Guerra escrita por Halt_Gabriel
- Ei, Blackjack, ali ! - Ouvi alguém gritar.
- Percy !!! - exclamou Grover.
- Ei, Grover ! - em um movimento rápido um grande pégaso negro pousou, ao lado de dois outros Pégasos.
- Oi ! Percy Jackson – apresentou-se um garoto de cabelos negros e olhos verdes.
- Héctor James – respondi.
- Certo... prazer ! Agora, espero que você não tenha medo de altura ! - sorri. Aquele cara parecia ser legal ! Eu e Grover montamos. Em um movimento um tanto brusco, levantamos voo. A viagem não foi nem um pouco legal ! Eu estava desconfortável e inseguro, mas consegui chegar vivo ao acampamento.
Desmontamos os pégasos. Quando chegamos, fiquei boquiaberto. Estávamos no alto de um morro, com um alto pinheiro, um carneiro dourado pendurado nele e um dragão de vigia.
- Este é o Velocino de Ouro – informou-me Grover, apontando para o carneiro. - E este é Peleu – mostrou-me o dragão.
- Uau ! - foi só o que consegui dizer. E, mais adiante, vi coisas que me deixaram mais impressionado ainda. Uma extensa floresta, um grande campo de morangos, pessoas treinando com o arco-e-flecha, uma enorme casa e alguns chalés.
- Lá – Percy apontou para o conjunto de chalés – é onde você vai morar este verão.
- Legal – sorri. Descemos o morro. Percy e Grover foram me mostrando os lugares. Descobri que Percy era filho de Poseidon, tinha uma amiga (Annabeth) filha de Atena e sua rival era Clarisse, filha de Ares. Chegamos a tal casa grande. Curiosamente, a casa era chamada de Casa Grande pelos campistas. Percy foi embora, e eu entrei na casa com Grover. Logo, vi o centauro da mensagem-estranha.
- Olá, Héctor. - cumprimentou-me.
- Olá, Quiron- Como vai ?
- Bem, e o sr.?
- Bem... sente-se, temos muito que conversar. - sentei-me.- Vamos pelo começo. Por que vocês não tinham transporte ? - olhei para Grover, que me fez um aceno com a cabeça, dizendo para eu contar.
- Nós estavamos em um ônibus, tranquilamente. O motorista veio até nós e perguntou se estavamos bem. Respondemos que sim, ele virou um touro. Lutamos contra ele, o Grover me emprestou uma espada-caneta muito legal, eu usei-a contra o pescoço do animal e ele virou um bocado de pó ! Quer dizer, o pessoal do ônibus estava em pânico e nós não tinhamos motorista !
- Entendo... e você sabe de qual deus é filho ?
- Não. Nem ideia !
- Certo... Grover, leve-o ao chalé de Hermes. Ah ! E hoje a noite as Caçadoras chegarão, e amanhã a tarde teremos um jogo de Capture a Bandeira.
- Sim, senhor ! Ganharemos desta vez !!
- Assim espero.
- Tchau ! - eu e Grover nos despedimos
- Até logo. E, sr. Underwood, não se esqueça de trazê-lo mais tarde para conversar com o Sr. D. - Grover disse “sim” e nossa conversa com o centauro foi encerrada.
Chegamos ao chalé de Hermes. Um garoto recebeu-me:
- Olá, meu nome é Travis Stoll. Você pode ficar no chalé de Hermes enquanto não descobre quem é seu pai ou mãe olimpiano. Arranje um lugar pra dormir. - disse, com um sorriso travesso. Ocupei um espaço em um cantinho, joguei um saco de dormir lá e a minha mala também. Resolvi sair.
Estava na frente de um salão grande, com as portas fechadas. Abri-as e entrei.
- ...vou instrui-los esse ano – era Percy falando. Quando percebeu que eu havia entrado, falou:
- Ei, Héctor ! Venha ! - concordei com a cabeça e me sentei ao lado de umas dez crianças, algumas da minha idade e algumas uns anos mais novas. - Bom, Héctor, eu estava explicando para os novos campistas que eu sou o novo instrutor de esgrima.
-O.k.
- Então, vamos testar a habilidade de vocês. Em pares ! Héctor, quero que você faça dupla comigo.
- Claro ! - Sorri. Ele pegou a caneta – a mesma caneta que eu usara para matar o touro de Creta – e destampou-a. Eu acertara. Era aquela espada.
- Anaklusmos. Minha eterna parceira – disse Percy. - Pegue uma espada ali – apontou para uma caixa de madeira, com almofadas de couro dentro e várias espadas. Fui até lá e peguei uma espada de peso médio, um pouco complicada de ser equilibrada. - Vamos lá ! - exclamou Percy. Levantei a espada. O som de metal tinindo já espalhava-se pelo salão. Ele investiu. Bloqueei o ataque, e deu uma cortada a esquerda, facilmente bloqueada por ele. Agilmente, recebi o contra-ataque, em uma estocada nas costelas. Girei o corpo, desviando-me da lâmina. Resolvi apresentar-lhe os meus dribles de corpo. Fazia certas coisas com o pé, e podia muito bem imitar esses movimentos com a espada. Dei uma estocada na direção das costelas dele, que fez um movimento para defende-las. Girei a espada e bati com a empunhadura na barriga de Percy, que curvou-se. Coloquei a parte chata da lâmina rente ao seu pescoço.
- Acho que eu ganhei – falei, rindo. Percy levantou a cara, e forçou um sorriso.
- Bom... - falou. Senti uma pontada de desapontamento na voz. Estava claro que ele não havia gostado da derrota. Estendi a mão, que ele aceitou. Puxei-o.
- Classe, a aula acabou por hoje. Até o jantar – anunciou Percy. Deixei a espada na caixa e saí. Percy não falou nada.
A noite, no jantar, sentei a mesa de Hermes (jantavamos com as pessoas de nosso chalé). A mesa estava animada. Contavamos piadas, histórias e outras coisas. A mesa de Apolo puxou umam cantoria bem animada.Após alguns minutos, começaram a se levantar da mesa e dirigiram-se, com pratos em mão (com comida, coisa que eu achei estranha,mas imitei) a lareira. Jogaram o resto da comida, e ouvi Travis falando “Hermes, aceite minha oferenda”. Então imitei:
- Pai ou mãe, aceite miha oferenda. - voltamos para a mesa. Quíron, que estava sentado a mesa principal, levantou-se e comunicou-mos:
- Daqui a pouco, receberemos Ártemis e as Caçadoras, e amanhã a tarde, seguindo a tradição, teremos um jogo de Capture a Bandeira. Boa noite ! - todos aplaudiram calorosamente.Cantamos mais algumas músicas, e o jantar foi encerrado.
Quando eu estava voltando para o chalé de Hermes, Grover me chamou:
- Ei, Héctor ! Precisamos ir a Casa Grande !! Você tem que falar com o sr. D !
- Quem é sr. D ?
- O diretor do acampamento !
- Ah, D de diretor ?
- Não, D de Dioniso.
- O deus do vinho ?!
- Sim, sim. Longa história. Vamos ?
- Sim. - E nós fomos. Quando chegamos, vi um homem baixinho, gordo, de olhos pequenos desafiadores e cabelos encaracolados mal-penteados.
- Toc-toc. - eu disse.
- Hm... oi. - respondeu o homem, que presumi ser Dioniso. - Você deve ser Hugo Jeffrey.
- Héctor James – corrigi.
- Tá, tá, tanto faz... seja bem-vindo ao Acampamento Meio-sangue e blá, blá, blá. Aquela coisa de sempre !
- Ahn... o.k. !
- Certo – interferiu Quíron. - Bom, se não se importa, vou ter uma conversa com o menino, Dioniso.
- Certo, tudo bem... - disse Dioniso, indiferente.
- Certo... você tem alguma dúvida ? - perguntou Quíron.
- Sim, algumas.
- Hmm... pode perguntar.
- Como vou saber quem é meu pai ou mãe deus ?
- Ele ou ela terão que admitir você como filho.
- Quem são as Caçadoras ?
- São parceiras de Ártemis, a deusa da caça. Fazem suas caçadas juntas, não tem qualquer relações com homens e são imortais.
- Ah ! E o que é um jogo Capture a Bandeira ?
- Uma tradição aqui no acampamento. Chalés fazem alianças e encaram seus adversários. O objeitivo é capturar a bandeira do adversário e leva-la para seu campo.
- Igual o pique-bandeira ?
- Pique-bandeira ?
- Esquece ! É um jogo mortal.
- O.k. - neste momento, uma trombeta soou. -Ah, as Caçadoras chegaram ! - avisou Quíron. - Vamos recepciona-las ! - E lá fomos nós, em direção ao morro do pinheiro.
- Esqueci ! - exclamou Quíron.
- Do que ?!
- Disto – Pegou uma caixa e entregou-me. Havia um cordão de bronze dentro.
- Um cordão de bronze ?!
- Sim. Puxe-o com força e vai virar uma espada. E não se preocupe. Ela vai aparecer na sua mão.
- Nossa ! Obrigado – eu estava realmente feliz.
Quando chegamos ao topo do morro, Quíron deu as boas-vindas:
- Sejam bem-vindas, Caçadoras. Espero que passem bem a estadia aqui.
- Obrigado – disse uma garota. Ela tinha olhos meio amarelados, e cabelos cor de caramelo. Pelo seu olhar, percebi que era Ártemis. A seu lado estava uma garota com um manto prateado, assim como as outras Caçadoras. Tinha maquiagem punk e usava uma pulseira no braço direito. Ela olhava diretamente para o pé do morro.
- Thalia ! - ouvi um grito. Mas não era de somente uma pessoa. Eram duas. Olhei para baixo. E lá estavam Percy e uma garota de cabelos loiros e cacheados e olhos cinza-tempestuosos. Ela me olhou atentamente, da cabeça aos pés.
- Presumo que seja Héctor – ela falou. Já estava a alguns passos de distância. Estendi a mão, que ela apertou.
- E você deve ser Annabeth – falei.
- Certo – ela sorriu. Retribuí o sorriso. E dirigiu-se a garota punk:
- Thalia ! Quanto tempo !
- Annabeth ! Percy ! Bom reve-los ! Onde está Grover ?
- Está com Juníper – respondeu Percy. Thalia sorriu.
- Bem – interrompeu Quíron. - Acho melhor as senhoritas dirigirem-se ao chalé de Ártemis.
- Claro. Vamos, garotas.
- Posso ter uma pequena conversa com o garoto ? - Thalia perguntou. Ártemis hesitou.
- O.k. Mas sem muita aproximação !
- Pode deixar – concordou Thália. As outras garotas seguiram Ártemis, e Thália iniciou a conversa:
- Oi. Héctor ?
- Sim. Thália ?
- É. Filho de...?
- Não sei !
- Ah, indefinido !
- Pois é... - olhei para ela. - Você também é uma meio-sangue, certo ?
- Sim. Filha de Zeus.
- Uau ! - exclamei. Quer dizer, não se vê uma filha de Zeus todo dia, certo ? Ela sorriu:
- Sinto que nossos futuros encontrarão-se. Mas agora, tenho de ir. - apontou para o pé do morro, onde Percy e Annabeth aguardavam-a. - Foi um prazer, Héctor.
- Igualmente – e ela foi, ao lado de seus amigos. E eu fui logo atras (meio confuso), voltando para o chalé de Hermes.
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Para Mayumi: Tudo bem, foi só um empréstimo temporário ! XD
E a graça é VOCÊ imaginar o Héctor !
E obrigado pelo aviso !