Guerra escrita por Halt_Gabriel


Capítulo 8
Capítulo 8: Ganho um hipogrifo


Notas iniciais do capítulo

Estou ficando de saco cheio, só uma pessoa posta reviews !



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Saí andando pelas ruas de Atenas. Logo, estava ficando cansado. Quer dizer, a cidade era enorme ! Bem, talvez eu devesse parar e descansar um pouco...
  Procurei um restaurante. Algumas horas haviam se passado, e eu estava com fome, de novo. O local tinha uma boa aparência. Entrei, pedi o cardápio (descobri que conseguia falar bem este grego) e escolhi a comida. Acabei optando por um Kleftiko (Cordeiro com osso, cozido lentamente, marinado com alho e limão.) Cara, como aquilo era bom ! Bebi um suco de abacaxi (é isso ai, e ele era NATURAL DA FRUTA !) e pedi a conta. Até que saiu barato, e eu paguei com uns euros que havia roubado do menino morto.
  Voltei a procura. Fiquei a tarde toda procurando, e boa parte da noite. Sem sucesso. Fui para um motel, bem barato, e passei a noite. Como sempre, inquieta. Desta vez, eu estava em um enorme templo. Um homem de uns 20 anos, com um sorriso estampado no rosto e dentes claríssimos, falou comigo:
 - Olá, Héctor, estava aguardando por você.
- Oi... quem é você ?
- Não me reconhece, filho de Hades ?
- Ahn...é que...
- Sou Apolo ! Deus das profecias, do sol...
- Ah, certo ! Claro, desculpe-me, senhor. Enfim, algum recado ?
- Na verdade, sim. Você matou um filho meu. E eu não gostei nem um pouco, exceto pela parte de que agora ele não serve o titã Cronos...mas, minha mensagem é a de que, quando encontrar Giges, voltarás ao Acampamento. E lá, consultará o Oráculo. Agora, tenho que voltar para o Olimpo. Tchau !
- Mas o q... - e ele virou fumaça. No momento seguinte, o cenário mudou. Eu estava de volta ao celeiro de Porkpie. Mas havia algo diferente... uma porta que antes eu não havia notado estava mais visível no sonho. Corri até ela. Quando abri... Um cara com um bando de mãos estava dando comidas à alguns animais estranhos. Eles tinham cabeças de águia e corpo de cavalo. Tinham também duas longas asas, cobertas de penas, e suas pernas eram como pernas de águia, só que mais longas e grossas. Cada pata tinha cerca de cinco garras afiadas. O centímano pareceu não notar-me. Aproximei-me dos animais e...acordei.
Olhei pela janela. Já era manhã. Olhei para minhas roupas, que estavam realmente sujas. Era um conjunto simples, uma blusa de malha branca e uma calça jenas da Cyclone. Certo, com uns 500 e poucos dólares dava para comprar algumas coisas melhores. Mas eu tinha outras prioridades. Fui correndo para a recepção do hotel e paguei a recepcionista. Saí apressado para o celeiro.
Prestei atenção. Realmente havia uma porta camuflada. Abri-a. Como na minha visão, vi Giges alimentando os animais. Puxei o cordão de bronze e entrei. O centímano rapidamente virou-se, e com umas 20 mãos, atacou-me. Desviei, e exclamei:
- Calma ! Vim te pedir ajuda !
- Por que ? - rugiu ele, hesitante.
- Guerra – respondi, secamente.
- Guerra ?!?!
- Sim, G-U-E-R-R-A. Deuses contra Titãs. Precisamos de você ao lado dos deuses. Por favor ! Os ciclopes estão conosco ! - uma das poucas informações que eu tinha dos centímanos era que eles eram bem próximos dos ciclopes.
- Interessante... - ele sorriu – Presumo que seja filho de Ares, já que gosta tanto da palavra guerra.
- Hades, na verdade.
- Hmm... vejamos, então... façamos uma aposta: você doma o meu Hipogrifo das Sombras. Se ganhar, pode ficar com o hipogrifo e eu lutarei por vocês. Caso não, deixarei-me encontrar pelos titãs e ouvirei a proposta deles... - percebi que ele gostava da desgraça dos outros. Pois bem, eu precisava lutar.
- Solte o animal – falei. Quando disse isso, é claro, não imaginava que ele pudesse me matar quase que facilmente.
Giges soltou-o. Este era diferente. Era completamente negro, com olhos vermelhos e pequenos. O centímano rugiu, e o bicho, com uma batida de asas, estava na minha frente.
- Com... - fui jogado em direção a porta. - Haha, você vai pagar ! - gritei. Ergui a espada e a balancei. O bicho hesitou. Pulei para cima dele, como um selvagem. Agarrei sua cabeça, puxei-a para baixo. O animal rugiu. Cara, aquilo foi horrível. Tinha uma voz rouca, mas parecia que ela era ampliada por mil megafones. Dei um chute nele, comecei a bate-lo que nem um louco. Ele desviou-se e jogou-me longe novamente. Rugi de raiva. Senti o fogo envolta de mim. Não podia de jeito nenhum falhar em minha primeira missão !
- Senta, cavalinho ! - o bicho recuou. Ergui as mãos, não sei por que, e fogo saiu delas. Ele passou ao lado do hipogrifo. Ele ficou parado.
- Acho que isso quer dizer domar. - falei, sarcástico. Ele sorriu.
- Vamos para a Guerra !


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