal


Capítulo 3
->Mascara


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, mais um capitulo!( quanto aos cinco comentários, acho que foi muito, mas tudo bem)! Boa leitura!!



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Capitulo 3:

P.O.V Narradora:

Sempre, quer dizer...quando ainda somos crianças choramos por tudo, que uma vez quando formos adultos serão motivos de muitas risadas. Na ocasião que ainda somos pequenos brotinhos não imaginamos a verdadeira dor e tampouco naquele momento que a vemos ser transpassada por nossa família não temos ideia do quão ruim seja.

A dor de certo lado, é uma forma da nossa alma se expressar, a lágrima uma forma daquela cicatriz ter a chance de transparecer em nosso exterior e interior. Contudo as crianças já quando nascem têm uma prova desse mal iminente, há aquelas que perdem pessoas cedo e que se perdem cedo.

Mesmo que sejam ainda pequenos brotos de vida o mundo não os deixa de fora do sofrimento, ou melhor a vida não os livra em nenhum momento. Quando reparam já são abandonados para sobreviver e andar neste mundo que há tanta escuridão quanto luz. Mas será que realmente é ruim, maléfico sofrer?

Em nenhum momento, porque em certo ponto de nossa vida a dor é necessária. Creio que quando achamos uma razão para chorar ela se torna maior do que a razão que temos para sorrir.

Um sorriso pode ser momentâneo e falso, uma lágrima também. Contudo no momento em que encontramos um verdadeiro motivo para derramar sequer que apenas uma lágrima no tornamos verdadeiros junto daquele motivo, por mais pequeno e insignificante que acabe sendo para os outros.

Na verdade, quem são os outros para saberem da minha dor?

Penso, pessoas podem compartilhar sim, em todo momento uma parcela de dor. Entretanto a “dor” não será sentida nem demonstrada da mesma forma, até porque cada pessoa é diferente, seja essa diferença demonstrada em religião, etnia e personalidade.

Então naquele momento antes de responder aquela simples pergunta, a criança que nem falar direito sabia, preferi-o abraçar a pessoa que foi denominada sua mãe. Sim, aquela desconhecida, mais ao mesmo tempo naquele momento aquela segunda criança que estava sentido a dor verdadeira.

P.O.V Arlerquina:

No momento que acabei de perguntar não consegui me conter e escolhi abaixar a minha cabeça levemente, mas senti aquele simples garotinho me dando um leve abraço e se aconchegando em meu colo, estava certa de que ele tinha um nome.

O coloquei em meu colo e fiquei esperando esperançosamente a pergunta.

—Les...ath- dizia com uma certa dificuldade.

—Lesath, o que significa?- com uma certa e aguda curiosidade.

—Em...u..m mar de eescuridão..a felic...idade pode brilhar, é uma estrela...papai me de....u esse nome, dizendo...isso! Foi vo....cê que me disse! - sua dificuldade de falar era causa da idade.

“Em um mar de escuridão e felicidade pode brilhar”, procurei o abraçar forte para não me ver mais chorar. Eu não lembrava de quem “ele” era, mas procuraria o amar mesmo não tendo o conhecido, não tendo conhecido a pessoa com a qual me casei.

Pela anotações soube que ele era um astrónomo, uma pessoa que amava estrelas e falava delas como seu primeiro amor. Ele era um pessoa simples e muito dedicada ao mesmo tempo, era uma pessoa que parecia perfeita. Sendo assim tinha muitos defeitos!

Também pelas anotações soube que ele era uma pessoa que cometeu muitos erros, todavia tentou ser perfeito por mim. E em meio toda a escuridão de sua vida nos via como estrelas.

Por meio de Lesaht aprendi um pouco sobre “ele”, Lesaht era um jeito dele dizer que éramos preciosos para ele, aquele que morreu nos salvando!

P.O.V Narradora:

Humanidade” o que seria realmente? -> A bondade, amor e a compaixão são os sentimos que a esta tal “humanidade” demonstra.

Então o que o “governo” seria realmente, este governo aqui tratado. Tenho certeza de que humano ele não é, muito menos aquele que esperamos que cuidem de nós. A ambição ou melhor o poder, o cegou e mascarou a verdade de nossa própria humanidade.

O mundo próprio mesmo, não...melhor, nós mesmo de tanto cegos que nos tornamos acabamos com a nossa humanidade, sempre culpamos o mundo do que somos. Portanto em meio a tudo isso... Quem é você?

Com certeza, pelo menos uma vez pensou isso, né? Muitas vezes dizemos que nos conhecemos, ou até para outra pessoa, bom, não é exatamente assim. Digamos que um ser humano persiste em um mesmo erro muitas vezes, qual a causa disso? Também este “ser” certamente se conhece, não? E se na verdade fosse um sentimento de culpa que o estivesse o impedindo de prosseguir em frente?

A “culpa” dos nossos erros nos faz muitas vezes querer cair e caímos, fazemos toda aquela destruição na nossa vida, mas a partir daí, deste certo ponto começamos a nos conhecer, sabia?

Só quando aceitamos os nossos erros podemos começar a conhecer nossas vitórias, pois é muito fácil pedir “perdão” para Deus, entretanto você mesmo já se perdoou? Nos perdoar é muito, mil vezes mais difícil do que pedir perdão ao nosso Transcendente. O perdão nosso é a aceitação de nós mesmos, ou seja, é o conhecimento próprio dos nossos erros.

E com tudo isso, o que é realmente esse mundo...ou melhor, o seu mundo?

“O conjunto dos astros e firmamentos” sobre o qual pisamos? Bom, pra falar a verdade...o que é o seu mundo?

É o conjunto das coisas que me fazem bem e a expulsão das coisas que me afastam das pessoas que eu amo, isso é o meu mundo.

Ele tem tantas faces  quanto eu, porque afinal, ele me define! É a junção do é importante para mim.

Agora, o que isso provoca na história?

Lesaht e Alerquina ainda não tinham um mundo ou uma certa “humanidade”, eles ainda estavam se conhecendo mesmo sendo “mãe e filho”. Conhecendo a si mesmos e ainda por cima, daqueles que não representavam “humanidade”.

Lesath era uma criança que estava sendo distanciada do seu “mundo”, sendo criada para ter um novo mundo sobre pessoas estranhas, não era nenhum pouco contrario ao que Alerquina estava passando agora. A única diferença era que ela havia escolhido  este caminho.

Joker na verdade também tinha um mundo..., mas nunca tinha percebido que aquilo era muito importante para ele, quer dizer...essa é uma das tendências do ser humano “perder pra dar valor”. Entanto, isso tem que acontecer?

Algumas coisas na nossa própria vida na têm volta!

P.O.V Coringa:

“Fale agora ou eu te mandarei ao sono para sempre”- qualquer coisas é apertar o gatilho.

“Ela...escolheu te esquecer. Ela tinha pensado que você tinha morrido..., então o que vai fazer? Ela nem lembra de você, babaca”- fala o guarda antes que eu me toque do que realmente havia acontecido.

“Nunca...ela...”- vou mais caindo do que andando para fora daquele hospício.

“...hum...ela esta em algum lugar chamado castelo de Bel na França...o que vai fazer?”- falava algum de meus capangas recentemente recrutados.

“Vou  encontra-la”- eu já havia me perdido, ainda assim tinha a chance de encontra-la.

P.O.V Narradora:

Joker com já havia invadido a prisão do esquadrão suicida só pegou um dos soldados e o ameaçou, mas...

Sim, finalmente aquela mascara que Joker carregava com si estava caindo, afinal ele nunca havia ficado sem ela. Por causa disso ele, aí sim passaria pelo que ela passava diariamente, anualmente.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Oi de novo, gostaram ou não? ( comentem por favor 2 coments) agora passarei a focar mais no Coringa, na verdade na sua transformação...
Fiquem com Deus e beijos de pão de ló!!