Zootopia – Asas de ferro escrita por Tropeço


Capítulo 8
Capítulo 8 – Lealdade a rainha


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, espero que gostem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/709607/chapter/8

POV Narrador

A preguiça baleada estava sendo levada ao hospital mais próximo, pelas balas alojadas em seu corpo ela precisaria passar por cirurgia, em cima de uma maca, foi retirada da ambulância, o animal parecia morto, não se mexia, apenas gemia quando acontecia algum movimento brusco, chegando na sala cirúrgica ela foi colocada as presas na grande mesa de metal, o cirurgião cortou suas roupas usando uma tesoura.

—Mas... Como isso é possível?_ Disse ele espantado.

O corpo da preguiça estava expelindo as balas e fechando os vários buracos com rapidez.

—O que é essa coisa?_ Perguntou a enfermeira assustada.

A preguiça estava imóvel, parecia desmaiada.

—Não tem pulso!_ Afirmou o médico.

Ele pousou a orelha no peito do outro animal pra ver se seu coração ainda batia, foi nesse momento que a preguiça abriu os olhos e com o bisturi que estava ao seu lado, furou a cabeça do doutor, logo depois jogou a pequena faca na testa da enfermeira. Ela se levantou da maca, pegou o par de desfibriladores e posse a esperar alguém aparecer na porta, talvez um guarda ou outro funcionário do hospital.

—Tá tudo bem aí?_ Perguntou uma voz grossa.

Quando o guarda abriu a porta, levou um choque em seu peito e acabou caindo no chão, o outro segurança que estava ali atirou com uma escopeta de alto calibre na preguiça, com a força do impacto ela se chocou contra a parede e ficou jogada ali como se estivesse morta.

—Você tá legal?_ Perguntou o urso preocupado com o parceiro.

—Foi só uma queimadura_ Disse o lobo se levantando com dificuldade.

Os dois se aproximaram da preguiça e a cutucaram pra ver se estava viva, ela não mexia.

—Avise o chefe Bogo pra trazer uma viatura pro hospital_ Disse o urso algemando o animal apagado.

POV Bogo

—Quero três de vocês pra investigarem as coordenadas desse celular_ Falei entregando o objeto nas patas de um deles.

Logo eles se retiraram da minha sala.

—Chefe Bogo_ Ouvi o som do rádio.

—O que foi?_ Perguntei.

—A preguiça ainda está viva, ela matou um dos médicos e uma enfermeira_ Disse Alfred o lobo.

—Chego aí em um minuto_ Falei desligando o rádio.

Saí do escritório e passei nos cubículos.

—Lobato_ Chamei.

—Sim chefe_ Disse ele.

—Vamos buscar a preguiça no hospital_ Falei.

Logo ele se levantou da sua cadeira com dificuldade por causa do ferimento na perna, saímos da delegacia e pegamos a minha viatura, ao sair e ir pra rua.

—Que ótimo!_ Engarrafamento.

Demoramos quase uma hora pra chegar no hospital, já na frente da estação hospitalar fiz a baliza e saímos da viatura, entrando no lugar já vimos o pessoal do necrotério retirando dois corpos, resolvi perguntar em qual andar estavam os outros policiais.

—Onde está a preguiça que chegou mais cedo_ Perguntei a recepcionista.

—Terceiro andar_ Disse a zebra.

Pegamos o elevador e fomos até lá, quando ele se abriu já era possível ver a sala médica encharcada de sangue, no fim do corredor estavam os dois que me chamaram pelo rádio.

—O que aconteceu com você?_ Perguntei me referindo a enorme queimadura no seu peito.

—Não foi nada_ Disse ele tomando analgésicos.

—Ela não foi alvejada? Como sobreviveu?_ Perguntei me aproximando da preguiça que estava caída no chão.

—Eu sinceramente não sei, ouvi um barulho na sala de cirurgia e quando eu cheguei perto ela me atacou_ Disse Alfred.

—Tem câmeras ali dentro?_ Perguntei.

Ele balançou a cabeça negativamente em resposta, voltando a encarar a preguiça aparentemente morta, notei que ferimento que estava no seu corpo começou a fechar e estilhaços de um projétil foram expelidos, logo ela voltou a respirar então eu algemei suas patas traseiras e dianteiras.

—Vamos leva-la pra delegacia e depois manda-la pra ver o que está acontecendo com o corpo dela, além de termos que fazer um interrogatório, por segurança é melhor colocarmos alguém armado perto de quem for fazer as perguntas_ Falei colocando nos ombros a preguiça para leva-la até a viatura.

—Vamos!_ Ordenei.

Descemos de elevador e fomos até o carro, abri o porta malas e joguei ela lá dentro, o transito havia diminuído então foi bem rápido chegar na delegacia, tiramos a preguiça a força e a escoltamos até a sala do interrogatório.

POV Narrador

Uma viatura estava seguindo a caminho das coordenadas do celular que havia sido achado com a preguiça, o carro virou algumas esquinas até chegar na entrada da cidade.

—O gps diz que o ponto é fora de Zootopia_ Disse o motorista pantera.

—Devemos avisar o che...

—Fica frio novato, a gente vai num e volta no outro_ Disse o leão.

A novata lebre teve se calar, então a pantera guiou para fora de Zootopia, ele começou a seguir uma trilha que levava até uma mata fechada, o carro deve dificuldades pra passar por entre as arvores, logo o mato se abriu revelando uma clareira e então a viatura foi alvejada, por entre as troncos surgiu uma leoa usando uma armadura, ela estava portando uma metralhadora de mão no braço esquerdo, no direito garras longas e afiadas.

—Podem sair queridos_ Disse ela.

Bem devagar, o leão, a pantera e a lebre saíram com as armas em punho.

—Eu abaixaria as pistolas se fosse vocês_ Disse a leoa.

Os três apenas ficaram em silêncio, logo a mata se iluminou de vermelho, cor dos lasers que estavam apontados nas cabeças dos policiais.

—Entreguem as armas_ Ordenou a leoa.

Derrotados, jogaram as pistolas aos pés dela.

—Mais uma soldada minha falhou, agora não posso deixar vocês saírem daqui com vida_ Disse ela.

A leoa colocou os dedos na boca e assobiou, um grite estrondoso foi ouvido e do topo das arvores pulou o que parecia ser um rinoceronte, ele caiu em frente aos três policiais, bufando e babando acertou a pantera com a broca que a fez voar e se chocar com uma arvore, o leão tentou correr, mas o rinoceronte disparou sua imensa furadeira que perfurou suas costas, na base da arma havia um cabo que estava ligado ao braço do robô, ele fez a broca voltar ao seu pulso e então jogou o cadáver do leão no chão, logo o rinoceronte se aproximou da lebre.

—Chega!_ Disse a leoa.

Ela se aproximou do pequeno ser.

—Está com medo coelhinho?_ Perguntou ela.

A lebre apenas tremia e respirava ofegante, com a garra indicadora a leoa cortou os olhos do coelho na horizontal.

—Eu te fiz uma pergunta_ Disse ela.

A lebre balançou sua cabeça em confirmação.

—Andando_ Falou a leoa virando o coelho e o forçando a caminhar.

Após um estalo dedos, uma soldada entregou a ela um lança foguetes, a líder apanhou a arma e se agachou, mirou na lebre e disparou, as arvores foram pintadas de vermelhos, fora os pedaços do coelho que ficaram pendurados nos trocos e galhos. A pantera ainda viva, tentou usar o rádio pra pedir socorro, mas levou um tiro no lugar aonde estava o pequeno objeto assim o quebrando, mais um estalo de dedos e uma soldada entregou uma pistola nas patas da leoa, ela engatilhou a arma e começou a disparar na pantera até ficar sem munição.

POV Nick

Na delegacia

 

Olhando pela janela da sala aquela preguiça me parecia normal.

—Vamos?_ Disse ao segurança que ia me acompanhar.

Entramos e fechamos a porta, logo o tigre que estava me acompanhando engatilha sua escopeta.

—Você tem sorte, eu adoro preguiças_ Falei me aproximando dela.

Ela tentou avançar em mim quando cheguei muito perto.

—Graças a Deus você está acorrentada_ Falei aliviado.

—Você que matou o senador Rino?_ Perguntei calmante.

Ela apenas mostrou sua língua, mesmo algemada ela colocou as garras na forma de uma tesoura, cortou sua língua fora e cuspiu sangue em mim, tive de sair da sala pra não vomitar.

—Já vi que não vamos conseguir nada com ela_ Disse chefe Bogo.

—Tirem ela da sala e a levem pra uma sela, vamos tentar depois como o soro da verdade_ Ordenou.

Encaminharam ela pra solitária e a deixaram lá...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostou? Comenta aí...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Zootopia – Asas de ferro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.