Guerra escrita por Halt_Gabriel


Capítulo 2
Capítulo 2: Jogo uma mala na cabeça do motorista




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O verão chegou. Eu nem percebi, mas estava ansioso. Quer dizer, será que eu poderia ser mesmo como o Hércules ?!  Eu e Grover pegamos um ônibus para Long Island (local do acampamento). A viagem foi legal. Quer dizer, até a metade. Estávamos em uma reta. O motorista veio até nós.
-Olá ! Como está a viagem ? - perguntou, sorridente.

-Ah, boa ! - respondemos em unissono.

-Ótimo ! Então foi bom enquanto durou !! - ele rugiu. Realmente, eu deveria pensar que era parecido com Hércules: o touro de Creta estava bem na minha frente !

- Eu não consigo acreditar – O sátiro disse.   Impulsionado pelo medo, dei um soco na cara do touro. Ele cambaleou de surpresa, e eu dei um chute nele. Eu e Grover saímos correndo. Os passageiros estavam em panico. Usavam a saída de emergência e gritavam como loucos. Corremos para o fundo do ônibus. Fiquei estressado. Estavamos encurralados ! Empurrei Grover para a cabine do banheiro e joguei a minha mala na cabeça do touro. Felizmente, o meu parceiro não havia fechado a porta da cabine, e saímos correndo. E eu peguei a minha mala, é claro. O touro corria atras de nós. Pulamos pela porta de vidro do ônibus, que foi quebrada com um enorme estrondo. Corremos. Muito. Mas o cansaso tomava conta de nós. Porém, tive uma ideia: Abri a minha mala. Saquei uma roupa vermelha e gritei:

- Olé, tourinho, olé ! - Ele olhou furiosamente em minha direção. Veio que nem um jato. Foi então que minhas habilidades como futebolista me ajudaram. Fingi dar um passo para a direita, dei uma corridinha para a esquerda e, quando ele se preparou para dar a chifrada, eu retornei para a direita, e joguei a minha mala na cabeça dele novamente. Cara ! Eu nunca vira alguém tão furioso assim na minha vida !!  Grover percebeu a estratégia.

- Acho que é um bom momento para lhe dar isso ! - E jogou uma caneta.

- É uma caneta ?!?! - gritei.

- Tire a tampa ! - obedeci, e olhei novamente para ela. Não acreditei: era uma espada de bronze !  Balancei a roupa. O touro veio em minha direção. Joguei a roupa para o alto. O touro hesitou, e isso bastou para eu cravar a espada no seu pescoço. O monstro explodiu em uma montanha de pó.

- Tudo bem ? - perguntei a Grover.

- Uau ! Isso foi demais !! - ele respondeu, surpreso. Me senti otimo ! - Cara, você me lembra muito o Percy...

- Percy ? - Perguntei. Afinal, quem era esse cara ?! 

- Ah, sim ! É um amigo meu, que você conhecerá no acampamento. Filho de Poseidon...

- O.k. Bem, estamos sem transporte, agora. O que faremos ? - Grover pensou um pouco.

- Já sei ! - anunciou – Venha comigo. - e fomos. Andamos por um bom tempo, até chegarmos a um lago. Ele pegou um pote pequeno e encheu-o até a borda. Jogou a água no ar. Após alguns minutos, surgiu um arco-íris, onde Grover jogou uma moeda de ouro

- Oh, deusa, aceite a minha oferenda – ele murmurou – Acampamento Meio-sangue – disse. Logo, em meio a uma nuvem, eu via um centauro e um cara gordinho, de olhos estreitos e cabelos encaracolados mal-penteados.

- Grover ! - exclamou o centauro.

- Olá, Quíron !

- Vejo que arranjou companhia...

- Sim, este é Héctor – acenei. - é um meio-sangue que encontrei em Boston.

- Certo... bem, por que a mensagem ?

- É que... bem, perdemos o nosso transporte ! Poderia vir, ou mandar uns pégasos ?

- Ai, meus deuses, Grover ! O.k., vou mandar Percy preparar os pégasos.

- Sim ! Obrigado, Quíron !

- Por nada, Sr. Underwood. - e o tal de Quíron passou a mão na névoa, e a mensagem foi interrompida.

- Certo... isso foi estranho – comentei.- Você vai se acostumar ! - e sentamos, descansando recostados em uma árvore.


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