Zootopia – Asas de ferro escrita por Tropeço
Notas iniciais do capítulo
Mais um capítulo, espero que gostem...
POV Narrador
A preguiça baleada estava sendo levada ao hospital mais próximo, pelas balas alojadas em seu corpo ela precisaria passar por cirurgia, em cima de uma maca, foi retirada da ambulância, o animal parecia morto, não se mexia, apenas gemia quando acontecia algum movimento brusco, chegando na sala cirúrgica ela foi colocada as presas na grande mesa de metal, o cirurgião cortou suas roupas usando uma tesoura.
—Mas... Como isso é possível?_ Disse ele espantado.
O corpo da preguiça estava expelindo as balas e fechando os vários buracos com rapidez.
—O que é essa coisa?_ Perguntou a enfermeira assustada.
A preguiça estava imóvel, parecia desmaiada.
—Não tem pulso!_ Afirmou o médico.
Ele pousou a orelha no peito do outro animal pra ver se seu coração ainda batia, foi nesse momento que a preguiça abriu os olhos e com o bisturi que estava ao seu lado, furou a cabeça do doutor, logo depois jogou a pequena faca na testa da enfermeira. Ela se levantou da maca, pegou o par de desfibriladores e posse a esperar alguém aparecer na porta, talvez um guarda ou outro funcionário do hospital.
—Tá tudo bem aí?_ Perguntou uma voz grossa.
Quando o guarda abriu a porta, levou um choque em seu peito e acabou caindo no chão, o outro segurança que estava ali atirou com uma escopeta de alto calibre na preguiça, com a força do impacto ela se chocou contra a parede e ficou jogada ali como se estivesse morta.
—Você tá legal?_ Perguntou o urso preocupado com o parceiro.
—Foi só uma queimadura_ Disse o lobo se levantando com dificuldade.
Os dois se aproximaram da preguiça e a cutucaram pra ver se estava viva, ela não mexia.
—Avise o chefe Bogo pra trazer uma viatura pro hospital_ Disse o urso algemando o animal apagado.
POV Bogo
—Quero três de vocês pra investigarem as coordenadas desse celular_ Falei entregando o objeto nas patas de um deles.
Logo eles se retiraram da minha sala.
—Chefe Bogo_ Ouvi o som do rádio.
—O que foi?_ Perguntei.
—A preguiça ainda está viva, ela matou um dos médicos e uma enfermeira_ Disse Alfred o lobo.
—Chego aí em um minuto_ Falei desligando o rádio.
Saí do escritório e passei nos cubículos.
—Lobato_ Chamei.
—Sim chefe_ Disse ele.
—Vamos buscar a preguiça no hospital_ Falei.
Logo ele se levantou da sua cadeira com dificuldade por causa do ferimento na perna, saímos da delegacia e pegamos a minha viatura, ao sair e ir pra rua.
—Que ótimo!_ Engarrafamento.
Demoramos quase uma hora pra chegar no hospital, já na frente da estação hospitalar fiz a baliza e saímos da viatura, entrando no lugar já vimos o pessoal do necrotério retirando dois corpos, resolvi perguntar em qual andar estavam os outros policiais.
—Onde está a preguiça que chegou mais cedo_ Perguntei a recepcionista.
—Terceiro andar_ Disse a zebra.
Pegamos o elevador e fomos até lá, quando ele se abriu já era possível ver a sala médica encharcada de sangue, no fim do corredor estavam os dois que me chamaram pelo rádio.
—O que aconteceu com você?_ Perguntei me referindo a enorme queimadura no seu peito.
—Não foi nada_ Disse ele tomando analgésicos.
—Ela não foi alvejada? Como sobreviveu?_ Perguntei me aproximando da preguiça que estava caída no chão.
—Eu sinceramente não sei, ouvi um barulho na sala de cirurgia e quando eu cheguei perto ela me atacou_ Disse Alfred.
—Tem câmeras ali dentro?_ Perguntei.
Ele balançou a cabeça negativamente em resposta, voltando a encarar a preguiça aparentemente morta, notei que ferimento que estava no seu corpo começou a fechar e estilhaços de um projétil foram expelidos, logo ela voltou a respirar então eu algemei suas patas traseiras e dianteiras.
—Vamos leva-la pra delegacia e depois manda-la pra ver o que está acontecendo com o corpo dela, além de termos que fazer um interrogatório, por segurança é melhor colocarmos alguém armado perto de quem for fazer as perguntas_ Falei colocando nos ombros a preguiça para leva-la até a viatura.
—Vamos!_ Ordenei.
Descemos de elevador e fomos até o carro, abri o porta malas e joguei ela lá dentro, o transito havia diminuído então foi bem rápido chegar na delegacia, tiramos a preguiça a força e a escoltamos até a sala do interrogatório.
POV Narrador
Uma viatura estava seguindo a caminho das coordenadas do celular que havia sido achado com a preguiça, o carro virou algumas esquinas até chegar na entrada da cidade.
—O gps diz que o ponto é fora de Zootopia_ Disse o motorista pantera.
—Devemos avisar o che...
—Fica frio novato, a gente vai num e volta no outro_ Disse o leão.
A novata lebre teve se calar, então a pantera guiou para fora de Zootopia, ele começou a seguir uma trilha que levava até uma mata fechada, o carro deve dificuldades pra passar por entre as arvores, logo o mato se abriu revelando uma clareira e então a viatura foi alvejada, por entre as troncos surgiu uma leoa usando uma armadura, ela estava portando uma metralhadora de mão no braço esquerdo, no direito garras longas e afiadas.
—Podem sair queridos_ Disse ela.
Bem devagar, o leão, a pantera e a lebre saíram com as armas em punho.
—Eu abaixaria as pistolas se fosse vocês_ Disse a leoa.
Os três apenas ficaram em silêncio, logo a mata se iluminou de vermelho, cor dos lasers que estavam apontados nas cabeças dos policiais.
—Entreguem as armas_ Ordenou a leoa.
Derrotados, jogaram as pistolas aos pés dela.
—Mais uma soldada minha falhou, agora não posso deixar vocês saírem daqui com vida_ Disse ela.
A leoa colocou os dedos na boca e assobiou, um grite estrondoso foi ouvido e do topo das arvores pulou o que parecia ser um rinoceronte, ele caiu em frente aos três policiais, bufando e babando acertou a pantera com a broca que a fez voar e se chocar com uma arvore, o leão tentou correr, mas o rinoceronte disparou sua imensa furadeira que perfurou suas costas, na base da arma havia um cabo que estava ligado ao braço do robô, ele fez a broca voltar ao seu pulso e então jogou o cadáver do leão no chão, logo o rinoceronte se aproximou da lebre.
—Chega!_ Disse a leoa.
Ela se aproximou do pequeno ser.
—Está com medo coelhinho?_ Perguntou ela.
A lebre apenas tremia e respirava ofegante, com a garra indicadora a leoa cortou os olhos do coelho na horizontal.
—Eu te fiz uma pergunta_ Disse ela.
A lebre balançou sua cabeça em confirmação.
—Andando_ Falou a leoa virando o coelho e o forçando a caminhar.
Após um estalo dedos, uma soldada entregou a ela um lança foguetes, a líder apanhou a arma e se agachou, mirou na lebre e disparou, as arvores foram pintadas de vermelhos, fora os pedaços do coelho que ficaram pendurados nos trocos e galhos. A pantera ainda viva, tentou usar o rádio pra pedir socorro, mas levou um tiro no lugar aonde estava o pequeno objeto assim o quebrando, mais um estalo de dedos e uma soldada entregou uma pistola nas patas da leoa, ela engatilhou a arma e começou a disparar na pantera até ficar sem munição.
POV Nick
Na delegacia
Olhando pela janela da sala aquela preguiça me parecia normal.
—Vamos?_ Disse ao segurança que ia me acompanhar.
Entramos e fechamos a porta, logo o tigre que estava me acompanhando engatilha sua escopeta.
—Você tem sorte, eu adoro preguiças_ Falei me aproximando dela.
Ela tentou avançar em mim quando cheguei muito perto.
—Graças a Deus você está acorrentada_ Falei aliviado.
—Você que matou o senador Rino?_ Perguntei calmante.
Ela apenas mostrou sua língua, mesmo algemada ela colocou as garras na forma de uma tesoura, cortou sua língua fora e cuspiu sangue em mim, tive de sair da sala pra não vomitar.
—Já vi que não vamos conseguir nada com ela_ Disse chefe Bogo.
—Tirem ela da sala e a levem pra uma sela, vamos tentar depois como o soro da verdade_ Ordenou.
Encaminharam ela pra solitária e a deixaram lá...
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostou? Comenta aí...