Deep in the Dark-Fundo na escuridão escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
Indo á escola


Notas iniciais do capítulo

Amara mudou e vai mudar cada vez mais. A verdadeira personalidade dela vai ser... indescritível.



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P.O.V. Dean.

Porque eu vim parar numa escola? Porque eu vim para o colegial ser treinador de pirralhos?

A resposta entrou pela porta vestida de gótica, maquiagem escura e a pele branca como a de um morto.

—Amara.

—Olá Dean. Sentiu saudades?

—Você? O que está fazendo aqui?

—Vivendo. Resolvi a minha rixa antiga e agora vou viver.

—Amara Celestia Cullen Mikaelson?

—Sou eu.

—Eu sou a diretora Perry.

—Muito prazer.

—Igualmente.

—Venha vou te apresentar á sua turma.

Segui a diretora até a sala cheia de alunos que me encaravam.

—Pessoal, conheçam a sua nova colega de sala Amara. Sejam gentis com ela e a façam se sentir bem vinda.

—Eu sou a professora Carla, pode se sentar onde quiser.

—Obrigado.

—Você é pálida, magrela e esquisita.

—Sophia!

—Eu sou muito diferente de qualquer outra. Eu sou como nenhuma outra.

—Onde arrumou esse vestido?

—Eu fiz e minha tia me ajudou. Ela é boa com moda.

—Nem a pau. Esse vestido é horrível e super fora de moda.

—Ninguém fala mal da minha família.

P.O.V. Amara.

Quem essa mortal estúpida pensa que é?

—Qual é o seu nome?

—Sophia.

—Sophia de que?

—Sophia Carver.

—Sophia Carver, você vai morrer.

Eu comi a alma dela e estourei o seu crânio com uma estrela da morte.

—Mais alguém vai falar mal da minha família?

Os mortais estavam chocados.

—Por favor professora, continue a aula.

—Eu vou chamar a polícia.

—Continue a aula. Agora.

—Eu vou continuar a aula. Bom, o assunto de hoje é o triângulo de Pitágoras.

—Esse cara era um mala.

—O que?

—Pitágoras. Ele era um mala, só sabia falar desses malditos triângulos ninguém aguentava ele.

—Pitágoras morreu muito antes de você nascer menina.

—Ao contrário. Eu nasci muito antes de você menina. Eu conheço todas as teorias desse chato de galocha, todas elas. Sei mais sobre esse idiota do que você jamais saberá.

—É mesmo?

—É. Eu aposto que consigo entediar você com as teorias idiotas dele.

—Pois vá lá.

P.O.V. Professora Carla.

Ela estava certa conseguiu me entediar.

—Chega! Pelo amor de Deus!

—Deus? Não diga esse nome, você não sabe nada sobre ele.

—E você sabe?

—Ele é meu irmão. Ele é um traidor de sangue, traiu sua família para que pudesse criar vocês. 

—Deus é seu irmão?

—É.

—Você é o que?

—Sou o pior pesadelo dos mortais. Sou a escuridão a devoradora de almas.

O sinal bateu.

Peguei minhas coisas e segui o fluxo de alunos.

—Bom dia alunos. Vejo que temos uma novata.

—Amara Celestia Cullen Mikaelson.

—Você está se sentindo bem?

—Estou. Eu sou branca assim mesmo.

—Tem certeza?

—Tenho.

O professor colocou a mão na minha testa.

—Você está gelada.

—Eu sou gelada. Sou fria como um morto em todos os sentidos possíveis e imaginados.

—Tudo bem. Hoje vamos estudar a história da Revolução Francesa.

—Adoro histórias de guerras e revoluções. Ainda me lembro do barulho dos canhões, do crepitar das chamas, dos gritos de agonia dos feridos, das súplicas da Rainha mortal na hora de sua morte. Quando degolaram ela.

—Eu me lembro de quando ela assistia de camarote os acusados serem decapitados, ela gostava e não sentia pena deles, ela não tinha piedade. E quando sua hora chegou o povo que ela massacrou não teve piedade dela e nem dos pirralhos que ela pariu. Obrigaram ela a ver os filhos serem degolados e só então mataram ela.

P.O.V. Professor Stan.

O jeito que ela contava, o sorriso no rosto dela, a frieza com a qual ela falava sobre os massacres históricos, os detalhes que ela dava.

—Não se deve inventar coisas.

—Não estou inventando. Eu tava lá. Você quer ver como foi?

Só pra provar que ela estava delirando eu respondi:

—Sim.

—Segurem-se nas cadeiras pessoal, aposto que vocês vão vomitar.

O ambiente ao nosso redor começou a escurecer, todas as luzes da sala apagaram e o lugar começou a mudar. Logo estávamos diante da bastilha que estava em chamas.

—Caraca! Isso é muito do mal.

Os gritos das pessoas feridas empesteavam o local, a fumaça, as pessoas dentro da bastilha sendo queimadas vivas. Maria Antonieta sendo arrastada pelos cabelos loiros e então ela teve que testemunhar a morte do marido e de seus filhos.

—Não! Não! Piedade dos meus filhos!

Cortaram as cabeças das crianças e depois a dela. Amara caminhou até o líder da revolução e disse:

—Oi eu.

—O que?

Ela afastou o cabelo de um dos lados e mostrou uma marca que havia em seu ombro. O homem tocou a marca.

—Não se preocupe, você será libertada. Terá uma mãe e uma família que vão lhe fornecer tudo o que precisa para se fortalecer e prosperar. Tenha paciência. E proteja a linhagem Winchester custe o que custar.

—Eu serei assim?

—Será. E Renesmee Cullen sua mãe, ela vai chamar você de Amara Celestia Cullen Mikaelson, você terá o receptáculo mais poderoso do mundo e uma família para amá-la.

—Obrigado. Por me dar esperança.

—Disponha.

—E quanto ao traidor do nosso irmão?

—Teremos nossa vingança. E amor.

Logo estávamos de volta á sala de aula.

—Vocês pensam que conhecem a história, mas só sabem como termina. Pra chegarem ao cerne da história devem voltar para o começo.

—Você é... o que é você?

—Sou a escuridão. E por mais que eu odeie esse fato meu irmão e eu estamos conectados de um jeito que um não pode existir sem o outro. Se ele me matar ele morre e se eu o matar eu morro.

—Você mete medo garota.

—Eu sei. Eu fui feita pra isso. Apesar de eu meter medo, eu sou irresistível.

Ela se aproximou de mim lentamente, começou a tocar o meu peito e quando ficamos bem perto ela sugou algo de mim depois enfiou os dentes no meu pescoço e bebeu meu sangue até não sobrar mais nada.

—Eu mencionei que sou vampira? Classe dispensada.

Eles saíram como uma onda, fugindo correndo. Menos uma.

—Meu nome é Jade. Você arrasa.

—Obrigado.

—O que você tirou do professor?

—A alma. Ele ainda vive dentro de mim.

—Porque bebeu o sangue dele?

—Corpos sem alma são um parquinho para os demônios.

—Sua mãe sabe que você é desse jeito?

—Sabe. Ela sempre soube, desde antes da minha concepção.

—Você é mesmo irmã de Deus?

—Sou.

—Você já o viu? Como ele é? Tipo, a forma verdadeira?

—Luminoso. Ele não tem forma e nem eu. Eu sou uma fumaça negra e ele é a luz mais brilhante que você possa imaginar.

—Se você não tem forma, porque é uma adolescente ruiva?

—Isso é uma casca. Um corpo para me proteger, mas eu sou a marca original.

—Marca?

—Veja.

—Legal. Uma marca de nascença divina.

—Não é marca de nascença. É a marca de Caim, a primeira maldição já criada, eu estava presa dentro da marca. Mas, Dean Winchester me libertou ao remover a marca. Sem um hospedeiro eu fiquei livre.

—Maneiro.

—Você quer me comer?

—Eu quero comer todo mundo.


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